quinta-feira, 20 de maio de 2010

A VITÓRIA DA DIPLOMACIA BRASILEIRA SOBRE A BOÇALIDADE DA EMPRESA EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A - Laerte Braga

O acordo firmado entre os governos do Brasil, do Irã e da Turquia sobre o uso de energia nuclear pelos iranianos joga por terra toda a esperança do conglomerado empresarial EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A de mais uma guerra, onde possam usar armas químicas, biológicas, matar crianças, idosos, mulheres, tudo em nome da democracia, da paz, da liberdade, etc e principalmente, mostra ao mundo que a paz em seu sentido não pleno passa, necessariamente, por aquele conglomerado de empresas, bancos e boçais fardados.
As declarações da secretária de Estado da empresa (EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A) que tem dúvidas sobre se o Irã pretende cumprir o acordo ou se o acordo atende à “comunidade internacional”, tem o tamanho da frustração. O mesmo quando o ministro do exterior da mesma empresa na filial de Israel diz que o Irã “manipula o Brasil”.
Eu não sei a essa altura do campeonato se o prêmio Nobel da Paz tem o significado que chegou a ter em determinados momentos de sua história. O laurel, como dizem, encerra algumas contradições e uma delas foi a concessão a Barack Obama, ano passado de tal honraria. Não sei até hoje o que Obama fez pela paz.

Em 2003 inspetores da Agência Internacional de Energia Nuclear das Nações Unidas declararam em documento oficial que não havia provas da existência de armas químicas e biológicas no Iraque e tampouco de atividades voltadas para o desenvolvimento de armas nucleares.
Em 2002, um ano antes da invasão norte-americana àquele país, o presidente da AIEN das Nações Unidas era o embaixador brasileiro José Maurício Bustani, hoje embaixador do Brasil em Londres. Bustani reforçou já àquela época, os primeiros relatórios sobre as tais armas químicas e biológicas (foram fornecidas pelos EUA para a guerra contra o Irã) e isso desagradou a empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Uma farsa com a concordância do governo do Brasil, FHC, resultou numa convocação geral da Assembléia dos países membros da Agência. Muitos deles sem direito a voto, pois em atraso com suas contribuições. Bustani era o primeiro adversário a ser afastado diante de uma decisão já tomada. Invadir o Iraque. O brasileiro foi afastado e, milagrosamente os países devedores pagaram suas dívidas momentos antes do início da Assembléia Geral. A subordinação de FHC foi vergonhosa, covarde.
E essa é uma diferença fundamental entre o Brasil de ontem e o de hoje.
Mas, ainda assim, os inspetores mantiveram seus relatórios afirmando não existirem provas de armas químicas e biológicas no Iraque, muito menos programa nuclear para produção desse tipo de armas.
Em 20 de março de 2003, à revelia de uma decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A convocou suas filiais européias, asiáticas e a Austrália, para invadir o Iraque, Invadiu, ocupou e tomou conta do alvo principal, o petróleo iraquiano.
“O Iraque continua a ostentar a sua hostilidade em direção a América e seu apoio ao terror. O regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gazes que afetam o sistema nervoso e armas nucleares por mais de uma década... Este é o regime que concordou com inspeções internacionais, depois expulsou os inspetores. Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado... Procurando armas de destruição em massa, estes regimes – Irã, Iraque e Coréia do Norte – representam um crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas armas aos terroristas, prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio”.
Discurso feito por Bush para justificar a invasão do Iraque e que cabe em Obama ou sua secretária Hilary Clinton, para criar as mentiras que justifiquem uma ação militar contra o Irã.
Não mudaram nada. São os mesmos.
O acordo Brasil, Irã e Turquia frustra essa escalada de violência e barbárie do terrorismo internacional, na verdade sediado m Washington. Tira da empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A o monopólio de ditar as regras da política internacional para todo o mundo, mesmo porque vários governos europeus inclusive o da Espanha, atolados em crises imensas por conta entre outras coisas dos desvarios terroristas e belicosos de norte-americanos – gostam de repartir os custos chamando as operações terroristas de “ações de aliados” – colônias –.
O exército terrorista da empresa retirou-se de uma base no Vale Korengal, no Afeganistão, depois de quatro anos tentando conquistar o controle interno da região. Para sair, derrotados, os norte-americanos pagaram pela fuga (indenização pelos danos causados, mortes), deixaram sua base intacta, inclusive edifícios, geradores de energia, combustível e equipamento militar, tudo para fugir tranquilamente.
Ao longo desses quatro anos mataram civis, estupraram mulheres afegãs, cultivaram papoula para a fabricação de ópio e na retirada, com a mídia dócil comprada, o Pentágono através de seus generais afirmou que o que estava acontecendo era uma simples mudança de estratégia.
Repete o general Westmoreland quando esse disse que a guerra no Vietnã estava ganha e os vietcongs, no dia seguinte, ocuparam a embaixada dos EUA na antiga Saigon. Westmoreland saiu de lá na hora, com o rabo entre as pernas e calado para não complicar mais ainda a vexaminosa situação de derrota militar.
Um dos últimos soldados da empresa morto no Vale Korengal suicidou-se incapaz de suportar a situação a que estava sendo submetido. Vários soldados foram usados como isca para atrair forças rebeldes de um país ocupado violentamente pelos EUA. Ou seja, foram escalados para morrer atraindo os afegãos a uma armadilha.
O NEW YORK TIMES, com o restinho de independência que lhe resta, lhe sobra, reproduziu palavras de Robert Soto, da Companhia B, 1º Batalhão, 26ª Infantaria e que lá estava – “dói a um ponto que três unidades do exército, todos nós fizemos o que fizemos lá. E todos nós perdemos homens. Todos fizemos sacrifícios. Eu tinha dezoito anos quando fui parar lá. E eu nunca poderia imaginar que iria passar por aquilo que passamos naquela idade”.
O major Ukiah Senti, oficial executivo do 2º Batalhão, 12º Regimento de Infantaria, da Task Force Lethal, disse “na realidade ninguém precisava de estar ali, nós, na verdade, não estávamos com atenção a outra coisa que não à nossa própria proteção”. O mesmo que aconteceu com o posto militar em Wanat, devastado em 2008, com 75% da tropa morta “não havia nenhum objetivo a não ser esperar ser atacado, servir de isca humana”.
Se tratam aos seus “rapazes” assim, que dirá ao resto do mundo? Os generais norte-americanos sabem que estão perdendo a guerra, como perderam o Vietnã, a Coréia, mas insistem nos “negócios”, a guerra é só um “negócio” da máfia empresarial EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. A denúncia é de um veterano da guerra do Iraque e co-fundador da MARCH FORWARD, que desertou no Afeganistão, recusando-se a cumprir ordens de assassinato em massa de afegãos, de tortura, de barbárie e de servir de isca.
James Circello, o autor das denúncias, que começam a encontrar eco entre os norte-americanos, percebendo que assim como a GENERAL MOTORS, ou muitos bancos, a empresa maior, EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A está indo a falência.
A reação dos executivos da empresa ao acordo firmado entre o Brasil, o Irã e a Turquia, passa por isso, pelos “negócios”. As dúvidas que lançam sobre a “validade” e a “exeqüibilidade” do acordo são apenas vagidos de quem tinha decidido pelas sanções como passo que antecede a ação militar. As forças terroristas em Israel já estavam prontas um ataque inicial.
Perceberam agora que, para além dos seus umbigos, existem países e governantes como o presidente Lula, que não aceitam a barbárie e o terrorismo real como práticas e são capazes de fora desse eixo boçal (EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A) encontrar caminhos de paz.
E principalmente que Lula não é FHC. O ministro das relações exteriores de Lula é Celso Amorim. Não tira os sapatos quando chega a New York para ser submetido a uma revista, como o fez o chanceler Celso Láfer, um trêfego sem caráter ou dignidade, que tirou os sapatos e tudo, para mostrar que era subserviente em caráter total.
A ação da diplomacia brasileira transcende ao acordo em si. Mostra uma nova realidade que se constrói no mundo.
É necessário estar atento, pois o terrorismo norte-americano e sionista não encontra limites, não se impõe limites, não respeita limites, além do que, estão armados até os dentes de armas nucleares, químicas e biológicas.
Isso significa também, em termos de Brasil, que vão intensificar todos os meios para eleger o agente José Arruda Serra, tanto quanto mobilizar o exército de agentes abrigados num trem chamado PSDB, noutro DEM, noutro PPS e vai por aí afora, além da mídia venal, que começa na GLOBO, passa por VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO e deita ramas por vários setores do País.
Eu se fosse Lula, no duro mesmo, se aquinhoado com o Nobel da Paz faria como Marlon Brando à época que ganhou o Oscar. O ator mandou uma índia sua companheira receber o prêmio e ler um manifesto contra a violência e barbárie da sociedade norte-americana.
O que o presidente brasileiro fez foi colocar o Brasil num eixo de gigante desperto e capaz. Ao contrário de FHC e seu amontoado de diplomas, saberes e títulos.
Neste momento a boçalidade terrorista da empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A tem um problema sério.
Não sei se o maquiador (Bush antes de anunciar a invasão do Iraque apareceu na tevê sendo maquiado para parecer humano) da Casa Branca vai conseguir maquiar Obama e seu jeito de parecer negro e representar a ideologia ariana do nazi/fascismo de garfo e faca com guardanapo ao colo.
E agora, no Brasil, com as bênçãos da CNBB (CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL), sob a batuta de Bento XVI o “papa papão”. Vai render CD de Marcelo Rossi, vai aumentar os dízimos de Edir Macedo.

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