sexta-feira, 17 de junho de 2011
O CONTROLE DA COMUNICAÇÃO - Laerte Braga
As diversas manifestações estudantis em vários pontos do Brasil, basicamente em protesto contra aumento de tarifas de transportes coletivos urbanos, começam a ganhar um vulto maior e atrair lideranças sindicais e os cidadãos comuns.
Num dado momento dessa reta houve e está acontecendo a intercessão do perceber a necessidade de acordar, levantar, sacudir a poeira da verdade única e ir às ruas mostrar o desejo de uma sociedade diferente da que temos, calcada na verdade única e absoluta do capitalismo.
A mídia exerce papel preponderante nesse processo. No Brasil, como de resto em muitos países, a chamada mídia privada (redes nacionais de rádio e tevê, jornais e revistas) é propriedade de algumas famílias, pouco mais de oito, literalmente a palavra família nesse caso tem o sentido mafioso.
A importância do controle da informação antiga. À época da guerra fria os dois lados faziam uso de potentes emissoras de rádio para veicular suas verdades, ou os fatos segundo seus interesses.
O mundo como é hoje, sob a tutela de uma única potência assentada em milhares de ogivas nucleares e com caráter terrorista, faz com que a informação seja decisiva noutra ponta do processo. O de desinformar e alienar o que levou um apresentador do principal telejornal brasileiro (o de maior audiência) a rotular o telespectador de idiota, comparando-o ao personagem Homer Simpson de uma famosa série de tevê nos EUA.
A rede mundial de computadores é uma realidade que neste momento coloca os donos do mundo (e da informação) em alerta. Acendeu a luz laranja, em alguns momentos a luz vermelha.
A necessidade de domar esse instrumento de liberdade está manifesta na farsa montada contra Julian Assange, fundador do site WIKIELEAKS, que trouxe a público documentos secretos do governo de Washington e revelou toda a barbárie, todo o cinismo que se esconde por trás da tal democracia exportada pelo complexo terroristas EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A para o resto do mundo.
Toda a teia intrincada de manobras, assassinatos seletivos, mentiras para justificar guerras, tortura, enfim, o que se possa imaginar em termos de boçalidade e principalmente objetivo final de controle absoluto de todo o mundo. O governo mundial submetido a verdade única (criada por eles, vendida por eles), bem mais cruel que o que se leu e se viu em O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO de Aldous Huxley, ou em 1984, de George Orwell.
O grande irmão é uma realidade.
Na prática, regredimos à Idade Média e já é possível encontrar filmes produzidos em Hollywood (meca do capitalismo/sionista), uma perspectiva de mundo destroçado, mas repleto de tecnologias de destruição (MAD MAX, lançado em 1979 na Austrália, dirigido por George Miller e que acabou conferindo a Mel Gibson o status de estrela do mundo do cinema).
Num futuro não tão distante do que temos hoje, num quadro apocalíptico, num deserto, gangues de motociclistas lutam pelo poder e aterrorizam as populações por um pouco de gasolina.
Qualquer semelhança com a ação dos EUA no Oriente Médio não é mera coincidência. O país sumiu, dissolveu-se, hoje é um complexo antevisto pelo general e ex-presidente Dwight Eisenhower (complexo industrial e militar), controlado por empresas petrolíferas, indústria de armas e setor financeiro. O próprio cidadão norte-americano perdeu sentido nesse processo, à medida que o ATO PATRIOTICO, base do terrorismo de Estado, permite o assassinato sem julgamento daqueles suspeitos de atos anti-EUA.
Esse terror se espalha pelo mundo inteiro e neste momento dissolve a Grécia, a Irlanda, a Espanha, como o fez com a antiga Grã Bretanha (hoje Micro-Bretanha), começa a chegar a Portugal e certamente vai chegar ao Brasil. Os últimos dados da política externa dos EUA mostram a secretária de Estado Hilary Clinton, uma das operadoras do terror, jantando com ex-presidente sul-americanos, dentre eles FHC, discípulos dessa seita doentia e insana, acima de tudo amoral.
Julian Assange está em prisão domiciliar na Inglaterra acusado de crimes sexuais, farsa montada pelo governo norte-americano através da colônia européia chamada Suécia, à espera de ser extraditado ou não e em seguida entregue a Washington, onde, é óbvio, vai sumir num campo de concentração Guantánamo ou qualquer outro.
A OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE –, principal braço terrorista do complexo na Europa, está alarmada com a presença de hackers identificados como ANONIMOUS, que invadiram seus computadores, seus sistemas de defesa e mostraram ao mundo que o ataque cruel e covarde à Líbia tem objetivos bem diversos daqueles veiculados pela GLOBO no Brasil, ou qualquer outra similar, o enorme braço midiático do terrorismo.
Jovens em todas as partes começam a se levantar à revelia de partidos carcomidos pelo poder de suas cúpulas podres (vale para o PT no Brasil) e a ir às ruas a partir de intensas mobilizações em redes sociais na Internet, sem uma definição precisa do que querem, muitas questões pontuais, mas acima de tudo um grito sobre o que não querem.
O modelo capitalista vigente, escravagista e que transforma o ser humano em robô, em peça de uma engrenagem perversa e montada em colunas imensas de hipocrisia.
Uma pesquisa recente revela que a maioria dos jovens não enxerga nos partidos a opção por mudanças e têm a Internet como “ferramenta política”.
A pesquisa foi realizada pela AGÊNCIA BOX 1824 e o Instituto Data Folha (ligado à FOLHA DE SÃO PAULO, um dos principais instrumentos da ditadura militar no Brasil, inclusive cúmplice de assassinato de presos políticos e hoje, porta-voz do braço partidário dos EUA, o PSDB).
Não há isenção no dado em si, ou boa informação na sua divulgação. Os resultados servem para orientar a necessidade – que é mundial do terrorismo de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A – de buscar caminhos para cercear a liberdade absoluta da rede mundial de computadores e ao mesmo tempo retomar o controle sobre a juventude.
Mais ou menos como em LARANJA MECÂNICA, livro do escritor inglês Anthony Burgess, que o notável diretor Stanley Kubrick transformou em um filme extraordinário e revelador do caráter opressor e doentio das elites políticas e econômicas inspiradas pelo poder divino do qual se revestem em sua hipocrisia santa.
Os dados revelados pela pesquisa são expressivos para uma análise simples.
Vamos voltar ao Espírito Santo e as manifestações estudantis. No estado não existe propriamente um governador, mas um capataz de empresas. O dinheiro público sustenta – estamos falando de informação – uma das muitas redes regionais de comunicação onde a venalidade é a regra geral, o item principal da razão de ser, falo da REDE GAZETA. Tevê (retransmite a GLOBO), rádio e jornal.
Noticiar as manifestações tudo bem, é um fato jornalístico. Definir as manifestações é outra história. É justificar o dinheiro público que sustenta a empresa (se sair esse dinheiro quebra). Dentro dessa lógica os protestos são noticiados, os manifestantes transformados em “baderneiros” e a Polícia Militar (organização terrorista escorada no tal mundo institucional) é sempre “obrigada” a intervir com “vigor”, para evitar “danos ao “patrimônio público” (esse patrimônio é usado por eles donos, para eles, serve a eles, mas é pago pelo cidadão comum).
À época da ditadura militar um dos instrumentos usados na resistência era repassar a barbárie do regime de terror à imprensa estrangeira para que repercutisse no País e poucos brasileiros pudessem tomar conhecimento do que de fato acontecia, tendo em vista a censura e a submissão de jornais, rádios e tevês como a GLOBO, a FOLHA DE SÃO PAULO, etc. Mas era e foi essencial para desmascarar a farsa democrática decidida em Washington.
Quando acontece, por exemplo, um crime como o que vitimou o ambientalista Chico Mendes, líder dos seringueiros na Amazônia e personagem mundial por sua luta, é como se um pouco de água tivesse feito transbordar o copo e aí não tem jeito. A notícia é dada, o fato é revelado e os responsáveis pelo crime demonizados, mas permanecem impunes, como garantidos permanecem os seus negócios, na exata medida que o assunto fica logo esquecido, ao contrário do caso Nardoni, onde a exacerbação do crime – que não tem motivos políticos e nem causa danos ao modelo, o que é fundamental para eles – se torna fator de alienação. De comoção nacional.
Qualquer mulher melancia, ou mulher laje mostrando seus atributos ao mercado será sempre bem vinda, ao contrário de protestos contra governos e empresas que controlam a mídia e fazem da mídia braço do controle que exercem sobre o País, no caso o Brasil.
A tevê RECORDE iniciou no último domingo uma série de reportagens sobre irregularidades cometidas por Ricardo Teixeira, presidente da CBF – CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL –. Ano passado a justiça decidiu contra a GLOBO sobre o direito de transmissão dos jogos do campeonato brasileiro e a RECORDE, como outras, entrou na briga junto aos clubes e a CBF para ficar com esse filé mignon do futebol – milhões de reais e índices elevados de audiência –,
Na briga das máfias da comunicação a GLOBO levou vantagem. Fez ofertas melhores que a RECORDE, que a REDE TEVÊ, manteve a exclusividade de transmissão de jogos do campeonato brasileiro. Briga de máfias.
Neste momento Ricardo Teixeira passa a não prestar para a RECORDE. Fosse o contrário, não prestaria para a GLOBO. No duro mesmo não presta para nada. Não há coragem alguma e nem compromisso com a informação séria nas denúncias contra o presidente da CBF. Há interesses e pseudo-jornalismo livre, independente.
A RECORDE pertence a um grupo de mafiosos liderados por Edir Macedo, com projetos políticos para o Brasil e ligado a estranhas operações da CIA e da MOSSAD em países do Oriente Médio. Tenta implantar seus templos/lojas de dízimo para ludibriar incautos cidadãos, na mesma forma que, neste momento, tenta mostrar jornalismo independente, tudo com objetivo político e ganhos, evidente.
Num dos programas da RECORDE, dentro de um planejamento estratégico, tático, uma cidade mineira foi alvo de reportagem sobre o terror dos bailes funks (droga, brigas de gangues, sexo em via pública, toda essa “cultura” vendida pela comunicação, vendida e combatida, uma ponta e outra).
Na semana seguinte o jornal O GLOBO circulou com um caderno especial sobre a dita cidade, acordo entre a Prefeitura – que é tucana, mas poderia ser petista, ou DEMocrata, é um clube de amigos e inimigos cordiais- e a empresa, publicidade arrecadada entre empresários muitos deles distantes dos objetivos do tal caderno e verba pública para custear o grosso do negócio.
A denúncia feita pela RECORDE é correta, até porque o jornalista que a fez é sério, ao contrário do caso Ricardo Teixeira. Mas o jogo dos grandes grupos não, e está presente em cada momento da comunicação no Brasil.
A expressão progressista encobre uma artimanha da falta de coragem de assumir o viés de luta popular. Falo agora de Internet. Antônio Ermírio de Moraes que devasta florestas Brasil afora e planta milhões de pés de eucaliptos para manter seus negócios, poderia se auto rotular progressista. Por que não? Na cabeça dele ele leva progresso onde chega. Como o cavalo de Átila. A grama não medra, mas é progresso, no entendimento deles e nas loas tecidas pela mídia.
Há um outdoor célebre quando da implantação da ARACRUZ no Espírito Santo, em que a agência de publicidade colocou o seguinte – “A ARACRUZ TRAZ O PROGRESSO, A FUNAI TRAZ OS ÍNDIOS”.
Ora a empresa e Ermírio de Moraes tomou, saqueou, roubou propriedade dos índios que estão lá desde a descoberta do Brasil. No afã de enganar o cidadão comum com essa conversa de progresso (dele e dos seus evidente), cunhou essa “preciosidade” preconceituosa e criminosa.
O ministro das Comunicações Paulo Bernardo vai dizer a “progressistas” que entregar a banda larga às grandes empresas de comunicação é um excelente negócio, vai levar Internet a todos os brasileiros e propiciar “democracia” nas comunicações. Progressistas vão bater palmas e achar que é assim.
Mas é o contrário. O custo da banda larga “democrática” que o ministro das empresas vai vender é pelo menos três vezes maior que a banda larga administrada pelo Governo ou pela comunidade.
Mas progressistas vão bater palmas.
O governo Dilma Roussef até agora é uma sucessão de equívocos, de biruta desgovernada, de direção contrária aos compromissos assumidos em campanha, mas chapas brancas vão estremecer de emoção à vista do ex-ministro José Dirceu, uma espécie de Cauby Peixoto da política (as fãs tentam agarrar, arrancar pedaços da roupa, etc, etc).
Mas e daí? É o que temos, o que escolhemos no segundo turno (votei em Ivan Pinheiro e depois em Dilma por exclusão).
Só que a presidente está prestes a transformar a PETROBRAS em única empresa petrolífera do mundo a não dispor de uma frota de petroleiros própria. Vai privatizar o esquema.
Os progressistas vão dizer que a decisão é fundamental para avançar mais à frente noutros pontos. Que pontos? Ajoelhar quando os colonizadores instalarem suas bases/negócios?
O tal Programa de Modernização e Expansão da Frota da Petrobras (PROMEF) está repassando a uma empresa chamada SETE BRASIL, a responsabilidade pela construção de 49 navios contratados pelo programa.
A PETROBRAS tem dez por cento da empresa SETE BRASIL, junto com a PREVI, PETROS, FUNCEF E VALIA e os bancos BRADESCO E SANTANDER os restantes noventa por cento. São os donos da frota petrolífera da empresa estatal. Está privatizada no acordo.
O governo é de Dilma, eleita por Lula, prometeu o contrário, não tem nada de progressista.
Essa empresa vai ser responsável pela construção futura de sondas para exploração do pré-sal. O dinheiro sai do cidadão via BNDES, os bancos lucram e o Brasil fica a ver os navios da privatização.
Progressismo?
O governo pagou a revitalização dos estaleiros existentes, a construção do estaleiro Atlântico Sul, mas os juros e os prazos para a SETE BRASIL são menores e subsidiados com prazos maiores, além das tarifas pagas a PETROBRAS menores que as de mercado, digamos assim, o custo dos afretamentos maiores (para a PETROBRAS que vai pagar por seus próprio navios), para “remunerar o capital desta nova empresa formada por banqueiros”.
Quem pode dizer que isso não é ser progressista?
É outra tentativa de controle da informação principalmente na Internet. Mas por trás disso estão inocentes e ingênuos lutadores, ludibriados por espertalhões dos grandes negócios da comunicação.
A luta que os estudantes do Espírito Santo, de São Paulo e várias partes do País nos mostra é que a comunicação não pode ter dono é nem sempre o que parece ser o é de fato.
Caso de Dilma (até agora pelo menos) e dos tais “progressistas”.
Entreguistas cairia melhor.
O artigo está grande, extenso? Certas coisas precisam ser bem explicadas para que não haja dúvidas e esse tipo de argumento é falta do que falar sobre o que está sendo dito. Antes o risco de ser prolixo, ou a realidade de ser hipócrita ou cúmplice.
Num dado momento dessa reta houve e está acontecendo a intercessão do perceber a necessidade de acordar, levantar, sacudir a poeira da verdade única e ir às ruas mostrar o desejo de uma sociedade diferente da que temos, calcada na verdade única e absoluta do capitalismo.
A mídia exerce papel preponderante nesse processo. No Brasil, como de resto em muitos países, a chamada mídia privada (redes nacionais de rádio e tevê, jornais e revistas) é propriedade de algumas famílias, pouco mais de oito, literalmente a palavra família nesse caso tem o sentido mafioso.
A importância do controle da informação antiga. À época da guerra fria os dois lados faziam uso de potentes emissoras de rádio para veicular suas verdades, ou os fatos segundo seus interesses.
O mundo como é hoje, sob a tutela de uma única potência assentada em milhares de ogivas nucleares e com caráter terrorista, faz com que a informação seja decisiva noutra ponta do processo. O de desinformar e alienar o que levou um apresentador do principal telejornal brasileiro (o de maior audiência) a rotular o telespectador de idiota, comparando-o ao personagem Homer Simpson de uma famosa série de tevê nos EUA.
A rede mundial de computadores é uma realidade que neste momento coloca os donos do mundo (e da informação) em alerta. Acendeu a luz laranja, em alguns momentos a luz vermelha.
A necessidade de domar esse instrumento de liberdade está manifesta na farsa montada contra Julian Assange, fundador do site WIKIELEAKS, que trouxe a público documentos secretos do governo de Washington e revelou toda a barbárie, todo o cinismo que se esconde por trás da tal democracia exportada pelo complexo terroristas EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A para o resto do mundo.
Toda a teia intrincada de manobras, assassinatos seletivos, mentiras para justificar guerras, tortura, enfim, o que se possa imaginar em termos de boçalidade e principalmente objetivo final de controle absoluto de todo o mundo. O governo mundial submetido a verdade única (criada por eles, vendida por eles), bem mais cruel que o que se leu e se viu em O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO de Aldous Huxley, ou em 1984, de George Orwell.
O grande irmão é uma realidade.
Na prática, regredimos à Idade Média e já é possível encontrar filmes produzidos em Hollywood (meca do capitalismo/sionista), uma perspectiva de mundo destroçado, mas repleto de tecnologias de destruição (MAD MAX, lançado em 1979 na Austrália, dirigido por George Miller e que acabou conferindo a Mel Gibson o status de estrela do mundo do cinema).
Num futuro não tão distante do que temos hoje, num quadro apocalíptico, num deserto, gangues de motociclistas lutam pelo poder e aterrorizam as populações por um pouco de gasolina.
Qualquer semelhança com a ação dos EUA no Oriente Médio não é mera coincidência. O país sumiu, dissolveu-se, hoje é um complexo antevisto pelo general e ex-presidente Dwight Eisenhower (complexo industrial e militar), controlado por empresas petrolíferas, indústria de armas e setor financeiro. O próprio cidadão norte-americano perdeu sentido nesse processo, à medida que o ATO PATRIOTICO, base do terrorismo de Estado, permite o assassinato sem julgamento daqueles suspeitos de atos anti-EUA.
Esse terror se espalha pelo mundo inteiro e neste momento dissolve a Grécia, a Irlanda, a Espanha, como o fez com a antiga Grã Bretanha (hoje Micro-Bretanha), começa a chegar a Portugal e certamente vai chegar ao Brasil. Os últimos dados da política externa dos EUA mostram a secretária de Estado Hilary Clinton, uma das operadoras do terror, jantando com ex-presidente sul-americanos, dentre eles FHC, discípulos dessa seita doentia e insana, acima de tudo amoral.
Julian Assange está em prisão domiciliar na Inglaterra acusado de crimes sexuais, farsa montada pelo governo norte-americano através da colônia européia chamada Suécia, à espera de ser extraditado ou não e em seguida entregue a Washington, onde, é óbvio, vai sumir num campo de concentração Guantánamo ou qualquer outro.
A OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE –, principal braço terrorista do complexo na Europa, está alarmada com a presença de hackers identificados como ANONIMOUS, que invadiram seus computadores, seus sistemas de defesa e mostraram ao mundo que o ataque cruel e covarde à Líbia tem objetivos bem diversos daqueles veiculados pela GLOBO no Brasil, ou qualquer outra similar, o enorme braço midiático do terrorismo.
Jovens em todas as partes começam a se levantar à revelia de partidos carcomidos pelo poder de suas cúpulas podres (vale para o PT no Brasil) e a ir às ruas a partir de intensas mobilizações em redes sociais na Internet, sem uma definição precisa do que querem, muitas questões pontuais, mas acima de tudo um grito sobre o que não querem.
O modelo capitalista vigente, escravagista e que transforma o ser humano em robô, em peça de uma engrenagem perversa e montada em colunas imensas de hipocrisia.
Uma pesquisa recente revela que a maioria dos jovens não enxerga nos partidos a opção por mudanças e têm a Internet como “ferramenta política”.
A pesquisa foi realizada pela AGÊNCIA BOX 1824 e o Instituto Data Folha (ligado à FOLHA DE SÃO PAULO, um dos principais instrumentos da ditadura militar no Brasil, inclusive cúmplice de assassinato de presos políticos e hoje, porta-voz do braço partidário dos EUA, o PSDB).
Não há isenção no dado em si, ou boa informação na sua divulgação. Os resultados servem para orientar a necessidade – que é mundial do terrorismo de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A – de buscar caminhos para cercear a liberdade absoluta da rede mundial de computadores e ao mesmo tempo retomar o controle sobre a juventude.
Mais ou menos como em LARANJA MECÂNICA, livro do escritor inglês Anthony Burgess, que o notável diretor Stanley Kubrick transformou em um filme extraordinário e revelador do caráter opressor e doentio das elites políticas e econômicas inspiradas pelo poder divino do qual se revestem em sua hipocrisia santa.
Os dados revelados pela pesquisa são expressivos para uma análise simples.
Vamos voltar ao Espírito Santo e as manifestações estudantis. No estado não existe propriamente um governador, mas um capataz de empresas. O dinheiro público sustenta – estamos falando de informação – uma das muitas redes regionais de comunicação onde a venalidade é a regra geral, o item principal da razão de ser, falo da REDE GAZETA. Tevê (retransmite a GLOBO), rádio e jornal.
Noticiar as manifestações tudo bem, é um fato jornalístico. Definir as manifestações é outra história. É justificar o dinheiro público que sustenta a empresa (se sair esse dinheiro quebra). Dentro dessa lógica os protestos são noticiados, os manifestantes transformados em “baderneiros” e a Polícia Militar (organização terrorista escorada no tal mundo institucional) é sempre “obrigada” a intervir com “vigor”, para evitar “danos ao “patrimônio público” (esse patrimônio é usado por eles donos, para eles, serve a eles, mas é pago pelo cidadão comum).
À época da ditadura militar um dos instrumentos usados na resistência era repassar a barbárie do regime de terror à imprensa estrangeira para que repercutisse no País e poucos brasileiros pudessem tomar conhecimento do que de fato acontecia, tendo em vista a censura e a submissão de jornais, rádios e tevês como a GLOBO, a FOLHA DE SÃO PAULO, etc. Mas era e foi essencial para desmascarar a farsa democrática decidida em Washington.
Quando acontece, por exemplo, um crime como o que vitimou o ambientalista Chico Mendes, líder dos seringueiros na Amazônia e personagem mundial por sua luta, é como se um pouco de água tivesse feito transbordar o copo e aí não tem jeito. A notícia é dada, o fato é revelado e os responsáveis pelo crime demonizados, mas permanecem impunes, como garantidos permanecem os seus negócios, na exata medida que o assunto fica logo esquecido, ao contrário do caso Nardoni, onde a exacerbação do crime – que não tem motivos políticos e nem causa danos ao modelo, o que é fundamental para eles – se torna fator de alienação. De comoção nacional.
Qualquer mulher melancia, ou mulher laje mostrando seus atributos ao mercado será sempre bem vinda, ao contrário de protestos contra governos e empresas que controlam a mídia e fazem da mídia braço do controle que exercem sobre o País, no caso o Brasil.
A tevê RECORDE iniciou no último domingo uma série de reportagens sobre irregularidades cometidas por Ricardo Teixeira, presidente da CBF – CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL –. Ano passado a justiça decidiu contra a GLOBO sobre o direito de transmissão dos jogos do campeonato brasileiro e a RECORDE, como outras, entrou na briga junto aos clubes e a CBF para ficar com esse filé mignon do futebol – milhões de reais e índices elevados de audiência –,
Na briga das máfias da comunicação a GLOBO levou vantagem. Fez ofertas melhores que a RECORDE, que a REDE TEVÊ, manteve a exclusividade de transmissão de jogos do campeonato brasileiro. Briga de máfias.
Neste momento Ricardo Teixeira passa a não prestar para a RECORDE. Fosse o contrário, não prestaria para a GLOBO. No duro mesmo não presta para nada. Não há coragem alguma e nem compromisso com a informação séria nas denúncias contra o presidente da CBF. Há interesses e pseudo-jornalismo livre, independente.
A RECORDE pertence a um grupo de mafiosos liderados por Edir Macedo, com projetos políticos para o Brasil e ligado a estranhas operações da CIA e da MOSSAD em países do Oriente Médio. Tenta implantar seus templos/lojas de dízimo para ludibriar incautos cidadãos, na mesma forma que, neste momento, tenta mostrar jornalismo independente, tudo com objetivo político e ganhos, evidente.
Num dos programas da RECORDE, dentro de um planejamento estratégico, tático, uma cidade mineira foi alvo de reportagem sobre o terror dos bailes funks (droga, brigas de gangues, sexo em via pública, toda essa “cultura” vendida pela comunicação, vendida e combatida, uma ponta e outra).
Na semana seguinte o jornal O GLOBO circulou com um caderno especial sobre a dita cidade, acordo entre a Prefeitura – que é tucana, mas poderia ser petista, ou DEMocrata, é um clube de amigos e inimigos cordiais- e a empresa, publicidade arrecadada entre empresários muitos deles distantes dos objetivos do tal caderno e verba pública para custear o grosso do negócio.
A denúncia feita pela RECORDE é correta, até porque o jornalista que a fez é sério, ao contrário do caso Ricardo Teixeira. Mas o jogo dos grandes grupos não, e está presente em cada momento da comunicação no Brasil.
A expressão progressista encobre uma artimanha da falta de coragem de assumir o viés de luta popular. Falo agora de Internet. Antônio Ermírio de Moraes que devasta florestas Brasil afora e planta milhões de pés de eucaliptos para manter seus negócios, poderia se auto rotular progressista. Por que não? Na cabeça dele ele leva progresso onde chega. Como o cavalo de Átila. A grama não medra, mas é progresso, no entendimento deles e nas loas tecidas pela mídia.
Há um outdoor célebre quando da implantação da ARACRUZ no Espírito Santo, em que a agência de publicidade colocou o seguinte – “A ARACRUZ TRAZ O PROGRESSO, A FUNAI TRAZ OS ÍNDIOS”.
Ora a empresa e Ermírio de Moraes tomou, saqueou, roubou propriedade dos índios que estão lá desde a descoberta do Brasil. No afã de enganar o cidadão comum com essa conversa de progresso (dele e dos seus evidente), cunhou essa “preciosidade” preconceituosa e criminosa.
O ministro das Comunicações Paulo Bernardo vai dizer a “progressistas” que entregar a banda larga às grandes empresas de comunicação é um excelente negócio, vai levar Internet a todos os brasileiros e propiciar “democracia” nas comunicações. Progressistas vão bater palmas e achar que é assim.
Mas é o contrário. O custo da banda larga “democrática” que o ministro das empresas vai vender é pelo menos três vezes maior que a banda larga administrada pelo Governo ou pela comunidade.
Mas progressistas vão bater palmas.
O governo Dilma Roussef até agora é uma sucessão de equívocos, de biruta desgovernada, de direção contrária aos compromissos assumidos em campanha, mas chapas brancas vão estremecer de emoção à vista do ex-ministro José Dirceu, uma espécie de Cauby Peixoto da política (as fãs tentam agarrar, arrancar pedaços da roupa, etc, etc).
Mas e daí? É o que temos, o que escolhemos no segundo turno (votei em Ivan Pinheiro e depois em Dilma por exclusão).
Só que a presidente está prestes a transformar a PETROBRAS em única empresa petrolífera do mundo a não dispor de uma frota de petroleiros própria. Vai privatizar o esquema.
Os progressistas vão dizer que a decisão é fundamental para avançar mais à frente noutros pontos. Que pontos? Ajoelhar quando os colonizadores instalarem suas bases/negócios?
O tal Programa de Modernização e Expansão da Frota da Petrobras (PROMEF) está repassando a uma empresa chamada SETE BRASIL, a responsabilidade pela construção de 49 navios contratados pelo programa.
A PETROBRAS tem dez por cento da empresa SETE BRASIL, junto com a PREVI, PETROS, FUNCEF E VALIA e os bancos BRADESCO E SANTANDER os restantes noventa por cento. São os donos da frota petrolífera da empresa estatal. Está privatizada no acordo.
O governo é de Dilma, eleita por Lula, prometeu o contrário, não tem nada de progressista.
Essa empresa vai ser responsável pela construção futura de sondas para exploração do pré-sal. O dinheiro sai do cidadão via BNDES, os bancos lucram e o Brasil fica a ver os navios da privatização.
Progressismo?
O governo pagou a revitalização dos estaleiros existentes, a construção do estaleiro Atlântico Sul, mas os juros e os prazos para a SETE BRASIL são menores e subsidiados com prazos maiores, além das tarifas pagas a PETROBRAS menores que as de mercado, digamos assim, o custo dos afretamentos maiores (para a PETROBRAS que vai pagar por seus próprio navios), para “remunerar o capital desta nova empresa formada por banqueiros”.
Quem pode dizer que isso não é ser progressista?
É outra tentativa de controle da informação principalmente na Internet. Mas por trás disso estão inocentes e ingênuos lutadores, ludibriados por espertalhões dos grandes negócios da comunicação.
A luta que os estudantes do Espírito Santo, de São Paulo e várias partes do País nos mostra é que a comunicação não pode ter dono é nem sempre o que parece ser o é de fato.
Caso de Dilma (até agora pelo menos) e dos tais “progressistas”.
Entreguistas cairia melhor.
O artigo está grande, extenso? Certas coisas precisam ser bem explicadas para que não haja dúvidas e esse tipo de argumento é falta do que falar sobre o que está sendo dito. Antes o risco de ser prolixo, ou a realidade de ser hipócrita ou cúmplice.
ESPÍRITO SANTO - O EXEMPLO DOS ESTUDANTES E CIDADÃOS HONRADOS* - Laerte Braga
Suponha que numa escola a professora pergunte a seus alunos qual o nome do governador do extinto estado do Espírito Santo e um aluno ou aluna levante o dedo e responda – Renato Casagrande.
Errado. Renato Casagrande ocupa o palácio do governo nominalmente, o capataz da propriedade de empresas – falo do extinto estado – como ARACRUZ, SAMARCO, VALE e outras menores é Paulo Hartung. Tem o controle da máquina estatal e daquele que é tido como governador (marionete). O vice então, via de regra é conhecido como clássico “pamonha”.
Há cerca de três semanas a organização terrorista que sustenta esse braço das empresas – o que chamam governo estadual – me refiro à uma pseudo instituição chamada Polícia Militar, desocupou uma área onde moravam centenas de pessoas, através de uma operação de guerra digna de qualquer ação de forças de maior porte como as da OTAN, por exemplo, ao bombardear e matar civis na Líbia.
Num protesto contra o aumento das passagens dos transportes coletivos a mesma organização terrorista espancou, barbarizou e prendeu estudantes e cidadãos sob o olhar complacente do “pamonha” que no papel é o vice-governador do extinto estado estava posto em cadeira de “governador” (pertence ao PT e chama Givaldo sei lá das quantas), já que o laranja que ocupa o cargo – de mentirinha – estava em vilegiatura por outras plagas.
Máfias de um modo geral, as clássicas, onde existe ainda um pingo de dignidade, honra, leis próprias de respeito, etc, escolhem lugares paradisíacos para suas “convenções” (máfias empresariais, financeiras e políticas não têm noção do que seja isso, nunca ouviram falar, as do Espírito Santo estão na Idade da Pedra, é só conversar com um deputado qualquer do PT do extinto estado. Vai precisar de um especialista para entender linguagem de hienas).
Tais convenções, há um filme clássico com Marilyn Monroe – QUANTO MAIS QUENTE MELHOR, do excelente diretor Billy Wilde – que mostra como funciona esse “esquema” de convenções. Uma divisão dos negócios lucrativos no mundo do crime.
No extinto estado do Espírito Santo existe uma ONG – praga de um modo geral – chamada ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO. Funciona financiada por grandes empresas e bancos, tem o apoio da gerência que chamam de governo do estado como se isso ainda existisse e a garantia das hordas de bárbaros que chamam de Polícia Militar para enquadrar aqueles que não paguem a “proteção” em dia.
Em curso no Brasil um trem chamado reforma política, ou reforma eleitoral (são coisas distintas, mas interessa às máfias misturar tudo). Gera pavor nas elites políticas de um modo geral, as oligarquias tipo Sarney, as famílias que controlam a política em Minas (Azeredo, Neves, etc), noutras plagas deste imenso Brasil. Em se tratando do extinto Espírito Santo então, pânico nas máfias que operam disfarçadas de bancos, de grandes empresas promotoras do progresso (A ARACRUZ por exemplo desmata sem qualquer controle e depois patrocina um seminário de defesa do ambiente, tal e qual Capone fazia em Chicago. Matava e depois mandava presentes de natal para as famílias das vítimas ou promovia o natal dos pobres) e lógico, na classe política subordinada a essa gente.
Como a deputada Rita Camata iria construir uma casa modesta de um quarteirão inteiro numa Ilha vigiada pela PM a fim de que não sejam molestados esses abnegados defensores do povo (Os Camata, ela e o ex-marido Gérson são sócios de Aécio Neves em pesquisas genéticas), se não fosse essa “preocupação patriótica” com as organizações mafiosas da “fazenda”?
Vai daí que decidiram fazer uma “convenção” em Vitória, capital do antigo estado. TRE – TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL – um resquício dos tempos de coronéis, de ditaduras, justiça eleitoral é um adereço desnecessário à democracia, a ONG ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO, tudo financiado por bancos, ARACRUZ, VALE, SAMARCO, etc, sem povo para sujar o piso, melar as mãos em refinados salgados e doces de lanches britânicos, etc, tudo para discutir a tal reforma, mas de um jeito que nada mude. Permaneçam intocados os cartórios dessas quadrihas.
Arranjaram um marqueteiro pilantra que chamou o negócio de FÓRUM NACIONAL DA REFORMA ELEITORAL.
De quebra levam o apoio do jornal A GAZETA (é uma rede, anomalia monopolista que existe no Brasil e retransmite a doença GLOBO para todos os cidadãos que se aventurem a sintonizar o canal ou ler o jornal). O diretor/dono da dita quando instado a denunciar as condições sub-humanas dos presídios no Espírito Santo, o feitor ainda era Paulo Hartung e essas condições foram observadas pela ONU e condenadas internacionalmente, respondeu assim ao dizer que não noticiaria – “boa sorte com a mídia nacional e internacional, aqui mandamos nós” Um criacionista o chamaria de Caim, um evolucionista de Ornitorrinco (um ser incompleto, nem mamífero, nem ovíparo, mas canalha, só isso)
Estudantes da UFES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – e cidadãos indignados com a presença de mafiosos de grande calibre em sua cidade, Michel Temer, José Sarney e outros, resolveram exercer o direito constitucional de protestar contra o processo que vitima o Espírito Santo.
Foram para o local manifestar o descontentamento.
De imediato a Polícia Militar foi orientada a sentar a borduna, baixar o cacete, prender e arrebentar, especialidade dessa organização terrorista, onde vociferar é a língua mater. E bombas com gás de pimenta é tratamento que aplicam sem a menor piedade ou respeito por nada que não seja o prazer doentio da violência
E o fez com esse incrível prazer que a barbárie desperta em sádicos e boçais.
Como é que pode estudantes e cidadãos dignos não compreenderem os elevados desígnios das máfias? Organizações voltadas para o progresso (deles), o bem estar (deles) e que segundo o paladino da ARACRUZ Antônio Ermírio de Moraes, trazem o progresso? Cidades inteiras estão sendo dizimadas por tal progresso predador. Praias e reservas florestais destruídas por esse tipo de gente, criminosos lato senso.
A histórica praia onde o padre José Anchieta escreveu seu poema a Maria já não existe mais. O progresso da ARACRUZ ou outra similar chegou e se instalou.
Os protestos dos estudantes e cidadãos dignos refletem a aspiração popular de reconstruir o estado do Espírito Santo, tirando-o das mãos de criminosos (meio tribunal de justiça foi preso numa operação da Polícia Federal ano passado). Refazer a história do Espírito Santo segundo a vontade popular e com ampla participação popular.
Sem políticos como Casagrande, como Hartung, como o tal Givaldo, sem dirigentes petistas convocando o povo – é de matar de rir – para o debate, sem figuras execráveis como Gerson Camata, ou João Coser o prefeito da capital e novo milionário desde que assumiu o cargo, enfim, livrar o território das máfias canalhas e reerguer as tradições de gente brava e corajosa na defesa da liberdade e dos compromissos com o progresso como sinônimo de bem estar coletivo, respeito ao ambiente, nunca de privilégios como acontece. Tomar a história nas mãos sem intermediários.
Há um detalhe importante em tudo isso. O protesto corajoso e digno dos estudantes e cidadãos, a despeito da boçalidade da organização terrorista PM, uma anomalia num estado democrático, mais cedo do que se imagina, vai eclodir por todo o País.
Os brasileiros estão percebendo que o nosso Brasil está sendo transformado em grande território de máfias internacionais associadas a máfias nacionais, numa cumplicidade vergonhosa e já começam a sentir que o governo Dilma Roussef está mais para Michel Temer e José Sarney que qualquer outra coisa.
São protestos que devem ser apoiados em todo o País, mesmo que a mídia que janta com Hilary Clinton e recebe desses bandidos para definir o cidadão como idiota – “nosso telespectador é como Homer Simpson”, frase do robô William Bonner ao referir-se aos que assistem o JORNAL DA MENTIRA, que chamam de JORNAL NACIONAL – não os noticie, ou então noticie de forma deturpada chamando estudante e trabalhadores de “baderneiros”, como se fazia no tempo da ditadura militar.
Que venham esses “baderneiros”, bem vindos, para que o País possa acordar, levantar e caminhar, para varrer com essas máfias e seus integrantes.
É essa a lição maior dos estudantes do Espírito Santo, dos cidadãos honrados que não se curvam a quadrilhas financeiras, empresariais e políticas.
*PS - Os bandidos cancelaram o seminário diante da indignação popular. Na noite de quarta-feira o vice-presidente Michel Temer quando viu o protesto cancelou sua fala e deixou o Espírito Santo na manhã de quinta-feira deixou Vitória. Os mafiosos do Espírito Santo, neste momento, vivem uma guerra de quadrilhas para definir quem é culpado de tanta lambança e canalhice.
Errado. Renato Casagrande ocupa o palácio do governo nominalmente, o capataz da propriedade de empresas – falo do extinto estado – como ARACRUZ, SAMARCO, VALE e outras menores é Paulo Hartung. Tem o controle da máquina estatal e daquele que é tido como governador (marionete). O vice então, via de regra é conhecido como clássico “pamonha”.
Há cerca de três semanas a organização terrorista que sustenta esse braço das empresas – o que chamam governo estadual – me refiro à uma pseudo instituição chamada Polícia Militar, desocupou uma área onde moravam centenas de pessoas, através de uma operação de guerra digna de qualquer ação de forças de maior porte como as da OTAN, por exemplo, ao bombardear e matar civis na Líbia.
Num protesto contra o aumento das passagens dos transportes coletivos a mesma organização terrorista espancou, barbarizou e prendeu estudantes e cidadãos sob o olhar complacente do “pamonha” que no papel é o vice-governador do extinto estado estava posto em cadeira de “governador” (pertence ao PT e chama Givaldo sei lá das quantas), já que o laranja que ocupa o cargo – de mentirinha – estava em vilegiatura por outras plagas.
Máfias de um modo geral, as clássicas, onde existe ainda um pingo de dignidade, honra, leis próprias de respeito, etc, escolhem lugares paradisíacos para suas “convenções” (máfias empresariais, financeiras e políticas não têm noção do que seja isso, nunca ouviram falar, as do Espírito Santo estão na Idade da Pedra, é só conversar com um deputado qualquer do PT do extinto estado. Vai precisar de um especialista para entender linguagem de hienas).
Tais convenções, há um filme clássico com Marilyn Monroe – QUANTO MAIS QUENTE MELHOR, do excelente diretor Billy Wilde – que mostra como funciona esse “esquema” de convenções. Uma divisão dos negócios lucrativos no mundo do crime.
No extinto estado do Espírito Santo existe uma ONG – praga de um modo geral – chamada ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO. Funciona financiada por grandes empresas e bancos, tem o apoio da gerência que chamam de governo do estado como se isso ainda existisse e a garantia das hordas de bárbaros que chamam de Polícia Militar para enquadrar aqueles que não paguem a “proteção” em dia.
Em curso no Brasil um trem chamado reforma política, ou reforma eleitoral (são coisas distintas, mas interessa às máfias misturar tudo). Gera pavor nas elites políticas de um modo geral, as oligarquias tipo Sarney, as famílias que controlam a política em Minas (Azeredo, Neves, etc), noutras plagas deste imenso Brasil. Em se tratando do extinto Espírito Santo então, pânico nas máfias que operam disfarçadas de bancos, de grandes empresas promotoras do progresso (A ARACRUZ por exemplo desmata sem qualquer controle e depois patrocina um seminário de defesa do ambiente, tal e qual Capone fazia em Chicago. Matava e depois mandava presentes de natal para as famílias das vítimas ou promovia o natal dos pobres) e lógico, na classe política subordinada a essa gente.
Como a deputada Rita Camata iria construir uma casa modesta de um quarteirão inteiro numa Ilha vigiada pela PM a fim de que não sejam molestados esses abnegados defensores do povo (Os Camata, ela e o ex-marido Gérson são sócios de Aécio Neves em pesquisas genéticas), se não fosse essa “preocupação patriótica” com as organizações mafiosas da “fazenda”?
Vai daí que decidiram fazer uma “convenção” em Vitória, capital do antigo estado. TRE – TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL – um resquício dos tempos de coronéis, de ditaduras, justiça eleitoral é um adereço desnecessário à democracia, a ONG ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO, tudo financiado por bancos, ARACRUZ, VALE, SAMARCO, etc, sem povo para sujar o piso, melar as mãos em refinados salgados e doces de lanches britânicos, etc, tudo para discutir a tal reforma, mas de um jeito que nada mude. Permaneçam intocados os cartórios dessas quadrihas.
Arranjaram um marqueteiro pilantra que chamou o negócio de FÓRUM NACIONAL DA REFORMA ELEITORAL.
De quebra levam o apoio do jornal A GAZETA (é uma rede, anomalia monopolista que existe no Brasil e retransmite a doença GLOBO para todos os cidadãos que se aventurem a sintonizar o canal ou ler o jornal). O diretor/dono da dita quando instado a denunciar as condições sub-humanas dos presídios no Espírito Santo, o feitor ainda era Paulo Hartung e essas condições foram observadas pela ONU e condenadas internacionalmente, respondeu assim ao dizer que não noticiaria – “boa sorte com a mídia nacional e internacional, aqui mandamos nós” Um criacionista o chamaria de Caim, um evolucionista de Ornitorrinco (um ser incompleto, nem mamífero, nem ovíparo, mas canalha, só isso)
Estudantes da UFES – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – e cidadãos indignados com a presença de mafiosos de grande calibre em sua cidade, Michel Temer, José Sarney e outros, resolveram exercer o direito constitucional de protestar contra o processo que vitima o Espírito Santo.
Foram para o local manifestar o descontentamento.
De imediato a Polícia Militar foi orientada a sentar a borduna, baixar o cacete, prender e arrebentar, especialidade dessa organização terrorista, onde vociferar é a língua mater. E bombas com gás de pimenta é tratamento que aplicam sem a menor piedade ou respeito por nada que não seja o prazer doentio da violência
E o fez com esse incrível prazer que a barbárie desperta em sádicos e boçais.
Como é que pode estudantes e cidadãos dignos não compreenderem os elevados desígnios das máfias? Organizações voltadas para o progresso (deles), o bem estar (deles) e que segundo o paladino da ARACRUZ Antônio Ermírio de Moraes, trazem o progresso? Cidades inteiras estão sendo dizimadas por tal progresso predador. Praias e reservas florestais destruídas por esse tipo de gente, criminosos lato senso.
A histórica praia onde o padre José Anchieta escreveu seu poema a Maria já não existe mais. O progresso da ARACRUZ ou outra similar chegou e se instalou.
Os protestos dos estudantes e cidadãos dignos refletem a aspiração popular de reconstruir o estado do Espírito Santo, tirando-o das mãos de criminosos (meio tribunal de justiça foi preso numa operação da Polícia Federal ano passado). Refazer a história do Espírito Santo segundo a vontade popular e com ampla participação popular.
Sem políticos como Casagrande, como Hartung, como o tal Givaldo, sem dirigentes petistas convocando o povo – é de matar de rir – para o debate, sem figuras execráveis como Gerson Camata, ou João Coser o prefeito da capital e novo milionário desde que assumiu o cargo, enfim, livrar o território das máfias canalhas e reerguer as tradições de gente brava e corajosa na defesa da liberdade e dos compromissos com o progresso como sinônimo de bem estar coletivo, respeito ao ambiente, nunca de privilégios como acontece. Tomar a história nas mãos sem intermediários.
Há um detalhe importante em tudo isso. O protesto corajoso e digno dos estudantes e cidadãos, a despeito da boçalidade da organização terrorista PM, uma anomalia num estado democrático, mais cedo do que se imagina, vai eclodir por todo o País.
Os brasileiros estão percebendo que o nosso Brasil está sendo transformado em grande território de máfias internacionais associadas a máfias nacionais, numa cumplicidade vergonhosa e já começam a sentir que o governo Dilma Roussef está mais para Michel Temer e José Sarney que qualquer outra coisa.
São protestos que devem ser apoiados em todo o País, mesmo que a mídia que janta com Hilary Clinton e recebe desses bandidos para definir o cidadão como idiota – “nosso telespectador é como Homer Simpson”, frase do robô William Bonner ao referir-se aos que assistem o JORNAL DA MENTIRA, que chamam de JORNAL NACIONAL – não os noticie, ou então noticie de forma deturpada chamando estudante e trabalhadores de “baderneiros”, como se fazia no tempo da ditadura militar.
Que venham esses “baderneiros”, bem vindos, para que o País possa acordar, levantar e caminhar, para varrer com essas máfias e seus integrantes.
É essa a lição maior dos estudantes do Espírito Santo, dos cidadãos honrados que não se curvam a quadrilhas financeiras, empresariais e políticas.
*PS - Os bandidos cancelaram o seminário diante da indignação popular. Na noite de quarta-feira o vice-presidente Michel Temer quando viu o protesto cancelou sua fala e deixou o Espírito Santo na manhã de quinta-feira deixou Vitória. Os mafiosos do Espírito Santo, neste momento, vivem uma guerra de quadrilhas para definir quem é culpado de tanta lambança e canalhice.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Vídeo exibido no jornal nacional e no Bom (?) Dia Brasil em que aparecem dois empregados de Daniel Dantas no ato de passar bola a um agente de Polícia Federal, que estava ali numa “operação controlada” pelo corajoso Juiz Fausto Martin De Sanctis e o ínclito delegado Protógenes Queiroz.- BBT
Aparecem nesse vídeo:
- os empregados de Dantas a combinar a propina do agente federal;
- as acusações que aparecem contra Dantas na Satiagraha, que o agente usa como isca para receber a propina: lavagem de dinheiro, por exemplo, é a mais leve.
- os empregados de Dantas dizem que é preciso destruir a Satiagraha de tal forma que ele, Dantas, a mulher e o filho se livrem da cadeia;
- a propina acima de US$ 500 mil exigiria uma nova conversa com Dantas, porque ele só tinha autorizado até aquele valor;
- uma parte da propina em reais chega a ser paga, num segundo vídeo;
- na Satiagraha, uma fortuna em reais é encontrada na casa do empregado de Dantas;
- aparece de forma exuberante na reportagem do jornal nacional o notável jurisconsulto Luiz Eduardo Greenhalgh em conversa com o Ministro Gilberto Carvalho. É nessa edificante conversa que Greenhalgh – de certa vocação para psiquiatra, percebe-se – diz a Carvalho que é preciso tomar cuidado com o delegado Protogenes Queiroz, porque ele é “meio descontrolado”.
- No âmbito da Satiagraha sabe-se que Greenhalgh é o “Gomes” das conversas secretas dos comparsas de Dantas.
- Aparece também no jornal nacional o notório Dr Luiz Fernando Corrêa, aquele que não achou o áudio do grampo até hoje, que vai cuidar da segurança da Copa (êpa ! êpa !) e dirigia a Polícia Federal. Corrêa tinha que saber de tudo, porque estava em ação um tipo “meio descontrolado”.
(E, de fato, Corrêa agiu. Tentou impedir o desfecho da Satiagraha até o último minuto. E, agora, o Zé, o Ministro da Justiça (?), o Zé Eduardo Cardozo dos cúmplices de Dantas, nomeia diretor-geral da PF o delegado que agiu, em nome de Corrêa, para abortar a Satiagraha. Viva o Brasil !)
Este vídeo deveria ser exibido em todas as escolas de Direito do Brasil.
Ele é uma página exemplar de como a Justiça do Brasil não aplica o Direito.
O curso começaria assim.
Por causa deste vídeo, o corajoso Juiz Fausto De Sanctis mandou prender Dantas uma segunda vez.
Quarenta e oito horas antes, o Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*) já tinha dado um HC a Dantas.
Com o vídeo – ou seja, a nova prova cabal -, Gilmar toma a espantosa decisão de conceder um segundo HC a Dantas.
(No Supremo, só o Ministro Marco Aurélio de Mello considerou que havia fato novo, a justificar uma segunda prisão.)
E é por isso que Dantas, o passador de bola apanhado no ato de passar bola, vai por aí, solto e mais livre do que você e eu, amigo navegante.
O curso trataria também, em profundidade, da decisão igualmente espantosa que o Superior Tribunal de Justiça tomou nesta terça-feira: clique aqui para ler “Dantas e Gilmar derrotam a Justiça no STJ. Agora vai para o Supremo”.
Três dos cinco ministros do STJ – entre eles o Dr Macabu, o relator, cujo filho trabalha no escritório do advogado de Dantas na causa – anularam a Satiagraha.
Consideraram ilegal a Satiagraha valer-se de agentes da ABIN.
Certamente esses três juízes preferiam que o delegado Protógenes Queiroz recrutasse para as tarefas secundárias, burocráticas, de amanuense, contadores das Casas Bahia.
Ou da estação da CIA em Brasília.
Por que o delegado Protógenes teve que recorrer à ABIN ?
(O que, de resto, é absolutamente rotineiro e, acima de tudo, legal !)
Porque o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa desfalcou a equipe que o ínclito delegado Paulo Lacerda tinha destinado à Satiagraha.
Corrêa prometeu a Protógenes, na frente de Lacerda, que manteria o efetivo da Satiagraha.
Assim que assumiu o cargo, a primeira coisa que Corrêa fez foi tirar o oxigênio da Satiagraha.
Dependesse do Corrêa, a Satiagraha não ia adiante – não respirava.
Este ansioso blogueiro, aliás, suspeita que Corrêa só foi para a Polícia Federal porque tinha a missão de dinamitar a Satiagraha.
Trata-se de uma suspeita que breve se confirmará.
Agora, o STJ diz que usar a ABIN e, não, os contadores das Casas Bahia, é ilegal e destrói tudo o que a Satiagraha fez.
E este vídeo, vai mandar apagar ?
Vai retirar dos arquivos da Rede Globo e mandar botar fogo ?
O STJ já tinha destruído a Castelo de Areia, porque, a certa altura da investigação, houve uma denúncia anônima.
E o STJ considerou que denúncia anônima vale para denunciar sequestrador e pedófilo, mas, não, para botar rico na cadeia.
Este vídeo do passador de bola apanhado no ato de passar bola é um registro da falência de certa Justiça.
Ele deveria ser exposto num mural multimídia das escolas de Direito.
Ele contém a História do Brasil.
Como os filmes do John Ford contam a dos Estados Unidos.
Paulo Henrique Amorim
domingo, 12 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
A LEITÃO DOS BANQUEIROS - Laerte Braga
A mediocridade na mídia privada é algo que assusta e causa engulhos. Há alguns anos atrás os banqueiros tinham suas políticas justificadas pela inteligência do jornalista Paulo Francis. Inteligência, cinismo e uma devastadora forma de escrever ou falar, tanto quanto de cantar mais de duzentas marchas e sambas dos velhos carnavais no programa MANHATAN COLLECTION (hoje deve ter uns seis ou sete telespectadores mais ou menos, o forte era Francis. Morreu sobrou o resto, literalmente o resto).
E Francis tinha uma característica. Era indomável e não prestava consultoria a ninguém. Sua conversão a Wall Street se deu talvez numa visão quando andava pela Quinta Avenida. Foi um período confuso, onde chegou a afirmar que Pedro Bial e Hélio Costa (à época jornalistas da GLOBO nos EUA, eram inteligentes e faziam jornalismo de boa qualidade). J. P. Morgan deve ter aparecido a Francis e revelado algumas “verdades” sobre juros, extorsão, etc, com matizes de estátua da Liberdade
Desde a morte do jornalista a GLOBO tenta de todas as formas achar alguém que pelo menos se assemelhe a ele. Primeiro inventaram Arnaldo Jabor. Virou conselheiro sentimental, tucano de corpo e alma, sonha ser o Sartre latino-americano e acaba sendo um contorcionista confuso, lastimável, em sua busca de “hei de ser Paulo Francis”. Acaba subproduto de Paulo Coelho. A própria GLOBO já percebeu que nesse sentido é uma furada, daí ter transformado Jabor numa versão masculina de Ana Maria Braga e voltado para outras áreas.
Na impossibilidade de ter um Francis ou “coisa” próxima, juntou um elenco além de Jabor. Lúcia Hipólito, Miriam Leitão, William Waack, Ana Maria Beltrão e outros mais.
Dentre todos os protótipos fracassados de Paulo Francis que a rede tentou construir Miriam Leitão é o mais trágico. Tem consigo a marca de ser furibunda e fortemente influenciada – só pode ser – por aqueles pastores que vivem prevendo o fim do mundo.
Vai acabar amanhã. Aí não acaba. Mas a senhora continua a acreditar que está acabando.
Desde o início do governo Lula que vem prevendo crises e catástrofes que não acontecem e isso é fácil de entender. É só ler o contrário.
A senhora em epígrafe manda recado dos banqueiros. A última preocupação de Miriam Leitão são seus ouvintes ou telespectadores naquilo que é essencial. Para esses é criar a sensação que monstro subiu ao teto e a qualquer momento desce pela chaminé levando devastação. A primeira preocupação é fazer o governo saber o que vai de fato ser real se os banqueiros não forem atendidos em seus pleitos e reivindicações.
Banqueiro é uma espécie complicada, não há certeza que sejam humanos. Nem andróides e tampouco robôs. Uma experiência gerada desde os primórdios da civilização, no primeiro passo humano dado no Planeta e que foi sendo gradativamente aperfeiçoada até chegar aos porões de Wall Street, onde hoje são produzidos por máquinas especiais de tecnologia desconhecida.
O próprio Paulo Francis escreveu que se um banqueiro tiver um olho dito humano e outro de vidro, se algum chorar, vai ser o de vidro.
Aquele modelo de banqueiro inglês, por exemplo, de fraque, cartola, charuto, trancado dentro de um escritório cercado de livros caixa por todos os lados é coisa do passado. Hoje são capazes de andar pelas ruas e se misturarem a qualquer ser humano sem que despertem suspeitas. Há inclusive quem os olhe e imagine-os seres semelhantes a qualquer outr
Miriam Leitão é a intérprete desse pessoal. Quando fala em crise que se avizinha está recomendando a alta dos juros para que o Banco Central (a jornalista tem acesso ao COPOM – CONSELHO DE POLÍTICA MONETÁRIA) na ilusão – criada propositadamente – venha com a história de inflação de demanda e permita lucros extraordinários aos bancos, naquela jogada de títulos da dívida pública com a rentabilidade que esses juros proporcionam, para enxugar o excesso de moeda.
Em cena o capital de curto prazo, que não produz nada, perambula pelo mundo inteiro no papel de abutre, chega, lucra lucros astronômicos e vai embora lépido, fagueiro e feliz.
Com isso quase a metade do orçamento do governo da União vai para pagamento dos juros, sobe a dívida interna de forma alucinante e o povo lambe com a testa na crença que há um desenvolvimento fantástico e que trezentos milhões de dólares de reserva são uma fortuna que coloca o real no mesmo patamar do dólar. O ufanismo do sujeito que não viu que o gol é do outro time.
Saúde, educação, etc, dançam.
FHC em sua costumeira e voraz forma de mentir foi o grande responsável por esse processo, difícil de desmanchar, mas desmanchável se houve vontade política.
O custo dos chamados serviços públicos (luz, telefone, transportes, etc) é que pressiona a inflação. Não é a chuva ou a geada que liquida a plantação de alface, de tomate, de batata de um pequeno produtor.
Pequeno claro, porque o grande, o latifundiário, no Brasil, é um dos mais importantes cotistas da instituição Estado (vide Código Florestal), com poder de vida e morte, seja na uso de pistoleiros, trabalho escravo, ou no tal agronegócio, os transgênicos.
Toda essa discussão passa pela reforma política, passa pela reforma de um Judiciário cheio de vícios e corrupção (de sã consciência, tem quem ache que Gilmar Mendes seja sério?), mas que não se restringe a discussões fechadas entre os próprios integrantes do clube do qual Miriam Leitão é uma das porta-vozes.
O caminho é a ampla participação popular. A revisão das estruturas monopolísticas que controlam a mídia brasileira – é parte da quadrilha das elites econômicas –, a criação de mecanismos que permitam ao brasileiro entender que essa arenga das elites de carga tributária alta é só arenga. Quem paga imposto no Brasil é a classe média, são os trabalhadores.
No duro mesmo o trabalhador brasileiro é servido à pururuca no cardápio desse esquema perverso.
As privatizações, que dona Miriam Leitão tanto defende, além dos péssimos serviços prestados (telefonia e eletricidade, por exemplo), não investem, cobram as tarifas mais altas do mundo. O lucro dos bancos no Brasil cresceu de tal ordem que espanta, em cima, principalmente, de juros altos e tarifas bancárias cobradas ao cliente.
Já o salário dos bancários...
Essa perversidade decorre do que chamam nova ordem econômica ditada pelo Consenso de Washington, evento que traçou o desenho do mundo pós União Soviética e segundo a verdade do deus mercado.
É única, é absoluta e quando falham os mecanismos políticos ou econômicos, existe guardadinho em vários lugares do mundo (inclusive na extinta Europa Ocidental, massa falida que os norte-americanos assumiram) o tal arsenal de milhares de ogivas nucleares, capazes de dissuadir qualquer tentativa de enfrentar essa canalha.
Tem sede em Wall Street, escritórios principais em Washington e Tel Aviv.
E funcionários pelo mundo inteiro, caso da senhora Miriam Leitão e toda a trupe da GLOBO.
O sonho de William Bonner é apresentar o JORNAL NACIONAL em inglês, com comentários dos “especialistas” da REDE FOX ou CNN. E presença de Sarah Palin no espetáculo de suas pernas vendendo a ideologia da castidade.
Não é bem aquela que se possa imaginar à primeira vista. É outra, do contrário Miriam Leitão não passaria nem pela porta dos fundos.
Semana passada a secretária de Estado Hilary Clinton convocou seis ex-presidentes de países da América do Sul, dentre eles FHC, agentes desse esquema, para um jantar. O objetivo era discutir o que fazer para que a América do Sul caia de joelhos mais depressa a tempo de ajudar na reeleição de Barack Obama, o Bush em versão supostamente negra (é branco engraxado de negro, como se fazia em Hollywood nos velhos tempos do racismo explícito, hoje é implícito).
O desafio de Dilma é romper esse grilhão. Um ou outro passo, mas alguns importantes foram dados por Lula. Mas não será com essa festa de clube de amigos e inimigos cordiais, partidos sem cara e face, só interesses, que se vai chegar ao desejado.
Falta povo nessa história toda.
E Francis tinha uma característica. Era indomável e não prestava consultoria a ninguém. Sua conversão a Wall Street se deu talvez numa visão quando andava pela Quinta Avenida. Foi um período confuso, onde chegou a afirmar que Pedro Bial e Hélio Costa (à época jornalistas da GLOBO nos EUA, eram inteligentes e faziam jornalismo de boa qualidade). J. P. Morgan deve ter aparecido a Francis e revelado algumas “verdades” sobre juros, extorsão, etc, com matizes de estátua da Liberdade
Desde a morte do jornalista a GLOBO tenta de todas as formas achar alguém que pelo menos se assemelhe a ele. Primeiro inventaram Arnaldo Jabor. Virou conselheiro sentimental, tucano de corpo e alma, sonha ser o Sartre latino-americano e acaba sendo um contorcionista confuso, lastimável, em sua busca de “hei de ser Paulo Francis”. Acaba subproduto de Paulo Coelho. A própria GLOBO já percebeu que nesse sentido é uma furada, daí ter transformado Jabor numa versão masculina de Ana Maria Braga e voltado para outras áreas.
Na impossibilidade de ter um Francis ou “coisa” próxima, juntou um elenco além de Jabor. Lúcia Hipólito, Miriam Leitão, William Waack, Ana Maria Beltrão e outros mais.
Dentre todos os protótipos fracassados de Paulo Francis que a rede tentou construir Miriam Leitão é o mais trágico. Tem consigo a marca de ser furibunda e fortemente influenciada – só pode ser – por aqueles pastores que vivem prevendo o fim do mundo.
Vai acabar amanhã. Aí não acaba. Mas a senhora continua a acreditar que está acabando.
Desde o início do governo Lula que vem prevendo crises e catástrofes que não acontecem e isso é fácil de entender. É só ler o contrário.
A senhora em epígrafe manda recado dos banqueiros. A última preocupação de Miriam Leitão são seus ouvintes ou telespectadores naquilo que é essencial. Para esses é criar a sensação que monstro subiu ao teto e a qualquer momento desce pela chaminé levando devastação. A primeira preocupação é fazer o governo saber o que vai de fato ser real se os banqueiros não forem atendidos em seus pleitos e reivindicações.
Banqueiro é uma espécie complicada, não há certeza que sejam humanos. Nem andróides e tampouco robôs. Uma experiência gerada desde os primórdios da civilização, no primeiro passo humano dado no Planeta e que foi sendo gradativamente aperfeiçoada até chegar aos porões de Wall Street, onde hoje são produzidos por máquinas especiais de tecnologia desconhecida.
O próprio Paulo Francis escreveu que se um banqueiro tiver um olho dito humano e outro de vidro, se algum chorar, vai ser o de vidro.
Aquele modelo de banqueiro inglês, por exemplo, de fraque, cartola, charuto, trancado dentro de um escritório cercado de livros caixa por todos os lados é coisa do passado. Hoje são capazes de andar pelas ruas e se misturarem a qualquer ser humano sem que despertem suspeitas. Há inclusive quem os olhe e imagine-os seres semelhantes a qualquer outr
Miriam Leitão é a intérprete desse pessoal. Quando fala em crise que se avizinha está recomendando a alta dos juros para que o Banco Central (a jornalista tem acesso ao COPOM – CONSELHO DE POLÍTICA MONETÁRIA) na ilusão – criada propositadamente – venha com a história de inflação de demanda e permita lucros extraordinários aos bancos, naquela jogada de títulos da dívida pública com a rentabilidade que esses juros proporcionam, para enxugar o excesso de moeda.
Em cena o capital de curto prazo, que não produz nada, perambula pelo mundo inteiro no papel de abutre, chega, lucra lucros astronômicos e vai embora lépido, fagueiro e feliz.
Com isso quase a metade do orçamento do governo da União vai para pagamento dos juros, sobe a dívida interna de forma alucinante e o povo lambe com a testa na crença que há um desenvolvimento fantástico e que trezentos milhões de dólares de reserva são uma fortuna que coloca o real no mesmo patamar do dólar. O ufanismo do sujeito que não viu que o gol é do outro time.
Saúde, educação, etc, dançam.
FHC em sua costumeira e voraz forma de mentir foi o grande responsável por esse processo, difícil de desmanchar, mas desmanchável se houve vontade política.
O custo dos chamados serviços públicos (luz, telefone, transportes, etc) é que pressiona a inflação. Não é a chuva ou a geada que liquida a plantação de alface, de tomate, de batata de um pequeno produtor.
Pequeno claro, porque o grande, o latifundiário, no Brasil, é um dos mais importantes cotistas da instituição Estado (vide Código Florestal), com poder de vida e morte, seja na uso de pistoleiros, trabalho escravo, ou no tal agronegócio, os transgênicos.
Toda essa discussão passa pela reforma política, passa pela reforma de um Judiciário cheio de vícios e corrupção (de sã consciência, tem quem ache que Gilmar Mendes seja sério?), mas que não se restringe a discussões fechadas entre os próprios integrantes do clube do qual Miriam Leitão é uma das porta-vozes.
O caminho é a ampla participação popular. A revisão das estruturas monopolísticas que controlam a mídia brasileira – é parte da quadrilha das elites econômicas –, a criação de mecanismos que permitam ao brasileiro entender que essa arenga das elites de carga tributária alta é só arenga. Quem paga imposto no Brasil é a classe média, são os trabalhadores.
No duro mesmo o trabalhador brasileiro é servido à pururuca no cardápio desse esquema perverso.
As privatizações, que dona Miriam Leitão tanto defende, além dos péssimos serviços prestados (telefonia e eletricidade, por exemplo), não investem, cobram as tarifas mais altas do mundo. O lucro dos bancos no Brasil cresceu de tal ordem que espanta, em cima, principalmente, de juros altos e tarifas bancárias cobradas ao cliente.
Já o salário dos bancários...
Essa perversidade decorre do que chamam nova ordem econômica ditada pelo Consenso de Washington, evento que traçou o desenho do mundo pós União Soviética e segundo a verdade do deus mercado.
É única, é absoluta e quando falham os mecanismos políticos ou econômicos, existe guardadinho em vários lugares do mundo (inclusive na extinta Europa Ocidental, massa falida que os norte-americanos assumiram) o tal arsenal de milhares de ogivas nucleares, capazes de dissuadir qualquer tentativa de enfrentar essa canalha.
Tem sede em Wall Street, escritórios principais em Washington e Tel Aviv.
E funcionários pelo mundo inteiro, caso da senhora Miriam Leitão e toda a trupe da GLOBO.
O sonho de William Bonner é apresentar o JORNAL NACIONAL em inglês, com comentários dos “especialistas” da REDE FOX ou CNN. E presença de Sarah Palin no espetáculo de suas pernas vendendo a ideologia da castidade.
Não é bem aquela que se possa imaginar à primeira vista. É outra, do contrário Miriam Leitão não passaria nem pela porta dos fundos.
Semana passada a secretária de Estado Hilary Clinton convocou seis ex-presidentes de países da América do Sul, dentre eles FHC, agentes desse esquema, para um jantar. O objetivo era discutir o que fazer para que a América do Sul caia de joelhos mais depressa a tempo de ajudar na reeleição de Barack Obama, o Bush em versão supostamente negra (é branco engraxado de negro, como se fazia em Hollywood nos velhos tempos do racismo explícito, hoje é implícito).
O desafio de Dilma é romper esse grilhão. Um ou outro passo, mas alguns importantes foram dados por Lula. Mas não será com essa festa de clube de amigos e inimigos cordiais, partidos sem cara e face, só interesses, que se vai chegar ao desejado.
Falta povo nessa história toda.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Battisti fica, Gilmar perde e julga o Nunca Dantes - BBT
No julgamento de Cesare Battisti, o relator Gilmar Dantas (*) perdeu e tentou ganhar no tapetão.
2) Segundo, Battisti está preso no Brasil há quatro anos. É sobre isso o que se decide, e mais nada.
Mas, Gilmar não se curvou.
Abriu o tapetão.
E leu o voto até o fim, muitas vezes aos berros.
Ele tinha preparado um voto na suposição de que a pretensão da Itália seria aceita.
Não foi.
Mas, o voto precisava ser lido – para que ficasse claro o que pensava (sobre Lula).
Já que, visivelmente, a exaltação derivava do fato de que se julgava ali uma pendência entre ele, que se julgou Supremo Presidente Supremo com o Nunca Dantes.
Battisti entrou de Pilatos no credo.
Gilmar queria desautorizar Lula.
Mostrava que a decisão de Lula estava errada, porque ele, Gilmar, não erra.
É Supremo.
Gilmar sempre vota politicamente.
Às vezes também partidariamente.
Mas, sempre, politicamente – com as causas da conservação e do atraso.
Ele chamou ministros de “pouco inteligentes”.
Disse que, se não se cumprisse o que ele queria, o Supremo se transformava num grêmio lítero-musical.
E berrava !
E insistia em ganhar no tapetão.
Argumentava que Lula não podia soltar Battisti.
Questão que já tinha sido votada.
Mas, ele não se conformava.
O problema dele é o Lula.
O problema dele é haver a hipótese de uma autoridade que se sobreponha à dele.
Este ansioso blogueiro acha que Battisti deveria estar encarcerado na Itália.
Mas, acha também que o Supremo perdeu muito tempo, a escutar a catilinária gilmariana.
A Itália perdeu a ação.
O voto do Gilmar era impertinente.
Gilmar não se corrige: para ele, Lula não foi Presidente do Brasil !
Paulo Henrique Amorim
Por maioria, o Supremo decidiu, antes de tudo, que a Itália não tinha o direito de questionar se o Presidente Nunca Dantes tinha o direito de mandar soltar Battisti.
Mas, o relator Gilmar Mendes não se conformou.
E decidiu rever o que a maioria do Supremo tinha acabado de decidir.
Levou um pito do Ministro Joaquim Barbosa, que lembrou:
1) A ação da Itália foi rejeitada; agora, se julga se Battisti vai ser solto ou não;2) Segundo, Battisti está preso no Brasil há quatro anos. É sobre isso o que se decide, e mais nada.
Mas, Gilmar não se curvou.
Abriu o tapetão.
E leu o voto até o fim, muitas vezes aos berros.
Ele tinha preparado um voto na suposição de que a pretensão da Itália seria aceita.
Não foi.
Mas, o voto precisava ser lido – para que ficasse claro o que pensava (sobre Lula).
Já que, visivelmente, a exaltação derivava do fato de que se julgava ali uma pendência entre ele, que se julgou Supremo Presidente Supremo com o Nunca Dantes.
Battisti entrou de Pilatos no credo.
Gilmar queria desautorizar Lula.
Mostrava que a decisão de Lula estava errada, porque ele, Gilmar, não erra.
É Supremo.
Gilmar sempre vota politicamente.
Às vezes também partidariamente.
Mas, sempre, politicamente – com as causas da conservação e do atraso.
Ele chamou ministros de “pouco inteligentes”.
Disse que, se não se cumprisse o que ele queria, o Supremo se transformava num grêmio lítero-musical.
E berrava !
E insistia em ganhar no tapetão.
Argumentava que Lula não podia soltar Battisti.
Questão que já tinha sido votada.
Mas, ele não se conformava.
O problema dele é o Lula.
O problema dele é haver a hipótese de uma autoridade que se sobreponha à dele.
Este ansioso blogueiro acha que Battisti deveria estar encarcerado na Itália.
Mas, acha também que o Supremo perdeu muito tempo, a escutar a catilinária gilmariana.
A Itália perdeu a ação.
O voto do Gilmar era impertinente.
Gilmar não se corrige: para ele, Lula não foi Presidente do Brasil !
Paulo Henrique Amorim
Belo Monte não alaga terra indígena.Procura-se um outro Golpe - BBT
Saiu no Globo online:
Hidrelétrica de Belo Monte não atinge terras indígenas, afirma Justiça do Pará
Agência Brasil
Brasília – A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira que a 9ª Vara Federal do Pará acolheu os argumentos da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral da União (órgãos da AGU) sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Em resposta a uma ação civil pública, os dois órgãos sustentaram que a usina não será construída em área indígena e não se pode confundir a localização do empreendimento com os impactos ambientais do projeto que poderiam afetar os índios da região.
A ação, apresentada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pedia a suspensão de atos e processos administrativos relacionados à construção da usina. A entidade alegava que a usina não poderia ser instalada no local previsto porque invadiria terras indígenas. Para a utilização da área, seria necessária a aprovação de lei específica, conforme prevê a Constituição.
Segundo a AGU, o Termo de Referência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para elaboração estudos ambientais do empreendimento não incluiu as terras indígenas como áreas diretamente afetadas, já que não haverá perda territorial.
A 9ª Vara Federal do Pará acolheu os argumentos da União e destacou, na decisão, que o pedido do Cimi não tem fundamento.
Hidrelétrica de Belo Monte não atinge terras indígenas, afirma Justiça do Pará
Agência Brasil
Brasília – A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira que a 9ª Vara Federal do Pará acolheu os argumentos da Procuradoria-Geral Federal e da Procuradoria-Geral da União (órgãos da AGU) sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Em resposta a uma ação civil pública, os dois órgãos sustentaram que a usina não será construída em área indígena e não se pode confundir a localização do empreendimento com os impactos ambientais do projeto que poderiam afetar os índios da região.
A ação, apresentada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pedia a suspensão de atos e processos administrativos relacionados à construção da usina. A entidade alegava que a usina não poderia ser instalada no local previsto porque invadiria terras indígenas. Para a utilização da área, seria necessária a aprovação de lei específica, conforme prevê a Constituição.
Segundo a AGU, o Termo de Referência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para elaboração estudos ambientais do empreendimento não incluiu as terras indígenas como áreas diretamente afetadas, já que não haverá perda territorial.
A 9ª Vara Federal do Pará acolheu os argumentos da União e destacou, na decisão, que o pedido do Cimi não tem fundamento.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Itália diz que Brasil não está pronto para ser ‘potência’- BBT
O subsecretário das Relações Exteriores da Itália, Alfredo Mantica, disse que o Brasil “ainda não está pronto” para ser uma potência mundial devido à decisão de manter no país o ex-militante italiano Cesare Battisti.
“Esta libertação demonstra que o Brasil ainda não está pronto para entrar no círculo das grandes potências mundiais, e isto a Itália vai recordar em todas as oportunidades e fóruns internacionais”, afirmou o diplomata.
Segundo ele, a decisão sobre Battisti “é um grave erro político e estratégico, além de judiciário. Um erro que outras potências emergentes, como China, Rússia ou Índia, jamais cometeram”.
Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, foi solto nesta madrugada, após o Supremo Tribunal Federal (STF) validar a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar o ex-militante.
O italiano foi detido no Brasil em 2007 e, dois anos depois, recebeu o status do refugiado político do então ministro da Justiça, Tarso Genro, o que automaticamente impediu sua extradição.
O caso foi analisado em 2009 pelo STF, que autorizou a extradição, mas decidiu que a palavra final caberia ao presidente. A determinação para manter Battisti no Brasil foi anunciada no último dia de mandato de Lula.
“A libertação de Battisti demonstra como, no Brasil, a dependência entre o sistema judiciário e a política limita fortemente os padrões democráticos deste país emergente”, afirmou Mantica.
O subsecretário das Relações Exteriores da Itália também destacou que o gesto brasileiro é um “bruto sinal” para “as empresas italianas e europeias que olham o Brasil como um potencial parceiro para os investimentos”.
Ontem, o STF decidiu, por 6 votos a 3, validar a determinação de Lula e aprovou a libertação do italiano, que estava sob prisão preventiva na penitenciária de Papuda, em Brasília.
“Esta libertação demonstra que o Brasil ainda não está pronto para entrar no círculo das grandes potências mundiais, e isto a Itália vai recordar em todas as oportunidades e fóruns internacionais”, afirmou o diplomata.
Segundo ele, a decisão sobre Battisti “é um grave erro político e estratégico, além de judiciário. Um erro que outras potências emergentes, como China, Rússia ou Índia, jamais cometeram”.
Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, foi solto nesta madrugada, após o Supremo Tribunal Federal (STF) validar a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar o ex-militante.
O italiano foi detido no Brasil em 2007 e, dois anos depois, recebeu o status do refugiado político do então ministro da Justiça, Tarso Genro, o que automaticamente impediu sua extradição.
O caso foi analisado em 2009 pelo STF, que autorizou a extradição, mas decidiu que a palavra final caberia ao presidente. A determinação para manter Battisti no Brasil foi anunciada no último dia de mandato de Lula.
“A libertação de Battisti demonstra como, no Brasil, a dependência entre o sistema judiciário e a política limita fortemente os padrões democráticos deste país emergente”, afirmou Mantica.
O subsecretário das Relações Exteriores da Itália também destacou que o gesto brasileiro é um “bruto sinal” para “as empresas italianas e europeias que olham o Brasil como um potencial parceiro para os investimentos”.
Ontem, o STF decidiu, por 6 votos a 3, validar a determinação de Lula e aprovou a libertação do italiano, que estava sob prisão preventiva na penitenciária de Papuda, em Brasília.
[Carta O BERRO] Vídeo “Fogo sobre o Mármara” - Vanderley - Revista
O documentário trata do ataque efetuado em águas internacionais pelos comandos militares do Estado de Israel contra a frota humanitária (Frota da Liberdade) que pretendia dirigir-se a Gaza para entregar ajuda com bens de primeira necessidade aos cerca de um milhão e meio de pessoas que sobrevivem há vários anos a um ferrenho bloqueio imposto pelas forças de ocupação de Israel. Neste ataque aos pacifistas desarmados, os comandos israelenses conseguiram assassinar a nove deles e ferir gravemente a quase uma centena de outros.
Fuego sobre el Mármara - XviD - parte 1 -... por Josespa
Fuego sobre el Mármara - parte 2 - XviD... por Josespa
Fuego sobre el Mármara - XviD - parte 1 -... por Josespa
Fuego sobre el Mármara - parte 2 - XviD... por Josespa
CESARE BATTISTI – UM ATO DE SOBERANIA - Laerte Braga
O ministro relator do processo de extradição de Cesare Battisti, Gilmar Mendes, num longo voto que sabia de antemão vencido, quis apenas justificar a razão de sua presença no STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Não falou para dentro, falou para fora, falou para longe.
Gilmar Mendes quando indicado por FHC para a mais alta corte de justiça do Brasil foi alvo de críticas contundentes de vários setores políticos e ligados ao judiciário, acusado de corrupção pelo jurista Dalmo Dallari Abreu num artigo publicado num dos grandes jornais brasileiros.
O então senador Antônio Carlos Magalhães chegou a advertir FHC que a aprovação do nome de Gilmar seria difícil, pois a corrupção era evidente e as dificuldades se tornavam maiores ainda.
O troca troca nas relações políticas prevaleceu e Gilmar foi para o STF. No mínimo três decisões polêmicas. Os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas (de quem foi colega no governo FHC), o habeas corpus concedido a um médico paulista que inseminava e abusava de mulheres em sua clínica e hoje vive como foragido no Líbano e agora todo esse espetáculo armado em torno da extradição de Battisti.
Arrasta consigo o ministro presidente César Peluso e a ministra Ellen Gracie, os dois sabidamente ligados a grupos econômicos e à visão que o Judiciário deve refletir a realidade mundial em detrimento da soberania nacional.
Existe um acordo assinado entre o STJ e o Banco Mundial que garante a primazia para direitos de bancos, grandes empresas e latifúndio, nos conceitos do neoliberalismo, a nova ordem econômica mundial, assentada num arsenal nuclear de milhares de ogivas. O processo de dissolução do conceito de nação que permeia países no mundo inteiro, inclusive os EUA, hoje um conglomerado militar/petrolífero e financeiro associado ao estado terrorista de Israel (maior acionista do complexo EUA/TERRORISMO S/A).
Gilmar Mendes, dono de um instituto de estudos jurídicos em Brasília, cacique político em Diamantino (Mato Grosso, onde conseguiu a cassação do prefeito de oposição a seu irmão), que entre seus “professores” tem jornalistas da GLOBO, recebeu na sessão de quarta-feira, um conselho correto do ministro Marco Aurélio Mello. Que, “sobre essa ótica, vossa excelência deve abandonar a magistratura”.
Mais ou menos ou o senhor é ministro do STF, ou advogado do governo da Itália. E de outras cositas más. Quando do episódio dos habeas corpus ao criminoso Daniel Dantas protagonizou a farsa de uma gravação que não houve em seu gabinete, repercutida pela imprensa marrom, VEJA, na tentativa de desmoralizar as investigações sobre o amigo banqueiro.
O voto da ministra Ellen Gracie, dublê de socialite e latifundiária, indicação de FHC foi um primor de “meu Deus me acuda, o que vou falar”. A ministra antes de mais nada fez questão de mencionar sua presença na festa sei lá de que da rainha Elizabeth e falou do tal poder moderador.
Não sabe nada de Inglaterra. O ex-presidente do Chile Augusto Pinochet foi preso em Londres sob a acusação de crimes contra a humanidade. O príncipe Philips, consorte, quer dizer, marido da rainha, ensaiou um protesto, levou um chega para lá de quem cabia a decisão e recolheu-se aos castelos e que tais de uma monarquia milionária num país falido e transformado em colônia dos EUA. Pinochet ficou preso por bom tempo. De qualquer forma as colunas sociais podem registrar a presença da ministra na festa da rainha e lembrar a banheira de hidromassagem que mandou instalar em seu apartamento funcional com dinheiro do STF, público, declarando que necessitava conforto para poder trabalhar.
Que o diga o trabalhador brasileiro. Deve incluir o direito a banheiras de hidromassagens em reivindicações futuras.
Imagino que esse notável saber jurídico da ministra deve ter influenciado em não obter a vaga que pleiteou junto a uma corte internacional. E olha que teve o apoio de Lula.
O caso Battisti nos remete a uma luta que vem sendo vencida nos bastidores do Judiciário pelos advogados de potências estrangeiras – potências e interesses – a partir de supostos ministros de cortes superiores.
É uma imposição da nova ordem mundial e no Brasil Gilmar Mendes é ponta de lança desse processo, com a cumplicidade do ministro Ari Pendengler, presidente do STJ e integrante de grupos sionistas. Nazi/sionistas.
O processo de extradição de Cesare Battisti foi muito maior que o próprio extraditando. Foi a primeira grande tentativa, pelo menos pública, com a cumplicidade da mídia privada, de domar o poder Judiciário e transformá-lo em apêndice de interesses de grupos financeiros e econômicos. O governo da Itália foi pano de fundo para toda essa história, já que Berlusconi é a figura que todos conhecemos. Pedófilo e banqueiro, Duas marcas que não se apagam nunca. Lembram tatuagens de gangs para identificar seus membros.
Battisti, como lembra um amigo, deve ter o dom da ubiqüidade para ter cometido os crimes dos quais é acusado a partir de delação premiada (que vem a ser salvo a minha pele e entrego o outro). Os tais assassinatos (mortes em combates na Itália) aconteceram em cidades diferentes, logo...
O que a Itália queria, mais precisamente Berlusconi, era exibir a cabeça de Battisti como troféu. O que os EUA tentaram monitorar por trás dos panos é o processo de controle do judiciário brasileiro, como de resto em países latino-americanos, como forma de neutralizar eventuais governos hostis (não é nem o caso do atual governo brasileiro, o chanceler Anthony Patriot é uma espécie de Clark Kent dos pobres. Por baixo da farpela diplomática tem o uniforme de funcionário do Departamento de Estado).
É da grife “pragmatismo”.
É preciso que se diga e se saiba que as cortes internacionais às quais a Itália fala em recorrer, por exemplo, não são reconhecidas pelos EUA. Os acordos firmados pela organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, materialização de SPECTRE, a ficção de Ian Fleming, incluem cláusulas em que agentes, soldados e funcionários desses dois estados terroristas ficam isentos de qualquer apreciação ou sanção por parte desses tribunais.
O que é mais ou menos o direito de pode tudo, como acontece na Colômbia, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia, na Palestina, ou no campo de concentração de Guantánamo.
A barbárie é privilégio deles e a lei é imposta pelo código de ogivas nucleares, capazes de destruir o planeta cem vezes se necessidade houver e para garantir o império.
O Brasil ontem, pelo STF e pelos seis ministros que votaram contra o pedido de extradição de Battisti, ou o direito da Itália decidir sobre questões internas de nosso País, relembrou os tempos de Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, Ribeiro da Costa, Victor Nunes Leal e tantos outros que não se calaram diante do arbítrio e nunca receberam ninguém pela porta dos fundos.
E veio a calhar, pois estamos começando a viver um tempo em que forças sinistras de extrema-direita começam a colocar a cabeça do lado de fora, na tentativa de reviver o tenebroso período da ditadura militar, tudo no disfarce da democracia como ilusão.
E até que se prove em contrário continuamos a ser uma nação soberana. Mesmo com Brilhante Ulstra colunista da FOLHA (deve explicar técnicas de tortura, estupro de presos, assassinatos, etc) e a mídia privada que temos.
A propósito, Hilary Clinton reuniu-se em um jantar em Washington com seis ex-presidentes de países da América Latina leais a organização terrorista da qual é Secretária de Estado, para decidir o que fazer com essa parte do mundo. Entre os agentes norte-americanos convocados o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
William Waack dessa vez, um dos agentes preferidos da senhora Clinton, ficou de fora.
O perigo, é real, não é brincadeira não, é Gilmar Mendes entrar num acordo com Sérgio Cabral no Rio e o vice-governador Givaldo Vieira do Espírito Santo e chamar o BOPE e a organização terrorista PM do ES.
Os bombeiros estão lascados.
Gilmar Mendes quando indicado por FHC para a mais alta corte de justiça do Brasil foi alvo de críticas contundentes de vários setores políticos e ligados ao judiciário, acusado de corrupção pelo jurista Dalmo Dallari Abreu num artigo publicado num dos grandes jornais brasileiros.
O então senador Antônio Carlos Magalhães chegou a advertir FHC que a aprovação do nome de Gilmar seria difícil, pois a corrupção era evidente e as dificuldades se tornavam maiores ainda.
O troca troca nas relações políticas prevaleceu e Gilmar foi para o STF. No mínimo três decisões polêmicas. Os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas (de quem foi colega no governo FHC), o habeas corpus concedido a um médico paulista que inseminava e abusava de mulheres em sua clínica e hoje vive como foragido no Líbano e agora todo esse espetáculo armado em torno da extradição de Battisti.
Arrasta consigo o ministro presidente César Peluso e a ministra Ellen Gracie, os dois sabidamente ligados a grupos econômicos e à visão que o Judiciário deve refletir a realidade mundial em detrimento da soberania nacional.
Existe um acordo assinado entre o STJ e o Banco Mundial que garante a primazia para direitos de bancos, grandes empresas e latifúndio, nos conceitos do neoliberalismo, a nova ordem econômica mundial, assentada num arsenal nuclear de milhares de ogivas. O processo de dissolução do conceito de nação que permeia países no mundo inteiro, inclusive os EUA, hoje um conglomerado militar/petrolífero e financeiro associado ao estado terrorista de Israel (maior acionista do complexo EUA/TERRORISMO S/A).
Gilmar Mendes, dono de um instituto de estudos jurídicos em Brasília, cacique político em Diamantino (Mato Grosso, onde conseguiu a cassação do prefeito de oposição a seu irmão), que entre seus “professores” tem jornalistas da GLOBO, recebeu na sessão de quarta-feira, um conselho correto do ministro Marco Aurélio Mello. Que, “sobre essa ótica, vossa excelência deve abandonar a magistratura”.
Mais ou menos ou o senhor é ministro do STF, ou advogado do governo da Itália. E de outras cositas más. Quando do episódio dos habeas corpus ao criminoso Daniel Dantas protagonizou a farsa de uma gravação que não houve em seu gabinete, repercutida pela imprensa marrom, VEJA, na tentativa de desmoralizar as investigações sobre o amigo banqueiro.
O voto da ministra Ellen Gracie, dublê de socialite e latifundiária, indicação de FHC foi um primor de “meu Deus me acuda, o que vou falar”. A ministra antes de mais nada fez questão de mencionar sua presença na festa sei lá de que da rainha Elizabeth e falou do tal poder moderador.
Não sabe nada de Inglaterra. O ex-presidente do Chile Augusto Pinochet foi preso em Londres sob a acusação de crimes contra a humanidade. O príncipe Philips, consorte, quer dizer, marido da rainha, ensaiou um protesto, levou um chega para lá de quem cabia a decisão e recolheu-se aos castelos e que tais de uma monarquia milionária num país falido e transformado em colônia dos EUA. Pinochet ficou preso por bom tempo. De qualquer forma as colunas sociais podem registrar a presença da ministra na festa da rainha e lembrar a banheira de hidromassagem que mandou instalar em seu apartamento funcional com dinheiro do STF, público, declarando que necessitava conforto para poder trabalhar.
Que o diga o trabalhador brasileiro. Deve incluir o direito a banheiras de hidromassagens em reivindicações futuras.
Imagino que esse notável saber jurídico da ministra deve ter influenciado em não obter a vaga que pleiteou junto a uma corte internacional. E olha que teve o apoio de Lula.
O caso Battisti nos remete a uma luta que vem sendo vencida nos bastidores do Judiciário pelos advogados de potências estrangeiras – potências e interesses – a partir de supostos ministros de cortes superiores.
É uma imposição da nova ordem mundial e no Brasil Gilmar Mendes é ponta de lança desse processo, com a cumplicidade do ministro Ari Pendengler, presidente do STJ e integrante de grupos sionistas. Nazi/sionistas.
O processo de extradição de Cesare Battisti foi muito maior que o próprio extraditando. Foi a primeira grande tentativa, pelo menos pública, com a cumplicidade da mídia privada, de domar o poder Judiciário e transformá-lo em apêndice de interesses de grupos financeiros e econômicos. O governo da Itália foi pano de fundo para toda essa história, já que Berlusconi é a figura que todos conhecemos. Pedófilo e banqueiro, Duas marcas que não se apagam nunca. Lembram tatuagens de gangs para identificar seus membros.
Battisti, como lembra um amigo, deve ter o dom da ubiqüidade para ter cometido os crimes dos quais é acusado a partir de delação premiada (que vem a ser salvo a minha pele e entrego o outro). Os tais assassinatos (mortes em combates na Itália) aconteceram em cidades diferentes, logo...
O que a Itália queria, mais precisamente Berlusconi, era exibir a cabeça de Battisti como troféu. O que os EUA tentaram monitorar por trás dos panos é o processo de controle do judiciário brasileiro, como de resto em países latino-americanos, como forma de neutralizar eventuais governos hostis (não é nem o caso do atual governo brasileiro, o chanceler Anthony Patriot é uma espécie de Clark Kent dos pobres. Por baixo da farpela diplomática tem o uniforme de funcionário do Departamento de Estado).
É da grife “pragmatismo”.
É preciso que se diga e se saiba que as cortes internacionais às quais a Itália fala em recorrer, por exemplo, não são reconhecidas pelos EUA. Os acordos firmados pela organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, materialização de SPECTRE, a ficção de Ian Fleming, incluem cláusulas em que agentes, soldados e funcionários desses dois estados terroristas ficam isentos de qualquer apreciação ou sanção por parte desses tribunais.
O que é mais ou menos o direito de pode tudo, como acontece na Colômbia, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia, na Palestina, ou no campo de concentração de Guantánamo.
A barbárie é privilégio deles e a lei é imposta pelo código de ogivas nucleares, capazes de destruir o planeta cem vezes se necessidade houver e para garantir o império.
O Brasil ontem, pelo STF e pelos seis ministros que votaram contra o pedido de extradição de Battisti, ou o direito da Itália decidir sobre questões internas de nosso País, relembrou os tempos de Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, Ribeiro da Costa, Victor Nunes Leal e tantos outros que não se calaram diante do arbítrio e nunca receberam ninguém pela porta dos fundos.
E veio a calhar, pois estamos começando a viver um tempo em que forças sinistras de extrema-direita começam a colocar a cabeça do lado de fora, na tentativa de reviver o tenebroso período da ditadura militar, tudo no disfarce da democracia como ilusão.
E até que se prove em contrário continuamos a ser uma nação soberana. Mesmo com Brilhante Ulstra colunista da FOLHA (deve explicar técnicas de tortura, estupro de presos, assassinatos, etc) e a mídia privada que temos.
A propósito, Hilary Clinton reuniu-se em um jantar em Washington com seis ex-presidentes de países da América Latina leais a organização terrorista da qual é Secretária de Estado, para decidir o que fazer com essa parte do mundo. Entre os agentes norte-americanos convocados o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
William Waack dessa vez, um dos agentes preferidos da senhora Clinton, ficou de fora.
O perigo, é real, não é brincadeira não, é Gilmar Mendes entrar num acordo com Sérgio Cabral no Rio e o vice-governador Givaldo Vieira do Espírito Santo e chamar o BOPE e a organização terrorista PM do ES.
Os bombeiros estão lascados.
FORÇAS ÍTALO/AMERICANAS DERROTADAS NO STF - Laerte Braga
Um dos episódios mais estranhos – para usar uma expressão suave – de todo o processo que envolve a extradição (negada) de Cesare Battisti ocorreu há cerca de um mês, quando a Secretaria do STF enviou o feito ao ministro Joaquim Barbosa, quando deveria tê-lo feito ao relator. Por conta de um pedido de liberdade para Battisti. Um engano segundo um funcionário do STF.
Gilmar Mendes, Ellen Gracie e o presidente da Corte César Peluso estavam nos Estados Unidos chamados a explicar as razões e os motivos pelos quais o Brasil não queria – como não vai – entregar o preso político à sanha do pedófilo Sílvio Berlusconi.
Há muito mais que a simples extradição requerida pelo governo italiano, como pela intervenção descabida desse governo ferindo a soberania nacional do que pode parecer à primeira vista.
Por trás de toda essa pantomima organizada sob a batuta do ministro Gilmar Mendes está a submissão do Judiciário brasileiro a interesses e conveniências do neoliberalismo em todos os seus sentidos, da globalização com seu caráter de “globalitarização”, tudo isso expresso na subserviência do acordo assinado pelo ministro Ari Pendengler (o do chilique com um funcionário num caixa eletrônico) e o Banco Mundial.
Não é de hoje que o governo dos EUA pressiona o governo brasileiro a adotar uma legislação específica contra o que Washington considera “terrorismo”, excluindo, evidente, os norte-americanos. Que por sinal não aceitam o Tribunal Penal Internacional.
Campo de concentração em Guantánamo inclusive com menores presos isso pode.
O STF por maioria de seis votos a três (exatamente os soldados ítalo/americanos sob o comando de Gilmar Mendes) rejeitou as pressões do governo da Itália, a intervenção dissimulada do governo norte-americano e mandou soltar Battisti, sem prejuízo do processo a que responde na justiça estadual do Rio de Janeiro.
Reafirmou a soberania nacional.
É outra luta que se avizinha, pois todo o foco de pressões será deslocado para o Rio de Janeiro.
Todos esses anos de dinheiro público jogado fora – a lei é clara, a Constituição não deixa dúvidas sobre o poder final do presidente da República em casos de extradição – para atender a certamente interesses de quem ganhou dinheiro com tudo isso. E pela porta dos fundos.
Se Battisti se chamasse Daniel Dantas tudo seria mais fácil.
É difícil entender a presença de Gilmar Mendes no STF. Como é fácil compreender a recusa de José Sarney a um pedido de afastamento e investigações sobre o ministro feito por um cidadão brasileiro.
Eles se entendem no processo institucional falido que rege o País e mantém intocados privilégios e absurdos como esse do processo de extradição de Cesare Battisti.
O relator Gilmar Mendes votou pela anulação do ato do presidente Lula que concedeu a Battisti a condição de refugiado ao aceitar o direito do governo da Itália interferir em negócios internos do Brasil (é célebre a entrada do embaixador da Itália no gabinete do ministro, à época que presidia a Corte. Pela porta dos fundos).
Seis ministros – maioria absoluta – votaram contra a extradição e pela imediata soltura de Battisti. Luís Fux (que fulminou Gilmar Mendes em seu voto), Ricardo Lewandovsky, Joaquim Barbosa, Ayres Brito, Carmen Lúcia e Marco Aurélio Mello. Os dois ministros que acompanharam o relator foram exatamente seus companheiros de viagem aos EUA. Ellen Gracie e Cesar Peluzo.
Era visível, até no tropeçar nas palavras e no não conseguir concatenar seu raciocínio, a irritação da ministra Ellen Gracie ao perceber que os interesses ítalo/americanos estavam derrotados e o Brasil até prova em contrário é uma nação senhora de si. Dois ministros se julgaram impedidos e não votaram. José Antônio Toffoli e Celso Melo.
Os ministros alinhados com o governo da Itália e às pressões norte-americanas tentaram de todas as formas desclassificar as razões do presidente Lula para conceder o refúgio e se esqueceram, no quesito direitos humanos, de citar fatos graves e de peso indiscutível na concessão do refúgio. As acusações contra Battisti foram obtidas através de delação premiada e não existem garantias que seus direitos básicos seriam respeitados na Itália, já que foi julgado à revelia com base exatamente nessa figura abominável “delação premiada”, justo por abrir portas para salvar a própria pele e entregar a do companheiro, ou cúmplice.
O ministro Luís Fux lembrou as declarações de um deputado italiano logo no início do caso. “O Brasil não é famoso por seus juristas, mas por suas dançarinas”, para invocar, além dos fundamentos jurídicos, questões de soberania nacional.
A decisão do STF é uma dura derrota para a extrema-direita brasileira em todos os seus campos. A mídia nacional – privada – durante todos esses anos referiu-se a Battisti como “terrorista” e procurou criar na opinião pública condições favoráveis a pressões pela extradição.
Foi vencida também.
Ao final, visivelmente a contragosto, o presidente do STF, ministro Cesar Peluzo proclamou o resultado e determinou a expedição do alvará de soltura do jornalista e escritor Cesare Battisti.
Gilmar Mendes, numa de suas intervenções durante a fala de Ellen Gracie tentou deixar uma porta aberta para futuros processos como esse, já dentro das normas traçadas pelo Banco Mundial e organismos internacionais para judiciários de países submissos ao modelo. Pelo jeito o Brasil continuará sendo soberano. Pelo menos no caso de Cesare Battisti.
Gilmar Mendes, Ellen Gracie e o presidente da Corte César Peluso estavam nos Estados Unidos chamados a explicar as razões e os motivos pelos quais o Brasil não queria – como não vai – entregar o preso político à sanha do pedófilo Sílvio Berlusconi.
Há muito mais que a simples extradição requerida pelo governo italiano, como pela intervenção descabida desse governo ferindo a soberania nacional do que pode parecer à primeira vista.
Por trás de toda essa pantomima organizada sob a batuta do ministro Gilmar Mendes está a submissão do Judiciário brasileiro a interesses e conveniências do neoliberalismo em todos os seus sentidos, da globalização com seu caráter de “globalitarização”, tudo isso expresso na subserviência do acordo assinado pelo ministro Ari Pendengler (o do chilique com um funcionário num caixa eletrônico) e o Banco Mundial.
Não é de hoje que o governo dos EUA pressiona o governo brasileiro a adotar uma legislação específica contra o que Washington considera “terrorismo”, excluindo, evidente, os norte-americanos. Que por sinal não aceitam o Tribunal Penal Internacional.
Campo de concentração em Guantánamo inclusive com menores presos isso pode.
O STF por maioria de seis votos a três (exatamente os soldados ítalo/americanos sob o comando de Gilmar Mendes) rejeitou as pressões do governo da Itália, a intervenção dissimulada do governo norte-americano e mandou soltar Battisti, sem prejuízo do processo a que responde na justiça estadual do Rio de Janeiro.
Reafirmou a soberania nacional.
É outra luta que se avizinha, pois todo o foco de pressões será deslocado para o Rio de Janeiro.
Todos esses anos de dinheiro público jogado fora – a lei é clara, a Constituição não deixa dúvidas sobre o poder final do presidente da República em casos de extradição – para atender a certamente interesses de quem ganhou dinheiro com tudo isso. E pela porta dos fundos.
Se Battisti se chamasse Daniel Dantas tudo seria mais fácil.
É difícil entender a presença de Gilmar Mendes no STF. Como é fácil compreender a recusa de José Sarney a um pedido de afastamento e investigações sobre o ministro feito por um cidadão brasileiro.
Eles se entendem no processo institucional falido que rege o País e mantém intocados privilégios e absurdos como esse do processo de extradição de Cesare Battisti.
O relator Gilmar Mendes votou pela anulação do ato do presidente Lula que concedeu a Battisti a condição de refugiado ao aceitar o direito do governo da Itália interferir em negócios internos do Brasil (é célebre a entrada do embaixador da Itália no gabinete do ministro, à época que presidia a Corte. Pela porta dos fundos).
Seis ministros – maioria absoluta – votaram contra a extradição e pela imediata soltura de Battisti. Luís Fux (que fulminou Gilmar Mendes em seu voto), Ricardo Lewandovsky, Joaquim Barbosa, Ayres Brito, Carmen Lúcia e Marco Aurélio Mello. Os dois ministros que acompanharam o relator foram exatamente seus companheiros de viagem aos EUA. Ellen Gracie e Cesar Peluzo.
Era visível, até no tropeçar nas palavras e no não conseguir concatenar seu raciocínio, a irritação da ministra Ellen Gracie ao perceber que os interesses ítalo/americanos estavam derrotados e o Brasil até prova em contrário é uma nação senhora de si. Dois ministros se julgaram impedidos e não votaram. José Antônio Toffoli e Celso Melo.
Os ministros alinhados com o governo da Itália e às pressões norte-americanas tentaram de todas as formas desclassificar as razões do presidente Lula para conceder o refúgio e se esqueceram, no quesito direitos humanos, de citar fatos graves e de peso indiscutível na concessão do refúgio. As acusações contra Battisti foram obtidas através de delação premiada e não existem garantias que seus direitos básicos seriam respeitados na Itália, já que foi julgado à revelia com base exatamente nessa figura abominável “delação premiada”, justo por abrir portas para salvar a própria pele e entregar a do companheiro, ou cúmplice.
O ministro Luís Fux lembrou as declarações de um deputado italiano logo no início do caso. “O Brasil não é famoso por seus juristas, mas por suas dançarinas”, para invocar, além dos fundamentos jurídicos, questões de soberania nacional.
A decisão do STF é uma dura derrota para a extrema-direita brasileira em todos os seus campos. A mídia nacional – privada – durante todos esses anos referiu-se a Battisti como “terrorista” e procurou criar na opinião pública condições favoráveis a pressões pela extradição.
Foi vencida também.
Ao final, visivelmente a contragosto, o presidente do STF, ministro Cesar Peluzo proclamou o resultado e determinou a expedição do alvará de soltura do jornalista e escritor Cesare Battisti.
Gilmar Mendes, numa de suas intervenções durante a fala de Ellen Gracie tentou deixar uma porta aberta para futuros processos como esse, já dentro das normas traçadas pelo Banco Mundial e organismos internacionais para judiciários de países submissos ao modelo. Pelo jeito o Brasil continuará sendo soberano. Pelo menos no caso de Cesare Battisti.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
O BRASIL NA CORDA BAMBA - Laerte Braga
O fato público que os dados relativos às operações da empresa do ministro chefe do Gabinete Civil Antônio Palocci vazaram a partir da Secretaria de Finanças do governo do estado de São Paulo não justificam nada do que foi feito. Nem importa que o procedimento de Palocci à frente de sua empresa tenha sido legal. Foi imoral.
Qualquer cidadão com o mínimo de consciência ou tino sabe que o governo paulista, onde partiram os dados, está em mãos do PSDB e o governador é Geraldo Alckimin, um integrante da OPUS DEI. São duas quadrilhas de porte. Uma nacional, outra internacional.
Mas nem isso pode ser invocado em defesa de Palocci, até porque deveria ser exatamente o contrário. A reação de setores do PT que o partido está sendo massacrado pela mídia merece mais que uma crítica à mídia privada que todos sabemos podre, venal e ligada a interesses das elites políticas e econômicas do País. Merece uma reflexão sobre os seus rumos e as implicações das muitas alianças feitas por conveniência eleitoral, que estão deformando o partido, deixando atônitos militantes históricos e jogando no lixo sua história.
É um ditado antigo, um crime não justifica outro e nem a ninguém é dado o direito de práticas tucanas – como as de Palocci – só porque os tucanos fazem, ou todos fazem.
O modelo político e econômico brasileiro está falido, a presidente é um equívoco de Lula, figura menor que o cargo que ocupa e as perspectivas são as piores possíveis se uma reviravolta não acontecer em termos de atitude e políticas.
Como é possível conviver com figuras como o governador do estado do Rio, Sérgio Cabral, protagonista da maior embromação dos últimos tempos, mergulhado na corrupção do escritório de sua mulher e agora na barbárie de seu esquadrão da morte chamado BOPE, tão corrupto e venal quanto setores normais corruptos e venais da polícia? Com a agravante que se transformou num símbolo de combate ao crime. Na prática, passou a deter o monopólio do crime sob as bênçãos do Estado.
O que aconteceu na invasão do quartel do Corpo de Bombeiros foi um episódio de fazer inveja a qualquer integrante dos esquadrões de choque dos tempos da ditadura militar.
O Rio tem sido infeliz na escolha de seus governadores. O último governador a merecer respeito naquele estado foi Leonel Brizola. De lá para cá só bandidos.
Sérgio Cabral é um dos parceiros preferidos do governo Dilma Roussef, como o foi de Lula.
As mortes encomendadas por latifundiários no Norte e Centro-Oeste do Brasil revelam outra ponta dessa corda bamba em que o governo petista se equilibra. Lideranças camponesas e ambientalistas são assassinadas por predadores ligados ao DEM, ao PSDB e por extensão, aos grupos econômicos que controlam a agricultura brasileira, as terras e o agro negócio.
No Espírito Santo, extinto estado da suposta Federação Brasileira, hoje propriedade de empresas como a ARACRUZ, a SAMARCO, A CST e outras menores, onde os governadores são meros capatazes e deputados e juízes (em qualquer instância) boys de luxo, a PM – resquício dos tempos do império e que sobrevive como instrumento de violência e opressão – em menos de uma semana protagonizou duas ações terroristas de vulto. Uma contra uma comunidade sem teto, a serviço da ARACRUZ e outra debaixo da fraqueza política e moral do vice-governador da extinta unidade da Federação, contra estudantes e cidadãos que manifestavam seu descontentamento com os custos das passagens de transportes coletivos.
A corrupção no antigo Espírito Santo é uma pandemia e atinge a todos os partidos, que afinal, são os que nominalmente detêm a máquina do Estado.
Em São Paulo a mesma PM reprime com violência e toda a boçalidade possível protestos democráticos e assegurados por lei – o direito é constitucional – mas não toma, por exemplo, uma atitude contra as consultorias tucanas, ou os vestidos de madame Alckimin (eram para ser doados aos pobres, guarnecem os guarda-roupas da dita senhora).
O dilema do governo Dilma não é necessariamente substituir Antônio Palocci, uma figura desprezível sob qualquer ângulo que se olhe. Exerceu consultorias concomitantemente com o mandato de deputado federal e depois de ser afastado do Ministério da Fazenda por uma série de bobagens típicas de político menor e corrupto, deslumbrado com o poder.
Passa por rever alianças com setores incompatíveis com o DNA do seu partido, a menos que esse DNA tenha sido corrompido ao longo desses anos de poder. É o que parece mais provável.
O risco disso? Quando um jornal como a FOLHA DE SÃO PAULO convida para integrar seu quadro de colaboradores um militar remanescente da ditadura, responsável por setores da repressão, torturador, estuprador, assassino, caso do coronel Brilhante Ulstra, não o está fazendo apenas para promover um debate – o que já seria inaceitável, o lugar de Brilhante Ulstra é na cadeia –. É uma peça a mais em todo o processo político que busca a retomada do poder pelas forças de direita no Brasil. Não fosse o jornal aquele que emprestava seus caminhões para a desova dos corpos dos presos políticos assassinados sob a batuta de Brilhante Ulstra, Fleury e outros.
O governo Dilma, como em muitos aspectos o fez o governo Lula, a cúpula do PT, dá a sensação que quer o trono FIESP/DASLU e nesse passo foram e são colaboradores desse processo, exatamente na fraqueza.
Como é possível pretender um governo respeitado onde além de Palocci, Moreira Franco é ministro?
Não tem jeito.
Moreira Franco é a versão Maluf do Rio de Janeiro.
O governo Dilma equivocou-se na escolha do chanceler e o chamado pragmatismo na política externa torna o País cada vez mais vulnerável aos interesses do terrorismo nuclear de EUA e Israel e hoje o campo de manobra do próprio governo está limitado às dimensões anãs do ministro Anthony Patriot.
Na contramão do processo político de integração latino-americana, indispensável para fazer frente a um mundo aterrorizado pelas políticas norte-americanas e seus cúmplices no terrorismo os sionistas.
O que é a Comunidade Européia? Uma grande base militar da OTAN, países em processo de falência, de dissolução, multidões percebendo a gravidade dessa situação, mas se capazes de ir às ruas incapazes de ter um caminho, ou enxergar um caminho, perdidas no medo e na constatação do fracassso.
Mais de 40 milhões de norte-americanos vivem na linha da pobreza por conta da crise que afetou o mundo. Todas as empresas em vias de falência na tal crise sobreviveram com dinheiro público e o distinto público continua dançando.
Dinheiro para matar civis no Afeganistão, no Iraque, para permitir o genocídio do povo palestino, destruir um país como a Líbia para manter intocado o dólar, garantido o petróleo, esse existe à larga, pelo simples motivo que os Estados Unidos deixaram de ser uma nação e transformam-se cada vez num conglomerado terrorista associado a Israel.
Com uma dívida impagável, oprime o mundo com seu fantástico arsenal de destruição, de boçalidade.
E o Brasil? E Dilma?
Não percebem que Palocci é produto de alianças espúrias. Armadilha de tucanos e setores do PMDB, que o alçapão está prestes a ser fechar e a mais perigosa de todas as quadrilhas políticas pronta para assumir o poder e passar a escritura.
Falta a Dilma estatura política para ser presidente da República, sobra à cúpula petista oportunismo e deslumbramento para jogar por terra todo o processo de luta popular construído nos últimos anos.
Palocci é só adereço. Detalhe nesse emaranhado de disputa pelo poder.
Aí, além do ministro corrupto, ele e outros, tem que engolir Sérgio Cabral, um governador pusilânime como Casagrande no extinto Espírito Santo, Moreira Franco no Ministério e ainda por cima ter Aldo Rebelo como aliado. E nem estou falando do faroeste no Norte e Centro-Oeste onde lideranças camponesas e ambientalistas são exercícios de tiro ao alvo para pistoleiros do latifúndio de d. Kátia Abreu (a que desviou dinheiro público doado à Confederação Nacional da Agricultura para sua campanha eleitoral e de seus filhos).
Breve, comentários de Brilhante Ulstra na FOLHA DE SÃO PAULO recomendando pau de arara, choques elétricos, estupros, assassinatos, etc.
Ou Dilma, Lula e o PT são cegos, ou acham que de repente a Copa do Mundo vai resolver tudo. E o grave nisso é que reivindicam para si o monopólio do avanço na luta popular. O que havia de positivo no governo Lula já foi para o brejo no desgoverno Dilma.
É lógico que a mídia podre deita e rola. Nem precisa de inventar nada, a turma cede tudo de bandeja. É só retocar e cair de pau em cima.
A visão é estreita, se limita ao cartório petista e entorno. Não percebe o tamanho do monstro a engolir o País e transformá-lo num entreposto de dimensões gigantescas. Ou um mercado de “um trilhão de dólares” como afirmou há anos o general Colin Powell, ex-secretário de Estado do governo do terrorista George Bush.
Qualquer cidadão com o mínimo de consciência ou tino sabe que o governo paulista, onde partiram os dados, está em mãos do PSDB e o governador é Geraldo Alckimin, um integrante da OPUS DEI. São duas quadrilhas de porte. Uma nacional, outra internacional.
Mas nem isso pode ser invocado em defesa de Palocci, até porque deveria ser exatamente o contrário. A reação de setores do PT que o partido está sendo massacrado pela mídia merece mais que uma crítica à mídia privada que todos sabemos podre, venal e ligada a interesses das elites políticas e econômicas do País. Merece uma reflexão sobre os seus rumos e as implicações das muitas alianças feitas por conveniência eleitoral, que estão deformando o partido, deixando atônitos militantes históricos e jogando no lixo sua história.
É um ditado antigo, um crime não justifica outro e nem a ninguém é dado o direito de práticas tucanas – como as de Palocci – só porque os tucanos fazem, ou todos fazem.
O modelo político e econômico brasileiro está falido, a presidente é um equívoco de Lula, figura menor que o cargo que ocupa e as perspectivas são as piores possíveis se uma reviravolta não acontecer em termos de atitude e políticas.
Como é possível conviver com figuras como o governador do estado do Rio, Sérgio Cabral, protagonista da maior embromação dos últimos tempos, mergulhado na corrupção do escritório de sua mulher e agora na barbárie de seu esquadrão da morte chamado BOPE, tão corrupto e venal quanto setores normais corruptos e venais da polícia? Com a agravante que se transformou num símbolo de combate ao crime. Na prática, passou a deter o monopólio do crime sob as bênçãos do Estado.
O que aconteceu na invasão do quartel do Corpo de Bombeiros foi um episódio de fazer inveja a qualquer integrante dos esquadrões de choque dos tempos da ditadura militar.
O Rio tem sido infeliz na escolha de seus governadores. O último governador a merecer respeito naquele estado foi Leonel Brizola. De lá para cá só bandidos.
Sérgio Cabral é um dos parceiros preferidos do governo Dilma Roussef, como o foi de Lula.
As mortes encomendadas por latifundiários no Norte e Centro-Oeste do Brasil revelam outra ponta dessa corda bamba em que o governo petista se equilibra. Lideranças camponesas e ambientalistas são assassinadas por predadores ligados ao DEM, ao PSDB e por extensão, aos grupos econômicos que controlam a agricultura brasileira, as terras e o agro negócio.
No Espírito Santo, extinto estado da suposta Federação Brasileira, hoje propriedade de empresas como a ARACRUZ, a SAMARCO, A CST e outras menores, onde os governadores são meros capatazes e deputados e juízes (em qualquer instância) boys de luxo, a PM – resquício dos tempos do império e que sobrevive como instrumento de violência e opressão – em menos de uma semana protagonizou duas ações terroristas de vulto. Uma contra uma comunidade sem teto, a serviço da ARACRUZ e outra debaixo da fraqueza política e moral do vice-governador da extinta unidade da Federação, contra estudantes e cidadãos que manifestavam seu descontentamento com os custos das passagens de transportes coletivos.
A corrupção no antigo Espírito Santo é uma pandemia e atinge a todos os partidos, que afinal, são os que nominalmente detêm a máquina do Estado.
Em São Paulo a mesma PM reprime com violência e toda a boçalidade possível protestos democráticos e assegurados por lei – o direito é constitucional – mas não toma, por exemplo, uma atitude contra as consultorias tucanas, ou os vestidos de madame Alckimin (eram para ser doados aos pobres, guarnecem os guarda-roupas da dita senhora).
O dilema do governo Dilma não é necessariamente substituir Antônio Palocci, uma figura desprezível sob qualquer ângulo que se olhe. Exerceu consultorias concomitantemente com o mandato de deputado federal e depois de ser afastado do Ministério da Fazenda por uma série de bobagens típicas de político menor e corrupto, deslumbrado com o poder.
Passa por rever alianças com setores incompatíveis com o DNA do seu partido, a menos que esse DNA tenha sido corrompido ao longo desses anos de poder. É o que parece mais provável.
O risco disso? Quando um jornal como a FOLHA DE SÃO PAULO convida para integrar seu quadro de colaboradores um militar remanescente da ditadura, responsável por setores da repressão, torturador, estuprador, assassino, caso do coronel Brilhante Ulstra, não o está fazendo apenas para promover um debate – o que já seria inaceitável, o lugar de Brilhante Ulstra é na cadeia –. É uma peça a mais em todo o processo político que busca a retomada do poder pelas forças de direita no Brasil. Não fosse o jornal aquele que emprestava seus caminhões para a desova dos corpos dos presos políticos assassinados sob a batuta de Brilhante Ulstra, Fleury e outros.
O governo Dilma, como em muitos aspectos o fez o governo Lula, a cúpula do PT, dá a sensação que quer o trono FIESP/DASLU e nesse passo foram e são colaboradores desse processo, exatamente na fraqueza.
Como é possível pretender um governo respeitado onde além de Palocci, Moreira Franco é ministro?
Não tem jeito.
Moreira Franco é a versão Maluf do Rio de Janeiro.
O governo Dilma equivocou-se na escolha do chanceler e o chamado pragmatismo na política externa torna o País cada vez mais vulnerável aos interesses do terrorismo nuclear de EUA e Israel e hoje o campo de manobra do próprio governo está limitado às dimensões anãs do ministro Anthony Patriot.
Na contramão do processo político de integração latino-americana, indispensável para fazer frente a um mundo aterrorizado pelas políticas norte-americanas e seus cúmplices no terrorismo os sionistas.
O que é a Comunidade Européia? Uma grande base militar da OTAN, países em processo de falência, de dissolução, multidões percebendo a gravidade dessa situação, mas se capazes de ir às ruas incapazes de ter um caminho, ou enxergar um caminho, perdidas no medo e na constatação do fracassso.
Mais de 40 milhões de norte-americanos vivem na linha da pobreza por conta da crise que afetou o mundo. Todas as empresas em vias de falência na tal crise sobreviveram com dinheiro público e o distinto público continua dançando.
Dinheiro para matar civis no Afeganistão, no Iraque, para permitir o genocídio do povo palestino, destruir um país como a Líbia para manter intocado o dólar, garantido o petróleo, esse existe à larga, pelo simples motivo que os Estados Unidos deixaram de ser uma nação e transformam-se cada vez num conglomerado terrorista associado a Israel.
Com uma dívida impagável, oprime o mundo com seu fantástico arsenal de destruição, de boçalidade.
E o Brasil? E Dilma?
Não percebem que Palocci é produto de alianças espúrias. Armadilha de tucanos e setores do PMDB, que o alçapão está prestes a ser fechar e a mais perigosa de todas as quadrilhas políticas pronta para assumir o poder e passar a escritura.
Falta a Dilma estatura política para ser presidente da República, sobra à cúpula petista oportunismo e deslumbramento para jogar por terra todo o processo de luta popular construído nos últimos anos.
Palocci é só adereço. Detalhe nesse emaranhado de disputa pelo poder.
Aí, além do ministro corrupto, ele e outros, tem que engolir Sérgio Cabral, um governador pusilânime como Casagrande no extinto Espírito Santo, Moreira Franco no Ministério e ainda por cima ter Aldo Rebelo como aliado. E nem estou falando do faroeste no Norte e Centro-Oeste onde lideranças camponesas e ambientalistas são exercícios de tiro ao alvo para pistoleiros do latifúndio de d. Kátia Abreu (a que desviou dinheiro público doado à Confederação Nacional da Agricultura para sua campanha eleitoral e de seus filhos).
Breve, comentários de Brilhante Ulstra na FOLHA DE SÃO PAULO recomendando pau de arara, choques elétricos, estupros, assassinatos, etc.
Ou Dilma, Lula e o PT são cegos, ou acham que de repente a Copa do Mundo vai resolver tudo. E o grave nisso é que reivindicam para si o monopólio do avanço na luta popular. O que havia de positivo no governo Lula já foi para o brejo no desgoverno Dilma.
É lógico que a mídia podre deita e rola. Nem precisa de inventar nada, a turma cede tudo de bandeja. É só retocar e cair de pau em cima.
A visão é estreita, se limita ao cartório petista e entorno. Não percebe o tamanho do monstro a engolir o País e transformá-lo num entreposto de dimensões gigantescas. Ou um mercado de “um trilhão de dólares” como afirmou há anos o general Colin Powell, ex-secretário de Estado do governo do terrorista George Bush.
[Carta O BERRO] Código Florestal e a quinta coluna do "cara de páu" da ala dos ruralistas.- Vanderley - Revista
Olha o "Cara de Páu" da Ala Ruralista tentando se defender e usando o seu partido. Lamentável!
O Código Florestal e a quinta coluna
Conta a lenda que ao cercar Madri durante a Guerra Civil Espanhola o general Emilio Mola Vidal ao ser questionado sobre qual das quatro colunas que comandava entraria primeiro na cidade sitiada, respondeu: a quinta coluna. Mola referia-se aos seus agentes, que de dentro sabotavam a resistência republicana.
Por Aldo Rebelo*
Durante a Segunda Guerra Mundial a expressão tornou-se sinônimo de ações contra o esforço aliado na luta para derrotar o eixo nazi-fascista. A quinta coluna disseminava boatos, procurava enfraquecer e neutralizar a vontade da resistência e desmoralizar a reação contra o inimigo.
Após a votação do Código Florestal, no último dia 24, um restaurante de Brasília acolheu os principais “cabeças” das ONGs internacionais para um jantar que avançou madrugada adentro. A Câmara acabara aprovar por 410 x 63 votos o relatório do Código Florestal e derrotara de forma avassaladora a tentativa do grupo de pressão externo de impedir a decisão sobre a matéria. O ambiente era de consternação pela derrota, mas ali nascia a tática da quinta coluna moderna para pressionar o Senado e o governo contra a agricultura e os agricultores brasileiros. Os agentes internacionais recorreriam à mídia estrangeira e espalhariam internamente a ideia de que o Código “anistia” desmatadores e permite novos desmatamentos.
A sucessão dos fatos ilumina o caminho trilhado pelos conspiradores de botequim. No último domingo o Estado de São Paulo abriu uma página para reportagem assinada pelas jornalistas Afra Balazina e Andrea Vialli com a seguinte manchete: Novo Código permite desmatar mata nativa em área equivalente ao Paraná. Não há, no próprio texto da reportagem, uma informação sequer que confirme o título da matéria. É evidente que o projeto votado na Câmara não autoriza desmatamento algum. O que se discute é se dois milhões de proprietários que ocupam áreas de preservação permanente (margem de rio, encostas, morros) devem ser expulsos de suas terras ou em que proporção podem continuar cultivando como fazem há séculos no Brasil, à semelhança de seus congêneres em todo mundo.
No jornal O Globo, texto assinado por Cleide Carvalho procura associar o desmatamento no Mato Grosso ao debate sobre o Código Florestal e as ONGs espalham por seus contatos na mídia a existência de relação entre o assassínio de camponeses na Amazônia e a votação da lei na Câmara dos Deputados. O Guardian de Londres publica artigo de um dos chefetes do Greenpeace com ameaças ao Brasil pela votação do Código Florestal. Tratam-nos como um enclave colonial carente das lições civilizatórias do império.
As ONGs internacionais consideram toda a área ocupada pela agropecuária no Brasil passivo ambiental que deve ser convertido em floresta. Acham razoável que milhões de agricultores sejam obrigados a arrancar lavoura e capim e plantar vegetação nativa em seu lugar, em um país que mantém mais de 60% de seu território de áreas verdes.
A “anistia” atribuída ao relatório não é explicada pelos que a denunciam, nem a explicação é cobrada pela imprensa. Apenas divulgam que estão “anistiados” os que desmataram até 2008. Quem desmatou até 2008? Os que plantaram as primeiras mudas de cana no Nordeste e em São Paulo na época das capitanias hereditárias? Os primeiros cafeicultores do Pará, Rio de Janeiro e São Paulo no século XVIII? Os colonos convocados pelo governo de Getúlio Vargas para cultivar o Mato Grosso? Os gaúchos e nordestinos levados pelos governos militares para expandir a fronteira agrícola na Amazônia? Os assentados do Incra que receberam suas terras e só tinham acesso ao título de propriedade depois do desmatamento?
É importante destacar que pela legislação em vigor são todos “criminosos” ambientais submetidos ao vexame das multas e autuações do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização. Envolvidos na teia de “ilegalidade” estão quase 100% dos agricultores do País por não terem a Reserva Legal que a lei não previa ou mata ciliar que a legislação de 1965 estabelecia de cinco a 100 metros e na década de 1980 foi alterada para 30 até 500 metros.
Reconhecendo o absurdo da situação, o próprio governo em decreto assinado pelo presidente Lula e pelo ministro Carlos Minc suspendeu as multas em decorrência da exigência “legal”, cujo prazo expira em 11 de junho e que provavelmente será re-editado pela presidente Dilma.
O governo e o País estão sob intensa pressão da desinformação e da mentira. A agricultura e os agricultores brasileiros tornaram-se invisíveis no Palácio do Planalto. Não sei se quando incorporou à delegação da viagem à China os suinocultores brasileiros em busca de mercado no gigante asiático a presidente tinha consciência de que quase toda a produção de suínos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná está na ilegalidade por encontrar-se em área de preservação permanente.
A Câmara dos Deputados, por grande maioria, mostrou estar atenta aos interesses da preservação ambiental e da agricultura, votando uma proposta que foi aceita por um dos lados, mas rejeitada por aqueles que desconhecem ou precisam desconhecer a realidade do campo brasileiro. O Senado tem agora grande responsabilidade e o governo brasileiro precisa decidir se protege a agricultura do País ou se capitulará diante das pressões externas que em nome do meio ambiente sabotam o bem-estar do nosso povo e a economia nacional.
*Aldo Rebelo é deputado federal pelo PCdoB-SP e foi relator do projeto de lei do Novo Código Florestal Brasileiro já aprovado pela Câmara dos Deputados. (dep.aldorebelo@camara.gov.br)
O Código Florestal e a quinta coluna
Conta a lenda que ao cercar Madri durante a Guerra Civil Espanhola o general Emilio Mola Vidal ao ser questionado sobre qual das quatro colunas que comandava entraria primeiro na cidade sitiada, respondeu: a quinta coluna. Mola referia-se aos seus agentes, que de dentro sabotavam a resistência republicana.
Por Aldo Rebelo*
Durante a Segunda Guerra Mundial a expressão tornou-se sinônimo de ações contra o esforço aliado na luta para derrotar o eixo nazi-fascista. A quinta coluna disseminava boatos, procurava enfraquecer e neutralizar a vontade da resistência e desmoralizar a reação contra o inimigo.
Após a votação do Código Florestal, no último dia 24, um restaurante de Brasília acolheu os principais “cabeças” das ONGs internacionais para um jantar que avançou madrugada adentro. A Câmara acabara aprovar por 410 x 63 votos o relatório do Código Florestal e derrotara de forma avassaladora a tentativa do grupo de pressão externo de impedir a decisão sobre a matéria. O ambiente era de consternação pela derrota, mas ali nascia a tática da quinta coluna moderna para pressionar o Senado e o governo contra a agricultura e os agricultores brasileiros. Os agentes internacionais recorreriam à mídia estrangeira e espalhariam internamente a ideia de que o Código “anistia” desmatadores e permite novos desmatamentos.
A sucessão dos fatos ilumina o caminho trilhado pelos conspiradores de botequim. No último domingo o Estado de São Paulo abriu uma página para reportagem assinada pelas jornalistas Afra Balazina e Andrea Vialli com a seguinte manchete: Novo Código permite desmatar mata nativa em área equivalente ao Paraná. Não há, no próprio texto da reportagem, uma informação sequer que confirme o título da matéria. É evidente que o projeto votado na Câmara não autoriza desmatamento algum. O que se discute é se dois milhões de proprietários que ocupam áreas de preservação permanente (margem de rio, encostas, morros) devem ser expulsos de suas terras ou em que proporção podem continuar cultivando como fazem há séculos no Brasil, à semelhança de seus congêneres em todo mundo.
No jornal O Globo, texto assinado por Cleide Carvalho procura associar o desmatamento no Mato Grosso ao debate sobre o Código Florestal e as ONGs espalham por seus contatos na mídia a existência de relação entre o assassínio de camponeses na Amazônia e a votação da lei na Câmara dos Deputados. O Guardian de Londres publica artigo de um dos chefetes do Greenpeace com ameaças ao Brasil pela votação do Código Florestal. Tratam-nos como um enclave colonial carente das lições civilizatórias do império.
As ONGs internacionais consideram toda a área ocupada pela agropecuária no Brasil passivo ambiental que deve ser convertido em floresta. Acham razoável que milhões de agricultores sejam obrigados a arrancar lavoura e capim e plantar vegetação nativa em seu lugar, em um país que mantém mais de 60% de seu território de áreas verdes.
A “anistia” atribuída ao relatório não é explicada pelos que a denunciam, nem a explicação é cobrada pela imprensa. Apenas divulgam que estão “anistiados” os que desmataram até 2008. Quem desmatou até 2008? Os que plantaram as primeiras mudas de cana no Nordeste e em São Paulo na época das capitanias hereditárias? Os primeiros cafeicultores do Pará, Rio de Janeiro e São Paulo no século XVIII? Os colonos convocados pelo governo de Getúlio Vargas para cultivar o Mato Grosso? Os gaúchos e nordestinos levados pelos governos militares para expandir a fronteira agrícola na Amazônia? Os assentados do Incra que receberam suas terras e só tinham acesso ao título de propriedade depois do desmatamento?
É importante destacar que pela legislação em vigor são todos “criminosos” ambientais submetidos ao vexame das multas e autuações do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização. Envolvidos na teia de “ilegalidade” estão quase 100% dos agricultores do País por não terem a Reserva Legal que a lei não previa ou mata ciliar que a legislação de 1965 estabelecia de cinco a 100 metros e na década de 1980 foi alterada para 30 até 500 metros.
Reconhecendo o absurdo da situação, o próprio governo em decreto assinado pelo presidente Lula e pelo ministro Carlos Minc suspendeu as multas em decorrência da exigência “legal”, cujo prazo expira em 11 de junho e que provavelmente será re-editado pela presidente Dilma.
O governo e o País estão sob intensa pressão da desinformação e da mentira. A agricultura e os agricultores brasileiros tornaram-se invisíveis no Palácio do Planalto. Não sei se quando incorporou à delegação da viagem à China os suinocultores brasileiros em busca de mercado no gigante asiático a presidente tinha consciência de que quase toda a produção de suínos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná está na ilegalidade por encontrar-se em área de preservação permanente.
A Câmara dos Deputados, por grande maioria, mostrou estar atenta aos interesses da preservação ambiental e da agricultura, votando uma proposta que foi aceita por um dos lados, mas rejeitada por aqueles que desconhecem ou precisam desconhecer a realidade do campo brasileiro. O Senado tem agora grande responsabilidade e o governo brasileiro precisa decidir se protege a agricultura do País ou se capitulará diante das pressões externas que em nome do meio ambiente sabotam o bem-estar do nosso povo e a economia nacional.
*Aldo Rebelo é deputado federal pelo PCdoB-SP e foi relator do projeto de lei do Novo Código Florestal Brasileiro já aprovado pela Câmara dos Deputados. (dep.aldorebelo@camara.gov.br)
OS SENHORES DO MUNDO - Laerte Braga
Muçulmanos foram esmagados na antiga Iugoslávia por generais fascistas. À época o beato João Paulo II, num exercício de cinismo, pediu às mulheres engravidadas por força de estupro que tivessem seus filhos.
Palestinos são presos, torturados, estuprados e assassinados em suas terras pelo estado terrorista de Israel e nenhuma das resoluções das Nações Unidas condenando esses crimes foi implementada, por exemplo, em termos de “ajuda humanitária”. Gaza continua cercada, toda e qualquer espécie de auxílio bloqueado pelo terrorismo sionista e um muro que nos tempos da guerra fria seria chamado de “muro da vergonha”, garante o saque a terras e propriedades palestinas por sionistas.
O holocausto matou judeus, negros, ciganos, comunistas, todo e qualquer opositor ao nazismo, mas virou privilégio e propriedade exclusiva dos sionistas na justificativa da barbárie e dos saques contra os palestinos e povos do mundo inteiro.
Em mil anos caçadores de nazistas estarão procurando sobreviventes do período do IIIº Reich na desculpa de buscar justiça para o povo judeu.
Judeus são perseguidos dentro de Israel se manifestam opinião contrária aos terroristas que controlam o Estado sionista.
Judeus sionistas em qualquer parte do mundo não têm o menor compromisso com o país onde eventualmente tenham nascido ou estejam vivendo. São agentes ativos do nazi/sionismo. Patrulhas ideológicas da vergonha que é Gaza. Dos roubos sistemáticos de terras e riquezas palestinas.
Judeus que não aceitam as regras da barbárie sionistas são isolados. Judeus que mostram ideais pacifistas ou se oponham a essas violências são marginalizados pelo terrorismo sionista, muita vezes criminalizados como ocorre em Israel. Tenho amigos judeus que se envergonham dessa realidade estúpida.
O lateral esquerdo Marcelo, brasileiro que joga no Real Madrid, não foi convocado para a seleção brasileira (sendo um dos melhores na posição) por ter manifestado apoio à luta palestina. Como a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) é um antro de criminosos comandados por Ricardo Teixeira, certamente isso rendeu alguma coisa ao dirigente, ainda mais depois que foi obrigado a devolver a propina que recebeu para votar a favor de um determinado país para sediar uma copa do mundo.
As provas foram irrefutáveis e o fato público e notório.
O ator Marlon Brando, considerado o maior de todos os tempos em toda a história do cinema foi vetado pelo lobby sionista que controla Hollywood depois de denunciar os crimes e a censura imposta por esse grupo terrorista.
Uma entidade chamada CONIB (CONFEDERAÇÃO ISRAELENSE DO BRASIL), formada por sionistas “brasileiros”, no duro agentes estrangeiros em nosso País, formalizou ao TSE – TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – um pedido de cassação do registro do PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – diante da publicação de um artigo no site do partido em que a ação nazi/sionista dos donos do mundo, os eleitos divinos, é denunciada e demonstrada de maneira farta.
É uma interferência de uma organização estrangeira nos negócios internos do Brasil.
Um escárnio. Comunistas não têm impulsos como o rabino Sobel de gravatas coloridas em lojas norte-americanas e muito menos de terras palestinas, ou tortura, ou estupro, ou assassinatos seletivos – como chamam a eliminação dos que são considerados inimigos.
Não há diferença alguma entre as práticas do IIIº Reich e as de Israel nos dias atuais. E da mesma forma que à época da segunda guerra entidades formadas por nazistas tentavam propagandear a barbárie, a tal de CONIB faz o mesmo. Getúlio, à época, fechou as entidades germano/nazistas.
No Brasil de hoje Israel controla a maior parte da indústria bélica de nosso País, estratégica e por isso mesmo fundamental. Tem participação ativa na mídia – um tentáculo do nazi/terrorismo norte-americano/sionista. Agentes da MOSSAD – esquadrão da morte chamado de serviço secreto – transitavam impunemente e interferem do jeito que querem em nosso País, principalmente na chamada região de Foz do Iguaçu onde vivem refugiados palestinos.
O pedido feito ao TSE é uma zombaria, um desrespeito e um acinte à soberania nacional.
Que tal investigar os fundos dessa entidade? As atividades criminosas de sionistas no Brasil praticam-nas em todo o mundo.
São intocáveis? Não podem ser criticados que invocam o holocausto e se escoram no holocausto para promover semelhante barbárie contra os palestinos?
O próprio Einstein, nos primórdios do estado sionista de Israel publicou carta no THE NEW YORK TIMES lamentando que os princípios que nortearam a criação do país tenham sido desvirtuados pela presença de terroristas.
O PCB é o mais antigo partido político brasileiro. Foi fundado em 1922 e tem uma história de lutas e presença ativa em todo o processo político brasileiro. Pelo PCB passaram figuras notáveis como Luís Carlos Prestes, Monteiro Lobato, Jorge Amado, Carlos Marighela, Carlos Drumond de Andrade, Emiliano Di Cavalcanti, Oswald de Andrade.
A CONIB é uma organização estrangeira atuando em território brasileiro, a serviço de potência estrangeira, ainda que brasileiros estejam ali.
A ação interposta ao TSE tem o objetivo de tentar calar o PCB na luta contra a barbárie e a boçalidade impostas aos palestinos.
São as mesmas práticas de Hitler. Não diferem de qualquer Eichmann ou Mengele. São subprodutos dessas figuras repulsivas.
Estimulam o ódio, cultivam o ódio e trazem em si a bestialidade dos que se imaginam superiores e com direito a toda e qualquer ação terrorista, criminosa.
Esse tipo de prática ocorre em vários países do mundo, ofensiva contra organizações, partidos e entidades que defendam a luta palestina. Não é isolada. É parte das políticas nazi/sionistas dos terroristas de Tel Aviv.
A menos que se prove o contrário, pelo menos em tese, o Brasil ainda é dos brasileiros – a despeito dos esforços de muitos para transformá-lo em entreposto do capitalismo, inclusive o atual governo na privatização dos aeroportos.
Não cabe esse tipo de atitude impelida pelo caráter cínico de toda organização terrorista como o são as sionistas.
Anti semitismo é apenas pretexto e se bobear, daqui a mil anos vai ter um deles dizendo que Hitler descobriu a fonte da juventude eterna e continua vivo.
É típico dessa gente. Acham-se os senhores do mundo.
A ABIN – AGÊNCIA BRASILEIRA DE INFORMAÇÕES – tão pressurosa em recortar jornais para tentar descobrir atividades anti-governamentais, fofocas de figuras da política, bem que poderia gastar de forma eficiente o dinheiro público investigando a presença de agentes da MOSSAD em nosso território, de entidades que disfarçam organizações terroristas, caso da CONIB e expulsar esse tipo de criminoso. Figuras assim são indesejáveis e o Brasil grande demais para aceitar passivamente essa prática terrorista
Palestinos são presos, torturados, estuprados e assassinados em suas terras pelo estado terrorista de Israel e nenhuma das resoluções das Nações Unidas condenando esses crimes foi implementada, por exemplo, em termos de “ajuda humanitária”. Gaza continua cercada, toda e qualquer espécie de auxílio bloqueado pelo terrorismo sionista e um muro que nos tempos da guerra fria seria chamado de “muro da vergonha”, garante o saque a terras e propriedades palestinas por sionistas.
O holocausto matou judeus, negros, ciganos, comunistas, todo e qualquer opositor ao nazismo, mas virou privilégio e propriedade exclusiva dos sionistas na justificativa da barbárie e dos saques contra os palestinos e povos do mundo inteiro.
Em mil anos caçadores de nazistas estarão procurando sobreviventes do período do IIIº Reich na desculpa de buscar justiça para o povo judeu.
Judeus são perseguidos dentro de Israel se manifestam opinião contrária aos terroristas que controlam o Estado sionista.
Judeus sionistas em qualquer parte do mundo não têm o menor compromisso com o país onde eventualmente tenham nascido ou estejam vivendo. São agentes ativos do nazi/sionismo. Patrulhas ideológicas da vergonha que é Gaza. Dos roubos sistemáticos de terras e riquezas palestinas.
Judeus que não aceitam as regras da barbárie sionistas são isolados. Judeus que mostram ideais pacifistas ou se oponham a essas violências são marginalizados pelo terrorismo sionista, muita vezes criminalizados como ocorre em Israel. Tenho amigos judeus que se envergonham dessa realidade estúpida.
O lateral esquerdo Marcelo, brasileiro que joga no Real Madrid, não foi convocado para a seleção brasileira (sendo um dos melhores na posição) por ter manifestado apoio à luta palestina. Como a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) é um antro de criminosos comandados por Ricardo Teixeira, certamente isso rendeu alguma coisa ao dirigente, ainda mais depois que foi obrigado a devolver a propina que recebeu para votar a favor de um determinado país para sediar uma copa do mundo.
As provas foram irrefutáveis e o fato público e notório.
O ator Marlon Brando, considerado o maior de todos os tempos em toda a história do cinema foi vetado pelo lobby sionista que controla Hollywood depois de denunciar os crimes e a censura imposta por esse grupo terrorista.
Uma entidade chamada CONIB (CONFEDERAÇÃO ISRAELENSE DO BRASIL), formada por sionistas “brasileiros”, no duro agentes estrangeiros em nosso País, formalizou ao TSE – TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – um pedido de cassação do registro do PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – diante da publicação de um artigo no site do partido em que a ação nazi/sionista dos donos do mundo, os eleitos divinos, é denunciada e demonstrada de maneira farta.
É uma interferência de uma organização estrangeira nos negócios internos do Brasil.
Um escárnio. Comunistas não têm impulsos como o rabino Sobel de gravatas coloridas em lojas norte-americanas e muito menos de terras palestinas, ou tortura, ou estupro, ou assassinatos seletivos – como chamam a eliminação dos que são considerados inimigos.
Não há diferença alguma entre as práticas do IIIº Reich e as de Israel nos dias atuais. E da mesma forma que à época da segunda guerra entidades formadas por nazistas tentavam propagandear a barbárie, a tal de CONIB faz o mesmo. Getúlio, à época, fechou as entidades germano/nazistas.
No Brasil de hoje Israel controla a maior parte da indústria bélica de nosso País, estratégica e por isso mesmo fundamental. Tem participação ativa na mídia – um tentáculo do nazi/terrorismo norte-americano/sionista. Agentes da MOSSAD – esquadrão da morte chamado de serviço secreto – transitavam impunemente e interferem do jeito que querem em nosso País, principalmente na chamada região de Foz do Iguaçu onde vivem refugiados palestinos.
O pedido feito ao TSE é uma zombaria, um desrespeito e um acinte à soberania nacional.
Que tal investigar os fundos dessa entidade? As atividades criminosas de sionistas no Brasil praticam-nas em todo o mundo.
São intocáveis? Não podem ser criticados que invocam o holocausto e se escoram no holocausto para promover semelhante barbárie contra os palestinos?
O próprio Einstein, nos primórdios do estado sionista de Israel publicou carta no THE NEW YORK TIMES lamentando que os princípios que nortearam a criação do país tenham sido desvirtuados pela presença de terroristas.
O PCB é o mais antigo partido político brasileiro. Foi fundado em 1922 e tem uma história de lutas e presença ativa em todo o processo político brasileiro. Pelo PCB passaram figuras notáveis como Luís Carlos Prestes, Monteiro Lobato, Jorge Amado, Carlos Marighela, Carlos Drumond de Andrade, Emiliano Di Cavalcanti, Oswald de Andrade.
A CONIB é uma organização estrangeira atuando em território brasileiro, a serviço de potência estrangeira, ainda que brasileiros estejam ali.
A ação interposta ao TSE tem o objetivo de tentar calar o PCB na luta contra a barbárie e a boçalidade impostas aos palestinos.
São as mesmas práticas de Hitler. Não diferem de qualquer Eichmann ou Mengele. São subprodutos dessas figuras repulsivas.
Estimulam o ódio, cultivam o ódio e trazem em si a bestialidade dos que se imaginam superiores e com direito a toda e qualquer ação terrorista, criminosa.
Esse tipo de prática ocorre em vários países do mundo, ofensiva contra organizações, partidos e entidades que defendam a luta palestina. Não é isolada. É parte das políticas nazi/sionistas dos terroristas de Tel Aviv.
A menos que se prove o contrário, pelo menos em tese, o Brasil ainda é dos brasileiros – a despeito dos esforços de muitos para transformá-lo em entreposto do capitalismo, inclusive o atual governo na privatização dos aeroportos.
Não cabe esse tipo de atitude impelida pelo caráter cínico de toda organização terrorista como o são as sionistas.
Anti semitismo é apenas pretexto e se bobear, daqui a mil anos vai ter um deles dizendo que Hitler descobriu a fonte da juventude eterna e continua vivo.
É típico dessa gente. Acham-se os senhores do mundo.
A ABIN – AGÊNCIA BRASILEIRA DE INFORMAÇÕES – tão pressurosa em recortar jornais para tentar descobrir atividades anti-governamentais, fofocas de figuras da política, bem que poderia gastar de forma eficiente o dinheiro público investigando a presença de agentes da MOSSAD em nosso território, de entidades que disfarçam organizações terroristas, caso da CONIB e expulsar esse tipo de criminoso. Figuras assim são indesejáveis e o Brasil grande demais para aceitar passivamente essa prática terrorista
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