segunda-feira, 23 de maio de 2011
A MÍDIA - A EUFORIA TUCANA - A BARBÁRIE DA PM DO E SPÍRITO SANTO - Laerte Braga
José Serra ao lado do governador Geraldo Alckmin em inaugurações pode e deve ser divulgado ao máximo. É a máxima da mídia privada. Podre e venal. O que terá feito Serra deixar seu castelo na Transilvânia e regressar ao Brasil? Iniciar uma troca de divergências – digamos assim – com seu principal adversário dentro do tucanato, o ex-governador de Minas Aécio Neves?
Estamos a três anos e sete meses das eleições presidenciais de 2014 e os tucanos movem-se, de repente, sem mais nem menos, em aparições súbitas, em discursos com viés eleitoral.
Há uma explicação simples e bem direta sobre o mau caratismo genético de tucanos.
Num dado momento receberam a notícia que a presidente Dilma Roussef estava com pneumonia e resolveram “avaliar” se era de fato pneumonia, ou se a presidente estava com doença mais grave, uma recaída, ou um retorno do câncer que sofreu e esse fato poderia implicar em seu afastamento, logo, em eleições presidenciais?
Pelo sim, pelo não, para não correr “riscos”, os tucanos paulistas decidiram que Serra deveria voltar da Transilvânia e os mineiros que Aécio deveria fincar o pé afirmando que a “vez agora é minha”.
São solertes, são traiçoeiros, são desumanos.
Foi esse o motivo das seguidas aparições de José Serra ao lado do governador paulista. Colocar-se em evidência para qualquer necessidade mais imediata.
Esse tipo de gente é dispensável, como tantos outros, na vida pública, no exercício de mandatos, até do convívio de seres humanos. São anormais na busca do poder pelo poder, doentios em sua forma de agir.
O governo Dilma, a meu juízo, não é lá essas coisas, nem o que se imaginava sabendo que não seria lá essas coisas. Mas por pior que possa ser e não é assim também, vai ser sempre melhor que qualquer criminoso tucano, em qualquer circunstância.
Quando um político sem nenhum caráter – bom ou negativo, é amoral – como José Serra sai em defesa de Palloci, por exemplo, está olhando o próprio rabo. Não é gratuito e nem gesto de compreensão, ou crença na seriedade do ministro chefe do Gabinete Civil.
Essa estranha e perigosa ligação entre figuras públicas do Parlamento, do Executivo e do Judiciário com a empresa privada é parte do clube de amigos e inimigos cordiais que controlam o Estado brasileiro.
Você poder soltar um médico que cometeu toda a sorte de trapaças e crimes hediondos contra mulheres, sabendo que ele vai fugir para o Líbano e por lá ficar, como pode negar a liberdade a um refugiado na forma da lei, caso de Cesare Battisti. E pode ser ministro do STF – Supremo Tribunal Federal –, cacique político em Diamantino Mato Grosso, com direito a visita aos EUA para decidir como será o Judiciário brasileiro no contexto dos acordos para a garantia da propriedade privada segundo a ótica do dono. Gilmar Mendes. É um escárnio um sujeito desses na corte suprema, ou dita suprema.
É da genética tucana o jeito de ser escorpião. A picada vem mesmo sabendo que vai junto com a vítima. É o imprimatur tucano.
A questão não é bem “nós pega o peixe”. O “nois vai” vai ser incorporado tranquilamente aos livros didáticos se a ABRIL “vencer” a concorrência para produzir tais livros, tal e qual acontecia no governo de FHC.
Millôr Fernandes, mais ou menos textual, afirma que o povo inventou a língua, o falar e os gramáticos apareceram para ensinar a falar corretamente.
Ou ainda do próprio Millôr, sobre corrupção, as pessoas desconhecem a figura do hímen complacente.
No quesito barbárie a PM do Espírito Santo é ponta de linha. Horda de bárbaros.
Polícia Militar é uma excrescência. Polícia é uma instituição civil e como tal deve ser estruturada. É assim na maioria dos países ditos civilizados, até em alguns sob controle do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
No Brasil as PMs são guardiãs da propriedade privada – roubada ou não –, segurança de luxo de governadores estaduais e matilha contra o povo, a classe trabalhadora.
O que aconteceu em Aracruz no Espírito Santo se assemelha – guardadas as proporções e essas se referem aos armamentos usados – aos bombardeios com que a OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – “liberta” a Líbia.
É só ir lá e olhar
http://www.youtube.com/watch?v=DQ7gM8rpzxU&feature=share
Ação animalesca de criminosos fardados e em nome de interesses de empresa privada, ilegais e predadores, contra cidadãos comuns, homens, mulheres e crianças.
Um ataque terrorista de uma força que, em tese, existe para garantir a lei.
Mas é claro que é assim. A lei deles, dos donos.
No estado, hoje propriedade de grupos privados, as manifestações contra a boçalidade da Polícia Militar – é comum a todas, varia em intensidade de um para outro estado, a cultura BOPE disseminada para alienar – trouxeram a público manifestações de repúdio da OAB – ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL –, do Sindicato dos Jornalistas e o pedido de providências imediatas ao governo do dito estado.
A mídia nacional, podre, comprada, sequer toca no assunto, ou se o faz, o faz em passant, afinal, há suspeitas que Ermírio de Moraes, o homem da ARACRUZ, seja um dos principais acionistas do antigo Espírito Santo e isso complica as coisas. É dele e seus parceiros que sai a grana.
Como não fala nas manifestações imensas na Espanha, à semelhança do que ocorre em países árabes, exigindo mudanças drásticas e radicais no modelo político, econômico e social, antes que o país se dissolva em armas nucleares que guarda para o conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Espanhóis começam a perceber que a Comunidade Européia é adereço do conglomerado terrorista. Os países membros estão sendo dissolvidos sem bater.
É essa a mídia que temos, ou a chamada grande mídia.
Vai das denúncias que beiram a inconseqüência – a cara de repulsa de William Bonner varia em função do comunicado do departamento financeiro sobre a verba para a denúncia, chamam de patrocínio – a omissão sobre boçalidades em nome do “progresso” – deles – e de todo o resto que, eventualmente, possa contrariar os interesses que representa.
O jornalista William Waack, preferido de Hilary Clinton para análises e relatórios políticos, fez um malabarismo impressionante dia desses num programa da GLOBONEWS para dizer que financiamento público de campanha imobiliza partidos e o financiamento aberto, a partir de empresas privadas promove o crescimento dos partidos.
Deve ser do balanço via doações de bancos, grandes empresas, etc, etc. o jeito simples de comprar. Comprar mandatos de deputados, senadores, governadores, financiar redes de tevê, revistas e jornais.
O grande negócio do marketing político.
Qualquer problema chama a PM do Espírito Santo. É o mais próximo que existe no País se comparada com organizações terroristas internacionais.
A propósito, o alerta ao tucano José Serra que Dilma poderia estar doente com maior gravidade – não está – partiu de jornalistas da GLOBO.
GLOBALIZAÇÃO/GLOBALITARIZAÇÃO - Laerte Braga

A “paz” e a “democracia” são conceitos prontos e acabados ao sabor dos interesses desse terrorismo. E, assim, não existe lugar para divergências ou modelos políticos e econômicos alternativos. São sufocados pelo arsenal militar do terror capaz de destruir o mundo cem vezes se preciso for para manter o império.
Uma das conseqüências da globalitarização – a globalização pelo poder das armas – no magistral conceito do geógrafo brasileiro Milton Santos, é todo esse espectro de violência e barbárie, construído em cima de uma sociedade cada vez mais desumanizada e com características de “ADMIRÁVEL MUNDO NOVO”, ou “1984”, no espetáculo proporcionado pelo braço mídia de EUA/TERRORISMO S/A.O show tanto pode ser o assassinato de Osama bin Laden, como a reação de “nobres” paulistas a uma estação do metrô num bairro sangue azul. Como disse um dos líderes do movimento “o metrô trará para cá mendigos, gente diferente, acabará com nossa paz”,
Na prática e em dimensões diferentes, “nossa paz” são “nossos negócios”, motor do capitalismo cruel e perverso que tanto se faz perceptível nos assassinatos com cara de “justiçamento” como na arrogância de elites paulistas.
Nem os EUA ou Israel são nações, mas conglomerado associado de terror e barbárie, como nem São Paulo é estado mais. Tão somente um esquema FIESP/DASLU, uma espécie de vocação de New York frustrada.
Nos EUA um entorno chamado povo, ao qual se dirigem os líderes de tempos em tempos na busca de “legitimidade pelo voto”, mas um entorno de desempregados, sem teto, sufocados por hipotecas, imigrantes – bucha de canhão para as forças armadas terceirizadas e fragmentos de organizações partes do grande conglomerado – toda uma boiada que tanto baba frente à tevê quando mostradas as pernas de Sarah Palin (líder da moral e dos bons costumes e da defesa da castidade), ou programa um churrasco em Higienópolis para comemorar a mudança dos planos. Sem metrô, duques, marqueses, condes, viscondes e barões estarão preservando o privilégio imundo do preconceito.
Noam Chomsky, um dos integrantes do último gueto de vida inteligente e humana nos EUA escreveu que a ação do governo de Barack Obama – o assassinato de bin Laden – torna justificável ação semelhante pela AL QAEDA, caso resolva “justiçar” George Bush, em seu rancho no Texas, que Chomsky classifica de autor de crimes contra a humanidade e dá a dimensão, um dos maiores criminosos dentre os grandes.
O que no curso de um simples raciocínio sobre essa realidade, faz do ataque as torres gêmeas do World Trade Center um ato de guerra e não um ato terrorista.
Ao final dessa história toda, tem razão Fidel Castro. Morrem centenas de milhares de inocentes. As vitimas estão no entorno, que mesmo faminto, sem teto e às vias de ver apertada a corda da forca dos bancos, das grandes empresas, sai às ruas para dançar a canalhice, o patriotismo.
Nem uma palavra nas preocupações de Hilary Clinton, terrorista e mentora de crimes contra a humanidade, com a barbárie cotidiana contra o povo palestino.
O cínico “que Deus abençoe os EUA e a todos nós” de Barack Obama. E uma carta ao primeiro-ministro da Turquia cobrando providências em relação a um comboio de ajuda humanitária ao povo de Gaza cercado por hordas de terroristas israelenses.
Não quer que essa ajuda chegue a Gaza, mas vai aumentar a proteção aos executores do assassinato de bin Laden, além de condecorá-los em segredo.
Como exercício para não nos esquecermos da condição de humanos, a frase da ex-secretária de Bil Clinton, Madeleine Albrigth, sobre as crianças mortas no Iraque por falta de medicamentos e alimentos quando do bloqueio imposto pelos EUA – “É O PREÇO A SER PAGO PELA DEMOCRACIA”.
É pública e despudorada a afirmação, já que dada em resposta a um jornalista.
O desprezo que se manifesta tanto em Washington como em Higienópolis.
Há uma guerra no Afeganistão. O país foi invadido por terroristas norte-americanos e da aliança com os países da Comunidade Européia, a famigerada OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE –. Essa guerra se estendeu ao Paquistão, onde generais corruptos adoram malas de dólares do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Sexta-feira, 13 de maio de 2011 e oitenta e oito cidadãos paquistaneses estão mortos, além de mais de cem feridos. A mídia fervilha no ódio muito bem pago e cínico dos robôs padrão William – ou o Bonner ou o Waack – em condenar o “atentado terrorista”.
Que guerra é essa que os que pagam e compram podem definir seus ataques como libertadores, os assassinatos que praticam como ato de justiça, imputando ao outro lado apenas o epíteto “ato terrorista”?
Os que morreram são os que estão fora dos limites dos castelos do terrorismo de estado, EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Na sanha criminosa de Obama – ou qualquer outro que ocupe a Casa Branca – cada revés militar equivale ao direito de crimes monstruosos e ampliação do leque dos negócios.
O petróleo iraquiano, o controle da moeda líbia, o petróleo líbio, o genocídio contra palestinos, o controle de forças armadas como a do Egito esvaziando os direitos legítimos do povo daquele país, enfim, a globalização imposta em forma de “globalitarização”, a força das armas e do terrorismo de estado.
A chamada Comunidade Européia se afunda e arrasta países como Grécia e Portugal a um precipício sem tamanho. Os trabalhadores pagarão a conta.
A Europa Ocidental tem o molde das antigas colônias da extinta Grã Bretanha (hoje Micro-Bretanha, conceito preciso de Milton Temer). É mais – se é que isso é mais – que colônia norte-americana, apenas um amontoado de bases militares e governos que causariam inveja a Hitler (Sarkozy, David Cameron, o da Dinamarca, etc).
O processo costumeiro de mentiras da mídia tenta trazer de volta ao cenário político no Peru, América do Sul, um Fujimori. A filha do ex-ditador. Patrocínio de Washington. O eixo terror/droga – Colômbia/Peru –.
Os tentáculos desse terrorismo se estendem por todos os cantos e o Brasil começa a balançar e a ceder espaços a essa forma criminosa e bárbara. É quando um governo supostamente num campo, substitui alguém do porte de Samuel Pinheiro Guimarães por Wellington Moreira Franco. Ou Celso Amorim por Anthony Patriot. Pior, traz de volta à cena monstros tucanos que em seus tempos de poder queriam enterrar a PETROBRAS, transformando-a em PETROBRAX.
Em uma dimensão que neste momento é quase imensurável, o terrorismo da “globalitarização” toma conta de todo o mundo. E pede as bênçãos de Deus com apoio do Dalai Lama, de Bento XVI, enquanto chafurda, mas escraviza na orgia dos negócios.
E não se importam de chafurdar assim, é parte do espectro do terror de estado. Se comprazem na barbárie. Jogam os restos do churrasco aos “porcos”.
OS INSANOS - QUEIMA DE ARQUIVO - Laerte Braga
Dá para pensar num julgamento de Osama bin Laden, público? Ou seja, o líder da AL QAEDA preso e sendo submetido a um julgamento por seus “crimes”? Imagine quando ele começasse a falar do treinamento militar que recebeu nos EUA e dos EUA, armas e recursos, para lutar no Afeganistão contra os soviéticos? Ou das ligações de sua família com a família do ex-presidente Bush? São sócios nos negócios de petróleo.
Contasse cada momento de suas ações e suas relações ora amigas, ora hostis em relação aos EUA?
Todas as verdades/mentiras do terrorismo norte-americano cairiam por terra. Não ia sobrar pedra sobre pedra, por uma razão simples, os caras não conseguiriam explicar nem o cinismo e nem a insanidade.
Foi queima de arquivo entre quadrilhas rivais só isso.
Uma leitura atenta do noticiário sobre o assassinato do líder da AL QAEDA Osama bin Laden, a cada dia, vai mostrando a insanidade dos que dirigem o complexo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Não há diferenças entre George Bush e Barack Bobama no essencial. Bush não fala e anda ao mesmo tempo e Bobama consegue andar e falar simultaneamente. E pára por aí. São iguais.
Funcionários qualificados da CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA – afirmam publicamente que usaram tortura para obter as informações necessárias à localização de Osama bin Laden. Técnicas – como chamam – de afogamento, “métodos especiais” que encobrem choques elétricos, espancamento, estupros, enfim, nada que torne o presidente dos EUA diferente também de bin Laden.
O juiz brasileiro Marcelo Semer, no blog SEM JUÍZO, faz uma análise que mostra essa equivalência. A transformação do chamado senso de justiça dos Estados Unidos em ações terroristas, criminosas, à margem do direito internacional e cita inclusive o julgamento de Nuremberg como exemplo e ao mesmo tempo ponto de partida dessas transformações.
A filha de Osama bin Laden, uma delas, de 12 anos, diz que seu pai foi capturado vivo e depois então assassinado pelos terroristas norte-americanos. A notícia foi divulgada pelo canal de tevê da Arábia Saudita (país aliado dos EUA) EL ARABIYA. A notícia acrescenta que o comando de insanos que atacou a residência de Osama, após prendê-lo, colocou-o à frente de seus familiares e então o executaram. Barbárie pura.
Insânia absoluta.
O governo do Paquistão, um país que detém armas nucleares, não tinha a menor idéia do que estava acontecendo, não foi avisado sobre a operação – medo de atrapalhar os norte-americanos – e, na prática, os terroristas que mataram o líder da AL QAEDA dançaram e sapatearam sobre o território paquistanês.
As forças armadas do Paquistão têm fama de corrupção quase que absoluta, como boa parte das forças armadas de vários países colonizados ou ocupados pelos EUA. Vale dizer que a morte de bin Laden deve ter rendido bons milhões de dólares a militares e políticos por ali. O primeiro-ministro do país está na França tentando explicar o inexplicável. Ou negociando com bancos europeus o rico dinheirinho da propina para manter o povo paquistanês sob controle e céu de brigadeiro para os helicópteros norte-americanos.
Se são insanos os norte-americanos, são bananas os militares paquistaneses.Para se ter uma idéia mais clara, são como os militares golpistas no Brasil em 1964 sob o comando do general do exército dos EUA Vernon Walthers.
Jornais, revistas, redes de tevês no mundo inteiro – a esmagadora maioria parte do imenso complexo terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A – noticiam que as pessoas deixadas na casa após a operação criminosa o foram pelo simples fato que um dos helicópteros usados pelos bandoleiros apresentou problemas e não deu para levar todas.
A febre de comemorações ainda não foi debelada nos EUA. É a reação a um sintoma grave de infecção moral da imensa e esmagadora maioria dos norte-americanos, mais de 90% segundo uma pesquisa, aprovando esse tipo de ação.
O que isso revela é que Bobama conscientizou-se que precisa ser cada vez mais Bush para ter chances de reeleito.
A operação que matou Osama pode ser comparada a um daqueles westerns em que bandidos invadem a casa de concorrentes e chacinam a todos.
Foi queima de arquivo. Prender o líder da AL QAEDA e levá-lo a julgamento implicaria em ouvir as histórias de Osama sobre sua aliança com os EUA para lutar contra os soviéticos, as ligações familiares com Bush e um monte de outras coisas que jogariam por terra as “verdades” terroristas dos EUA.
O banana que ocupa a chancelaria brasileira e não é por acaso tem o sobrenome Patriota aceitou a ação terrorista dos pistoleiros dos EUA.
Não existe no Islã nenhum tipo de incitação à violência gratuita. Ao contrário das outras duas religiões monoteístas – cristianismo e judaísmo – os islamitas não buscam catequizar povos como os Astecas, por exemplo, eliminando insurgentes e escravizando o que não aceitam o tacão nazista de Washington.
Isso foi ao tempo da descoberta da América e permanece com os EUA, na doutrina de James Monroe – “a América para os americanos –. Com uma pequena mudança. “O mundo para os norte-americanos”.
A secretária de Estado Condoleeza Rice (epa!), quer dizer, Hilary Clinton, disse a jornalistas que “foram os trinta e oito minutos mais intensos de sua vida”. “Que se fez justiça”. “Que bin Laden era um inimigo dos Estados Unidos”.
Uma pessoa conhecida lembrou Roy Rogers, o cowboy norte-americano. Barack Hussein Bobama vai fazer a campanha eleitoral montado em Tigger, o cavalo do dito Rogers. No melhor estilo George Bush.
São insanos, se atribuem o poder absoluto sobre o mundo inteiro. A GLOBO aplaude e o chanceler brasileiro diz que está tudo certo. E Dilma vem dizer que não admite transgressões sobre os direitos humanos.
Quer dizer, não admite em relação aos amigos, aos inimigos... Danem-se.
O espetáculo público que a mídia colonizada confere ao assassinato de Osama bin Laden é dos mais repugnantes exemplos que a mentalidade bandida tomou conta e esta sendo vendido em lojas, supermercados, shoppings, quiosques, etc, com o carimbo de “justiça”.
Vamos ver quando a manada vai acordar, se é que vai.
Contasse cada momento de suas ações e suas relações ora amigas, ora hostis em relação aos EUA?
Todas as verdades/mentiras do terrorismo norte-americano cairiam por terra. Não ia sobrar pedra sobre pedra, por uma razão simples, os caras não conseguiriam explicar nem o cinismo e nem a insanidade.
Foi queima de arquivo entre quadrilhas rivais só isso.
Uma leitura atenta do noticiário sobre o assassinato do líder da AL QAEDA Osama bin Laden, a cada dia, vai mostrando a insanidade dos que dirigem o complexo EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Não há diferenças entre George Bush e Barack Bobama no essencial. Bush não fala e anda ao mesmo tempo e Bobama consegue andar e falar simultaneamente. E pára por aí. São iguais.
Funcionários qualificados da CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA – afirmam publicamente que usaram tortura para obter as informações necessárias à localização de Osama bin Laden. Técnicas – como chamam – de afogamento, “métodos especiais” que encobrem choques elétricos, espancamento, estupros, enfim, nada que torne o presidente dos EUA diferente também de bin Laden.
O juiz brasileiro Marcelo Semer, no blog SEM JUÍZO, faz uma análise que mostra essa equivalência. A transformação do chamado senso de justiça dos Estados Unidos em ações terroristas, criminosas, à margem do direito internacional e cita inclusive o julgamento de Nuremberg como exemplo e ao mesmo tempo ponto de partida dessas transformações.
A filha de Osama bin Laden, uma delas, de 12 anos, diz que seu pai foi capturado vivo e depois então assassinado pelos terroristas norte-americanos. A notícia foi divulgada pelo canal de tevê da Arábia Saudita (país aliado dos EUA) EL ARABIYA. A notícia acrescenta que o comando de insanos que atacou a residência de Osama, após prendê-lo, colocou-o à frente de seus familiares e então o executaram. Barbárie pura.
Insânia absoluta.
O governo do Paquistão, um país que detém armas nucleares, não tinha a menor idéia do que estava acontecendo, não foi avisado sobre a operação – medo de atrapalhar os norte-americanos – e, na prática, os terroristas que mataram o líder da AL QAEDA dançaram e sapatearam sobre o território paquistanês.
As forças armadas do Paquistão têm fama de corrupção quase que absoluta, como boa parte das forças armadas de vários países colonizados ou ocupados pelos EUA. Vale dizer que a morte de bin Laden deve ter rendido bons milhões de dólares a militares e políticos por ali. O primeiro-ministro do país está na França tentando explicar o inexplicável. Ou negociando com bancos europeus o rico dinheirinho da propina para manter o povo paquistanês sob controle e céu de brigadeiro para os helicópteros norte-americanos.
Se são insanos os norte-americanos, são bananas os militares paquistaneses.Para se ter uma idéia mais clara, são como os militares golpistas no Brasil em 1964 sob o comando do general do exército dos EUA Vernon Walthers.
Jornais, revistas, redes de tevês no mundo inteiro – a esmagadora maioria parte do imenso complexo terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A – noticiam que as pessoas deixadas na casa após a operação criminosa o foram pelo simples fato que um dos helicópteros usados pelos bandoleiros apresentou problemas e não deu para levar todas.
A febre de comemorações ainda não foi debelada nos EUA. É a reação a um sintoma grave de infecção moral da imensa e esmagadora maioria dos norte-americanos, mais de 90% segundo uma pesquisa, aprovando esse tipo de ação.
O que isso revela é que Bobama conscientizou-se que precisa ser cada vez mais Bush para ter chances de reeleito.
A operação que matou Osama pode ser comparada a um daqueles westerns em que bandidos invadem a casa de concorrentes e chacinam a todos.
Foi queima de arquivo. Prender o líder da AL QAEDA e levá-lo a julgamento implicaria em ouvir as histórias de Osama sobre sua aliança com os EUA para lutar contra os soviéticos, as ligações familiares com Bush e um monte de outras coisas que jogariam por terra as “verdades” terroristas dos EUA.
O banana que ocupa a chancelaria brasileira e não é por acaso tem o sobrenome Patriota aceitou a ação terrorista dos pistoleiros dos EUA.
Não existe no Islã nenhum tipo de incitação à violência gratuita. Ao contrário das outras duas religiões monoteístas – cristianismo e judaísmo – os islamitas não buscam catequizar povos como os Astecas, por exemplo, eliminando insurgentes e escravizando o que não aceitam o tacão nazista de Washington.
Isso foi ao tempo da descoberta da América e permanece com os EUA, na doutrina de James Monroe – “a América para os americanos –. Com uma pequena mudança. “O mundo para os norte-americanos”.
A secretária de Estado Condoleeza Rice (epa!), quer dizer, Hilary Clinton, disse a jornalistas que “foram os trinta e oito minutos mais intensos de sua vida”. “Que se fez justiça”. “Que bin Laden era um inimigo dos Estados Unidos”.
Uma pessoa conhecida lembrou Roy Rogers, o cowboy norte-americano. Barack Hussein Bobama vai fazer a campanha eleitoral montado em Tigger, o cavalo do dito Rogers. No melhor estilo George Bush.
São insanos, se atribuem o poder absoluto sobre o mundo inteiro. A GLOBO aplaude e o chanceler brasileiro diz que está tudo certo. E Dilma vem dizer que não admite transgressões sobre os direitos humanos.
Quer dizer, não admite em relação aos amigos, aos inimigos... Danem-se.
O espetáculo público que a mídia colonizada confere ao assassinato de Osama bin Laden é dos mais repugnantes exemplos que a mentalidade bandida tomou conta e esta sendo vendido em lojas, supermercados, shoppings, quiosques, etc, com o carimbo de “justiça”.
Vamos ver quando a manada vai acordar, se é que vai.
NOBEL DA PAZ É MANDANTE DO ASSASSINATO DE BIN LADEN - Laerte Braga
A ordem de matar Osama Bin Laden e não de capturá-lo vivo foi dada pelo terrorista Barack Obama, direto da Casa Branca. A operação foi realizada sem qualquer respeito ao governo títere do Paquistão, avisado quinze minutos antes e sem condições de reagir ou dizer não. É difícil acreditar que os EUA estejam montando uma farsa, mesmo que Benazir Bhutto tenha dito há alguns anos atrás, pouco antes de seu assassinato, que Bin Laden estava morto “e todos nós sabemos”.
O engenheiro saudita e líder da AL QAEDA não se refugiou nos arredores de Islamabad para transformar sua organização em força de propaganda e a divulgação do Islã, como dito por alguns. Obama tinha sérios problemas de saúde, necessidade de hemodiálises periódicas e preferiu deixar a região tribal do Paquistão onde era protegido e venerado pelos cidadãos para evitar os constantes bombardeios dos terroristas norte-americanos, responsáveis pelas mortes de milhares de civis inocentes, na boçalidade de norte-americanos.
A absoluta falta de respeito aos princípios do direito internacional pelos EUA é que mataram a Federação norte-americana e transformaram a nação num conglomerado terrorista controlado por grupos de judeus sionistas, banqueiros, grandes empresários do setor de armas e resultou em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e um entorno, a população, ou desempregada, ou sem teto, ou doente.
Dias antes, nos mesmos moldes os terroristas haviam bombardeado uma casa do líder líbio Muamar Gaddafi matando um dos seus filhos e três netos. É outra decisão do prêmio Nobel da paz o terrorista Barack Obama. A de matar Gaddafi e por extensão todos os principais líderes que se opõem ao conglomerado.
Essa prática foi desenvolvida pela MOSSAD, o próprio governo de Israel chama a ela de “assassinato seletivo”. Um líder do Hamas numa conferência de paz em Abu Dabi, meses atrás, foi assassinado nas mesmas condições, por agentes israelenses usando passaportes oficiais da Micro Bretanha, Alemanha e Itália, três das mais importantes colônias e bases militares do terrorismo norte-americano/israelense em todo o mundo.
As tais investigações sobre o uso dos passaportes que a primeira-ministra Ângela Merkel anunciou com falsa indignação já foram para as calendas. Merkel sabia de tudo, como o primeiro-ministro inglês e o louco que governa a Itália.
O fantástico poder militar dos EUA e sua associação com a perversidade milenar dos judeus sionistas impõem ao mundo um momento prolongado de medo, terror e desrespeito aos direitos, acordos e princípios internacionais.
No início do ocaso o império norte-americano rege como fera ferida. É só olhar as imagens ao redor da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista –. Milhares de pessoas pulando e cantando na celebração da morte de Osama Bin Laden. E dizem que os muçulmanos são atrasados e primitivos.
“QUE DEUS NOS ABENÇOE E AOS ESTADOS UNIDOS”
E que Deus vai abençoar o mundo, proteger o mundo da barbárie norte-americana? O terrorista Barack Obama terminou com essa frase acima seu discurso já como candidato à reeleição – está capitalizando o feito do ponto de vista eleitoral – quando anunciou a morte de Osama Bin Laden.
Milhões de pessoas morreram desde a loucura de Bush na mentira das armas químicas e biológicas para justificar a invasão do Iraque, o saque daquele país e o controle do petróleo (o que querem fazer na Líbia agora). Palestinos têm suas terras tomadas, suas casas destruídas, as mulheres estupradas por soldados de Israel todos os dias e o que acontece?
Será a bênção divina sobre Washington e Tel Aviv?
É a hipocrisia cristã transformada em marketing desde o “beato” João Paulo II e confirmada no nazi/cristianismo de Bento XVI e adereços evangélicos fundamentalistas que vão se espalhando pelo mundo inteiro, numa forma de terror que transforma o ser humano em objeto, as multidões em manadas insensíveis, como na noite de domingo em frente à Casa Branca. O Cristo, no Islã, por exemplo, não tem nada a ver com esse tipo de procedimento e nem em sua origem, o cristianismo.
“NÃO É NADA PESSOAL, SÓ NEGÓCIOS”
Osama Bin Laden foi um dos principais aliados dos EUA na guerra contra os soviéticos quando a extinta URSS invadiu o Afeganistão. A família Bin Laden tem negócios na área de petróleo com a família Bush e outras “famílias” norte-americanas. No documentário do cineasta norte-americano Michael Moore sobre o onze de setembro está lá que um único avião levantou vôo em todo o território do país naquele dia. Um vôo autorizado diretamente pelo presidente de então, Bush para levar a Arábia Saudita os Bin Laden que estavam no Texas em reunião de “negócios” com líderes do setor petrolífero do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Barack Obama é responsável por uma operação criminosa que fere os direitos internacionais, a soberania do Paquistão (o governo é formado por generais bananas como os generais egípcios, ou os generais brasileiros do golpe de 1964 e generais espalhados pelo mundo inteiro a soldo do conglomerado).
Toda aquela cena cinematográfica do mocinho do filme discursando e anunciando o fim do “pesadelo”, lembra a televisão norte-americana mostrando Bush sendo maquiado antes de anunciar a invasão do Iraque. O terrorista sorria, mesmo sabendo que estava escorado numa mentira (armas químicas e biológicas) e que milhares de iraquianos inocentes iriam morrer.
Isso pouco importa aos líderes do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. São só “negócios, nada pessoal”.
Obama podia ter aproveitado melhor o momento se tivesse um “bom” diretor. Chegar montado num cavalo branco e ao sair, ao término de sua fala, gritar Yaooo Silver”.
O MUNDO DEBAIXO DO TACÃO NAZISTA
Hitler perdeu a guerra e daí? O nazismo continua vivo nas ações criminosas e genocidas dos norte-americanos e israelenses. As revoltas árabes que todos assistimos nos dias atuais resultam das políticas dos EUA de sustentar ditaduras como as de Mubarak, de Gaddafi, da família real saudita, do presidente do Iêmen, do rei da Jordânia, todos aliados dóceis e muito bem remunerado nos “negócios”.
O tacão nazista está mais vivo que nunca. A sede, a base principal deixou de ser a Alemanha (colônia dos EUA) e transferiu-se para Washington. Dos mais de 240 presos no campo de concentração de Guantánamo, onde a tortura foi autorizada por decreto – O ATO PATRIÓTICO – de George Bush, apenas oito, tecnicamente, podiam ser acusados de atos terroristas, mesmo assim questão discutível diante das agressões sofridas por seus povos.
Guantánamo é o símbolo do nazismo nos dias de hoje. O assassinato de Bin Laden pelo terror norte-americano/israelense imposto a todo o mundo é um ato criminoso puro e simples.
Não importa que em países como o Brasil a GLOBO e em outros países do mundo similares – mídia comprável, braço do terrorismo – traga duzentos, trezentos especialistas. Não dizem nada de concreto, limitam-se a analisar em cima dos fatos sem discutir a essência dos mesmos, a gênese dos mesmos. São escolhidos a dedo para corroborar o espetáculo da barbárie norte-americana/israelense.
E O BRASIL? COMO FICA?
Quando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deu uma banana para o terrorista Barack Obama e recusou o convite para o almoço em homenagem ao criminoso, mais ou menos um mês atrás, Lula não estava só tendo o prazer de uma vingança pessoal (isso é coisa de americanos e israelenses). Estava mostrando ao País que, malgrado os erros de seu governo, tinha e tem postura de estadista.
Millôr Fernandes escreveu que “a corrupção começa no cafezinho”, que dirá num almoço?
Meses antes de deixar o governo o então presidente do Brasil diretamente e através do chanceler Celso Amorim – era uma época que tínhamos chanceler – desafiou o terrorista Obama na questão do Irã. Os EUA queriam impor pesadas sanções àquele país e exigiam o cumprimento de alguns itens para discutir um processo de paz. Amorim e o primeiro-ministro turco foram a Teerã, Lula já lá estivera, Ahmadinejad foi a Ancara e o acordo foi obtido.
Obama e Hilary Clinton enraivecidos – não querem a paz, exigências descabidas são pretexto para ações terroristas, criminosas – se enfureceram com o presidente brasileiro e declararam simplesmente não acreditar no Irã.
Israel controla hoje a indústria bélica brasileira, tem tratado de livre comércio com os países do MERCOSUL, mantém agentes na região de Foz do Iguaçu onde habitam refugiados palestinos, aviões sem pilotos dos EUA sobrevoam aquela região e a Amazônia – aviões espiões – e o conglomerado, comendo o mingau pelas beiradas (mingau que mistura Moreira Franco, Anthony Patriota, Marco Aurélio Garcia, etc), prepara-se para transformar o Brasil na Israel da América Latina em substituição à Colômbia.
Assassinato puro e simples foi o que aconteceu no domingo primeiro de maio de 2011 no Paquistão. Vingança, ódio, o triunfo aparente e momentâneo da democracia cristã e ocidental. Foi por isso que Obama pediu que o “deus” dele, o do terrorismo nazista abençoe os EUA e os norte-americanos.
Deve ter sido por isso que recebeu o Nobel da paz da academia sueca. A Suécia é colônia dos EUA, como de resto, a Comunidade Européia. A rota e falida comunidade européia.
O engenheiro saudita e líder da AL QAEDA não se refugiou nos arredores de Islamabad para transformar sua organização em força de propaganda e a divulgação do Islã, como dito por alguns. Obama tinha sérios problemas de saúde, necessidade de hemodiálises periódicas e preferiu deixar a região tribal do Paquistão onde era protegido e venerado pelos cidadãos para evitar os constantes bombardeios dos terroristas norte-americanos, responsáveis pelas mortes de milhares de civis inocentes, na boçalidade de norte-americanos.
A absoluta falta de respeito aos princípios do direito internacional pelos EUA é que mataram a Federação norte-americana e transformaram a nação num conglomerado terrorista controlado por grupos de judeus sionistas, banqueiros, grandes empresários do setor de armas e resultou em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e um entorno, a população, ou desempregada, ou sem teto, ou doente.
Dias antes, nos mesmos moldes os terroristas haviam bombardeado uma casa do líder líbio Muamar Gaddafi matando um dos seus filhos e três netos. É outra decisão do prêmio Nobel da paz o terrorista Barack Obama. A de matar Gaddafi e por extensão todos os principais líderes que se opõem ao conglomerado.
Essa prática foi desenvolvida pela MOSSAD, o próprio governo de Israel chama a ela de “assassinato seletivo”. Um líder do Hamas numa conferência de paz em Abu Dabi, meses atrás, foi assassinado nas mesmas condições, por agentes israelenses usando passaportes oficiais da Micro Bretanha, Alemanha e Itália, três das mais importantes colônias e bases militares do terrorismo norte-americano/israelense em todo o mundo.
As tais investigações sobre o uso dos passaportes que a primeira-ministra Ângela Merkel anunciou com falsa indignação já foram para as calendas. Merkel sabia de tudo, como o primeiro-ministro inglês e o louco que governa a Itália.
O fantástico poder militar dos EUA e sua associação com a perversidade milenar dos judeus sionistas impõem ao mundo um momento prolongado de medo, terror e desrespeito aos direitos, acordos e princípios internacionais.
No início do ocaso o império norte-americano rege como fera ferida. É só olhar as imagens ao redor da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista –. Milhares de pessoas pulando e cantando na celebração da morte de Osama Bin Laden. E dizem que os muçulmanos são atrasados e primitivos.
“QUE DEUS NOS ABENÇOE E AOS ESTADOS UNIDOS”
E que Deus vai abençoar o mundo, proteger o mundo da barbárie norte-americana? O terrorista Barack Obama terminou com essa frase acima seu discurso já como candidato à reeleição – está capitalizando o feito do ponto de vista eleitoral – quando anunciou a morte de Osama Bin Laden.
Milhões de pessoas morreram desde a loucura de Bush na mentira das armas químicas e biológicas para justificar a invasão do Iraque, o saque daquele país e o controle do petróleo (o que querem fazer na Líbia agora). Palestinos têm suas terras tomadas, suas casas destruídas, as mulheres estupradas por soldados de Israel todos os dias e o que acontece?
Será a bênção divina sobre Washington e Tel Aviv?
É a hipocrisia cristã transformada em marketing desde o “beato” João Paulo II e confirmada no nazi/cristianismo de Bento XVI e adereços evangélicos fundamentalistas que vão se espalhando pelo mundo inteiro, numa forma de terror que transforma o ser humano em objeto, as multidões em manadas insensíveis, como na noite de domingo em frente à Casa Branca. O Cristo, no Islã, por exemplo, não tem nada a ver com esse tipo de procedimento e nem em sua origem, o cristianismo.
“NÃO É NADA PESSOAL, SÓ NEGÓCIOS”
Osama Bin Laden foi um dos principais aliados dos EUA na guerra contra os soviéticos quando a extinta URSS invadiu o Afeganistão. A família Bin Laden tem negócios na área de petróleo com a família Bush e outras “famílias” norte-americanas. No documentário do cineasta norte-americano Michael Moore sobre o onze de setembro está lá que um único avião levantou vôo em todo o território do país naquele dia. Um vôo autorizado diretamente pelo presidente de então, Bush para levar a Arábia Saudita os Bin Laden que estavam no Texas em reunião de “negócios” com líderes do setor petrolífero do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Barack Obama é responsável por uma operação criminosa que fere os direitos internacionais, a soberania do Paquistão (o governo é formado por generais bananas como os generais egípcios, ou os generais brasileiros do golpe de 1964 e generais espalhados pelo mundo inteiro a soldo do conglomerado).
Toda aquela cena cinematográfica do mocinho do filme discursando e anunciando o fim do “pesadelo”, lembra a televisão norte-americana mostrando Bush sendo maquiado antes de anunciar a invasão do Iraque. O terrorista sorria, mesmo sabendo que estava escorado numa mentira (armas químicas e biológicas) e que milhares de iraquianos inocentes iriam morrer.
Isso pouco importa aos líderes do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. São só “negócios, nada pessoal”.
Obama podia ter aproveitado melhor o momento se tivesse um “bom” diretor. Chegar montado num cavalo branco e ao sair, ao término de sua fala, gritar Yaooo Silver”.
O MUNDO DEBAIXO DO TACÃO NAZISTA
Hitler perdeu a guerra e daí? O nazismo continua vivo nas ações criminosas e genocidas dos norte-americanos e israelenses. As revoltas árabes que todos assistimos nos dias atuais resultam das políticas dos EUA de sustentar ditaduras como as de Mubarak, de Gaddafi, da família real saudita, do presidente do Iêmen, do rei da Jordânia, todos aliados dóceis e muito bem remunerado nos “negócios”.
O tacão nazista está mais vivo que nunca. A sede, a base principal deixou de ser a Alemanha (colônia dos EUA) e transferiu-se para Washington. Dos mais de 240 presos no campo de concentração de Guantánamo, onde a tortura foi autorizada por decreto – O ATO PATRIÓTICO – de George Bush, apenas oito, tecnicamente, podiam ser acusados de atos terroristas, mesmo assim questão discutível diante das agressões sofridas por seus povos.
Guantánamo é o símbolo do nazismo nos dias de hoje. O assassinato de Bin Laden pelo terror norte-americano/israelense imposto a todo o mundo é um ato criminoso puro e simples.
Não importa que em países como o Brasil a GLOBO e em outros países do mundo similares – mídia comprável, braço do terrorismo – traga duzentos, trezentos especialistas. Não dizem nada de concreto, limitam-se a analisar em cima dos fatos sem discutir a essência dos mesmos, a gênese dos mesmos. São escolhidos a dedo para corroborar o espetáculo da barbárie norte-americana/israelense.
E O BRASIL? COMO FICA?
Quando o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deu uma banana para o terrorista Barack Obama e recusou o convite para o almoço em homenagem ao criminoso, mais ou menos um mês atrás, Lula não estava só tendo o prazer de uma vingança pessoal (isso é coisa de americanos e israelenses). Estava mostrando ao País que, malgrado os erros de seu governo, tinha e tem postura de estadista.
Millôr Fernandes escreveu que “a corrupção começa no cafezinho”, que dirá num almoço?
Meses antes de deixar o governo o então presidente do Brasil diretamente e através do chanceler Celso Amorim – era uma época que tínhamos chanceler – desafiou o terrorista Obama na questão do Irã. Os EUA queriam impor pesadas sanções àquele país e exigiam o cumprimento de alguns itens para discutir um processo de paz. Amorim e o primeiro-ministro turco foram a Teerã, Lula já lá estivera, Ahmadinejad foi a Ancara e o acordo foi obtido.
Obama e Hilary Clinton enraivecidos – não querem a paz, exigências descabidas são pretexto para ações terroristas, criminosas – se enfureceram com o presidente brasileiro e declararam simplesmente não acreditar no Irã.
Israel controla hoje a indústria bélica brasileira, tem tratado de livre comércio com os países do MERCOSUL, mantém agentes na região de Foz do Iguaçu onde habitam refugiados palestinos, aviões sem pilotos dos EUA sobrevoam aquela região e a Amazônia – aviões espiões – e o conglomerado, comendo o mingau pelas beiradas (mingau que mistura Moreira Franco, Anthony Patriota, Marco Aurélio Garcia, etc), prepara-se para transformar o Brasil na Israel da América Latina em substituição à Colômbia.
Assassinato puro e simples foi o que aconteceu no domingo primeiro de maio de 2011 no Paquistão. Vingança, ódio, o triunfo aparente e momentâneo da democracia cristã e ocidental. Foi por isso que Obama pediu que o “deus” dele, o do terrorismo nazista abençoe os EUA e os norte-americanos.
Deve ter sido por isso que recebeu o Nobel da paz da academia sueca. A Suécia é colônia dos EUA, como de resto, a Comunidade Européia. A rota e falida comunidade européia.
EXTRA! EXTRA! PLANETA DIÁRIO – SUPERMAN RENUNCIA CIDADANIA NORTE-AMERICANA - Laerte Braga
"Pretendo falar nas Nações Unidas amanhã e informar-lhes que renuncio à minha cidadania americana. Estou farto de que minhas ações sejam interpretadas como instrumentos da política dos EUA".
A “afirmação” é do maior herói de histórias em quadrinhos dos Estados Unidos, símbolo na 2ª Grande Guerra na luta contra Hitler e foram publicadas na edição de número 900 das histórias do super-herói.
Em algumas publicações o Superman foi chamado de “o símbolo da liberdade dos EUA”. Isso antes de suas “declarações” renunciando a cidadania do conglomerado terrorista.
Um bombardeio da OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – contra uma residência do líder líbio Muammar Gadafi matou um dos filhos de Gadafi e três de seus netos, além de ter destruído uma escola especial para crianças com síndrome de down. No Brasil, a GLOBO noticiou a morte do filho do líder, dos netos, mas não tocou na destruição da escola. É braço do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Mente, omite, distorce com espírito de Lex Luthor.
O bombardeio visava matar Gadaffi, o que confirma os chamados ataques e assassinatos seletivos – prática comum da MOSSAD serviço secreto de Israel – e foi orientado a partir de informações da inteligência do conglomerado terrorista com base em dados obtidos através de satélites espiões.
É a ajuda humanitária da OTAN aos “rebeldes” líbios.
Obama, o branco engraxado de negro, no momento do ataque, estava recolhido de forma cristã, ocidental e democrática com sua família, traçando planos para se reeleger nas eleições de 2012 que, novamente, deverá disputar contra o senador John McCain, um dos mais velhos líderes nazi/fascistas do conglomerado terrorista.
Isso, num país falido, com altos índices de desemprego, manifestações diárias contra ações de bancos privados, um número cada vez maior de desabrigados e com uma dívida externa impagável e já classificada como de risco.
Aos EUA resta apenas o arsenal de destruição que usam sistematicamente para subjugar nações que contrariam seus interesses imperiais e terroristas. Nem o Superman agüentou a barbárie que se instalou no país desde o governo Reagan e cresceu nos anos de desvario de Bush. Está consolidada no cinismo de Barack Obama.
No duro mesmo, percebendo a falência do império terrorista o Superman aproveitando o esquema de globalização pretende, segundo o THE HOLLYWOOD REPORTER transformar-se num personagem transnacional para atrair o maior número possível de audiência em séries na televisão, na venda das revistas e nos filmes com o herói de Kripton.
Marlon Branco não tem nada a ver com isso, além de já estar morto, terminou seus dias escorraçado da Meca do cinema pelo grupo judeu/sionista que controla o setor e no todo é o principal acionista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Superman “irritou-se” com as críticas feitas a sua presença numa manifestação contra o presidente do Irã. Dá a entender que cansou de ser usado pelo governo dos EUA.
A comunicação às Nações Unidas naturalmente é protocolar, pois o organismo não decide coisa alguma, é inteiramente controlado pelos EUA e suas colônias sobretudo as da Comunidade Européia.
Como não foi visto no casamento do príncipe Williams e da plebéia Kate, é possível que a casa real da “Micro Bretanha”* – antiga Grã Bretanha – tenha excluído seu convite à última hora, já que a revista em que anuncia sua renúncia à cidadania norte-americana foi distribuída na quarta-feira da semana passada, dois dias antes do casório.
É um dos mais duros reveses sofridos pelos norte-americanos nos últimos anos, comparável à derrota militar no Vietnã e deve lotar consultórios de psiquiatras, psicanalistas e psicólogos, já que ultimamente se mostra a maior concentração de malucos em relação a todos os outros países no mundo.
O esporte preferido dos norte-americanos é tiro ao alvo, seja em Gadafi, seja invadindo escolas, escritórios, ou do alto de torres atirando aleatoriamente em quem passa. Sem contar que Edir Macedo, para evitar problemas no Brasil, ele e Digo Mainardi, moram nos EUA.
Aguarda-se um pronunciamento de Jason Bourne, a máquina de matar criada por Hollywood e baseada em experiências da CIA. Como o personagem está escondido em lugar desconhecido, provavelmente em Kripton, todos os esquemas de segurança devem estar sendo acionados para evitar que possa sofrer novos ataques e mais três filmes sejam feitos contando sua saga e mostrando o caráter do governo norte-americano.
A perversidade rotulada de democracia. A barbárie intitulada ajuda humanitária e assim por diante.
No Afeganistão, para variar, oito soldados norte-americanos morreram nas mãos de um “aliado”, que contaminado pelos enlatados e baratos dos mercenários transformados em soldados, resolveu também exercitar-se no tiro ao alvo.
Não houve manifestações da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista – mas já se sabe que o governo de Israel está tentando produzir kriptonita sintética para anular eventuais ações do Superman em defesa do povo palestino.
É possível que o Departamento de Educação dos EUA determine às universidades do conglomerado que o estudo obrigatório em torno do Superman e suas aventuras seja banido dos curso de extensão, inclusive doutorado e pós doutorado em boçalidade.
A medida será estendida a cada base militar em território continental e além mar, na chamada Comunidade Européia. Há indicativos que Sílvio Berlusconi, primeiro-ministro da colônia italiana tenha se oferecido a Obama para assumir o lugar do antigo herói, filho de Jor-el. Por enquanto tudo não passa de especulação, já que Tony Blair ameaça sair da reserva e voltar à ativa no mesmo papel e como tertius pode surgir a candidatura de Nicolas Sarkozy.
A CIA, ao que parece, pretende apresentar ao presidente do conglomerado um plano alternativo. Clones de um novo Superman, um para cada país do mundo. No Brasil o papel seria disputado por William Bonner, William Waack, a redação de VEJA e boa parte da turma da FOLHA DE SÃO PAULO.
Se aprovado o projeto os ministros Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) e Anthony Patriot (Relações Exteriores) ficariam encarregados de decidir sobre a matéria.
* definição perfeita de Milton Temer
A “afirmação” é do maior herói de histórias em quadrinhos dos Estados Unidos, símbolo na 2ª Grande Guerra na luta contra Hitler e foram publicadas na edição de número 900 das histórias do super-herói.
Desde a circulação da revista em bancas, livrarias, quiosques, etc, as reações críticas às “declarações” do Superman foram feitas por vários setores nos EUA, inclusive políticos, alegando que o personagem está menosprezando o país. As criticas se voltam a DC COMICS que detém os direitos das aventuras do homem de aço.
Um bombardeio da OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – contra uma residência do líder líbio Muammar Gadafi matou um dos filhos de Gadafi e três de seus netos, além de ter destruído uma escola especial para crianças com síndrome de down. No Brasil, a GLOBO noticiou a morte do filho do líder, dos netos, mas não tocou na destruição da escola. É braço do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Mente, omite, distorce com espírito de Lex Luthor.
O bombardeio visava matar Gadaffi, o que confirma os chamados ataques e assassinatos seletivos – prática comum da MOSSAD serviço secreto de Israel – e foi orientado a partir de informações da inteligência do conglomerado terrorista com base em dados obtidos através de satélites espiões.
É a ajuda humanitária da OTAN aos “rebeldes” líbios.
Obama, o branco engraxado de negro, no momento do ataque, estava recolhido de forma cristã, ocidental e democrática com sua família, traçando planos para se reeleger nas eleições de 2012 que, novamente, deverá disputar contra o senador John McCain, um dos mais velhos líderes nazi/fascistas do conglomerado terrorista.
Isso, num país falido, com altos índices de desemprego, manifestações diárias contra ações de bancos privados, um número cada vez maior de desabrigados e com uma dívida externa impagável e já classificada como de risco.
Aos EUA resta apenas o arsenal de destruição que usam sistematicamente para subjugar nações que contrariam seus interesses imperiais e terroristas. Nem o Superman agüentou a barbárie que se instalou no país desde o governo Reagan e cresceu nos anos de desvario de Bush. Está consolidada no cinismo de Barack Obama.
No duro mesmo, percebendo a falência do império terrorista o Superman aproveitando o esquema de globalização pretende, segundo o THE HOLLYWOOD REPORTER transformar-se num personagem transnacional para atrair o maior número possível de audiência em séries na televisão, na venda das revistas e nos filmes com o herói de Kripton.
Marlon Branco não tem nada a ver com isso, além de já estar morto, terminou seus dias escorraçado da Meca do cinema pelo grupo judeu/sionista que controla o setor e no todo é o principal acionista de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Superman “irritou-se” com as críticas feitas a sua presença numa manifestação contra o presidente do Irã. Dá a entender que cansou de ser usado pelo governo dos EUA.
A comunicação às Nações Unidas naturalmente é protocolar, pois o organismo não decide coisa alguma, é inteiramente controlado pelos EUA e suas colônias sobretudo as da Comunidade Européia.
Como não foi visto no casamento do príncipe Williams e da plebéia Kate, é possível que a casa real da “Micro Bretanha”* – antiga Grã Bretanha – tenha excluído seu convite à última hora, já que a revista em que anuncia sua renúncia à cidadania norte-americana foi distribuída na quarta-feira da semana passada, dois dias antes do casório.
É um dos mais duros reveses sofridos pelos norte-americanos nos últimos anos, comparável à derrota militar no Vietnã e deve lotar consultórios de psiquiatras, psicanalistas e psicólogos, já que ultimamente se mostra a maior concentração de malucos em relação a todos os outros países no mundo.
O esporte preferido dos norte-americanos é tiro ao alvo, seja em Gadafi, seja invadindo escolas, escritórios, ou do alto de torres atirando aleatoriamente em quem passa. Sem contar que Edir Macedo, para evitar problemas no Brasil, ele e Digo Mainardi, moram nos EUA.
Aguarda-se um pronunciamento de Jason Bourne, a máquina de matar criada por Hollywood e baseada em experiências da CIA. Como o personagem está escondido em lugar desconhecido, provavelmente em Kripton, todos os esquemas de segurança devem estar sendo acionados para evitar que possa sofrer novos ataques e mais três filmes sejam feitos contando sua saga e mostrando o caráter do governo norte-americano.
A perversidade rotulada de democracia. A barbárie intitulada ajuda humanitária e assim por diante.
No Afeganistão, para variar, oito soldados norte-americanos morreram nas mãos de um “aliado”, que contaminado pelos enlatados e baratos dos mercenários transformados em soldados, resolveu também exercitar-se no tiro ao alvo.
Não houve manifestações da Casa Branca – sede do conglomerado terrorista – mas já se sabe que o governo de Israel está tentando produzir kriptonita sintética para anular eventuais ações do Superman em defesa do povo palestino.
É possível que o Departamento de Educação dos EUA determine às universidades do conglomerado que o estudo obrigatório em torno do Superman e suas aventuras seja banido dos curso de extensão, inclusive doutorado e pós doutorado em boçalidade.
A medida será estendida a cada base militar em território continental e além mar, na chamada Comunidade Européia. Há indicativos que Sílvio Berlusconi, primeiro-ministro da colônia italiana tenha se oferecido a Obama para assumir o lugar do antigo herói, filho de Jor-el. Por enquanto tudo não passa de especulação, já que Tony Blair ameaça sair da reserva e voltar à ativa no mesmo papel e como tertius pode surgir a candidatura de Nicolas Sarkozy.
A CIA, ao que parece, pretende apresentar ao presidente do conglomerado um plano alternativo. Clones de um novo Superman, um para cada país do mundo. No Brasil o papel seria disputado por William Bonner, William Waack, a redação de VEJA e boa parte da turma da FOLHA DE SÃO PAULO.
Se aprovado o projeto os ministros Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) e Anthony Patriot (Relações Exteriores) ficariam encarregados de decidir sobre a matéria.
* definição perfeita de Milton Temer
“Caranguejo não é peixe/caranguejo peixe é/caranguejo só é peixe lá na enchente da maré....” Canto folclórico que cabe com precisão à política externa da presidente Dilma Roussef. O contrário do Peixe Vivo, que via de regra era cantado para homenagear o mineiro JK. “Como pode o peixe vivo viver fora d’água fria/como poderei viver/sem a tua companhia”.
O ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, governo Lula, Celso Amorim, publicou um artigo numa revista nos EUA. AMERICA’S QUARTELY, onde afirma que o Brasil poderia ser o principal mediador da crise entre os países árabes e os Estados Unidos.
Amorim tece considerações sobre a política externa do governo Lula, reafirmando a condição de um dos maiores defensores do grupo de países chamados emergentes.
Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães, o ex-secretário de Assuntos Estratégicos e um diplomata de prestígio internacional (além de Amorim, lógico, eleito ano passado o sexto formulador político mais influente do mundo) foram substituídos no governo Dilma Roussef por Anthony Patriot (Itamaraty e pasmem-se sempre, o inacreditável Wellington Moreira Franco, múmia corrupta e embolorada do PMDB).
E Dilma é do mesmo partido de Lula, foi escolhida por Lula para dar continuidade aos avanços obtidos em seu governo, mas entre tentar o trem bala prefere voltar aos tempos neoliberais de Maria Fumaça.
Vai, entre outras coisas, privatizar os aeroportos brasileiros.
Não imagino que se transformou presidente por outra razão que não aquela dita por Delfim Neto, dois anos antes das eleições de 2010 – “Lula elege até um poste” –. É evidente que o ex-presidente não imaginou isso e Delfim apenas procurou dar a dimensão do prestígio do então presidente. Nem Dilma é um poste, do contrário não estaria caindo nas mãos dos grupos mais conservadores da política brasileira e levando o seu partido, o PT, para o espaço anteriormente ocupado pelo PSDB, o social democrata. Isso a despeito da resistência de boa parte da sua militância, mas em cumplicidade com a cúpula nacional, uma espécie de Politburo às avessas.
O problema deve ser oftalmológico. Falta de visão política, burocratês com características de brabeza como se isso venha a significar alguma coisa que não retrocesso.
E olha que ao longo de seu governo Lula se viu na contingência de fazer várias concessões para evitar o pior, as bombas de efeito retardado deixadas pelo PSDB, precisamente por FHC.
Privatizar aeroportos era um dos itens da campanha de José Serra.
Já a Maria Fumaça não. É escolha de Dilma. Com certeza, no último debate da campanha presidencial ouviu José Serra dizer que o trem bala era uma loucura, um disparate.
Só pode.
O artigo do ex-chanceler Celso Amorim é um primor de lucidez ao tecer comentários sobre a política externa que comandou por oito anos, ao mostrar o saldo que legou ao País, o de poder andar de pé e não tirar os sapatos diante do mundo em nenhuma circunstância e no resgatar essas características básicas de uma política externa independente.
“Talvez uma visão menos maniqueísta e mais sutil da realidade, como demonstrada pelos Brasil e por outros países sul-americanos, seria útil para iniciar um novo diálogo com os Estados Unidos – refere-se aos países árabes –. “Não seria o momento de utilizar as boas relações do Brasil e de outros países sul americanos com o mundo árabe para iniciar um novo diálogo”? É a pergunta que Amorim faz.
Com a visão que ministros são como os sargentões que filmes e quadrinhos mostram o governo Dilma Roussef entregou a política externa a um embaixador que a despeito de qualidades que possa ter, não tem a estatura que o Brasil exige neste momento. E à própria presidente, lhe falta essa dimensão.
Estamos silentes diante de uma crise grave nos países árabes, de uma ação estúpida da OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – na Líbia (destruindo um país pelo controle do petróleo) e um silêncio que grita escancaradamente pela paz, por negociações, mas o Brasil de Dilma resolveu que vai ser pequeno e jogar fora o patrimônio construído por Celso Amorim.
O ex-ministro deu o exemplo do acordo obtido pelo governo anterior e o governo turco com o Irã, evitando e frustrando planos guerreiros dos EUA – são uma nação falida, uma federação extinta, um conglomerado terrorista – e que espantou o mundo e o próprio governo de Obama, levando a secretária de Estado Hilary Clinton, diante de falta de argumento que caracteriza os primitivos a declarar, frustrada com o trabalho de Amorim e dos governantes turcos em favor da paz, a dizer que não acredita no Irã. Isso depois de ter imposto duas condições e o Irã tê-las aceito no acordo.
O “negócio” para os EUA é o grande “negócio” da guerra, onde envolvem outros países, sobretudo da falida Comunidade Européia – embasbacada com a suntuosidade medieval de um casamento da casa real da “Micro Bretanha” (definição perfeita de Milton Temer) e aqui, Dilma começa a ceder ao canto das sereias tucanas e privatistas, assume parte do programa de José Serra e já conversa nos bastidores sobre a presença – “colaboração” é como chamam – de forças militares do Brasil (no duro mesmo à falta de guardas de trânsito no Haiti, serviços assim) em países da África.
A divisão dos custos da guerra.
Há necessidade de reação a esse espírito autoritário e ao caráter marqueteiro da presidente (com ampla cobertura da mídia privada que apoiou Serra), independente de um outro ponto positivo de seu governo, mas estamos, definitivamente, deixando de ser trem bala, para sermos Maria Fumaça.
O que Celso Amorim construiu e chama de “crescente influência do Brasil” está se desmoronando e vai acabar em “crescente subserviência do Brasil”, um retrocesso sem tamanho em nossa política externa.
Os laços de integração latino-americana estão sendo deixados de lado e o delírio do governo Maria Fumaça resfolega na subida de uma montanha sem tamanho que termina num abismo onde os brasileiros terão um preço alto a pagar.
E já vai a VALE entrar na monstruosidade que chamam Belo Monte. Ou no código florestal do deputado do PC do B Aldo Rebelo e dos latifundiários brasileiros em parceria inédita, que chegou a despertar reação em deputados do próprio partido da presidente.
Como está Dilma vai precisar de muita lenha para que a locomotiva que tenta puxar o vagão não volte ao ponto de partida.
O ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, governo Lula, Celso Amorim, publicou um artigo numa revista nos EUA. AMERICA’S QUARTELY, onde afirma que o Brasil poderia ser o principal mediador da crise entre os países árabes e os Estados Unidos.
Amorim tece considerações sobre a política externa do governo Lula, reafirmando a condição de um dos maiores defensores do grupo de países chamados emergentes.
Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães, o ex-secretário de Assuntos Estratégicos e um diplomata de prestígio internacional (além de Amorim, lógico, eleito ano passado o sexto formulador político mais influente do mundo) foram substituídos no governo Dilma Roussef por Anthony Patriot (Itamaraty e pasmem-se sempre, o inacreditável Wellington Moreira Franco, múmia corrupta e embolorada do PMDB).
E Dilma é do mesmo partido de Lula, foi escolhida por Lula para dar continuidade aos avanços obtidos em seu governo, mas entre tentar o trem bala prefere voltar aos tempos neoliberais de Maria Fumaça.
Vai, entre outras coisas, privatizar os aeroportos brasileiros.
Não imagino que se transformou presidente por outra razão que não aquela dita por Delfim Neto, dois anos antes das eleições de 2010 – “Lula elege até um poste” –. É evidente que o ex-presidente não imaginou isso e Delfim apenas procurou dar a dimensão do prestígio do então presidente. Nem Dilma é um poste, do contrário não estaria caindo nas mãos dos grupos mais conservadores da política brasileira e levando o seu partido, o PT, para o espaço anteriormente ocupado pelo PSDB, o social democrata. Isso a despeito da resistência de boa parte da sua militância, mas em cumplicidade com a cúpula nacional, uma espécie de Politburo às avessas.
O problema deve ser oftalmológico. Falta de visão política, burocratês com características de brabeza como se isso venha a significar alguma coisa que não retrocesso.
E olha que ao longo de seu governo Lula se viu na contingência de fazer várias concessões para evitar o pior, as bombas de efeito retardado deixadas pelo PSDB, precisamente por FHC.
Privatizar aeroportos era um dos itens da campanha de José Serra.
Já a Maria Fumaça não. É escolha de Dilma. Com certeza, no último debate da campanha presidencial ouviu José Serra dizer que o trem bala era uma loucura, um disparate.
Só pode.
O artigo do ex-chanceler Celso Amorim é um primor de lucidez ao tecer comentários sobre a política externa que comandou por oito anos, ao mostrar o saldo que legou ao País, o de poder andar de pé e não tirar os sapatos diante do mundo em nenhuma circunstância e no resgatar essas características básicas de uma política externa independente.
“Talvez uma visão menos maniqueísta e mais sutil da realidade, como demonstrada pelos Brasil e por outros países sul-americanos, seria útil para iniciar um novo diálogo com os Estados Unidos – refere-se aos países árabes –. “Não seria o momento de utilizar as boas relações do Brasil e de outros países sul americanos com o mundo árabe para iniciar um novo diálogo”? É a pergunta que Amorim faz.
Com a visão que ministros são como os sargentões que filmes e quadrinhos mostram o governo Dilma Roussef entregou a política externa a um embaixador que a despeito de qualidades que possa ter, não tem a estatura que o Brasil exige neste momento. E à própria presidente, lhe falta essa dimensão.
Estamos silentes diante de uma crise grave nos países árabes, de uma ação estúpida da OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – na Líbia (destruindo um país pelo controle do petróleo) e um silêncio que grita escancaradamente pela paz, por negociações, mas o Brasil de Dilma resolveu que vai ser pequeno e jogar fora o patrimônio construído por Celso Amorim.
O ex-ministro deu o exemplo do acordo obtido pelo governo anterior e o governo turco com o Irã, evitando e frustrando planos guerreiros dos EUA – são uma nação falida, uma federação extinta, um conglomerado terrorista – e que espantou o mundo e o próprio governo de Obama, levando a secretária de Estado Hilary Clinton, diante de falta de argumento que caracteriza os primitivos a declarar, frustrada com o trabalho de Amorim e dos governantes turcos em favor da paz, a dizer que não acredita no Irã. Isso depois de ter imposto duas condições e o Irã tê-las aceito no acordo.
O “negócio” para os EUA é o grande “negócio” da guerra, onde envolvem outros países, sobretudo da falida Comunidade Européia – embasbacada com a suntuosidade medieval de um casamento da casa real da “Micro Bretanha” (definição perfeita de Milton Temer) e aqui, Dilma começa a ceder ao canto das sereias tucanas e privatistas, assume parte do programa de José Serra e já conversa nos bastidores sobre a presença – “colaboração” é como chamam – de forças militares do Brasil (no duro mesmo à falta de guardas de trânsito no Haiti, serviços assim) em países da África.
A divisão dos custos da guerra.
Há necessidade de reação a esse espírito autoritário e ao caráter marqueteiro da presidente (com ampla cobertura da mídia privada que apoiou Serra), independente de um outro ponto positivo de seu governo, mas estamos, definitivamente, deixando de ser trem bala, para sermos Maria Fumaça.
O que Celso Amorim construiu e chama de “crescente influência do Brasil” está se desmoronando e vai acabar em “crescente subserviência do Brasil”, um retrocesso sem tamanho em nossa política externa.
Os laços de integração latino-americana estão sendo deixados de lado e o delírio do governo Maria Fumaça resfolega na subida de uma montanha sem tamanho que termina num abismo onde os brasileiros terão um preço alto a pagar.
E já vai a VALE entrar na monstruosidade que chamam Belo Monte. Ou no código florestal do deputado do PC do B Aldo Rebelo e dos latifundiários brasileiros em parceria inédita, que chegou a despertar reação em deputados do próprio partido da presidente.
Como está Dilma vai precisar de muita lenha para que a locomotiva que tenta puxar o vagão não volte ao ponto de partida.
CHÁVEZ DERRAPA E CAPOTA - Laerte Braga
Não há justificativa para a decisão do governo venezuelano do presidente Hugo Chávez de entregar a autoridades colombianas o jornalista Joaquin Pérez Becerra, preso no aeroporto de Maiquetía pela polícia da Venezuela.
Trata-se de um caso de seqüestro puro e simples e Chávez atendeu a um “pedido pessoal” do presidente da Colômbia. Becerra estava refugiado na Suécia, tem nacionalidade sueca e noutra atitude arbitrária o governo venezuelano impediu o cônsul sueco de visitar o jornalista seqüestrado enquanto esteve preso naquele país.
É só lembrar o episódio do bombardeio feito por forças colombianas contra um acampamento no Equador onde se encontrava e foi morto o chanceler rebelde Raúl Reyes – 2008 –. À época Álvaro Uribe era o presidente da Colômbia e exibiu um notebook pertencente a Reyes contendo informações que “atestariam” a ligação das FARCs-EP com o narcotráfico.Uribe recusou-se a permitir uma perícia internacional no referido computador, mas semanas depois peritos de todo o mundo afirmaram que o governo colombiano havia colocado informações falsas ali.
O Departamento anti-drogas dos EUA, ainda no governo do terrorista internacional George Bush, acusou o presidente colombiano Álvaro Uribe de ligações profundas com o narcotráfico em seu país e apontou suas ligações com o mega traficante Pablo Escobar (já falecido). Santos, atual presidente da Colômbia era o ministro da Defesa do governo Uribe.
Num julgamento de paramilitares – organização de extrema direita e controladora do tráfico de drogas na Colômbia – no final do ano passado, desmentiu-se outra versão fantasiosa sobre as ligações das FARCs-EP com o narcotráfico. O traficante brasileiro Fernando Beira-mar foi preso junto a paramilitares. O fato acabou vazando no Brasil numa escorregada do jornal O GLOBO, braço do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A na mídia brasileira.
O tráfico de drogas na Colômbia é monopólio do governo, das forças armadas e das instituições policiais.
Milhares de pessoas inocentes morrem todos os anos na Colômbia vítima desses grupos e o pretexto é sempre “ação da guerrilha”.
É incompreensível a decisão do presidente Hugo Chávez. Joga por terra toda a credibilidade em sua revolução bolivariana. Neste momento os ideais de Simon Bolivar foram esquecidos.
Becerra é um jornalista que pertencia a União Patriótica, partido de esquerda e que foi exterminado pelos governos colombianos na política terrorista implantada ao longo dos últimos anos. Para evitar ser assassinado pelo governo obteve asilo na Suécia, recebeu cidadania sueca e de forma surpreendente foi entregue ao terrorismo de Estado, o do governo colombiano, por um governo que se afirma popular.
Becerra cumpria um papel importante o de divulgar através de seus trabalhos jornalísticos os crimes cometidos pelo governo da Colômbia (Uribe e Juan Santos) em toda a Europa e esse trabalho criou problemas para o terrorismo de Estado da colônia norte-americana na América do Sul. Várias organizações internacionais de direitos humanos passaram a denunciar a situação e as práticas assassinas dos governos, militares e policiais colombianos contra opositores, a real situação da Colômbia – imersa numa guerra civil – e quem de fato controla o tráfico de drogas.
A situação de Becerra é a mesma de vários jornalistas que vivem e trabalham no país. O governo Chávez repete todo o discurso terrorista oficial da Colômbia e os dados para que fossem forjados os tais “documentos oficiais” estavam, segundo os colombianos, no computador de Raúl Reyes.
Há dois anos atrás o jornalista Fredy Muñoz que trabalhava para a TELESUR na Colômbia foi acusado de ser “especialista em explosivo das FARCs-EP”. Foi julgado e absolvido, mas mesmo assim acabou saindo do país para evitar que fosse assassinado pelo governo.
No caso de Becerra, a TELESUR, ao contrário de seus objetivos, repete a versão colombiana, jogando por terra todo um trabalho que alcançou respeito e admiração exatamente pela independência.
O Brasil vive situação quase semelhante com o refugiado italiano Cesare Battisti. Manobra do então presidente do STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – Gilmar Mendes (ligado ao banqueiro Daniel Dantas e a FHC, comprovadamente corrupto) criou condições para que a concessão de refugio a Battisti, ato do ministro da Justiça de então Tarso Genro e depois confirmado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, seja objeto de novo exame da corte, com riscos de quebra da ordem constitucional.
Sabe que a atual presidente, cada vez mais distante do seu criado, Lula, não vai por a mão nas castanhas quentes e silenciar sobre o assunto.
A atitude de Chávez além de incompreensível significa capitulação pura e simples. Foi um ato covarde, pois o presidente venezuelano sabe o que espera Becerra na Colômbia. Toda a barbárie do regime de Juan Manoel Santos, o principal traficante de drogas no momento em toda a Colômbia.
A revolução bolivariana de Chávez derrapou e capotou numa manobra inconseqüente e inaceitável para a luta popular para a integração dos povos latino-americanos e para a liberdade em seu sentido pleno.
E pior, como afirma a nota do PCB – Partido Comunista Brasileiro – ele não ganha nada à direita e perde à esquerda.
Chávez parece estar absorvendo o deslocamento petista no Brasil – o comando partidário – para o campo da social democracia, tomando o lugar do PSDB e esse fundindo-se ao DEM para deixar o povão de lado e tentar a classe média.
Trata-se de um caso de seqüestro puro e simples e Chávez atendeu a um “pedido pessoal” do presidente da Colômbia. Becerra estava refugiado na Suécia, tem nacionalidade sueca e noutra atitude arbitrária o governo venezuelano impediu o cônsul sueco de visitar o jornalista seqüestrado enquanto esteve preso naquele país.
A informação que o governo colombiano teria enviado “documentos oficiais” ao presidente da Venezuela “comprovando” as ligações de Becerra com as FARCs-EP é ridícula.

O Departamento anti-drogas dos EUA, ainda no governo do terrorista internacional George Bush, acusou o presidente colombiano Álvaro Uribe de ligações profundas com o narcotráfico em seu país e apontou suas ligações com o mega traficante Pablo Escobar (já falecido). Santos, atual presidente da Colômbia era o ministro da Defesa do governo Uribe.
Num julgamento de paramilitares – organização de extrema direita e controladora do tráfico de drogas na Colômbia – no final do ano passado, desmentiu-se outra versão fantasiosa sobre as ligações das FARCs-EP com o narcotráfico. O traficante brasileiro Fernando Beira-mar foi preso junto a paramilitares. O fato acabou vazando no Brasil numa escorregada do jornal O GLOBO, braço do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A na mídia brasileira.
O tráfico de drogas na Colômbia é monopólio do governo, das forças armadas e das instituições policiais.
Milhares de pessoas inocentes morrem todos os anos na Colômbia vítima desses grupos e o pretexto é sempre “ação da guerrilha”.
É incompreensível a decisão do presidente Hugo Chávez. Joga por terra toda a credibilidade em sua revolução bolivariana. Neste momento os ideais de Simon Bolivar foram esquecidos.
Becerra é um jornalista que pertencia a União Patriótica, partido de esquerda e que foi exterminado pelos governos colombianos na política terrorista implantada ao longo dos últimos anos. Para evitar ser assassinado pelo governo obteve asilo na Suécia, recebeu cidadania sueca e de forma surpreendente foi entregue ao terrorismo de Estado, o do governo colombiano, por um governo que se afirma popular.
Becerra cumpria um papel importante o de divulgar através de seus trabalhos jornalísticos os crimes cometidos pelo governo da Colômbia (Uribe e Juan Santos) em toda a Europa e esse trabalho criou problemas para o terrorismo de Estado da colônia norte-americana na América do Sul. Várias organizações internacionais de direitos humanos passaram a denunciar a situação e as práticas assassinas dos governos, militares e policiais colombianos contra opositores, a real situação da Colômbia – imersa numa guerra civil – e quem de fato controla o tráfico de drogas.
A situação de Becerra é a mesma de vários jornalistas que vivem e trabalham no país. O governo Chávez repete todo o discurso terrorista oficial da Colômbia e os dados para que fossem forjados os tais “documentos oficiais” estavam, segundo os colombianos, no computador de Raúl Reyes.
Há dois anos atrás o jornalista Fredy Muñoz que trabalhava para a TELESUR na Colômbia foi acusado de ser “especialista em explosivo das FARCs-EP”. Foi julgado e absolvido, mas mesmo assim acabou saindo do país para evitar que fosse assassinado pelo governo.
No caso de Becerra, a TELESUR, ao contrário de seus objetivos, repete a versão colombiana, jogando por terra todo um trabalho que alcançou respeito e admiração exatamente pela independência.
O Brasil vive situação quase semelhante com o refugiado italiano Cesare Battisti. Manobra do então presidente do STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – Gilmar Mendes (ligado ao banqueiro Daniel Dantas e a FHC, comprovadamente corrupto) criou condições para que a concessão de refugio a Battisti, ato do ministro da Justiça de então Tarso Genro e depois confirmado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, seja objeto de novo exame da corte, com riscos de quebra da ordem constitucional.
Sabe que a atual presidente, cada vez mais distante do seu criado, Lula, não vai por a mão nas castanhas quentes e silenciar sobre o assunto.
A atitude de Chávez além de incompreensível significa capitulação pura e simples. Foi um ato covarde, pois o presidente venezuelano sabe o que espera Becerra na Colômbia. Toda a barbárie do regime de Juan Manoel Santos, o principal traficante de drogas no momento em toda a Colômbia.
A revolução bolivariana de Chávez derrapou e capotou numa manobra inconseqüente e inaceitável para a luta popular para a integração dos povos latino-americanos e para a liberdade em seu sentido pleno.
E pior, como afirma a nota do PCB – Partido Comunista Brasileiro – ele não ganha nada à direita e perde à esquerda.
Chávez parece estar absorvendo o deslocamento petista no Brasil – o comando partidário – para o campo da social democracia, tomando o lugar do PSDB e esse fundindo-se ao DEM para deixar o povão de lado e tentar a classe média.
SUMINDO, SUMINDO, SUMIU - Laerte Braga
É difícil a um estado sobreviver incólume a um conjunto de governadores montados numa soma de incompetência, corrupção e todo um jogo político capaz de transformar uma das mais importantes unidades da Federação num caos que sobrevive por conta do que restou e luta para resgatar todo o esplendor que Estácio de Sá enxergou na primeira vez que chegou ao Rio de Janeiro.
Desde o fim da ditadura o Estado do Rio de Janeiro teve um governador identificado com o epíteto – digamos assim – de Cidade Maravilhosa, que pode ser aplicado ao resultado Guanabara mais Rio de Janeiro, invenção do general Ernesto Geisel. Falo de Leonel Brizola.
No período ditatorial, a exceção de Francisco Negrão de Lima, ainda Guanabara, todo o resto era resto mesmo. Uma espécie de rebotalho de um período sombrio da história do Brasil. E olhe que Faria Lima tinha um handicap. Não metia a mão no bolso de ninguém. Falo da turma do poder, tinha a turma do lado de cá que guardava a sete chaves a beleza da vida (Milton Temer, Max da Costa Santos, Ruben Paiva, Ruben Moreira Lima, muitos, muitos mais).
Moreira Franco, Marcelo de Alencar, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e agora Sérgio Cabral, de permeio um período de Benedita da Silva.
Correndo por fora todo um aparato de casas no paraíso vendidas por Edir Macedo, sicários e assemelhados.
O BOPE é conseqüência natural disso daí.
Uma excrescência que surgiu nos EUA – tolerância zero – e foi aprimorada por técnicas de barbárie desenvolvidas em Israel e que eletriza multidões. Como está, corre o risco de inaugurar, em breve, estátuas do ex-deputado Sivuca em todas as praças públicas como exemplo a ser seguido. Jair Bolsonaro vai cortar as fitas nos atos de inauguração.
O tenente Wolney de Paulo arvorou-se em governador do Batan, um complexo residencial da cidade do Rio de Janeiro. Controla a funcionária da associação dos moradores que é sua nora e o Centro de Educação Tecnológica através de sua mulher, ambas com salários razoáveis. Mas razoável mesmo, prá lá de razoável é o poder do tenente.
Candidato a deputado estadual pelo PSB sofreu forte e contundente derrota, não permitiu campanha para outros candidatos na região (as ameaças foram garantidas pelas chamadas UPPs – UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA) e se declara agora disposto ao “sacrifício” de vir a ser candidato a vereador nas eleições municipais do próximo ano.
Em Minas Gerais, de Belo Horizonte para baixo, é comum as famílias abastadas ou de classe média exportarem seus sociopatas para o Rio de Janeiro. A presunção que uma substancial mesada e a distância resolvem o problema e os inconvenientes criados em suas cidades de origem.
O volume de histéricos e histéricas exportados para o Rio é incalculável. E curiosamente ou são bebuns (inofensivos, alguns até brilhantes) ou são “guerrilheiros” da histeria que toma conta de mineiros que entendem que o mar é um piscinão e sonham com uma vereança representando Ipanema. Tudo com sotaque, puxando no “x”.
Sonho de alguns mineiros nas décadas de 50, 60, 70 e 80 do século passado era Copacabana. Hoje, dada a origem – classes altas e médias – é Ipanema. Muitos e muitas ameaçam querer ser vereadores.
Ari Barroso, o notável compositor, mineiro de Ubá, foi vereador à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, ainda capital da República, eleito pela antiga UDN e desistiu de ser candidato à reeleição com o argumento que “é um trem muito chato esse negócio”.
O fato é que o Rio, a despeito de dois extraordinários mandatos de Leonel Brizola, não consegue sobreviver à soma de Moreira Franco (ministro de Dilma), Marcelo Alencar, Benedita da Silva, Anthony e Rosinha Garotinho e agora Sérgio Cabral Filho, o amigo de Luciano Huck (que já manifestou vontade de ser presidente da República para ajudar as pessoas a consertarem seus automóveis antigos e quebrados).
Inveja de Alagoas que produziu Collor de Mello. Ou de São Paulo que gerou FHC.
Mas nada disso, ou esses transformam o Rio num inferno. Pelo contrário. Falo da cidade que abrigou Sérgio Porto, os pernambucanos Antônio Maria, Vinícius de Moraes e Nelson Rodrigues, o gaúcho Leonel Brizola, tantos outros, a cidade sobrevive no espírito e vontade recôndita e explícita de cariocas.
Existe gente como Sílvio Tendler, Ana Helena, que transcendem como se nuvem fossem a toda e qualquer espécie de Sérgio Cabral e do tenente Wolney de Paula.
À época do Ita – “tomei um Ita no norte...” –, Carlos Drumond de Andrade veio de ônibus mesmo e com ele Rubem Braga, Fernando Sabino, a despeito da invasão da mediocridade de hoje, histéricos e histéricas. Braga era capixaba.
E olhe que o conceito definitivo de histéricos e histéricas é ainda incompleto, objeto de debates, variou ao longo dos séculos, mas foi associado, num determinado ponto, ao narcisismo.
O diabo é que Narciso, à época, não transformava a beleza absoluta em copos de chope e quejandos (não confundir com queijo) e nem tinha pretensões inconscientes de integrar o Exército da Salvação tocando trombone em Ipanema.
Não era nada disso, Freud, entre 1998 e 1893 transformou e associou o conceito de histeria à idéia de Charcot, origem traumática, abusos sofridos na infância.
Pode ser entendido como uma Lady Godiva que ao invés de percorrer o vilarejo nua e montada num cavalo como forma de punição, sai carregando bandeiras com uma porção de bolinhos de bacalhau e copos de chope nos gritos de liberdade, mas naquele negócio soldadesco de ter que marchar para não pensar.
Godiva ao contrário.
Kulbrick fala disso, ou mostra isso em DOUTOR FANTÁSTICO, quando a verdadeira mão, a direita, escapa por falta de controle.
O Rio como um todo, para voltar a ser o que Brizola dizia – a caixa de ressonância da vontade do País – precisa urgentemente de união dos cariocas/fluminenses, agregados lúcidos, responsáveis, para reencontrar-se com sua história e sua fantástica beleza para não se resumir a um tenente do BOPE querendo ser vereador enquanto pratica o mais deslavado nepotismo, ou o bando de histéricas/histéricos que acreditam que a verdade está em São Paulo.
E antes que seja tarde.
Eu mesmo há uns vinte anos atrás vi um beija-flor na casa de uns amigos.
Sinal que tem salvação.
Não pode virar DORIL. A fórmula é laboratórios estrangeiros.
E nem falei de Aécio Neves.
Só da tropa rasa.
Desde o fim da ditadura o Estado do Rio de Janeiro teve um governador identificado com o epíteto – digamos assim – de Cidade Maravilhosa, que pode ser aplicado ao resultado Guanabara mais Rio de Janeiro, invenção do general Ernesto Geisel. Falo de Leonel Brizola.
No período ditatorial, a exceção de Francisco Negrão de Lima, ainda Guanabara, todo o resto era resto mesmo. Uma espécie de rebotalho de um período sombrio da história do Brasil. E olhe que Faria Lima tinha um handicap. Não metia a mão no bolso de ninguém. Falo da turma do poder, tinha a turma do lado de cá que guardava a sete chaves a beleza da vida (Milton Temer, Max da Costa Santos, Ruben Paiva, Ruben Moreira Lima, muitos, muitos mais).
Moreira Franco, Marcelo de Alencar, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e agora Sérgio Cabral, de permeio um período de Benedita da Silva.
Correndo por fora todo um aparato de casas no paraíso vendidas por Edir Macedo, sicários e assemelhados.
O BOPE é conseqüência natural disso daí.
Uma excrescência que surgiu nos EUA – tolerância zero – e foi aprimorada por técnicas de barbárie desenvolvidas em Israel e que eletriza multidões. Como está, corre o risco de inaugurar, em breve, estátuas do ex-deputado Sivuca em todas as praças públicas como exemplo a ser seguido. Jair Bolsonaro vai cortar as fitas nos atos de inauguração.
O tenente Wolney de Paulo arvorou-se em governador do Batan, um complexo residencial da cidade do Rio de Janeiro. Controla a funcionária da associação dos moradores que é sua nora e o Centro de Educação Tecnológica através de sua mulher, ambas com salários razoáveis. Mas razoável mesmo, prá lá de razoável é o poder do tenente.
Candidato a deputado estadual pelo PSB sofreu forte e contundente derrota, não permitiu campanha para outros candidatos na região (as ameaças foram garantidas pelas chamadas UPPs – UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA) e se declara agora disposto ao “sacrifício” de vir a ser candidato a vereador nas eleições municipais do próximo ano.
Em Minas Gerais, de Belo Horizonte para baixo, é comum as famílias abastadas ou de classe média exportarem seus sociopatas para o Rio de Janeiro. A presunção que uma substancial mesada e a distância resolvem o problema e os inconvenientes criados em suas cidades de origem.
O volume de histéricos e histéricas exportados para o Rio é incalculável. E curiosamente ou são bebuns (inofensivos, alguns até brilhantes) ou são “guerrilheiros” da histeria que toma conta de mineiros que entendem que o mar é um piscinão e sonham com uma vereança representando Ipanema. Tudo com sotaque, puxando no “x”.
Sonho de alguns mineiros nas décadas de 50, 60, 70 e 80 do século passado era Copacabana. Hoje, dada a origem – classes altas e médias – é Ipanema. Muitos e muitas ameaçam querer ser vereadores.
Ari Barroso, o notável compositor, mineiro de Ubá, foi vereador à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, ainda capital da República, eleito pela antiga UDN e desistiu de ser candidato à reeleição com o argumento que “é um trem muito chato esse negócio”.
O fato é que o Rio, a despeito de dois extraordinários mandatos de Leonel Brizola, não consegue sobreviver à soma de Moreira Franco (ministro de Dilma), Marcelo Alencar, Benedita da Silva, Anthony e Rosinha Garotinho e agora Sérgio Cabral Filho, o amigo de Luciano Huck (que já manifestou vontade de ser presidente da República para ajudar as pessoas a consertarem seus automóveis antigos e quebrados).
Inveja de Alagoas que produziu Collor de Mello. Ou de São Paulo que gerou FHC.
Mas nada disso, ou esses transformam o Rio num inferno. Pelo contrário. Falo da cidade que abrigou Sérgio Porto, os pernambucanos Antônio Maria, Vinícius de Moraes e Nelson Rodrigues, o gaúcho Leonel Brizola, tantos outros, a cidade sobrevive no espírito e vontade recôndita e explícita de cariocas.
Existe gente como Sílvio Tendler, Ana Helena, que transcendem como se nuvem fossem a toda e qualquer espécie de Sérgio Cabral e do tenente Wolney de Paula.
À época do Ita – “tomei um Ita no norte...” –, Carlos Drumond de Andrade veio de ônibus mesmo e com ele Rubem Braga, Fernando Sabino, a despeito da invasão da mediocridade de hoje, histéricos e histéricas. Braga era capixaba.
E olhe que o conceito definitivo de histéricos e histéricas é ainda incompleto, objeto de debates, variou ao longo dos séculos, mas foi associado, num determinado ponto, ao narcisismo.
O diabo é que Narciso, à época, não transformava a beleza absoluta em copos de chope e quejandos (não confundir com queijo) e nem tinha pretensões inconscientes de integrar o Exército da Salvação tocando trombone em Ipanema.
Não era nada disso, Freud, entre 1998 e 1893 transformou e associou o conceito de histeria à idéia de Charcot, origem traumática, abusos sofridos na infância.
Pode ser entendido como uma Lady Godiva que ao invés de percorrer o vilarejo nua e montada num cavalo como forma de punição, sai carregando bandeiras com uma porção de bolinhos de bacalhau e copos de chope nos gritos de liberdade, mas naquele negócio soldadesco de ter que marchar para não pensar.
Godiva ao contrário.
Kulbrick fala disso, ou mostra isso em DOUTOR FANTÁSTICO, quando a verdadeira mão, a direita, escapa por falta de controle.
O Rio como um todo, para voltar a ser o que Brizola dizia – a caixa de ressonância da vontade do País – precisa urgentemente de união dos cariocas/fluminenses, agregados lúcidos, responsáveis, para reencontrar-se com sua história e sua fantástica beleza para não se resumir a um tenente do BOPE querendo ser vereador enquanto pratica o mais deslavado nepotismo, ou o bando de histéricas/histéricos que acreditam que a verdade está em São Paulo.
E antes que seja tarde.
Eu mesmo há uns vinte anos atrás vi um beija-flor na casa de uns amigos.
Sinal que tem salvação.
Não pode virar DORIL. A fórmula é laboratórios estrangeiros.
E nem falei de Aécio Neves.
Só da tropa rasa.
domingo, 24 de abril de 2011
UM SONORO NÃO - Laerte Braga
Paulo Henrique Ganso precisa tomar cuidados especiais. O “bom caráter” do futebol brasileiro – engenheiro de obras prontas – Muricy Ramalho chamou-o de artista. Ano passado fez isso com Conca e desde então o argentino não consegue mais reeditar as atuações que o consagraram no Fluminense. Quem sabe Ganso não se benze, faz uma pajelança, ou coisa assim, prevenir é melhor que remediar.
Catherine Ashton não joga futebol, mas é a chefe da diplomacia da União Européia (grupo de colônias norte-americanas no velho mundo e todas em estado pré-falimentar) e vem ao Brasil conversar com Dilma Roussef em maio.
Traz na bolsa uma proposta simples. Quer o Brasil participando de “missões de paz” na África, no Leste Europeu e no Oriente Médio. As tais “missões de paz” são executadas por militares.
As colônias européias dos EUA tomam conta de “missões” semelhantes em nove países, principalmente aqueles onde sejam fartas as reservas de petróleo, minerais estratégicos, aquele mesmo esquema do século XVII quando levavam tudo e mais alguma coisa de suas antigas colônias.
Um primeiro contato com o governo brasileiro foi feito em julho do ano passado e rejeitado pelo chanceler Celso Amorim. Pelo presidente Lula.
O acordo proposto prevê diversos “combos” (essa gente adora essa expressão) de participação. Envio de tropas, utilização de policiais e profissionais da área jurídica e a cereja da oferta das colônias chamadas União Européia são as ambições brasileiras de participar em maior escala de ações internacionais.
Vestir a camisa de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
O foco principal das “missões” é construir a “paz” – mais ou menos saquear o que pode e não pode – através do Estado de Direito (deles) e treinar militares e policiais dos países auxiliados. A velha história que conhecemos em 1964. Pegam parte das forças armadas brasileiras e dão um golpe. Foi assim que fizeram contra o governo Goulart. Dirigem o trânsito no Haiti há anos.
É assim que estão fazendo no Egito. Sai Mubarak, continua Hosni. As forças armadas baseadas naquele país não têm nada a ver com o Egito, mas com o soldo no fim do mês e esse vem de Washington.
O detalhe significativo dessa vocação das colônias européias de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A é que tais missões correm à margem da ONU – organização falida e sem prestabilidade alguma, pelo menos na forma e desenho atual.
Correm à revelia da Organização das Nações Unidas. Esvaziam o movimento pela reforma da estrutura da mesma ONU, caminho que o Brasil defendeu durante o governo Lula e foi empenho direto de Celso Amorim.
Como o chanceler atual é Patriota fica sempre a dúvida. “O patriotismo é o último refúgio dos canalhas”, a eterna frase de Samuel Johnson.
Uma decisão desse nível, se tomada pelo governo brasileiro – é uma incógnita até agora, estão explicando a Moreira Franco o que quer dizer “assuntos estratégicos” e é uma dificuldade entender que não tem nada a ver com vinte por cento –, tem que passar pelo Congresso.
Esse tipo de ação, via de regra, começa pelo deputado Eduardo Azeredo (funcionário do terceiro ou quarto escalão do esquema, faz o chamado serviço sujo) e termina nos braços de José Sarney, aquele que o ditador Figueiredo expulsou a pontapés do Planalto quando ele lá foi pedir desculpas por algumas lambanças (era do time da ditadura).
Agentes dos serviços de inteligência do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A agem à luz do dia no Brasil, estão infiltrados em setores importantes de instituições vitais para a nossa soberania (o pretexto é sempre o treinamento, o mesmo que fazia o professor de tortura, estupro, assassinato, etc, Dan Mitrione à época da Operação Condor) e neste momento retomam com força total o discurso de terrorismo na região de Foz de Iguaçu. O Itamaraty está entrando nessa dança, isso é lamentável.
Ato contínuo à participação desejada do Brasil em “missões de paz”, chegaremos à etapa “bases militares” para facilitar ações conjuntas. O ministro Aluísio Mercadante, ex-esquerda, vestindo atualmente as chamadas “camisas coloridas de Miami”, já cogita de trazer a público a discussão sobre a Base de Alcântara. Quer ir introduzindo o assunto aos poucos, até convencer que é melhor deixá-la com os norte-americanos.
É o tal rio subterrâneo que corre no Brasil e não tem nada a ver com os brasileiros, mas é a sombra viva de 1964.
Continua em destaque a opção “capitalismo a brasileira” (conceito definitivo de Ivan Pinheiro), só que agora com o viés de economistas, a começar pela presidente, naquele negócio de custo/benefício.
Se der lucro manda ver, até injeção na veia.
Acreditam que assim viramos potência. Belo Monte é um exemplo disso. Torcem todo o processo e entregam boa parte do território brasileiro a grupos econômicos ditos nacionais (são minoritários se formos às raízes e se compreendermos raízes como parte de um grande jardim, o conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A) e dane para além da soberania, o meio-ambiente e tudo o mais.
A MONSANTO, por exemplo, que aparentemente não tem nada a ver com o trem agradece penhoradamente.
Quando acordarmos estaremos pagando imposto a Eike Batista e não mais aos cofres públicos. Ou a Daniel Dantas (nesse caso não é imposto, é proteção).
Inseridos no contexto da União Européia, velhos e bolorentos modelos ornados de lojas da rede McDonald’s, com bases formosas e repletas de tecnologia de ponta capazes de nos alçar à condição de potência de coisa nenhuma. A bandeira dos EUA tremulando impávida em cada canto.
A questão maior é de fundo, modelo. Isso implica em participação popular e não em lista fechada imposta pelo cacique José Dirceu. “Mim querer mandato de volta a qualquer custo, mesmo sem voto”.
Desde os tempos de Gutenberg, por um bom período, jornais especificamente e no curso dos tempos toda a mídia, têm servido, serviram, aos interesses populares. Mídia foi igual a intermediária entre aspirações populares e governos. Mídia HOJE é parte do processo das elites, aquelas que FHC quer recuperar, ela e seus seguidores (a classe média, a que come arroz e feijão e arrota maionese).
Estamos lascados e achando que vamos ganhar o jogo.
Sabe a cidade de Anchieta no Espírito Santo? Onde o jesuíta escreveu nas areias da praia um poema dedicado à Maria? Tem um Ubu por lá, distrito, bairro, a nomenclatura pouco importa. Vão para o espaço, tanto Ubu como a praia, Anchieta. A VALE vai investir progresso predador na região.
Esse conjunto todo de coisas aparentemente sem nexo, ou ligação, mas suplementando a renda de chapas brancas espalhados pelo mundão de Deus, vai terminar quando um cara bater à sua porta, hoje. De seu filho, amanhã. De seu neto, depois de amanhã e cobrar o imposto que todo brasileiro deve pagar para ser brasileiro e morar no Brasil.
E ai de você se não souber inglês para entender direitinho como calcular o dólar do dia.
Ou se dá um sonoro não a esse conjunto todo, ou o brejo é ali mesmo.
O que, por exemplo, ficou óbvio no Encontro de Blogueiros do Estado do Mato Grosso, é que se não tirarmos a cabeça do buraco, que nem avestruz, enxergando coisas que não existem exceto na GLOBO e adjacências, nos chapas brancas (muito bem pagos), se o movimento social não for parte do processo, a tal sociedade civil organizada e a desorganizada também, a dança vai ser dolorosa.
Só falta dona Catherine querer que os ministros sejam revistados em nome do Brasil potência.
O que se espera (pode ser outra coisa?) é um não, um simples não.
O compromisso do Brasil é com a América Latina e não queremos ser a Israel latino-americana. Não temos essa vocação genocida, criminosa.
E nisso tudo a culpa é do Irã. Massacrar pode a vontade, mas no Barhein. Na Líbia não. Não são aliados.
A entrevista que Julian Assange concedeu ao jornal THE HINDU é perfeita e mostra como essa turma age, qual o perfil do conglomerado.
Catherine Ashton não joga futebol, mas é a chefe da diplomacia da União Européia (grupo de colônias norte-americanas no velho mundo e todas em estado pré-falimentar) e vem ao Brasil conversar com Dilma Roussef em maio.
Traz na bolsa uma proposta simples. Quer o Brasil participando de “missões de paz” na África, no Leste Europeu e no Oriente Médio. As tais “missões de paz” são executadas por militares.
As colônias européias dos EUA tomam conta de “missões” semelhantes em nove países, principalmente aqueles onde sejam fartas as reservas de petróleo, minerais estratégicos, aquele mesmo esquema do século XVII quando levavam tudo e mais alguma coisa de suas antigas colônias.
Um primeiro contato com o governo brasileiro foi feito em julho do ano passado e rejeitado pelo chanceler Celso Amorim. Pelo presidente Lula.
O acordo proposto prevê diversos “combos” (essa gente adora essa expressão) de participação. Envio de tropas, utilização de policiais e profissionais da área jurídica e a cereja da oferta das colônias chamadas União Européia são as ambições brasileiras de participar em maior escala de ações internacionais.
Vestir a camisa de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
O foco principal das “missões” é construir a “paz” – mais ou menos saquear o que pode e não pode – através do Estado de Direito (deles) e treinar militares e policiais dos países auxiliados. A velha história que conhecemos em 1964. Pegam parte das forças armadas brasileiras e dão um golpe. Foi assim que fizeram contra o governo Goulart. Dirigem o trânsito no Haiti há anos.
É assim que estão fazendo no Egito. Sai Mubarak, continua Hosni. As forças armadas baseadas naquele país não têm nada a ver com o Egito, mas com o soldo no fim do mês e esse vem de Washington.
O detalhe significativo dessa vocação das colônias européias de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A é que tais missões correm à margem da ONU – organização falida e sem prestabilidade alguma, pelo menos na forma e desenho atual.
Correm à revelia da Organização das Nações Unidas. Esvaziam o movimento pela reforma da estrutura da mesma ONU, caminho que o Brasil defendeu durante o governo Lula e foi empenho direto de Celso Amorim.
Como o chanceler atual é Patriota fica sempre a dúvida. “O patriotismo é o último refúgio dos canalhas”, a eterna frase de Samuel Johnson.
Uma decisão desse nível, se tomada pelo governo brasileiro – é uma incógnita até agora, estão explicando a Moreira Franco o que quer dizer “assuntos estratégicos” e é uma dificuldade entender que não tem nada a ver com vinte por cento –, tem que passar pelo Congresso.
Esse tipo de ação, via de regra, começa pelo deputado Eduardo Azeredo (funcionário do terceiro ou quarto escalão do esquema, faz o chamado serviço sujo) e termina nos braços de José Sarney, aquele que o ditador Figueiredo expulsou a pontapés do Planalto quando ele lá foi pedir desculpas por algumas lambanças (era do time da ditadura).
Agentes dos serviços de inteligência do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A agem à luz do dia no Brasil, estão infiltrados em setores importantes de instituições vitais para a nossa soberania (o pretexto é sempre o treinamento, o mesmo que fazia o professor de tortura, estupro, assassinato, etc, Dan Mitrione à época da Operação Condor) e neste momento retomam com força total o discurso de terrorismo na região de Foz de Iguaçu. O Itamaraty está entrando nessa dança, isso é lamentável.
Ato contínuo à participação desejada do Brasil em “missões de paz”, chegaremos à etapa “bases militares” para facilitar ações conjuntas. O ministro Aluísio Mercadante, ex-esquerda, vestindo atualmente as chamadas “camisas coloridas de Miami”, já cogita de trazer a público a discussão sobre a Base de Alcântara. Quer ir introduzindo o assunto aos poucos, até convencer que é melhor deixá-la com os norte-americanos.
É o tal rio subterrâneo que corre no Brasil e não tem nada a ver com os brasileiros, mas é a sombra viva de 1964.
Continua em destaque a opção “capitalismo a brasileira” (conceito definitivo de Ivan Pinheiro), só que agora com o viés de economistas, a começar pela presidente, naquele negócio de custo/benefício.
Se der lucro manda ver, até injeção na veia.
Acreditam que assim viramos potência. Belo Monte é um exemplo disso. Torcem todo o processo e entregam boa parte do território brasileiro a grupos econômicos ditos nacionais (são minoritários se formos às raízes e se compreendermos raízes como parte de um grande jardim, o conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A) e dane para além da soberania, o meio-ambiente e tudo o mais.
A MONSANTO, por exemplo, que aparentemente não tem nada a ver com o trem agradece penhoradamente.
Quando acordarmos estaremos pagando imposto a Eike Batista e não mais aos cofres públicos. Ou a Daniel Dantas (nesse caso não é imposto, é proteção).
Inseridos no contexto da União Européia, velhos e bolorentos modelos ornados de lojas da rede McDonald’s, com bases formosas e repletas de tecnologia de ponta capazes de nos alçar à condição de potência de coisa nenhuma. A bandeira dos EUA tremulando impávida em cada canto.
A questão maior é de fundo, modelo. Isso implica em participação popular e não em lista fechada imposta pelo cacique José Dirceu. “Mim querer mandato de volta a qualquer custo, mesmo sem voto”.
Desde os tempos de Gutenberg, por um bom período, jornais especificamente e no curso dos tempos toda a mídia, têm servido, serviram, aos interesses populares. Mídia foi igual a intermediária entre aspirações populares e governos. Mídia HOJE é parte do processo das elites, aquelas que FHC quer recuperar, ela e seus seguidores (a classe média, a que come arroz e feijão e arrota maionese).
Estamos lascados e achando que vamos ganhar o jogo.
Sabe a cidade de Anchieta no Espírito Santo? Onde o jesuíta escreveu nas areias da praia um poema dedicado à Maria? Tem um Ubu por lá, distrito, bairro, a nomenclatura pouco importa. Vão para o espaço, tanto Ubu como a praia, Anchieta. A VALE vai investir progresso predador na região.
Esse conjunto todo de coisas aparentemente sem nexo, ou ligação, mas suplementando a renda de chapas brancas espalhados pelo mundão de Deus, vai terminar quando um cara bater à sua porta, hoje. De seu filho, amanhã. De seu neto, depois de amanhã e cobrar o imposto que todo brasileiro deve pagar para ser brasileiro e morar no Brasil.
E ai de você se não souber inglês para entender direitinho como calcular o dólar do dia.
Ou se dá um sonoro não a esse conjunto todo, ou o brejo é ali mesmo.
O que, por exemplo, ficou óbvio no Encontro de Blogueiros do Estado do Mato Grosso, é que se não tirarmos a cabeça do buraco, que nem avestruz, enxergando coisas que não existem exceto na GLOBO e adjacências, nos chapas brancas (muito bem pagos), se o movimento social não for parte do processo, a tal sociedade civil organizada e a desorganizada também, a dança vai ser dolorosa.
Só falta dona Catherine querer que os ministros sejam revistados em nome do Brasil potência.
O que se espera (pode ser outra coisa?) é um não, um simples não.
O compromisso do Brasil é com a América Latina e não queremos ser a Israel latino-americana. Não temos essa vocação genocida, criminosa.
E nisso tudo a culpa é do Irã. Massacrar pode a vontade, mas no Barhein. Na Líbia não. Não são aliados.
A entrevista que Julian Assange concedeu ao jornal THE HINDU é perfeita e mostra como essa turma age, qual o perfil do conglomerado.
1º DE ABRIL - O GOLPE NORTE-AMERICANO NO BRASIL - Laerte Braga
A grande preocupação do governo do presidente Lyndon Johnson e do secretário de Estado Dean Rusk com o Brasil é que, antes de Nixon, haviam percebido a importância do País em toda a América Latina – isso em tempos de guerra fria – e os tempos de euforia entre setores populares dessa parte do mundo com a revolução cubana de 1959.
As chamadas reformas de base que vinham sendo implementadas pelo governo do presidente João Goulart eram entendidas pelo governo dos EUA como o fermento para uma vitória eleitoral em 1965. Acreditavam que no curso dos acontecimentos as diferenças que separavam Leonel Brizola (ex-governador do Rio Grande do Sul e então deputado federal da antiga Guanabara com 25% dos votos do eleitorado) do governador Miguel Arraes (Pernambuco) acabariam por sumir resultando numa aliança que provavelmente faria de Brizola o candidato do antigo PTB a presidente e Arraes seu companheiro de chapa, como vice-presidente.
A constituição de 1946 não estabelecia a necessidade de maioria absoluta dos votos, sendo assim, de um segundo turno entre os mais votados e esse fato já havia sido levantado por Carlos Lacerda na tentativa frustrada de impedir a posse de JK, eleito em 1965 com pouco mais de 30% dos votos.
Como o quadro se completava com uma divisão entre as forças à direita, o golpe de 1964 começou a se delinear de forma concreta bem antes de sua materialização, na posse do próprio Goulart.
Os norte-americanos tinham consciência da aversão de boa parte das forças armadas brasileiras por Goulart (desde o manifesto dos coronéis em 1954 contra o aumento do salário mínimo em 100% e Jango era o ministro do Trabalho).
Carlos Lacerda e Magalhães Pinto já estavam com suas campanhas nas ruas, desde 1963, ambos da UDN, mas certo era que Magalhães deixaria o partido se percebesse que seria derrotado na convenção. Teria, à sua disposição um leque de partidos para apresentar sua candidatura, a fidelidade partidária era um termo até então desconhecido. E o PSD lançara o JK-65 no dia seguinte ao da posse de Jânio Quadros.
A aliança Brizola-Arraes de saída traria três importantes estados da Federação. A antiga Guanabara, o Rio Grande do Sul e Pernambuco. A direita sairia dividida em Minas com a disputa JK e Magalhães Pinto e Lacerda dependeria de sua retórica golpista, seus dramalhões fascistas para tentar empolgar o eleitorado de outros estados, mas ainda assim com o risco de dividir São Paulo (o maior colégio eleitoral do País e tradicionalmente votando à direita) entre ele Lacerda, Magalhães e JK, que dos três era o mais fraco naquele estado.
A presença de Ademar de Barros no governo paulista e o fracasso de Jânio com sua renúncia poderiam vir a acrescentar fôlego à candidatura de Juscelino, abrigo natural para o governador paulista, isso se não cismasse de tentar a presidência pela terceira vez (fora derrotado em 1955 e em 1960.
O grande feito do governo Goulart, fato que assustou mais ainda os norte-americanos, foi o despertar dos trabalhadores de um modo geral e incluir entre esses, os até então silenciosos camponeses, em franco processo de organização a partir das Ligas Camponesas criadas pelo deputado Francisco Julião (para se ter uma idéia da força de Julião, em 1962 foi eleito deputado federal e arrastou consigo candidatos com menos de cem votos, isso em Pernambuco).
A percepção que as reformas de base poderiam fortalecer uma eventual candidatura de Leonel Brizola e eram muito mais amplas que a reforma agrária e a tributária, tocavam em setores considerados vitais pela direita, o das comunicações, levou os EUA a indicar Lincoln Gordon para embaixador no Brasil e Vernon Walthers, um general, para adido militar.
A missão da dupla era derrubar Goulart. Gordon era especialista em missões desse gênero e Walthers um dos mais importantes militares norte-americanos à época (chegou a ser diretor da CIA), além do que amigo íntimo e Castello Branco, primeiro ditador. Falava português fluentemente.
Coube a Gordon aliciar o empresariado paulista (o mais expressivo do Brasil), o seu entorno em outros estados da Federação, ligá-los aos setores golpistas da UDN (Lacerda e Magalhães Pinto) e a Walthers formar os batalhões norte-americanos dentro das forças armadas brasileiras.
Um registro é importante. A derrubada de Vargas em 1945, significava muito mais que colocar um ponto final num governo errático do ponto de vista ideológico, mas ao mesmo tempo, com fortes bases populares e começando a dar sinais de inclinações para a esquerda. Sonhavam com o início de um Brasil aliado incondicional dos EUA elegendo o brigadeiro Eduardo Gomes presidente da República. Não elegeram, mas não perderam. Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro de Vargas, marechal do exército, figura preponderante no golpe de 1937 virou presidente e os EUA ganharam. Em parte, mas ganharam.
Militares brasileiros de extrema-direita torciam o nariz para Dutra, desejavam a capitulação total.
Magalhães Pinto, fiel ao seu estilo de cobra peçonhenta, traiçoeiro e ardiloso, ao mesmo tempo que se uniu ao esquema traçado pelo embaixador dos EUA, de olho na sua disputa com Lacerda pela indicação presidencial, fingia-se aliado de Jango e articulava com dois generais de expressão menor dentro do Exército, Carlos Luís Guedes e Mourão Filho (com comandos em Minas) um golpe particular em que pudesse despontar como o grande líder civil do Brasil.
Mourão não saiu com as tropas da IV Região Militar sediada em Juiz de Fora de maneira aleatória. Tinha um compromisso com Magalhães Pinto e era amigo pessoal de JK, a quem visitou aliás, quando chegou ao Rio e alojou seus soldados no estádio do Maracanã.
O 31 de março não foi o início do golpe de estado. Foi a aventura de Magalhães Pinto (esteve na cidade de Juiz de Fora horas antes das tropas começarem a descida para o Rio).
O golpe decidido em Washington, planejado pelo embaixador e pelo adido militar dos EUA no Brasil começou de fato no dia 1º de abril, quando Castello Branco, alertado pelos norte-americanos conseguiu a adesão de militares supostamente leais a Jango, caso de Justino Alves Bastos, comandante do IV Exército (Nordeste) e Amaury Kruel (II Exército, São Paulo). Beneficiou-se da presença das tropas de Mourão já no Rio e o apoio de figuras como o general Muricy, o general Antônio Bandeira, todos em comandos secundários, mesmo tendo perdido o comando do III Exército, Rio Grande do Sul para o general Ladário Telles, leal a Goulart e sem o apoio de Âncora de Moraes, comandante do I Exército que preferiu deixar as coisas correrem à sua revelia sem tomar partido. A maior parte dos seus comandados tomou partido pelo golpe.
Aeronáutica e Marinha, no espectro político do País sempre foram forças à extrema-direita, aliaram quase que incondicionalmente ao golpe, a despeito da ação do brigadeiro Moreira Lima, ministro da Aeronáutica, que resistiu com bravura e dignidade na defesa da ordem constitucional.
Todos os líderes políticos envolvidos no processo, Lacerda, Magalhães e Ademar de Barros e quando da consumação do golpe JK, contavam com um breve período de intervenção militar e a realização de eleições presidenciais em 1965.
Castello assumiu esse compromisso com todos eles. Terminou peitado pelo seu ministro Costa e Silva e acabou morrendo em condições misteriosas assim que deixou o poder.
A exceção de Magalhães Pinto que se manteve no entorno do golpe (ministro das Relações Exteriores de Costa e Silva e presidente do Senado), todos os demais, Lacerda. JK e Ademar de Barros se viram privados dos seus direitos políticos.
Obcecado, Magalhães acreditou que num determinado momento os civis voltariam a governar o País e era preciso estar ali perto dos militares, nem que isso custasse toda a sorte de concessões possíveis, além dos negócios, evidente, o Banco Nacional.
Para qualquer eventualidade a IV Frota norte-americana estava em águas territoriais brasileiras. A hipótese de uma reação de Goulart e uma guerra civil garantiria aos golpistas o apoio necessário para a luta.
Perto de dois mil e quinhentos oficiais, sub-oficiais e sargentos das forças armadas foram expurgados num processo de alinhamento absoluto com os norte-americanos e de 1º de abril de 1964 até o último dia do governo do general João Figueiredo, o Brasil foi parte integrante de uma sinistra operação tramada em Washington, que varreu toda a América Latina e se transformou numa longa noite de trevas e sombras, onde o ódio, a tortura, a barbárie foram a regra geral.
O rosnar do governo Geisel na ruptura do tratado militar entre os EUA e o Brasil terminou na concessão a pesquisas petrolíferas e empresas de fora dentro do território nacional, o inicio do fim do monopólio estatal, mais tarde liquidado pelo governo FHC e recuperado em alguns pontos pelo governo do presidente Lula, justiça seja feita. Mas só em alguns pontos.
Essa parte da História do Brasil ainda está oculta. Os militares resistem a que seja contada, exposta.
Hoje, sexta-feira, 1º de abril, fala-se em desmoralização e desrespeito aos militares brasileiros. O terão de volta quando forem capazes de abrir os baús desse período trágico e nocivo ao Brasil e aos brasileiros e se constituírem em forças armadas brasileiras, nunca em “policiais” do continente latino-americano, sob comando dos EUA.
Quando se inspirarem em militares do porte de Teixeira Lott. Rui Moreira Lima, Ladário Pereira Telles, major Cerveira, Carlos Lamarca e muitos outros.
Há um detalhe histórico de importância capital e que precisa ser visto com outros olhos. Quando Luís Carlos Prestes, ele próprio militar, líder da Coluna Prestes, defendeu o que chamaram de “queremismo”, ou seja, eleições em 1945, mas com Getúlio no governo, uma transição de Getúlio para um presidente eleito, Prestes não estava fazendo concessões ao algoz de Olga, ao seu algoz. Estava percebendo e entendendo a História e isso o torna maior ainda no panteão dos grandes brasileiros, dos grandes militares brasileiros, compreendendo que o sacrifício por um ideal é maior que o soldo de Washington, que qualquer soldo que Washington possa pagar. Washington ou qualquer outro.
Os militares querem respeito? Que se façam respeitar cessando as reações e intimidações à barbárie que os homens de 1964 promoveram no Brasil em todos os sentidos.
E um detalhe, o governo de Johnson apavorou-se quando o governo Goulart começou a ceder concessões de rádios e tevês a sindicatos e a organizações populares, ameaçando quebrar o poder da mídia padrão GLOBO (desde aquela época).
Esse artigo, longe de ser História, mas fatos que somam a ela, me trouxe à lembrança o encontro de Goulart com Lacerda, em 1968, presentes o ex-presidente Juscelino e o ex-deputado José Talarico Gomes.
Lacerda, no vôo para Montevidéu, estavam formando a Frente Ampla para enfrentar a ditadura, confessou a JK sua dificuldade em como cumprimentar Goulart, tendo sido ele o responsável, um dos principais, pela derrubada do governo. JK respondeu-lhe que não se preocupasse.
No encontro, na casa de Goulart, com os olhos cheios de lágrimas Lacerda disse a Jango – “presidente eu entendo que o senhor me tenha ódio, mas estou aqui de braços abertos pelo Brasil” –
Em sua extraordinária grandeza Jango abriu os braços e disse o seguinte – “não lhe tenho ódio governador, o senhor foi sempre meu adversário e me combateu pela frente. Não guardo ódios e nem rancores, mas desprezo pelo governador Magalhães Pinto que até a última hora se fingiu meu aliado. Esses são os covardes”.
As chamadas reformas de base que vinham sendo implementadas pelo governo do presidente João Goulart eram entendidas pelo governo dos EUA como o fermento para uma vitória eleitoral em 1965. Acreditavam que no curso dos acontecimentos as diferenças que separavam Leonel Brizola (ex-governador do Rio Grande do Sul e então deputado federal da antiga Guanabara com 25% dos votos do eleitorado) do governador Miguel Arraes (Pernambuco) acabariam por sumir resultando numa aliança que provavelmente faria de Brizola o candidato do antigo PTB a presidente e Arraes seu companheiro de chapa, como vice-presidente.
A constituição de 1946 não estabelecia a necessidade de maioria absoluta dos votos, sendo assim, de um segundo turno entre os mais votados e esse fato já havia sido levantado por Carlos Lacerda na tentativa frustrada de impedir a posse de JK, eleito em 1965 com pouco mais de 30% dos votos.
Como o quadro se completava com uma divisão entre as forças à direita, o golpe de 1964 começou a se delinear de forma concreta bem antes de sua materialização, na posse do próprio Goulart.
Os norte-americanos tinham consciência da aversão de boa parte das forças armadas brasileiras por Goulart (desde o manifesto dos coronéis em 1954 contra o aumento do salário mínimo em 100% e Jango era o ministro do Trabalho).
Carlos Lacerda e Magalhães Pinto já estavam com suas campanhas nas ruas, desde 1963, ambos da UDN, mas certo era que Magalhães deixaria o partido se percebesse que seria derrotado na convenção. Teria, à sua disposição um leque de partidos para apresentar sua candidatura, a fidelidade partidária era um termo até então desconhecido. E o PSD lançara o JK-65 no dia seguinte ao da posse de Jânio Quadros.
A aliança Brizola-Arraes de saída traria três importantes estados da Federação. A antiga Guanabara, o Rio Grande do Sul e Pernambuco. A direita sairia dividida em Minas com a disputa JK e Magalhães Pinto e Lacerda dependeria de sua retórica golpista, seus dramalhões fascistas para tentar empolgar o eleitorado de outros estados, mas ainda assim com o risco de dividir São Paulo (o maior colégio eleitoral do País e tradicionalmente votando à direita) entre ele Lacerda, Magalhães e JK, que dos três era o mais fraco naquele estado.
A presença de Ademar de Barros no governo paulista e o fracasso de Jânio com sua renúncia poderiam vir a acrescentar fôlego à candidatura de Juscelino, abrigo natural para o governador paulista, isso se não cismasse de tentar a presidência pela terceira vez (fora derrotado em 1955 e em 1960.
O grande feito do governo Goulart, fato que assustou mais ainda os norte-americanos, foi o despertar dos trabalhadores de um modo geral e incluir entre esses, os até então silenciosos camponeses, em franco processo de organização a partir das Ligas Camponesas criadas pelo deputado Francisco Julião (para se ter uma idéia da força de Julião, em 1962 foi eleito deputado federal e arrastou consigo candidatos com menos de cem votos, isso em Pernambuco).
A percepção que as reformas de base poderiam fortalecer uma eventual candidatura de Leonel Brizola e eram muito mais amplas que a reforma agrária e a tributária, tocavam em setores considerados vitais pela direita, o das comunicações, levou os EUA a indicar Lincoln Gordon para embaixador no Brasil e Vernon Walthers, um general, para adido militar.
A missão da dupla era derrubar Goulart. Gordon era especialista em missões desse gênero e Walthers um dos mais importantes militares norte-americanos à época (chegou a ser diretor da CIA), além do que amigo íntimo e Castello Branco, primeiro ditador. Falava português fluentemente.
Coube a Gordon aliciar o empresariado paulista (o mais expressivo do Brasil), o seu entorno em outros estados da Federação, ligá-los aos setores golpistas da UDN (Lacerda e Magalhães Pinto) e a Walthers formar os batalhões norte-americanos dentro das forças armadas brasileiras.
Um registro é importante. A derrubada de Vargas em 1945, significava muito mais que colocar um ponto final num governo errático do ponto de vista ideológico, mas ao mesmo tempo, com fortes bases populares e começando a dar sinais de inclinações para a esquerda. Sonhavam com o início de um Brasil aliado incondicional dos EUA elegendo o brigadeiro Eduardo Gomes presidente da República. Não elegeram, mas não perderam. Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro de Vargas, marechal do exército, figura preponderante no golpe de 1937 virou presidente e os EUA ganharam. Em parte, mas ganharam.
Militares brasileiros de extrema-direita torciam o nariz para Dutra, desejavam a capitulação total.
Magalhães Pinto, fiel ao seu estilo de cobra peçonhenta, traiçoeiro e ardiloso, ao mesmo tempo que se uniu ao esquema traçado pelo embaixador dos EUA, de olho na sua disputa com Lacerda pela indicação presidencial, fingia-se aliado de Jango e articulava com dois generais de expressão menor dentro do Exército, Carlos Luís Guedes e Mourão Filho (com comandos em Minas) um golpe particular em que pudesse despontar como o grande líder civil do Brasil.
Mourão não saiu com as tropas da IV Região Militar sediada em Juiz de Fora de maneira aleatória. Tinha um compromisso com Magalhães Pinto e era amigo pessoal de JK, a quem visitou aliás, quando chegou ao Rio e alojou seus soldados no estádio do Maracanã.
O 31 de março não foi o início do golpe de estado. Foi a aventura de Magalhães Pinto (esteve na cidade de Juiz de Fora horas antes das tropas começarem a descida para o Rio).
O golpe decidido em Washington, planejado pelo embaixador e pelo adido militar dos EUA no Brasil começou de fato no dia 1º de abril, quando Castello Branco, alertado pelos norte-americanos conseguiu a adesão de militares supostamente leais a Jango, caso de Justino Alves Bastos, comandante do IV Exército (Nordeste) e Amaury Kruel (II Exército, São Paulo). Beneficiou-se da presença das tropas de Mourão já no Rio e o apoio de figuras como o general Muricy, o general Antônio Bandeira, todos em comandos secundários, mesmo tendo perdido o comando do III Exército, Rio Grande do Sul para o general Ladário Telles, leal a Goulart e sem o apoio de Âncora de Moraes, comandante do I Exército que preferiu deixar as coisas correrem à sua revelia sem tomar partido. A maior parte dos seus comandados tomou partido pelo golpe.
Aeronáutica e Marinha, no espectro político do País sempre foram forças à extrema-direita, aliaram quase que incondicionalmente ao golpe, a despeito da ação do brigadeiro Moreira Lima, ministro da Aeronáutica, que resistiu com bravura e dignidade na defesa da ordem constitucional.
Todos os líderes políticos envolvidos no processo, Lacerda, Magalhães e Ademar de Barros e quando da consumação do golpe JK, contavam com um breve período de intervenção militar e a realização de eleições presidenciais em 1965.
Castello assumiu esse compromisso com todos eles. Terminou peitado pelo seu ministro Costa e Silva e acabou morrendo em condições misteriosas assim que deixou o poder.
A exceção de Magalhães Pinto que se manteve no entorno do golpe (ministro das Relações Exteriores de Costa e Silva e presidente do Senado), todos os demais, Lacerda. JK e Ademar de Barros se viram privados dos seus direitos políticos.
Obcecado, Magalhães acreditou que num determinado momento os civis voltariam a governar o País e era preciso estar ali perto dos militares, nem que isso custasse toda a sorte de concessões possíveis, além dos negócios, evidente, o Banco Nacional.
Para qualquer eventualidade a IV Frota norte-americana estava em águas territoriais brasileiras. A hipótese de uma reação de Goulart e uma guerra civil garantiria aos golpistas o apoio necessário para a luta.
Perto de dois mil e quinhentos oficiais, sub-oficiais e sargentos das forças armadas foram expurgados num processo de alinhamento absoluto com os norte-americanos e de 1º de abril de 1964 até o último dia do governo do general João Figueiredo, o Brasil foi parte integrante de uma sinistra operação tramada em Washington, que varreu toda a América Latina e se transformou numa longa noite de trevas e sombras, onde o ódio, a tortura, a barbárie foram a regra geral.
O rosnar do governo Geisel na ruptura do tratado militar entre os EUA e o Brasil terminou na concessão a pesquisas petrolíferas e empresas de fora dentro do território nacional, o inicio do fim do monopólio estatal, mais tarde liquidado pelo governo FHC e recuperado em alguns pontos pelo governo do presidente Lula, justiça seja feita. Mas só em alguns pontos.
Essa parte da História do Brasil ainda está oculta. Os militares resistem a que seja contada, exposta.
Hoje, sexta-feira, 1º de abril, fala-se em desmoralização e desrespeito aos militares brasileiros. O terão de volta quando forem capazes de abrir os baús desse período trágico e nocivo ao Brasil e aos brasileiros e se constituírem em forças armadas brasileiras, nunca em “policiais” do continente latino-americano, sob comando dos EUA.
Quando se inspirarem em militares do porte de Teixeira Lott. Rui Moreira Lima, Ladário Pereira Telles, major Cerveira, Carlos Lamarca e muitos outros.
Há um detalhe histórico de importância capital e que precisa ser visto com outros olhos. Quando Luís Carlos Prestes, ele próprio militar, líder da Coluna Prestes, defendeu o que chamaram de “queremismo”, ou seja, eleições em 1945, mas com Getúlio no governo, uma transição de Getúlio para um presidente eleito, Prestes não estava fazendo concessões ao algoz de Olga, ao seu algoz. Estava percebendo e entendendo a História e isso o torna maior ainda no panteão dos grandes brasileiros, dos grandes militares brasileiros, compreendendo que o sacrifício por um ideal é maior que o soldo de Washington, que qualquer soldo que Washington possa pagar. Washington ou qualquer outro.
Os militares querem respeito? Que se façam respeitar cessando as reações e intimidações à barbárie que os homens de 1964 promoveram no Brasil em todos os sentidos.
E um detalhe, o governo de Johnson apavorou-se quando o governo Goulart começou a ceder concessões de rádios e tevês a sindicatos e a organizações populares, ameaçando quebrar o poder da mídia padrão GLOBO (desde aquela época).
Esse artigo, longe de ser História, mas fatos que somam a ela, me trouxe à lembrança o encontro de Goulart com Lacerda, em 1968, presentes o ex-presidente Juscelino e o ex-deputado José Talarico Gomes.
Lacerda, no vôo para Montevidéu, estavam formando a Frente Ampla para enfrentar a ditadura, confessou a JK sua dificuldade em como cumprimentar Goulart, tendo sido ele o responsável, um dos principais, pela derrubada do governo. JK respondeu-lhe que não se preocupasse.
No encontro, na casa de Goulart, com os olhos cheios de lágrimas Lacerda disse a Jango – “presidente eu entendo que o senhor me tenha ódio, mas estou aqui de braços abertos pelo Brasil” –
Em sua extraordinária grandeza Jango abriu os braços e disse o seguinte – “não lhe tenho ódio governador, o senhor foi sempre meu adversário e me combateu pela frente. Não guardo ódios e nem rancores, mas desprezo pelo governador Magalhães Pinto que até a última hora se fingiu meu aliado. Esses são os covardes”.
A REFORMA DOS POLÍTICOS - Laerte Braga
Imagino que o PT esteja lutando pelos direitos dos trabalhadores das obras do PAC, já que inventou a esquerda no Brasil e transformou Nelson Jobim em ministro da Defesa, Moreira Franco em Secretário Nacional de Assuntos Estratégicos e o cinco ministros aceitam passivamente a revista para ter o direito de ouvir em inglês (sem tradutor simultâneo) o discurso do senhor de terra e mares Barack Obama.
O uso da Base de Alcântara pelos Estados Unidos é um dos temas da agenda do ministro revistado Aluísio Mercadante.
A manchete do dia, no entanto, é se Maria, a vencedora do BBB-11 (vinte por cento menos de audiência em relação aos anteriores segundo alguns veículos da mídia) foi ou não garota de programa e o que fará com o milhão e meio ganho, o prêmio por sua vitória.
Sua primeira declaração ao sair da casa/bordel foi dizer que possivelmente, ao final das comemorações pela vitória, rolaria sexo com o segundo colocado. A plaquinha que o identifica diz lá Wesley.
Meia dúzia de três ou quatro proclamam nos bares de Ipanema e Leblon as excelências do governo Dilma, enquanto acreditam estar ali o centro do universo. Lá pelas tantas não falam e andam ao mesmo tempo, a revolução vai para o espaço. Não freqüentam ensaios de escolas de samba, pois o cheiro de suor é desagradável.
Socialistas colgates.
A tendência da comissão que discute a reforma política é optar pela lista fechada. Teríamos uma eleição para a Câmara dos Deputados no chamado sistema misto. Metade eleita pelo voto direto do eleitor em distritos e outra metade votando nos partidos e listas fechadas de ungidos para o exercício do mandato popular.
Uma espécie de garantia prévia que as múmias atuais permanecerão na Câmara mesmo sem votos e outras voltarão a tentar alçar vôo rumo a sonhos/catástrofes assim que saírem do purgatório.
Escoram-se em clubes de vetustas senhoras ou desvairadas dondocas que se reúnem numa Kombi.
E antes de qualquer reunião airfresh, aquele que evita o cheiro de suor dos sambistas.
A reforma política é a reforma dos políticos para não mudar coisa alguma, manter intocados os privilégios e sem novos sócios o clube de amigos e inimigos cordiais que transforma PT e PSDB em inimigos de mentirinha. FHC já solicitou uma audiência a Dilma para passar as coordenadas.
Não adianta dizer que Lula apoiou publicamente decisões da presidente. Claro, um paralelepípedo saberia que o ex-presidente não vai manifestar a percepção que cada dia mais está sendo jogado para corner, ou pelo menos tentam.
Não há reforma política sem o cheiro do suor dos sambistas, mesmo que as dondocas não queiram.
Somos um ornitorrinco – definição de Chico Oliveira – (dondocas devem pensar que Chico Oliveira é algum garçom engraçado de algum bar da moda em Ipanema). Imagine se vão ter idéia do que seja Darwin.
Estão atentos apenas aos próprios umbigos.
O processo histórico transcende a essa camisa de força que tentam impor ao povo brasileiro e que chamam de reforma política.
Existem postes (postes de luz, não falo de Dilma) na minha cidade com marcas de balas disparadas pela polícia em greves no início do século XX, 1910 mais ou menos, quando os trabalhadores não tinham a menor idéia que a redenção viria pelas mãos do PT.
Não confundir com Lula. Se juntar o partido inteiro, fizer uma grande massa, não dá um por cento do ex-presidente. Falo de força eleitoral.
Mas, enfim, subsidiados por estatais, ou colados em gabinetes com carimbos, telefone, clips e uma dúzia de canetas bic para não decidir nada, só pelegar, mantêm o poder longe do suor dos sambistas e com um chope tirado no colarinho certo e exato.
Não há reforma política sem povo.
Só reforma dos interesses dos políticos.
Lista fechada é ditadura.
É só perceber que para ela correm quase todos os partidos – uma ou outra exceção, assim mesmo individual, de um ou outro parlamentar –.
São movidos a verdade absoluta da grande democracia que não existe.
Vai tudo acabar num bem disfarçado acordo de livre comércio que a presidente chama de “política de resultados”.
É bom ficar de olho no governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. É o porta-voz real do que de fato pensa Lula. Escapa dessa histeria incurável, já que não existe mais a Revista do Rádio. Pode ser que CARAS substitua, mas mesmo assim, para o rolo compressor que vem aí na tal reforma, para os interesses que cercam a tal reforma, para a alienação produzida pela grande mídia, pela vitória de Maria, CARAS acaba sendo tratado de filosofia a ser lido com cuidado enquanto se bebe um chope e come um bolinho de bacalhau.
Longe do suor dos sambistas que, certamente, preferem a “lua furando nosso zinco/salpicava de estrelas nosso chão/tu pisavas os astros distraída, sem saber que a maior ventura dessa vida/é a cabrocha, o luar e o violão”.
Na obra arquitetônica dessa nova realidade não existem “roupas comuns dependuradas”. Porque não existem bandeiras desfraldadas. Só o amém, a tropa formada e vestida de branco.
Pronta a marchar sem ter a menor idéia que estamos diante de um abismo que vira tsunami no curso do processo, pois o sambista com cheiro de suor, à frente, vai querer tocar seu violão, sem bandolim, seu cavaquinho.
Não é reforma política que estão discutindo, é reforma dos políticos.
E enquanto rola tudo isso não se fala mais nos trabalhadores das empresas que tocam as obras do PAC. Ou por outra, fala-se da polícia a caminho.
É a política de resultados.
Meio dia e meia, hora dos “revolucionários” acordarem, banho frio para a ressaca, um ou dois comprimidos de “engov” e pernas para que te quero, até a hora do chope e de salvar a Líbia.
Ah! Antes ler a ordem do dia do chefe.
O uso da Base de Alcântara pelos Estados Unidos é um dos temas da agenda do ministro revistado Aluísio Mercadante.
A manchete do dia, no entanto, é se Maria, a vencedora do BBB-11 (vinte por cento menos de audiência em relação aos anteriores segundo alguns veículos da mídia) foi ou não garota de programa e o que fará com o milhão e meio ganho, o prêmio por sua vitória.
Sua primeira declaração ao sair da casa/bordel foi dizer que possivelmente, ao final das comemorações pela vitória, rolaria sexo com o segundo colocado. A plaquinha que o identifica diz lá Wesley.
Meia dúzia de três ou quatro proclamam nos bares de Ipanema e Leblon as excelências do governo Dilma, enquanto acreditam estar ali o centro do universo. Lá pelas tantas não falam e andam ao mesmo tempo, a revolução vai para o espaço. Não freqüentam ensaios de escolas de samba, pois o cheiro de suor é desagradável.
Socialistas colgates.
A tendência da comissão que discute a reforma política é optar pela lista fechada. Teríamos uma eleição para a Câmara dos Deputados no chamado sistema misto. Metade eleita pelo voto direto do eleitor em distritos e outra metade votando nos partidos e listas fechadas de ungidos para o exercício do mandato popular.
Uma espécie de garantia prévia que as múmias atuais permanecerão na Câmara mesmo sem votos e outras voltarão a tentar alçar vôo rumo a sonhos/catástrofes assim que saírem do purgatório.
Escoram-se em clubes de vetustas senhoras ou desvairadas dondocas que se reúnem numa Kombi.
E antes de qualquer reunião airfresh, aquele que evita o cheiro de suor dos sambistas.
A reforma política é a reforma dos políticos para não mudar coisa alguma, manter intocados os privilégios e sem novos sócios o clube de amigos e inimigos cordiais que transforma PT e PSDB em inimigos de mentirinha. FHC já solicitou uma audiência a Dilma para passar as coordenadas.
Não adianta dizer que Lula apoiou publicamente decisões da presidente. Claro, um paralelepípedo saberia que o ex-presidente não vai manifestar a percepção que cada dia mais está sendo jogado para corner, ou pelo menos tentam.
Não há reforma política sem o cheiro do suor dos sambistas, mesmo que as dondocas não queiram.
Somos um ornitorrinco – definição de Chico Oliveira – (dondocas devem pensar que Chico Oliveira é algum garçom engraçado de algum bar da moda em Ipanema). Imagine se vão ter idéia do que seja Darwin.
Estão atentos apenas aos próprios umbigos.
O processo histórico transcende a essa camisa de força que tentam impor ao povo brasileiro e que chamam de reforma política.
Existem postes (postes de luz, não falo de Dilma) na minha cidade com marcas de balas disparadas pela polícia em greves no início do século XX, 1910 mais ou menos, quando os trabalhadores não tinham a menor idéia que a redenção viria pelas mãos do PT.
Não confundir com Lula. Se juntar o partido inteiro, fizer uma grande massa, não dá um por cento do ex-presidente. Falo de força eleitoral.
Mas, enfim, subsidiados por estatais, ou colados em gabinetes com carimbos, telefone, clips e uma dúzia de canetas bic para não decidir nada, só pelegar, mantêm o poder longe do suor dos sambistas e com um chope tirado no colarinho certo e exato.
Não há reforma política sem povo.
Só reforma dos interesses dos políticos.
Lista fechada é ditadura.
É só perceber que para ela correm quase todos os partidos – uma ou outra exceção, assim mesmo individual, de um ou outro parlamentar –.
São movidos a verdade absoluta da grande democracia que não existe.
Vai tudo acabar num bem disfarçado acordo de livre comércio que a presidente chama de “política de resultados”.
É bom ficar de olho no governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. É o porta-voz real do que de fato pensa Lula. Escapa dessa histeria incurável, já que não existe mais a Revista do Rádio. Pode ser que CARAS substitua, mas mesmo assim, para o rolo compressor que vem aí na tal reforma, para os interesses que cercam a tal reforma, para a alienação produzida pela grande mídia, pela vitória de Maria, CARAS acaba sendo tratado de filosofia a ser lido com cuidado enquanto se bebe um chope e come um bolinho de bacalhau.
Longe do suor dos sambistas que, certamente, preferem a “lua furando nosso zinco/salpicava de estrelas nosso chão/tu pisavas os astros distraída, sem saber que a maior ventura dessa vida/é a cabrocha, o luar e o violão”.
Na obra arquitetônica dessa nova realidade não existem “roupas comuns dependuradas”. Porque não existem bandeiras desfraldadas. Só o amém, a tropa formada e vestida de branco.
Pronta a marchar sem ter a menor idéia que estamos diante de um abismo que vira tsunami no curso do processo, pois o sambista com cheiro de suor, à frente, vai querer tocar seu violão, sem bandolim, seu cavaquinho.
Não é reforma política que estão discutindo, é reforma dos políticos.
E enquanto rola tudo isso não se fala mais nos trabalhadores das empresas que tocam as obras do PAC. Ou por outra, fala-se da polícia a caminho.
É a política de resultados.
Meio dia e meia, hora dos “revolucionários” acordarem, banho frio para a ressaca, um ou dois comprimidos de “engov” e pernas para que te quero, até a hora do chope e de salvar a Líbia.
Ah! Antes ler a ordem do dia do chefe.
Dilma, o embuste: Oito anos de independência jogados fora - Laerte Braga
As declarações da embaixadora brasileira na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, justificando o voto vergonhoso do Brasil a propósito do tema em relação ao Irã jogam foram os oito anos de política externa independente que Lula construiu com Celso Amorim e transformam o nosso País na Colômbia preferida dos EUA na América Latina.
Dilma Roussef é um embuste, um caso claro de estelionato eleitoral. Ludibriou a Lula e aos brasileiros que acreditaram em suas palavras durante a campanha eleitoral.
O levante popular no Egito contra a ditadura de Hosni Mubarak, aliado dos EUA e de Israel produziu uma violenta reação dos Estados Unidos, países da Europa e Israel no sentido de evitar que os povos árabes alcancem a democracia, já que os levantes se estendem a outros países onde os ditadores são aliados dos EUA.
O Irã e a Turquia são os únicos países de maioria muçulmana onde existe democracia. O governo turco, na quinta-fera, se viu na contingência de ceder às pressões da OTAN – organização terrorista que alia EUA e Europa Ocidental.
Os bombardeios aéreos contra a Líbia são um crime contra a humanidade, violam todos os preceitos e princípios de direitos humanos, matam civis e na prática nem se preocupam com eles, mas com o petróleo. Sem levar em conta que Gaddafi era aliado dos EUA, dos europeus, financiou as campanhas de Obama e Sarkozy, o que torna visível que a ação é queima de arquivo.
Que tipo de sanção o funcionário destacado para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Anthony Patriot vai recomendar à embaixadora Maria Nazareth Azevedo contra o campo de concentração de Guantánamo (que o próprio Obama disse que fecharia e não o fez, não governa nada, é apenas garoto propaganda do terrorismo)?
Ou contra o massacre constante de palestinos por Israel, o roubo de terras, de água, as prisões indiscriminadas e torturas, estupros de mulheres palestinas? A violência contra os revoltosos no Bahrein, no Iêmen, cujos ditadores são aliados dos EUA e de Israel?
Que tipo de atitude, por exemplo, contra a prisão injustificada de Cesare Battisti no Brasil, em manobra vergonhosa da Suprema Corte atendendo a um governante acusado de pedofilia, o de Silvio Berlusconi? Será que porque é ungido pelo papa Bento XVI e as suásticas que desfraldam em todos cantos do Vaticano pos João XXIII? Vai vigorar o escandaloso acordo firmado entre o presidente do STJ – sionista ligado a grupos políticos de Israel – e o Banco Mundial, que submete a Justiça brasileira aos princípios dos donos?
Os bombardeios de alvos civis no Afeganistão e os constantes pedidos de desculpas de generais norte-americanos por falha nas tais bombas de alta precisão?
Os milhões de mortos no Iraque?
Marco Aurélio Garcia está fazendo o que no governo de Dilma? Foi assessor de política externa de Lula oito anos e agora vai referendar essa postura submissa do governo brasileiro?
Observadores internacionais, inclusive da própria ONU, foram unânimes em atestar que a reeleição de Ahmed Amadinejad foi limpa, cristalina, vontade do povo iraniano e que os protestos foram conduzidos de fora para dentro a partir de grupos econômicos e de uma seita criada como braço dos serviços de inteligência dos EUA, a Baha’i? A sede, aliás, é no território norte-americano e nunca na história da falácia religiosa usada como instrumento político se produziu algo tão confuso em matéria de crença.
Dilma começa a disputar com a Colômbia o direito de ser a menina dos olhos dos EUA na América Latina. Joga fora oito anos de independência e como disse a embaixadora Maria Nazareth Azevedo em entrevista à mídia brasileira, “a política externa mudou”.
O País voltou a ser uma república de bananas, a mudança é essa.
Vinte e dois membros do Conselho votaram a favor da resolução apresentada pela Suécia (país que fabrica escândalos sexuais para tentar entregar Júlio Assange – fundador do WIKILEAKS – aos EUA). Sete países votaram contra e catorze se abstiveram.
A resolução que pede que os direitos humanos no Irã sejam objeto de investigação se insere na reação norte-americana/israelense – a Europa Ocidental é adereço, até a Alemanha já percebeu isso e está tirando o time de campo – de por um fim às revoltas nos países árabes, criar simulacros de democracia e manter o controle do petróleo e as políticas genocidas de Israel contra o povo palestino.
A chamada nova ordem política e econômica mundial, a globalização, se impõe pela boçalidade e no caso de Dilma nem isso foi necessário, bastou um festival de palhaçadas de Barack Obama num final de semana no Brasil.
Estamos com a cara da Colômbia, principal – até o voto do Brasil – colônia norte-americana na América Latina.
A mídia, como sempre, silente sobre os fatos e pródiga nas mentiras e distorções. Num programa no canal GLOBONEWS na quinta-feira, horário das 12 horas mais ou menos, ao perguntar a dois “especialistas” sobre a “guerra da Líbia”, a apresentadora cometeu um ato falho que dá a exata dimensão dessa farsa midiática – “eu gostaria de ouvir dos senhores se vamos ganhar a guerra?” –. Ato contínuo tentou corrigir-se, mas já havia dito.
Mais de cem civis já morreram nos bombardeios de “alta precisão”, cerca de mil estão feridos e os rebeldes líbios já massacraram centenas de adeptos de Gaddafi.
O que conta é o petróleo, apenas o petróleo, nada além do petróleo.
O voto brasileiro e a declaração da embaixadora sobre a “mudança da política externa brasileira” são suficientes para caracterizar a essência submissa do governo Dilma Roussef e torna possível prever o que vem por aí em outros setores – está vindo aliás.
Nem a ressurreição das patrulhas ideológicas de parte – a que está colada em cargos públicos – do PT, suposto partido da presidente, servirá para impedir que se perceba que Dilma Roussef é um caso típico de estelionato eleitoral.
E vai por aí, desde um milhão e trezentos mil reais para o blog de Maria Betânia, a um voto que não deixa dúvidas sobre que país será a principal base de operações dos EUA na América Latina.
O Brasil.
É como disse Ivan Pinheiro ao definir o voto de seu partido, o PCB, diante do dilema Dilma e Serra. “É com Dilma nas urnas, contra Dilma nas ruas”.
O Brasil começa a andar para trás e o voto em Genebra é a prova cabal dessa marcha determinada por Washington.
A propósito, tão preocupada com os direitos humanos, a presidente poderia mandar saber das condições em que se encontra preso o soldado Bradley Manning, nos EUA, acusado de ter entregue documentos secretos do Pentágono ao WIKILEAKS. Até obrigado a dormir nu o prisioneiro já foi obrigado, fato que motivou protestos no próprio senado daquela organização terrorista. EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
O voto do Brasil significa que o País está tentando comprar ações da empresa.
Dilma Roussef é um embuste, um caso claro de estelionato eleitoral. Ludibriou a Lula e aos brasileiros que acreditaram em suas palavras durante a campanha eleitoral.
O levante popular no Egito contra a ditadura de Hosni Mubarak, aliado dos EUA e de Israel produziu uma violenta reação dos Estados Unidos, países da Europa e Israel no sentido de evitar que os povos árabes alcancem a democracia, já que os levantes se estendem a outros países onde os ditadores são aliados dos EUA.
O Irã e a Turquia são os únicos países de maioria muçulmana onde existe democracia. O governo turco, na quinta-fera, se viu na contingência de ceder às pressões da OTAN – organização terrorista que alia EUA e Europa Ocidental.
Os bombardeios aéreos contra a Líbia são um crime contra a humanidade, violam todos os preceitos e princípios de direitos humanos, matam civis e na prática nem se preocupam com eles, mas com o petróleo. Sem levar em conta que Gaddafi era aliado dos EUA, dos europeus, financiou as campanhas de Obama e Sarkozy, o que torna visível que a ação é queima de arquivo.
Que tipo de sanção o funcionário destacado para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Anthony Patriot vai recomendar à embaixadora Maria Nazareth Azevedo contra o campo de concentração de Guantánamo (que o próprio Obama disse que fecharia e não o fez, não governa nada, é apenas garoto propaganda do terrorismo)?
Ou contra o massacre constante de palestinos por Israel, o roubo de terras, de água, as prisões indiscriminadas e torturas, estupros de mulheres palestinas? A violência contra os revoltosos no Bahrein, no Iêmen, cujos ditadores são aliados dos EUA e de Israel?
Que tipo de atitude, por exemplo, contra a prisão injustificada de Cesare Battisti no Brasil, em manobra vergonhosa da Suprema Corte atendendo a um governante acusado de pedofilia, o de Silvio Berlusconi? Será que porque é ungido pelo papa Bento XVI e as suásticas que desfraldam em todos cantos do Vaticano pos João XXIII? Vai vigorar o escandaloso acordo firmado entre o presidente do STJ – sionista ligado a grupos políticos de Israel – e o Banco Mundial, que submete a Justiça brasileira aos princípios dos donos?
Os bombardeios de alvos civis no Afeganistão e os constantes pedidos de desculpas de generais norte-americanos por falha nas tais bombas de alta precisão?
Os milhões de mortos no Iraque?
Marco Aurélio Garcia está fazendo o que no governo de Dilma? Foi assessor de política externa de Lula oito anos e agora vai referendar essa postura submissa do governo brasileiro?
Observadores internacionais, inclusive da própria ONU, foram unânimes em atestar que a reeleição de Ahmed Amadinejad foi limpa, cristalina, vontade do povo iraniano e que os protestos foram conduzidos de fora para dentro a partir de grupos econômicos e de uma seita criada como braço dos serviços de inteligência dos EUA, a Baha’i? A sede, aliás, é no território norte-americano e nunca na história da falácia religiosa usada como instrumento político se produziu algo tão confuso em matéria de crença.
Dilma começa a disputar com a Colômbia o direito de ser a menina dos olhos dos EUA na América Latina. Joga fora oito anos de independência e como disse a embaixadora Maria Nazareth Azevedo em entrevista à mídia brasileira, “a política externa mudou”.
O País voltou a ser uma república de bananas, a mudança é essa.
Vinte e dois membros do Conselho votaram a favor da resolução apresentada pela Suécia (país que fabrica escândalos sexuais para tentar entregar Júlio Assange – fundador do WIKILEAKS – aos EUA). Sete países votaram contra e catorze se abstiveram.
A resolução que pede que os direitos humanos no Irã sejam objeto de investigação se insere na reação norte-americana/israelense – a Europa Ocidental é adereço, até a Alemanha já percebeu isso e está tirando o time de campo – de por um fim às revoltas nos países árabes, criar simulacros de democracia e manter o controle do petróleo e as políticas genocidas de Israel contra o povo palestino.
A chamada nova ordem política e econômica mundial, a globalização, se impõe pela boçalidade e no caso de Dilma nem isso foi necessário, bastou um festival de palhaçadas de Barack Obama num final de semana no Brasil.
Estamos com a cara da Colômbia, principal – até o voto do Brasil – colônia norte-americana na América Latina.
A mídia, como sempre, silente sobre os fatos e pródiga nas mentiras e distorções. Num programa no canal GLOBONEWS na quinta-feira, horário das 12 horas mais ou menos, ao perguntar a dois “especialistas” sobre a “guerra da Líbia”, a apresentadora cometeu um ato falho que dá a exata dimensão dessa farsa midiática – “eu gostaria de ouvir dos senhores se vamos ganhar a guerra?” –. Ato contínuo tentou corrigir-se, mas já havia dito.
Mais de cem civis já morreram nos bombardeios de “alta precisão”, cerca de mil estão feridos e os rebeldes líbios já massacraram centenas de adeptos de Gaddafi.
O que conta é o petróleo, apenas o petróleo, nada além do petróleo.
O voto brasileiro e a declaração da embaixadora sobre a “mudança da política externa brasileira” são suficientes para caracterizar a essência submissa do governo Dilma Roussef e torna possível prever o que vem por aí em outros setores – está vindo aliás.
Nem a ressurreição das patrulhas ideológicas de parte – a que está colada em cargos públicos – do PT, suposto partido da presidente, servirá para impedir que se perceba que Dilma Roussef é um caso típico de estelionato eleitoral.
E vai por aí, desde um milhão e trezentos mil reais para o blog de Maria Betânia, a um voto que não deixa dúvidas sobre que país será a principal base de operações dos EUA na América Latina.
O Brasil.
É como disse Ivan Pinheiro ao definir o voto de seu partido, o PCB, diante do dilema Dilma e Serra. “É com Dilma nas urnas, contra Dilma nas ruas”.
O Brasil começa a andar para trás e o voto em Genebra é a prova cabal dessa marcha determinada por Washington.
A propósito, tão preocupada com os direitos humanos, a presidente poderia mandar saber das condições em que se encontra preso o soldado Bradley Manning, nos EUA, acusado de ter entregue documentos secretos do Pentágono ao WIKILEAKS. Até obrigado a dormir nu o prisioneiro já foi obrigado, fato que motivou protestos no próprio senado daquela organização terrorista. EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
O voto do Brasil significa que o País está tentando comprar ações da empresa.
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