quinta-feira, 30 de abril de 2009

Leonardo Boff na ONU no Dia Internacional da Mãe Tierra - Bismarck Frota de Xerez


Discurso de Leonardo Boff no dia 22 de abril de 2009
Representante do Brasil e da Comissão da Carta da Terra.

Senhor Presidente Miguel d’Escoto Brockmann
Senhor Presidente do Estado Plurinacional de Bolivia, Sua Excelencia Evo Morales Ayma
Distinguidos delegados
Irmãos e Irmãs todos.


No de 2000 a Carta da Terra nos fazia esta severa advertência:: «Estamos num momento crítico da história da Tierra, na qual a humanidade deve escolher o seu futuro...A escolha nossa é: ou formamos uma aliança global para cuidar da Tierra e cuidarnos uns dos outros ou arriscamos a nossa própria destruição e a da diversidade da vida”

Se a crise econômico-financeira é preocupante, a crise da não-sustentabilidade da Terra se apresenta ameaçadora. Os cientistas que acompanham o estado da Terra, especialmente a Global Foot Print Network têm falado do Earth Overshoot Day, do dia em que foram ultrapassados os limites da Terra. E isso ocorreu exatamente no dia 23 de setembro de de 2008, uma semana após o estouro da crise econômico-financeira nos EUA. A Terra ultrapassou em 40% sua capacidade de reposição dos recursos necessarios para as demandas humanas. Neste momento necessitamos mais de uma Terra para atender a nossa subsistência.

Como garantir a sustentabilidade da Terra já que esta é a premissa para resolver as demais crises: a social, a alimentária, a energética e a climática? Agora já não temos uma Arca de Noé que salve alguns e deixa perecer os demais. Todos devemos nos salvar juntos.

Como asseverou recentemente com muita propriedade o Secretário Geral desta Casa, Ban Ki-Moon:”não podemos deixar que o urgente comprometa o esencial”. O urgente é resolver o caos econômico, mas o esencial é garantir a vitalidade e a integridade do planeta Terra. É decisivo superar a crise financiera, porém o imprescindível e essecial é: como vamos salvar a Casa Comum e a Humanidade que é parte dela?

Esta é a razão para termos adotado a resolução sobre o Dia Internacional da Mãe Terra que, a partir de agora, se celebrará no dia 22 de abril de cada ano.

Dado o agravamento da situação ambiental, especialmente do aquecimento global, temos que atuar juntos e rápido. Não temos tempo a perder nem nos é permitido errar. Caso contrário, há o risco de que a Terra possa continuar mas sem nós.

Em nome da Terra, nossa Mãe, de seus filhos e filhas sofredores e dos demais membros da comunidade de vida, quero agradecer a esta Assembléia Geral por haver sabiamente aprovado esta resolução.

Neste contexto, me permito fazer uma breve apresentação do fundamento que sustenta a idéia da Terra como nossa Mãe.

Desde da mais alta ancestralidade, as culturas e religiões sempre têm testemunhado a crença na Terra como Grande Mãe, Magna Mater, Inana e Pachamama.

Os povos originários de ontem e de hoje tinham e têm clara consciencia de que a Terra é geradora de todos os viventes. Somente um ser vivo pode produzir vida em suas mais diferentes formas. A Terra é, pois, nossa Mãe universal.

Durante séculos e séculos prevaleceu esta visão até a emergência recente do espírito científico no século XVI. A partir de então, a Terra já não é mais considerada como Mãe, senão como uma realidade sem espírito, entregue ao ser humano para ser submetida, mesmo com violência. A mãe-natureza que devia ser respeitada se transformou em naturaza-selvagem que deve ser dominada. A Terra se viu convertida num baú cheio de recursos naturais, disponíveis para a acumulação e o consumo humano.

Neste novo paradigma não se coloca a questão dos limites de suportabilidade do sistema-Terra nem dos recursos naturais não renováveis. Pressupunha-se que os recursos seriam infinitos e que poderíamos ir crescendo ilimitadamente na direção do futuro. O que efetivamente é uma grande ilusão.

A preocupação principal era e é: como ganhar mais no tempo mais rápido possível e com um investimento menor? A realização histórica deste propósito fez surgir um arquipélago de riqueza rodeado por um mar de miséria.

O PNUD de 2007-2008 o confirma: os 20% mais ricos do mundo absorvem 82,4% de todas as riquezas da Terra enquanto os 20% mais pobres têm que se contentar com apenas 1,6%. Estes dados provam que uma ínfima minoria monopoliza o consumo e controla os processos econômicos que implicam pilhagem da naturaza e grande injustiça social.

Entretanto, a partir dos tardios anos 70 do século passado se tem imposto a constatação de que um planeta pequeno, velho e limitado como a Terra já não pode suportar um projeto ilimitado. Faz-se urgente outro modelo que tenha como eixo a Terra, a vida e o bem viver planetário no quadro de um espírito de colaboração, de responsabilidade coletiva e de cuidado.

Agora a preocupação central é: como viver e produzir em harmonía com a Terra, com os seres humanos, como o universo e com a Última Realidade, distribuindo equitativamente os beneficios entre todos e alimentando solidariedade para com as gerações presentes e futuras? Como viver mais com menos?

Foi neste contexto que se resgatou a visão da Terra como Mãe. Já não é mais a percepção dos antigos mas uma constatação empírica e científica. Foi mérito dos cientistas e sábios como James Lovelock, Lynn Margulis e José Lutzenberger nos anos 70 do século passado, ter demostrado que a Terra é um superorganismo vivo que se autoregula. Ela articula permanentemente o físico, o químico e o biológico de forma tão sutil e equilibrada que, sob a luz do sol, propicia a produção e a manutenção de todas as formas de vida. Por milhões de anos o nível do oxigênio, essencial para a vida, se mantem em 21%, o nitrogênio, decisivo para o crescimento, em 79% e o nivel de sal dos oceanos em 3,4%. E assim todos os elementos necessários para a vida. Não é que sobre a Terra haja vida. A Terra mesma é viva, chamada de Gaia, a deusa grega para significar a Terra viva.

Que toda a Terra está cheia de vida no-lo comprova o conhecido biólogo Edward O. Wilson. Escreve ele:”Num grama de terra ou seja, em menos de um punhado, vivem cerca de dez bilhões de bactérias pertencentes até a seis mil espécies diferentes”. Efetivamente, a Terra é Mãe fecunda.

A Terra existe já há 4, 4 bilhões de anos. Num momento avançado de sua evolução, de sua complexidade e de sua auto-organização, começou a sentir, a pensar e a amar. Foi quando emergiu o ser humano. Com razão nas linguas ocidentais homo/homem vem de húmus, terra fecunda. E em hebraico Adam se deriva de adamah, terra cultivável. Por isso, o ser humano é a própria Terra que anda, que sente, que pensa e que ama, como dizia o poeta indígena e cantador argentino Atahualpa Yupanqui.

A visão dos astronautas confirma a simbiose entre Terra e Humanidade. De suas naves espaciais testemunhavam de forma comovedora: ”daqui, contemplando este resplancedente planeta azul-branco, não se percebe nenhuma diferenta entre Terra e Humanidade. Formam uma única entidade”. Mais que como povos, nações e etnias devemos nos entender como criaturas da Terra, como filho e filhas da Mãe comum.

Entretanto, olhando a Terra mais de perto, nos damos conta de que ela se encontra crucificada. Possui o rosto do terceiro e quarto mundo, porque vive sistematicamente agredida. Quase a metade de seus filhos e filhas padecem fome e sede e são condenados a morrer antes do tempo. A cada quatro segundos, consoante dados da própria ONU, morre uma pessoa estritamente de fome.

Por isso, são expressões de amor à Mãe Terra, as políticas sociais de muitos paises, como por exemplo, de meu pais, o Brasil, sob o governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, particularmente o programa Fome Zero e Bolsa Familia. Em seis anos se devolveu vida e dignidade a 50 milhões de pessoas que antes viviam na pobreza e na fome.

Temos que baixar a Terra da cruz e ressuscitá-la. Para esta tarefa gigantesca somos inspirados por um documento precioso: a Carta da Terra. Nasceu da sociedade civil mundial. Em sua elaboração envolveu mais de cem mil pessoas de 46 paises. Em 2003 uma resolução da UNESCO a apresentou “como um instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável”. Participaram ativamente de sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller e eu mesmo entre otros. A Carta entende a Terra como dotada de vida e como nosso Lar Comum. Apresenta pautas concretas que podem salvá-la, cuidando-a com comprensão, com compaixão e com amor, como cabe a toda mãe. Oxalá, um dia, esta Carta da Terra, possa ser apresentada, discutida e enriquecida por esta Assembléia Geral. Caso seja aprovada, teríamos um documento oficial sobre a dignidade da Terra junto com a declaração sobre a dignidade da pessoa humana.

Mas cabe fazer uma advertencia. Para sentir a Terra como Mãe não é suficiente a razão dominante que é funcional e instrumental. Necesitamos enriquecê-la com a razão sensível, emocional e cordial, pois ai se enraiza o sentimento profundo, se elaboram os valores, se cultivam o cuidado essencial, a compaixão e os sonhos que nos inspiram ações salvadoras. Nossa missão, no conjunto dos seres, é a de ser os guardiães e cuidadores desta sagrada herança que recebemos do universo: a Terra, nossa Mãe.

Para terminar permito-me fazer uma sugestão: que se coloque na cúpula interna da Assembléia uma destas imagens belíssimas e plásticas da Terra vista a partir de fora da Terra. Suspensa no transfundo negro do universo, ela evoca em nós sentimentos de reverência e de mútua pertença. Ao contemplá-la, tomamos conciência de que ai está o nosso Lar Comum.

Pediria ainda que fosse aprovada uma recomendação de que no dia 22 de abril, dia Internacional da Mãe Terra, se fizesse um momento de silêncio em todos os lugares públicos, nas escolas, nas fábricas, nos escritorios, nos parlamentos para que nossos corações entrem em sintonia com o coração de nossa Mãe Terra.

Concluo. Tal como está, a Terra não pode continuar. É urgente que mudemos nossas mentes e nossos corações, nosso modo de produção e nosso padrão de consumo, caso quisermos ter um futuro de esperança. A solução para a Terra não cái do céu. Ela será o resultado de uma coalizão de forças em torno a uma consciência ecológica integral, uns valores éticos multiculturais, uns fins humanísticos e um novo sentido de ser. Só assim honraremos nossa Casa Comum, a Terra, nossa grande generosa Mãe.

Muito obrigado.

Leonardo Boff

Representante do Brasil e da Comissão da Carta da Terra.



quarta-feira, 29 de abril de 2009

Termina amanhã o prazo para a saída pacífica da Reserva Indígena Raposa Serra so Sol - Barbet


Termina quinta-feira (30) o prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal para a saída dos arrozeiros da reserva inadígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

Boa Vista, RR — Há um dia da data estabelecida pela Justiça — quinta-feira é a data final — para a saída pacífica dos não índios da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, produtores de arroz e famílias de agricultores brancos se dividem entre a resignação em deixar a área e a disposição, ao menos declarada, de ainda resistir ao cumprimento da determinação judicial.
Em comum entre eles apenas o sentimento de que foram penalizados indevidamente no processo que resultou na demarcação em faixa contínua da reserva, de 1,7 milhão de hectares. A decisão foi confirmada no mês passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Todos os produtores de arroz estão retirando seus pertences das fazendas que ficavam na área demarcada. Mas o fazem em ritmo distinto. O produtor Paulo César Quartiero, ex-prefeito de Pacaraima, que protagonizou o movimento de resistência dos não índios ao longo de todo o processo, tem duas fazendas e diz que só será possível desocupar até o dia 30 uma delas, a fazenda Depósito, de 4,5 mil hectares.
Na outra, a fazenda Providência, de 5 mil hectares, Quartiero alega ter 400 mil hectares plantados à espera da colheita e quase 5 mil cabeças de gado. Por isso, ele garante que estará lá normalmente no dia 1º de maio, de onde só sairá obrigado pela Polícia Federal. Trezentos agentes estarão a postos para uma eventual desocupação forçada.
“O prazo (dado pela Justiça) é inexequível. Não seria a primeira vez (que teria problemas com a PF, pois já foi preso). Vou ficar lá pelo menos para pegar um carona até Boa Vista em uma caminhonete da PF. Já me tomaram tudo. O que vão fazer agora? Isso aqui virou comédia”, afirmou Quartiero. “É minha obrigação estar lá. Não vou deixar meus funcionários sozinhos”, reiterou.

Permanência
Quartiero quer permanecer na reserva pelo menos até o fim de maio, para que possa colher algo em torno de 60 mil sacas e terminar de encaminhar o gado até a fazenda de um amigo. A possibilidade de deixar a plantação e o material sob a custódia provisória do governo federal, colocada pelo ministro do STF Carlos Ayres Britto, não é sequer cogitada pelo produtor.


O que é a gripe suína? - Barbet


PARIS, França (AFP) - A gripe suína, que causou 20 casos de mortes confirmadas no México e dez casos de infeção confirmadas nos Estados Unidos, vem sendo motivo de muitas interrogações entre a população ante o alerta das autoridades sanitárias.

P. O que é a gripe suína?
R. Trata-se de uma doença respiratória que começa em criadores de porcos, um vírus gripal do tipo A que pode se propagar rapidamente.

P. É transmissível ao ser humano?
R. Sim, começando, em geral, por pessoas que estejam em contacto com esses animais.

P. Pode-se contrair a doença comendo carne de porco?
R. Não, como recordou neste sábado em Paris o Ministério da Agricultura. "A gripe de origem suína no México não se transmite pela carne, mas por via aérea, de pessoa para pessoa".
A temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias, precisam os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC).

P. Trata-se de um novo tipo de gripe suína?
R. Assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários.
Os porcos tornam-se, então, "crisóis" que favorecem o aparecimento de novos vírus gripais, através de combinações genéticas, em caso de contaminações simultâneas.
Esses tipos de vírus híbridos podem provocar o aparecimento de um novo vírus da gripe, tão virulento como o da gripe aviária e tão transmissível como a gripe humana.
Esse tipo de vírus que o sistema imunológico humano desconhece poderia ter as características necessárias para desencadear uma pandemia de gripe.

p. Quais são os países afetados até o momento?
R. Exceto México e Estados Unidos, únicos países em que se registraram casos, as autoridades de Peru, Chile, El Salvador, Honduras, Colômbia, Nicarágua, Brasil e Costa Rica ativaram planos de vigilância sanitária.
No Canadá, a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq, pediu à população para manter-se alerta.

P. Existe vacina contra esta doença?
R. Só para os porcos. Não para o ser humano. Segundo as autoridades mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina existente para humanos é para uma cepa anterior ao vírus, com o qual não é tão eficaz. Mas "a produção de vacina pode tornar-se possível na medida em que o vírus tenha sido identificado".
O Tamiflu, o medicamento que contéme oseltamivir, utilizado contra a gripe aviária, é eficaz diz a OMS.
A vacina contra a gripe estacionária humana não protege contra a gripe suína.

P. Por que a OMS está em estado de alerta?
R. "Porque há casos humanos associados a um vírus de gripe animal, mas também pela extensão geográfica dos diferentes focos, assim como pela idade não habitual dos grupos afetados", explicou a OMS em comunicado.


28 de abril de 2009

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gripe Suína – H1N1 - Barbet

Um novo vírus está causando preocupações nos EUA e México.
O Vírus H1N1, chamado de gripe suína, já fez cerca de 80 vítimas, causando mortes no México.

Sua combinação tem características das gripes suínas, aviárias e humanas. Este tipo de vírus com esse formato de mutação nunca foi visto até os casos no México aparecerem.
Contaminação
O processo de contaminação segundo os cientistas do Centro de Controle de Doenças dos EUA, em conclusão inicial acreditam que o vírus se espalha com facilidade entre suínos (porcos), sendo que o contágio entre pessoas não seria tão simples como os de uma gripe comum.
Em estudo do caso, chega-se a conclusão que para ser contaminado é preciso contato direto com os porcos infectados com o vírus H1N1 ou objetos contaminados que circulam entre pessoas e porcos.
Não foram identificados quaisquer tipos de contaminação em relação ao consumo de carne suína ou os seus derivados.
Sintomas
Os sintomas da Gripe Suína (H1N1) são muito parecidos com os da gripe comum como: febre, dores musculares, cansaço, tosse, diarréia e vômitos.
Imunização
Vacinas somente para os porcos para a prevenção de gripe, para as pessoas ainda não existe vacina. A vacina de gripe comum pode ajudar na prevenção de um outro tipo de vírus suíno o H3N2, porém não existe imunização contra o H1N1.
DepartamentoMedico.com

Estou ficando velho... RUMO A TERRA SEM MALES ... AINDA É TEMPO ...Ir. WALDEMARTINS BUENO DE OLIVEIRA


Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas
não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando
linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o
lento progresso do Brasil.

Estou velho.
Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista.
Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de
competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da
pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não
devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas
ridículas de brancos querendo se passar por negros.

Estou muito velho.
Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo
os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. Não quero
saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma
menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos
esquartejados pelos pais por serem 'levados'...

Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Sinto-me
mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita
em comunismo, coisa que deixou de existir.

Eu não acredito em nada.
Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter
casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser
amado por minha mulher e filhos, assim como pelos meus amigos mais
íntimos.

Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.
E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede
municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai
pão a quem tem fome'. Incrível, mas o primeiro lugar foi
conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se
inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verdes amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.

'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro?
Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e
verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas
lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo
comigo...

_Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais
amores._

_Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da
liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde
anda a liberdade, onde estão os braços fortes?_

_Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias
no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e
dos filhos deste solo era a mãe gentil._

_Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam,
sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum
riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me
desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha
flâmula._

_Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o
jardim._

_Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no
lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos
salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos
devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?_

_Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma
criança dormindo em seu berço esplêndido.'_

Mesmo que ela seja o último brasileiro patriota, valeu a pena viver
para ler o texto. Por isso estou enviando para você.

Detesto correntes na Internet.....mas agora que me tornei um velho
emocionado, vou romper com este hábito..

De alguém que ama muito o Brasil.



(desconheço o autor)

Sábado Resistente - 02 de maio de 2009, das 14h às 17h30 - Vanderley Caixe


Local: Memorial da Resistência - Largo General Osório, 66 – Luz
O PAPEL DA RESISTENCIA DA CLASSE TRABALHADORA DURANTE A
DITADURA MILITAR E NOS DIAS DE HOJE

Em homenagem ao Primeiro de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, o Núcleo de Preservação

da Memória Política do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e o Memorial da

Resistência convidam para um debate sobre a importância da classe operária e demais trabalhadores

na resistência ao regime militar e, também, o papel atual da organização dos trabalhadores na luta pela

democratização da sociedade brasileira e o significado da estrutura sindical brasileira.

Neste marco, lembraremos a trajetória de 4 companheiros operários que, assassinados pela repressão

política da ditadura, deram a vida pela conquista das liberdades e da Justiça Social.

São eles: OLAVO HANSEN, LUIZ HIRATA, MANOEL FIEL FILHO e SANTO DIAS



Programa:

14h – 14h15: Apresentação/Coordenação:

Katia Felipini Neves – Museóloga – Memorial da Resistência.

Ivan Seixas – Jornalista – Ex-preso político – Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política

14h15 –15h45: Palestras

Moderador: Raphael Martinelli

Advogado. Líder sindical ferroviário e ex- dirigente do CGT – Comando Geral dos Trabalhadores, ex-preso

político. Presidente do Fórum Permanente dos Ex-presos e Perseguidos Políticos de São Paulo

Debatedores:

Waldemar Rossi

Metalúrgico aposentado, coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo. Fundador da Oposição

Metalúrgica de São Paulo – MOMSP

Iram Jácome Rodrigues

Sociólogo e professor da Faculdade de Economia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da

Universidade de São Paulo



14h15 –16h40: debate

16h45 –17h30: visita ao Memorial da Resistência





O Sábado Resistente é promovido pelo Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum dos Ex-

Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e pelo Memorial da Resistência. É o espaço de discussão

entre companheiros combatentes de ontem e de hoje, amigos, estudiosos, estudantes e visitantes do

Memorial da Resistência para o debate de temas ligados às lutas contra a repressão, em especial à

resistência ao regime militar, implantado com o golpe de Estado de 1964. Nossa preocupação é

estimular a discussão e o aprofundamento dos conceitos de Liberdade, Igualdade e Democracia,

fundamentais ao Ser Humano em busca de sua libertação.


SABÃO AZUL, ESPUMA BRANCA - laerte Braga




No patriótico afã de conscientizar e informar o cidadão/objeto, o consumidor, um dos grandes jornais do País, com site, revista e o escambau, pôs-se a explicar porque o sabão em pó é azul e a espuma é branca.



Está tudo ali direitinho, com os fatos da física que transformam o azul em branco e o mais importante, o porquê do azul? A associação entre o anil e o hábito de lavar roupas com aquela antiga pedrinha. No fundo da cabecinha de cada consumidor lavar significa azul. O branco é o óbvio, a limpeza. Lavar com azul fica sendo uma sensação de chegar ao céu e ser recebido por São Pedro com banda de música e uma corbeile de flores.



Evidente que se você colocar a roupa de José Serra ou Fernando Henrique, Aécio Neves, o “ministro” Gilmar Mendes, boa parte do STF DANTAS INCORPORARION LTD, do poder Legislativo, ou do Judiciário – também tem farra de passagens –, a roupa vai sair escura, duas ou três lavagens serão necessárias e não sei se aquele sabão que tira manchas e deixa tudo como novo funciona nesses casos.



No caso FIESP/DASLU não tem jeito, a mancha é parte do “negócio”.



É que existem sujeiras e manchas que são eternas, permanentes.



A transformação é simples e ninguém precisa entrar em crise existencial para saber por que o pó azul vira espuma branca. A cor azul é determinada pelo corante usado e o branco, pela refração da luz nas bolhas que se formam naquele chacoalhar das máquinas. Outra historia complicada. Tem umas que por serem tão boas transformam-se em caso de amor, outras nem tanto. Obedecem à lógica do capitalismo. Produtos de custos diversos e qualidades idem, para atender a toda a manada.



O resto a REDE GLOBO se encarrega de fazer. Você assiste William Bonner que o classifica de Homer Simpson, um idiota, mas nos intervalos se beneficia da descoberta que a despeito da república Daniel Dantas, incensada e defendida na “verdade de Dona Miriam Leitão”, que Omo lava mais branco e garante um saudável frescor em sua roupa.



É importante que você saiba que “moléculas de sabão prendem películas superfinas de água”.



A importância disso? Todas as vezes que Gilmar Mendes abrir a boca para pronunciar sábias e “íntegras” palavras sobre como cultuar o banqueiro Daniel Dantas, ajoelhe-se e dê graças a Deus pela transformação da dita suprema corte em STF DANTAS INCORPORATION LTD. E trate de arranjar um padrinho por lá, entre os ministros empregados de Gilmar, para um seminário.



Aí, o senador Gérson Camata, bandido de quatro costados, que ao longo desses anos todos que ocupa mandatos vem batendo a carteira dos capixabas, vai queimar incensos comprados com o meu e o seu dinheiro, na propina nossa de cada dia, o dízimo que a Norberto Odebrecht paga. Pode ser a Camargo Corrêa, ou Antônio Ermírio de Moraes, “santo” que ocupa lugar de destaque nessa catedral em que o azul produz espuma branca.



E poluição para todos os lados. Três orações por dia para agradecer as alergias, a tosse e se tiver a alma pura, o câncer nosso de cada dia.



Tem um detalhe mais importante ainda. Os sábios dos nossos tempos, o século XXI descobriram que é preciso, no caso da espécie humana chamada de mulher, ao fazer as unhas, deixar um pouco da cutícula. É que essa protege contra doenças. Mas preste bastante atenção. Nem todas as “especialistas” no assunto estão aptas a deixar a quantidade exata de cutículas. É preciso um curso com pós, mestrado, doutorado e pós doutorado no memorial FHC.



Com direito a formatura e discurso do patrono do memorial. O faraó em questão ressurge de sua tumba, mais ou menos como aquele filme “a volta da múmia”. Abre a sessão, ou a festa de formatura, como queira, pronunciando a célebre frase “eu tenho a força”. Está mais para Esqueleto que para He Man.



É muito importante observar que a FOLHA DE SÃO PAULO, fornecedora de veículos para o transporte de “subversivos” na defesa da “ditabranda”, vai cobrir o evento. Cuidado para não tropeçar. Conte os degraus antes de subir ao palco para receber o diploma, do contrário a ficha fica suja. Você vira terrorista.



Na missão divina e celestial de promover o amor, para que não haja solidão, os cuidadores da democracia, do progresso e da geração de empregos, trataram de importar uma das mais revolucionárias máquinas de todos os tempos. Faz carinho à distância.



Vem de um laboratório britânico, sob a chancela de sua majestade a rainha Elizabeth II e garante intimidades entre um casal mesmo que a distancia seja aquela entre o Rio de Janeiro e Tóquio.



A máquina que recebeu o nome de Mutsugoto permite ao casal desenhar fachos de luz carinhosos sobre as camas ou seus corpos e mantém, enquanto a bateria durar, intimidade plena e absoluta entre o par, resultando numa felicidade indescritível. Já existe fila de espera. Freud foi para o brejo, é coisa superada.



Mutsugoto chega a um nível de perfeição tal que promete até briga a distância. Vem com um anel para cada um dos parceiros ou litigantes. Você passa o anel sobre a cama, ou sobre o corpo desenhado e a resposta é imediata. Pode dar socos também. Tapas, murros, depende do estado de espírito.



Vai ser fundamental a criação de delegacias especializadas em violência contra a mulher em nível virtual. Exame de corpo de delito vai ser medido pela intensidade dos choques, pelo menos imagino.



Veja o caso de Daniele Honorato, objeto com forma humana que transita por São Paulo, ou outra grande metrópole. Ao invés de investir na bolsa de valores decidiu investir em hidtratação. Assim preserva as cutículas e se habilita a receber carícias virtuais. Têm a vantagem de não amassar. Como é empresária, empresa melhor.



Todo esse aparato tecnológico, conquista da ciência, com aval de Barak Obama, o “queimadinho” com olhos azuis, protege contra eventuais derrapadas. A que deu a cantora Lily Allen. A moça deu um show em Boston nos EUA, tomou um porre daqueles e mandou um dos seus assistentes ligar para um dos integrantes do conjunto que a acompanhou e pediu um dos caras em casamento.



“Não me lembro para quem mandei ligar e nem me lembro a resposta do sujeito”. Lily Allen usa chupetas até hoje e outro dia foi vista saindo de um bar com o “protetor bucal” contra vazios existenciais.



No novo mundo de Gilmar Mendes sob a batuta de Adriane Galisteu que vai namorar um deputado e viajar pelo mundo com passagens fornecidas pelo Congresso brasileiro, nada disso vai acontecer.



É simples de entender. A tal película superfina de água que está nas moléculas do sabão azul que termina em espuma branca.



Tudo acaba no interior fétido da pasta de Pastinha depois de devidamente encaçapada – o que seja, bola de sinuca, ser humano/objeto, etc – nos caminhos eternos da salvação.



Um detalhe. Obama já avisou que é preciso cuidado para que o Irã não tenha acesso a essas tecnologias e que o uso dessas fantásticas defesas por Israel contra palestinos é exercício de legítima defesa. No Brasil o culpado é Protógenes.



E a Queiroz Galvão, quadrilha assim que lembra os irmãos Metralha, já está de olho em novos modelos de aterros sanitários. Tem um monte de prefeitos com a mãos estendida e tremendo em frêmitos de quero o meu.



A CIA teme que a Al Qaeda ataque o rio Hudson com toneladas de sabão azul produzindo imensos e fatais flocos de espuma branca.



Vai ser o caos.


domingo, 26 de abril de 2009

PAJES SABIAM QUE UM POVO DO OUTRO LADO DO OCEANO CHEGARIA A PINDORAMA - Ir Alberto























Xamanismo é a Filosofia mais antiga nascida nas tribos da Sibéria, mais precisamente dos Povos Tungus. Espalhou-se pelo mundo, na Patagônia, China, Escandinávia, Américas, Austrália e África. O Xamã, segundo a visão antropológica, é o "Curador", o "Sacerdote da Tribo" que viaja diversos mundos para obter informações que precisa para ajudar às pessoas.

Segundo o xamanismo é através da relação íntima com a natureza que resgata-se a ancestralidade para que seja possível a cura. Segundo estudiosos do assunto, o Xamã é alguém que pode acessar as diversas dimensões, entrando em contato com espíritos que o auxiliam em seus trabalhos de Cura, Auto-Cura e ampliação da consciência. Os Xamãs sempre mantiveram conexão com todos mundos e seus habitantes acreditando que estes foram os primeiros à receberem os ensinamentos dos nossos Ancestrais, Deuses e Deusas. Segundo o antropólogo Michael Harner, xamanismo é uma grande aventura mental e emocional, onde tanto paciente como curandeiro ficam envolvidos.
O xamanismo arcaico deriva da língua dos povos Tugus, da Sibéria. Foi adotada amplamente pelos antropólogos para se referirem a pessoas de uma grande variedade de culturas arcaicas, que antes eram conhecidas por: pajés, curandeiros, magos, videntes. Embora nem todo vidente, curandeiro, mago ou pajé, seja um Xamã. No xamanismo existem duas vias: Xamanismo Clássico e do Xamanismo de Planta de Poder.
XAMÃ
Éaquele que consegue entrar e sair dos estados alterados de consciência, trazendo ensinamentos e curas para si e para os outros, com técnicas que lhe são exclusivas, tendo à sua disposição espíritos, seres ou entidades, que quando chamados o atendam prontamente. Não se nasce Xamã, torna-se, mas quem tem antepassados com este dom terá maior probabilidade.
Xamanismo Clássico entre os Guaranis
Há dois mil anos existiu um herói civilizador Tupy chamado Sumé, que recebeu muitos nomes: o primeiro deles foi Agnã; entre os guaranis é chamado de Nadrú-Mbaecuaá, os Tupinambás o chamam de Uimé ou Sumé. Entre outras coisas, introduziu o Xamanismo Clássico entre estes povos. Aboliu o uso de plantas e estimulou o povo a somente usar a força mental, os maracás e os tambores, pois as tribos por onde passavam usavam plantas que eram extremamente prejudiciais à saúde. O Mestre Sumé avisou que o "grande balanço". Ele se referia a chegada de uma nova civilização ao continente, mesmo assim nada impediu o povo de empreender a caminhada a "terra sem males" tempos depois quando o anunciado "balanço" chegou pelo mar com muitas caravelas e naus, trazendo soldados, sacerdotes e marinheiros com uma nova Ordem.

“OS CAPANGAS” DE GILMAR – SE VOCÊ QUER PAGAR A CONTA FIQUE A VONTADE - Laerte Braga

O ministro Joaquim Barbosa passeou pela Rua da Carioca no centro do Rio de Janeiro. Almoçou no centenário Bar Luiz e foi saudado por todos os presentes. À saída, até chegar ao carro oficial que o conduzia, parou muitas vezes a pedido de várias pessoas para fotos, cumprimentos e pouco antes de entrar no seu carro, um pequeno “tumulto” segundo alguns jornais, de pessoas desejosas de tirarem fotos com o ministro.


Digite aqui o resto do post

A coragem de dizer - Ir Alberto

A violência é um mal das grandes cidades, das megalópoles. Nas cidades pequenas do interior ainda é possivel viver sem violência. Leio que em Holambra houveram apenas dois homicidios em vinte anos.

Leio que há cidades no interior de São Paulo que há mais de trinta anos não se registra um assassinato, um sequestro, um roubo etc etc

Os indios e os gregos já haviam despertado para o problema da megalópole

Nas sociedades grega e indígena, quando a cidade ou tribo começava a ficar grande, ela se dividia automaticamente.

No caso indigena, um grupo de guerreiros com mulheres elegem um novo cacique e vão fundar uma nova aldeia .

Portanto todas as aldeias indigenas tem um número limitado de habitantes .

Entre os gregos acontecia o mesmo.

Quando se fez Brasilia, Lucio Costa limitou o numero de seus habitantes. A cidade não poderia crescer além do estabelecido. Mas o Presidente João Goulart , por puro populismo, revogou a lei que impedia o seu crescimento.. Legalizou as cidades satélites, que pelo plano diretor anterior deveriam ser desativadas e seus moradores voltarem para suas terras de origem, já que todos eram trabalhadores temporários da obra.

Uma cidade com mais de cem mil habitantes já começa a enfrentar problemas de toda ordem. Dai eu gostar de morar em cidades pequenas

Pensemos nisto

Ir alberto

Lei alterando Aposentadoria no Congresso - RAY PINHEIRO

AJUDE A APROVAR DUAS LEIS QUE MANTEM O VALOR INTEGRAL DA APOSENTADORIA.
É muito importante!!!
Escolham os tres partidos a quem vcs querem enviar antes de fazer a ligação!!!
Não deixem de ligar!!! Eu testei e funciona!
De segunda a sexta das 8.oohs às 20.00 hs.

Lei alterando Aposentadoria no Congresso

Avisem a todos que já se aposentaram e aos que se aposentarão um dia!!!

Vamos todos entrar em contato com o telefone 0800 619 619, opção 1 e dar
nosso apoio ao * Projeto de Lei nº.. 3299, cuja proposta garante, a
aposentados e pensionistas, a recuperação do poder aquisitivo à época da
concessão do benefício, por meio do sistema de reajuste. O projeto já foi
aprovado pelo senado e ainda não foi pela câmara.

Acompanhemos.

Como todos sabem, mesmo contribuindo pelo teto máximo, as
aposentadorias vão
ficando defasadas, ano a ano, devido, principalmente, ao reajuste
diferenciado que o governo dá ao salário mínimo e contribuições do pessoal
da ativa e aos aposentados, com reajuste sempre insignificante para estes
últimos.

Isso resulta, ano a ano, numa enorme defasagem para todo aquele que sempre
contribuiu com o teto máximo, se aposenta pelo teto máximo e nunca mais
consegue receber pelo teto máximo.

Assim, vamos nos unir e telefonar para o 0800 619 619, opção 1. A
atendente
irá solicitar alguns dados e, a seguir

perguntar qual o assunto.

Basta solicitar que a Lei 3299 e 4434 sejam aprovadas.

A mensagem pode ser encaminhada para 3 deputados que você queira
indicar, a três estados ou às lideranças das bancadas de até três partidos. Escolha
antes de ligar, se você enviar aos partidos em nível Nacional, todos os
deputados do partido irão receber sua solicitação.


http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=391382


Existem pressões para o presidente vetar a lei,se for aprovada.

Façamos uma corrente de cidadania.



SE VOCÊ NÃO SE APOSENTOU UM DIA SE APOSENTARÁ.

CUIDE DO SEU FUTURO AGORA!


nota de apoio ao Ministro Joaquim Barbosa - Barbet


O ministro Joaquim levanta uma questão bem diante dos narizes empertigados da maior casa de Justiça desse país. E então? Vai ser discutida a questão de que o Judiciário está em descrédito e caminha a passos largos para o colapso total ou mais uma vez, por meio de um coletivo risinho sardônico, que aparece como metonímia do poder do Brasil, Gilmar et caterva continuarão a não ser questionados?

sábado, 25 de abril de 2009

As veias abertas da América Latina – Vanderley Caixe


Dias atrás o presidente Hugo Chávez deu um mimo ao presidente Barack Obama. A obra “As veias abertas da América Latina”, editado na década de 70, e um clássico da literatura política de denúncia das mazelas do então chamado Terceiro Mundo. Hoje, essa expressão está em desuso, porque o Terceiro Mundo penetrou Nova York, em Londres, em Paris e Tóquio, ao mesmo tempo que temos Primeiro Mundo em Santiago, Rio de Janeiro, Joannesburgo ou Lima.

O livro de Galeano começa assim:

Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. [...]

Um texto excelente do grande escritor Eduardo Galeano, outro uruguaio genial.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

STF DANTAS INCORPORATION LTD - Laerte Braga


















As provas de corrupção ativa e passiva praticadas pelo ministro presidente do STF DANTAS INCORPORATION LTD são públicas, notórias e remontam ao tempo que Gilmar Mendes exercia as funções de Advogado Geral da União no descalabro chamado governo de Fernando Henrique Cardoso.

A reação do ministro Joaquim Barbosa à forma atrabiliária e desmoralizante como Gilmar conduz a suposta suprema corte foi a explosão de quem sentiu na pele, tem sentido, as ações criminosas e o comprometimento de Gilmar Mendes com a corrupção.

“Vossa excelência não está falando com seus capangas no Mato Grosso”.

A nota subscrita por oito ministros em apoio ao modo como Gilmar Mendes conduz a empresa de Daniel Dantas no poder dito judiciário é um exercício maior que a simples subserviência, ou a preocupação de envolver a tal suprema corte num escândalo que implique em desacreditar de vez o desacreditado poder judiciário.

O ministro Erros Grau, por exemplo, quando advogado em Porto Alegre, uma semana antes de ter seu nome indicado para o supremo pelo atual presidente, emitiu um parecer público e cuidadosamente elaborado definindo como inconstitucional o desconto previdenciário dos salários de aposentados e pensionistas. Virou ministro e ao votar a matéria votou contra seu próprio parecer. Parece ter sido, parece não, foi a condição imposta pelo governo para indicar seu nome.

É fato ilustrativo do seu caráter. Foi um dos que assinou a nota de “solidariedade” ao truculento e corrupto Gilmar Mendes.

O ministro Marco Aurélio Mello, sem favor algum um dos juristas da tal suprema corte, é autor da sentença que absolveu um latifundiário por prática de sexo com menor de 12 anos sob alegação que a menina tinha conhecimento e consciência do fato e além do mais sua mãe havia sido a intermediária na “negociação” com o fazendeiro.

Marco Aurélio Mello é vizinho do banqueiro Salvatore Cacciolla no Rio de Janeiro e foi quem deu ao banqueiro o habeas corpus que lhe permitiu fugir para a Itália (o banqueiro tem dupla nacionalidade e foi preso por um descuido, pois saiu da Itália para ir jogar nos cassinos de Mônaco).

Significa que aquele dispositivo da Constituição que fala que os ministros do STF devem ser “maiores de trinta e cinco anos e ter reputação ilibada e notável saber jurídico” foi para as calendas. Marco Aurélio tem notável saber jurídico, mas a reputação...

A história do STF não registra um momento tão negativo e tão pobre como o atual. É o cúmulo da esculhambação uma figura desprovida de respeito pelo quer que seja, corrupto e venal como Gilmar Mendes presidir aquilo que chamam de corte suprema.

Tem razão o ministro Joaquim Barbosa quando afirma que Gilmar “está destruindo a credibilidade da justiça”.

A nota de solidariedade dos oito ministros a Gilmar Mendes deve ter passado pelo crivo do espelho – é claro que cada um deve ter seu espelho – e os rabos não são suficientemente livres. Ou nem são livres como o de Gilmar.

É preciso entender que o papel cumprido por Gilmar Mendes transcende à corrupção, à forma truculenta com que age e conduz o STF. A corrupção aí é conseqüência do modelo e não é causa. E tampouco Gilmar Mendes, como anteriormente Nelson Jobim, foram indicados ministros do STF por reputação ilibada e notável saber jurídico. O foram exatamente por não terem esses preceitos parte de um ou de outro em suas atividades públicas.

Dalmo Dallari de Abreu, jurista de nomeada e respeitado em todo o País, à época da indicação do nome de Gilmar Mendes (governo FHC) afirmou claramente que estavam achincalhando a corte dita suprema.

A descaracterização do STF começa na ditadura militar. Era preciso dobrar a corte ao arbítrio e à barbárie do regime dos generais. Quatro ministros reagiam à violência do regime. Ribeiro Costa, Hermes Lima, Evandro Lins e Silva e Vítor Nunes Leal. Ribeiro da Costa aposentou-se normalmente os outros três foram cassados pelo AI-5. Era fundamental tornar a tal suprema corte dócil à ditadura.

E mesmo assim os generais tiveram problemas e dificuldades com ministros íntegros como Adauto Lúcio Cardoso e Bilac Pinto. O conceito de ministros técnicos, sem compromisso político no sentido amplo da palavra apenas serviu para esconder ministros sem personalidade, prontos a atender à qualquer ordem de sentido, ordinário e marche dos militares.

O tempo da tortura, dos assassinatos, seqüestros, estupros com aval da justiça em sua instância máxima.

A chamada redemocratização não mudou a natureza do STF. A nova ordem econômica trouxe a necessidade de manter ministros “técnicos” ou políticos como Jobim, que se constituíssem em instrumentos do processo de privatização do patrimônio público e das chamadas reformas neoliberais, dentre elas o desconto previdenciário nos contracheques de aposentados e pensionistas. O tal que Eros Grau achava inconstitucional e assim que virou ministro passou a achar constitucional.

Um dos maiores escândalos, pouco divulgado pela grande mídia, podre, corrompida e parte do modelo, foi o discurso de posse de Nelson Jobim. “Vim a esta corte para ser aqui o líder do governo”. Foi lá, explicitamente, para barrar toda e qualquer tentativa de anular as ilicitudes do processo de privatização posto em prática no governo FHC. Juízes de instâncias inferiores como Salete Macalóes foram trucidadas – resistiu e resiste com bravura até hoje – por não se curvarem ao regime das propinas para a venda do Brasil.

Toda a teia neoliberal montada no governo FHC necessitava de “garantias” já que em 2000 o governo dispunha de informações que dificilmente o então candidato do PT, o atual presidente Luís Inácio Lula da Silva, seria vencido e um eventual governo Lula colocava em risco a estrutura neoliberal e a adesão do País ao modelo em crise a tal globalização.

Essa teia estendeu-se a todo o aparelho institucional. Desde o Congresso e até ao Judiciário, como, na criação de agências autônomas em setores estratégicos para os donos do Brasil. Empresários, latifundiários e banqueiros.

E Gilmar Mendes foi indicado para cumprir o papel de garantir que nada mudasse, que o modelo permanecesse em sua essência. Na prática a transformação do STF em STF DANTAS INCORPORATION LTD. Basta entender Daniel Dantas como símbolo e síntese do modelo político e econômico.

Quando a revista VEJA – a editora ABRIL que edita a publicação foi beneficiada por José Serra com um contrato milionário de assinaturas de revistas para garantir o apoio eleitoral em 2010. O jornalista Luís Nassif em seu blog denuncia:

"As bondades para 2010" (20/4). O texto afirma que foi dada a largada para o "pacote de bondades que já vinha ajudando o caixa da Abril. Agora é a vez da Folha e do Estado. Os jornalões paulistas vão ganhar cabeças e corações em todas as escolas paulistas já que a Secretaria [estadual da Educação] vai fazer 5.449 assinaturas dos dois periódicos".

Registre-se que o secretário de Educação de Serra é o ex-ministro de FHC Paulo Renato e uma de suas “missões” é privatizar as universidades públicas estaduais em São Paulo.

Gilmar Mendes se insere aí. Em todo esse arcabouço legal/imoral que busca manter o modelo político e econômico.

A corrupção e a impunidade é como que “prêmio” pela capacidade de bem servir aos donos do País. Cinco ministros do STF DANTAS INCORPORATION LTD trabalham para Gilmar Mendes no Instituto de Direito Público, sediado em Brasília, que mantém convênios ilegais com o governo federal, com o governo da cidade de Diamantino onde Gilmar tem negócios e seu irmão foi prefeito (recentemente Gilmar Mendes esteve na cidade para “convencer” os vereadores a cassar o atual prefeito e foi cassado, por contrariar os interesses de seu grupo e seus negócios).

Os ministros Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Brito, Menezes Direito e Carmem Lúcia são funcionários do Instituto de Direito Público propriedade de Gilmar Mendes, portanto, assalariados do presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD.

A nota de solidariedade a Gilmar já nasce desqualificada por aí. Prestam serviços ao ministro presidente.

O que o ministro Joaquim Barbosa fez foi tocar o dedo na ferida, a credibilidade da Justiça, abalada e em processo de absoluta e total desmoralização desde que Gilmar resolveu assumir seu lado bandido no caso Daniel Dantas.

Falou-se numa gravação feita pela equipe do delegado Protógenes Queiroz no gabinete do presidente da “empresa” dita corte suprema. VEJA fez um escândalo em torno do assunto e hoje se sabe que a tal gravação é uma farsa, não existe, a revista apenas cumpriu seu papel em todo esse cipoal neoliberal montado no governo FHC e com o objetivo de desqualificar o delegado e o juiz De Sanctis. Por ironia os processados são os dois e por terem a mania de exercer suas funções com dignidade.

Gilmar não sabe o que é isso. Em linguagem de advogados seria chamado tranquilamente de chicaneiro. Aquele advogado de porta de cadeia que fica à espera dos infelizes presos e aceita relógios, sapatos, cordões, como pagamento para defesas fajutas.

O ministro Joaquim Barbosa recebeu, é fácil constatar isso, solidariedade da imensa e esmagadora maioria dos brasileiros, fato que pode ser visto nos comentários em vários portais e sites da rede mundial de computadores. Uma explosão de apoio que reflete a indignação diante da ação predadora e corrupta de Gilmar Mendes.

Há que se fazer mais. Bem mais que ser solidário a Joaquim Barbosa. Há que se representar contra Gilmar Mendes e forçar a apuração de suas atividades e dos seus negócios. Isso não vai significar abalo nenhum para o processo democrático. Pelo contrário. Vai abrir perspectivas para que o STF DANTAS INCORPORATION LTD volte a ser SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

Essa rede não vai ser mostrada no JORNAL NACIONAL, nem em VEJA, nem em FOLHA DE SÃO PAULO, pelo contrário. Joaquim Barbosa corre o risco de vir a ser crucificado, ou pressionado a aceitar as “regras” do jogo. O jogo é sórdido e a corrupção, por mais incrível que possa parecer, é detalhe. Por detrás de tudo isso, Gilmar Mendes, passagens de deputados e senadores utilizadas por parentes, amigos, namoradas, etc, toda essa podridão é apenas um disfarce que permite que o modelo FIESP/DASLU seja mantido.

E o esforço dessa gente é um só. Contam com a mídia. Desde Arnaldo Jabor e seus comentários remunerados – a mulher é funcionária do tucanato –, a Miriam Leitão – bancária (rs) – recebe de banqueiros (deixe os bancários saber disso), às mentiras de William Bonner, a todo o conjunto da grande mídia, mesmo os pequenos da grande, caso da REDE BANDEIRANTES.

O institucional está falido. Não é só a justiça. E os “lutadores do povo”, expressão de César Benjamin, têm a tarefa da resistência do contrário daqui a pouco vão estar dizendo que jacaré é tartaruga e passando a escritura definitiva do Brasil na hipótese de um deles, José Serra vir a ser o presidente da República.

Gilmar é o cara da hora na bandidagem. E foi isso que a reação indignada do ministro Joaquim Barbosa mostrou. A nota de solidariedade ao presidente da STF DANTAS INCORPORATION veio dos seus empregados. Aí não vale, é coação.

DIFERENÇAS ENTRE O PAJE E OS SACERDOTES DAS RELIGIÕES CIVILIZADAS - Ir Alberto



As nações indígenas são sociedades adiantadas , muito mais adiantadas que as ditas civilizadas.
Nas nações indigenas somente há dois servidores públicos - o cacique e o pajé.

E ambos trabalham para se sustentar e as suas familias.

O cacique é o guerreiro mais experiente, mais valente, mais corajoso,mas não tem autoridade para mandar em ninguem. Ele não dá ordens

Se der, os guerreiros não cumprirão e ainda rirão dele.

O pajé é o representante do Grande Espirito na na nação. Mas não diz que recebeu as Tabuas da Lei ou inspiração para ditar leis a tribo.

O que o Grande Espirito diz para toda tribo , diz também para o pajé .

O pajé não cobra nada pelos seus serviços espirituais e de medicina que presta aos seus iguais.


Portanto a religião dos indios é mais pura do que as religiões abrahamicas - judia, catolica e evangélica

O trabalho do cacique é mais puro do que o de nossos Presidentes da República, Governadores de Estado, Prefeitos, Deputados Federais, Senadores, Deputados Estaduais e Vereadores .

Isto porque eles exercem seu munus público a titulo gratuito , sem auferir nenhum tipo de vantagem .

Pensemos nisto

Ir Alberto

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Índios Ticuna têm delegacia própria para combater crimes - Terra Sem Males


Armas usadas pelos "policiais" são palmatórias, chicotes e cassetetes.

Há quatro meses, indígenas da etnia ticuna tem sua própria delegacia para combater o crime na aldeia Umariaçu, em Tabatinga, a 1.105 quilômetros de Manaus.

As armas usadas pelos "policiais" indígenas são palmatória, chicotes, cassetetes e os detidos são levados a uma prisão de um metro e meio quadrados. Os policiais usam fardamento com logotipo de dois cassetetes e um facão do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), design e nome criados pelos indígenas.

"Estavam cansados da omissão do poder público e resolveram tomar a iniciativa para proteger sua gente e suas terras", defende o dirigente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Jecinaldo Sateré.

Na semana passada, Jecinaldo foi a Tabatinga para reunir-se com pajés da aldeia Umariaçu. "Pediram apoio para a delegacia e ontem (20) encaminhamos a carta com o pedido ao Ministério da Justiça e ao governo do Amazonas", conta.

Os indígenas, homens e mulheres, são ex-soldados do Exército e usam essa experiência para coibir o crime. Com o avanço do alcoolismo na aldeia, principalmente os jovens da aldeia estão se envolvendo com drogas e violência.

Dentro da aldeia, foi proibida a entrada de bebidas alcoólicas, desde o início da delegacia. Segundo Jecinaldo, não há providências do poder público em espaços de lazer e esporte para os jovens, que muitas vezes entram no alcoolismo ou se suicidam.

Os "policias" também fazem serviço de ronda na área da aldeia, controlando o fluxo de veículos e pessoas que entram e saem. Na ronda, usam crachás pendurados em camisetas pretas com o logotipo e a sigla SPI. Os cerca de 60 "policiais" que trabalham em três turnos, carregam algemas e cassetetes.

"Eles (os ticuna) têm um levantamento que mostra que houve uma queda em 80% dos crimes causados especialmente por embriaguez, no balanço desses quatro meses de delegacia", destaca Jecinaldo. Nesse período, já foram presos e depois liberados 40 ticunas. "Até agora, há quase nenhuma reincidência".

Na carta ao Ministério da Justiça e ao governo do Estado, os indígenas pedem a legitimação da delegacia, treinamento para os "policiais" e pagamento, já que todos são voluntários.

Em contato com a assessoria da Secretaria de Segurança do Estado, a informação é que a posição atual é de "não reconhecimento da delegacia, que é uma forma de milícia e está fora da lei". A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça ontem (20) e hoje, mas não obteve resposta

A delegacia, contudo, é aprovada por um parecer da procuradora da República em Tabatinga, Maria Clara Barros Noleto, assinado em dezembro do ano passado. No documento, a procuradora considera a criação da SPI "legítima e plenamente aplicável dentro os membros daquele grupo social e no território indígena"



Muros - J.Ricardo Oliveira


Muros nas favelas do RJ. Segregação, apartação, divisão?
Ou seria apenas uma forma de conter a expansão das favelas em relação à Mata Atlântica? Os muros que estão sendo construídos em torno das favelas da Zona Sul do Rio de Janeiro, mais do que gerarem debates, estão levantando dúvidas importantes.

O prefeito fala, inclusive, em remoção das favelas, mas o projeto usa como justificativa a preservação ambiental. A questão é que os muros já estão sendo levantados, e os problemas sociais também já estão surgindo.

“Eu acho que é justificável pelo controle da expansão, sem dúvida alguma, quando falamos em áreas de proteção ambiental. Agora, é bom que se saiba que a expansão não acontece só nas favelas da Zona Sul. Acontece, sobretudo, na Zona Oeste. Então, a lógica de controlar a expansão nessas áreas não nos levaria diretamente a construção de muros nas favelas da Zona Sul. Isso introduz mais uma dúvida: qual é a lógica por detrás disso?”, questionou Cano.

Ignácio Cano é sociólogo graduado pela Universidad Complutense de Madrid, na Espanha. Nesta mesma universidade, realizou o doutorado em Sociologia. Fez pós-doutorado pela University of Michigan, pela University of Arizona e pela Lancaster University. Atualmente, é consultor do Observatório das Favelas e do Governo do Estado de Minas Gerais. Coordena pesquisa na Ong Conectas e na Fundação Heinrich Böll. Também é professor do curso de Sociologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Confira a entrevista.

Socialmente falando, o que explica e implica com a construção dos muros em torno das favelas cariocas?

Ignácio Cano – -Line –A proposta dos muros não é recente, já existe há algum tempo e se situa numa certa ambiguidade. Por um lado, há uma agenda ambiental, de proteção de áreas protegidas da Mata Atlântica, e de controle na expansão (até agora descontrolada) de territórios urbanos. Por outro lado, há uma agenda de segurança pública e de controle das populações que moram nesses territórios. No passado, quando a proposta foi lançada, ela gerou uma resistência muito grande em função dessa estigmatização, dessa associação entre moradores de favela e gueto. A ideia dos muros se assemelha, como Saramago já falou, à ideia dos muros de Berlim e da Palestina. Dessa vez, o governo lançou a ideia com base na proteção ambiental, que de fato é urgente.

É preciso regular a situação dos territórios e preservar as áreas de Mata Atlântica. No entanto, há uma suspeita de que a lógica desses muros não é simplesmente uma lógica de proteção ambiental, mas também inclui uma linha de segurança pública. Nós defendemos que o mesmo objetivo de demarcação de território poderia ser conseguido com uma intervenção menos agressiva, que demarcasse de alguma outra forma que não tivesse um custo econômico tão alto, nem um impacto paisagístico tão forte. Além disso, não deveria associar os moradores de favela a essa ideia de gueto. Afinal de contas, o controle da expansão de territórios depende mais da fiscalização do que da construção de limites. Acredito que isso poderia ter sido feito de uma forma mais simples e menos agressiva.

A construção dos muros influencia de que forma a violência gerada neste espaço?

Ignácio Cano – Ela pode ser usada como uma estratégia de contenção, por exemplo, quando há uma operação policial nas favelas. É relativamente comum que membros de grupos criminosos fujam para as áreas do mato. Os muros poderiam ser usados para fechar esses acessos. Então, poderiam haver operações, de forma que não pudesse haver uma fuga das comunidades. Mas, se os muro forem usados com esse intuito, sem dúvida alguma sofrerão ataques, desmontando em alguns locais. A manutenção para esse tipo de muro será muito alta e será um plano inviável. Então, acredito, se eles forem usados de fato como uma ferramenta para segurança pública, irão sofrer ataques e acabarão sendo destruídos num prazo relativamente breve.

Os muros em torno das favelas cariocas podem ser ambientalmente justificáveis?

Ignácio Cano – Eu acho que é justificável pelo controle da expansão, sem dúvida alguma, quando falamos em áreas de proteção ambiental. Agora, é bom que se saiba que a expansão não acontece só nas favelas da Zona Sul. Acontece, sobretudo, na Zona Oeste. Então, a lógica de controlar a expansão nessas áreas não nos levaria diretamente a construção de muros nas favelas da Zona Sul. Isso introduz mais uma dúvida: qual é a lógica por detrás disso?

Para alguns setores da sociedade, de classe média, a ideia de contenção das favelas, historicamente, era, na verdade, de remoção. Isso foi feito, em parte, pelo regime militar, de uma forma muito autoritária. Hoje em dia, não há uma viabilidade política ou econômica para essa política da remoção, mas a ideia de contenção vai de encontro ao imaginário de parte da população, ao invés de conter as favelas.

Na verdade, trata muito mais de planejamento urbano e, portanto, de evitar a expansão descontrolada em todo o território. Acredito que isso possa ser feito com outras ferramentas, sobretudo com fiscalização, que não exigirão a construção de muros que tenham as desvantagens que apontei inicialmente.

A construção dos muros pode ser considerado uma forma de apartação?

Ignácio Cano – Essa é a questão, ou seja, quando você constrói um muro de três metros de concreto está colocando um de um lado e outro do outro. É preciso evitar que a população se expanda, o que, do ponto de vista do planejamento urbano, pode ser razoável. No entanto, há uma outra associação em relação às pessoas que moram lá dentro, o que é muito negativa para elas. O governo está negando, por enquanto, essa associação, mas há suspeita de que, além da agenda ambiental, há essa outra agenda que é negativa para as pessoas dessas comunidades.

Por que apenas os jornais cariocas e internacionais estão debatendo essa questão?

Ignácio Cano – Acho que o Brasil tem debatido até certo ponto. Tenho recebido ligações de revistas e jornais de outros estados. É claro que é um problema tipicamente carioca, mas é um problema nacional. O governo está ciente dessa polêmica e das controvérsias. Por isso, está tentando frisar essa lógica ambiental e que os muros não irão cercar totalmente as favelas. Penso que o governo está ciente que as significativas geram uma certa resistência.

Conter a expansão das favelas é necessário?

Ignácio Cano – Mais do que conter, existe a questão do planejamento urbano. Pode haver uma certa expansão, mas não pode ser descontrolada. Na favela, a grande vantagem é que podem construir para cima. Isso tem acontecido de forma sistemática, mas é preciso também respeitar normas de segurança para as pessoas que moram lá. Mais do que conter, a ideia é planejar o tecido urbano de forma que a expansão não seja descontrolada. Isso vale para todo o território, pois, como falei antes, a grande expansão hoje não acontece nas favelas da Zona Sul, acontece nas áreas da Zona Oeste.

Que problemas sociais esses muros começam a gerar?

Ignácio Cano – Começam a gerar essa sensação de gueto e de cercamento de comunidades, que já existe, porque de fato vivemos numa sociedade dividida. Até certo ponto é segregada, onde, por exemplo, moradores das áreas novas de classe média não podem ir livremente às favelas e os moradores das favelas não podem ir livremente em outras favelas, muitas vezes. Então, os direitos básicos de locomoção já estão limitados e o grau de segregação urbana é bastante grande. A particularidade do Rio de Janeiro também é que essas áreas segregadas são de uma dimensão muito reduzida, então existem pessoas ganhando um ou dois salários mínimos por mês morando muito perto de pessoas que ganham 20, 30 salários mínimos. Essa microsegregação é muito característica do Rio de Janeiro, mas ela já existe. Os muros vêm contribuir simbolicamente com essa imagem de separação, divisão entre as populações.

Todas as favelas que serão cercadas ficam na Zona Sul. O que isso significa?

Ignácio Cano – Isso pode ser interpretado de várias formas. A mais óbvia é que o Poder Público dá atenção basicamente ao que acontece na Zona Dul. A violência, por exemplo, que acontece na Zona Sul tem muita repercussão, gerando política pública, mobilização social, além de muitos artigos e matérias na imprensa. E o que acontece nas favelas, sobretudo da Zona oeste, apenas gera impacto social. Então, isso vale para a violência, para investimento urbano, para tudo. Nossa sociedade é muito desigual do ponto de vista individual, territorial, e o Poder Público presta uma atenção especial ao que acontece, então, na Zona Sul. Essa é a primeira leitura.

A outra leitura é: na medida em que existe essa outra agenda de segurança pública, ela também irá tentar privilegiar a segurança das populações da Zona Sul. Por exemplo, num debate que aconteceu recentemente, o prefeito voltou a colocar o termo remoção, quase banido do debate público, o que gerou um debate que tem provocado bastante controvérsia. O prefeito afirma que preciso mesmo haver debate. Mas, mais uma vez, os argumentos usados foram, por exemplo, que a Lagoa Rodrigo de Freitas, entre outros lugares, tiveram favelas removidas pelo regime militar. Os argumentos são sempre referidos ao que acontece na zona nobre da cidade.


Quem são os capangas de Mendes? - por Luiz Carlos Azenha enviada por Cassio Lopes

Atualizado em 23 de abril de 2009 às 00:27 | Publicado em 23 de abril de 2009 às 00:24
A quem o ministro Joaquim Barbosa estava se referindo quando disse que não era um dos capangas de Gilmar Mendes em Mato Grosso?

Sabemos que Mendes adora agradar aos poderosos, especialmente aos brancos de olho azul.

Todos os dias, na TV, vejo presos algemados. Nem um pio do presidente do STF.

Todos os dias somos informados de casos escabrosos de presos que sofrem de doenças gravíssimas -- câncer e Aids, entre outros -- e continuam presos, muitas vezes sem atendimento médico. Nem um pio do presidente do STF.

No entanto, quando se tratou de beneficiar uma empresa que cobra pedágio contestado pela população, entre Ourinhos e Jacarezinho, lá estava o canetaço de Gilmar Mendes para refazer decisões de instâncias inferiores.

Quando se tratou de atropelar os interesses dos indígenas de Mato Grosso e beneficiar indiretamente os amigos do governador Blairo Maggi, lá estava o canetaço de Gilmar Mendes.

O presidente do STF deu pernas a dois "grampos" para os quais ainda não apareceram provas: a "escuta ambiental" sem áudio do STF e o grampo sem áudio da conversa dele, Gilmar, com o senador Demóstenes Torres. São duas farsas que "estrelaram" capas da revista Veja cujo objetivo principal era salvar Daniel Dantas, demitir Paulo Lacerda e afastar o delegado Protógenes Queiroz.

Como é que pode o presidente da mais alta Corte de um país ser co-partícipe de armações tão evidentes?

Agora que Joaquim Barbosa rompeu o silêncio, quem são os "capangas" de Gilmar, em Mato Grosso e fora dele?

Luiz Carlos Azenha

A construção de uma verdadeira Democracia em nosso país - Vanderley Caixe


Nos próximos dias teremos uma série importante de eventos, que merecem nossa adesão e nossa divulgação entusiasmada.
São eventos que mostram o caminho a seguir para a construção de uma verdadeira Democracia em nosso país e que há muito ainda por fazer.

24 de abril (14 horas)
Apresentação do Relatório do Tribunal Internacional de Justiça Restaurativa de El Salvador, realizado em San Salvador, com o apoio e participação de movimentos sociais e entidades militantes dos Direitos Humanos, sobre a situação de El Salvador após os anos de massacres, assassinatosa e desaparecimentos de camponeses, operários, estudantes, intelectuais e participantes da luta contra a ditadura daquele país.

O Tribunal Internacional, que pretende revelar os crimes e a identidade dos autores de torturas e assassinatos de opositores das ditaduras, divulgará seu Relatório simultaneamente em San Salvador (El Salvador) e Valencia (Espanha).

Os juristas brasileiros Belisário dos Santos Júnior, ex-Secretário de Justiça de São Paulo, e Paulos Abrão Pires Júnior , Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça brasileiro, fazem parte do Tribunal Internacional de Justiça Restaurativa.

O evento tem o apoio do CONDEPE (Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana) de São Paulo, do Fórum dos ex-Presos Políticos de São Paulo, do Grupo Tortura Nunca Mais/SP e Comissão de Justiça e Paz de São Paulo.

Local:
Memorial da Resistência (Largo General Osório, 66 5º andar - Luz - São Paulo)


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25 de abril (10:30 horas)
Lançamento do novo Dossiê dos Mortos e Desaparecidos, elaborado pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos do Brasil.

O ato terá o debate Mortos e Desaparecidos Políticos, a luta por verdade e justiça no Brasil com a participação do jurista Fábio Konder Comparato, do professor Márcio Seligman Silva e da historiadora Janaina Almeida Teles.

Local:
Memorial da Resistência (Largo General Osório, 66 5º andar - Luz - São Paulo)


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27 de abril (19 horas)
Instalação da sub-Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de São Paulo, com a reabertura do acervo de documentos da CPI que investigou a Vala Clandestina do Cemitério, com as ossadas de desaparecidos políticos.

O ato tem o apoio do CONDEPE (Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana) de São Paulo, do Fórum dos ex-Presos Políticos de São Paulo e do Grupo Tortura Nunca Mais/SP.

Local:
Câmara de Vereadores de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista)

Joaquim Barbosa disse o que o povo pensa! - nós por cá

quarta-feira, 22 de abril de 2009

GILMAR - Nós Por Cá



O arbitrário Judiciario Brasileiro em AÇÃO!

21 de abril TIRADENTES - Vanderley Caixe


A Inconfidência Mineira foi uma conspiração que ocorreu em 1789 em Vila Rica,
hoje Ouro Preto. Entre os fatores que determinaram o movimento destacam-se:

Os excessos cometidos pelas autoridades escolhidas pelo governo português para administrar a região das minas.
A decadência da produção de ouro, que se acentuou a partir dos meados do século XVIII,
e o sistema de cobrança dos quintos devido à Coroa.
Quando o ouro entregue não perfazia 100 arrobas (cerca de 1500 quilos),
era decretada a derrama, ou seja, o que faltasse seria cobrado de toda a população, pela força das armas.
Os excessos cometidos pelas autoridades por ocasião da derrama levaram o povo ao desespero.
As idéias de liberdade trazidas por estudantes brasileiros que tinham realizado cursos superiores na Europa.
O conhecimento da independência dos Estados Unidos, cujos colonos,
revoltados também contra o sistema fiscal de sua metrópole, tinham se libertado da Inglaterra.

Entre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo,
José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa;
o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade,
os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis (um dos delatores do movimento);
os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes,
era provavelmente o participante da conspiração de menor posição social (era alferes e dentista prático).
No entanto, foi o único a assumir a responsabilidade pelo movimento.
Negando a princípio sua participação,
Tiradentes assumiu posteriormente toda a responsabilidade pela Inconfidência,
inocentando seus companheiros.

Os planos dos inconfidentes eram:
estabelecer um governo independente de Portugal;
criar uma universidade em Vila Rica;
criar indústrias
fazer de São João del-Rei a nova sede da capitania.

Os conspiradores haviam planejado adotar uma bandeira,
que conteria a frase latina Libertas quae sera tamen (Liberdade ainda que tardia)
e que inspirou a bandeira do Estado de Minas Gerais.

A revolta deveria iniciar-se no dia a derrama,
que o governo programava para 1788 e acabou suspendendo quando soube da conjuração.

Os Inconfidentes pensaram ainda em conseguir auxílio estrangeiro
para garantir o sucesso do levante.
Em 1786, o estudante José Joaquim da Maia teve um encontro na França
com o ministro americano Thomas Jefferson,
com essa finalidade.
O estudante não chegou a retornar ao Brasil, falecendo na Europa.

Os planos dos inconfidentes foram frustrados porque três participantes da conspiração procuraram o governador,
Visconde de Barbacena, para delatar o movimento.
Foram eles: o coronel Joaquim Silvério dos Reis,
o tenente-coronel Basílio de Brito Malheiro do Lago e o mestre-de-campo Inácio Correia Pamplota.

Tão logo ficou ciente da revolta que estava para eclodir,
o Visconde de Barbacena suspendeu a derrama
e expediu ordens de prisão contra os inconfidentes.
Tiradentes, que viajara para o Rio de Janeiro com o objetivo de adquirir armas,
foi preso naquela cidade.

O Processo contra os inconfidentes arrastou-se durante dois anos.
A sentença inicial condenou à morte vários destes e ao degredo outros.
Posteriormente, a Rainha Dona Maria I comutou todas as sentenças de morte,
modificando-as para degredo, com exceção da sentença de Tiradentes.

Fonte:www.brasilescola.com



RUMO A TERRA SEM MALES - VAMOS FAZER DO BRASIL UMA NAÇÃO ADIANTADA - Ir Alberto



Quando Cabral aportou na Bahia foi recebido alegremente pelos indios tupinambás.

Estes lhes fizeram festas, encheram os poróes de suas caravelas de alimentos e carne salgada , deram-lhes ouros, prata e pedras preciosas sem nada exigir em troca.

Os tupinambas ficaram conhecidos na história do Brasil por serem antropófagos. Caramuru ( Diogo Alvares) somente escapou de ser devorado porque teve a sorte de trazer para a terra um bacamarte e fazer um disparo.

Mas os tupinambas não devoraravam seres humanos por gula. Eles devoraravam apenas os inimigos valentes para que sua coragem somasse a deles.

Dai não terem atacado os portugueses. Eles não chegaram as suas terras como inimigos, mas sim como amigos.

Fora os tupinambás , nenhuma outra tribo brasileira se dava ao costume da antropofagia

Nenhuma tribo brasileira fazia sacrificios humanos ou de animais a seus deuses , como faziam os incas, os aztecas e os maias.

Os peles vermelhas da America do Norte não eram antropófagos e nem ofereciam sacrificios humanos e de animais ao Grande Espirito ( Ele não aceitava tais praticas perversas ).

A tribo dos indios galibis , que habitam o territorio situado entre a Guiana Francesa e o Amapa tinha uma sociedade muito adiantada, mais adiantada do que a de todos os paises da America do Sul,inclusive de nosso Brasil. Sua religião também era muito adiantada, mais adiantada que as religiões abrahamicas - judia, evangélica e católica .
E isto pode ser facilmente provado com o descrito abaixo:

Na nação galibi , durante doze mil anos :



NÃO HAVIA ;

1- Desempregados;

2-Moradores de Rua;

3- Prostitutas

4-Sem Terras

5-Sem Tetos ;

6-Sem escolas;

7-Sem médicos;

8- Impostos a pagar ;

9-Nepotismo( A nação funcionava maravilhosamente bem com apenas dois funcionários públicos – o cacique e o pajé e ambos exerciam seus cargos a título gratuito);

10-Diferença de Tarefas ( todos faziam tudo - pescavam , plantavam a mandioca e caçavam inclusive o cacique e o pajé ;

11-Diferença de remuneração;

12- Corrupção nos órgãos públicos

13-Preguiça;

14-Nunca se registrou um crime de estupro;

15-Nunca se registrou um crime de sedução;

16-Nunca se registrou um crime de assassinato;

17-Nunca se registrou um furto ou roubo

18- Nunca se registrou um crime de pedofilia ;

19-Nunca um pai ou mãe precisou de usar de violência para disciplinar um filho ;

20- Não tinham juizes;

21-Não tinham policia ;

22-Nunca tiveram vereadores, deputados e senadores ;

23- Não havia assessores parlamentares tampouco diretores,cooordenadores, chefes etc etc ;

24-Não havia penitenciárias ;

25-Não havia falta de remédios ;

26-Não havia falta de alimentos ;

27-Não havia mães solteiras ;

28-Não havia falta de hospitais ;

29-Não havia templos religiosos ;

30 Não havia liturgia

31- Não havia seitas religiosas ( todos acreditavam nas mesmas verdades, sem nenhuma contestação)

32- Não havia advinhos;

33- O Grande Espírito nunca precisou de escrituras sagradas e nem de profetas para se comunicar com seus filhos. Ele se comunicava diuturnamente com todos os seus filhos através do farfalhar das folhas das árvores, do zumbir das abelhas, cachoar da águia, chilrear das andorinhas, do assobiar da anta, do piar do anum, do bigornear da da araponga, chalrar da da arara , do gorjear do azulão, do gemer do bacurau, do trissar do beija flor, do estridular do bem-te-vi, do zoar do bezouro, do grunhir do caititu, do guinchar do rato, do trilar do canário, do assobiar da capivara, do gloterar da cegonha, do estridular da cigarra, do grocitar do condor, do guinchar do coelho, do chirrear da a coruja, do gorjear da cotovia , do bramir do jacaré, do bufar da cutia, grasnar da ema, piar do falcão, do ziziar do gafanhoto, gralhar do gaio, do pipilar da gaivota, do cantar do galo, do guinchar do gambá, do gazear da garça, do miar do gato, do guinchar do gavião, do trinar da graúna, tritrinar do grilo, do gazear do guará, do piar do inhambu, do gritar do jaburu, do arruar do javali, do grasnar do jacu, do gecar do lagarto, do guinchar da lebre, do assobiar da lontra, do cuinchar do maçado, do grassitar do marreco, do cantar do melro, do zinir da msca, do trissar do morcego,do miar da onça pintada, do assobiar da paca, do charlar do papagaio, do soluçar da patativa, do grassita do pato, kdo pupilar do pavão, do roncar dos peixes, do grasnar do pelicano, do cacarejar do do perdigão, do gorgolejar do peru, do estridular do picapau, do dobrar do pintassilgo, do arrular dos pombos, da uivar da raposa, do gorjear do rouxinol, do modular do sabiá, do coachar do sapo, do cacarejar do siriema, do chalrar do tucano, do rebramar do veado, do zumbir do vento contra os montes, do barulho das cachoeiras, do calor do sol, do brilhar do luar, do frescor da madrugada, da beleza das donzelas, do vigor dos guerreiros e da sabedoria dos anciãos. .

.34-Ninguém era obrigado a pagar dízimos ou fazer ofertas para manutenção do clero ou dos templos;

35—Ao morrerem tinham tinham certea que iriam morar eternamente da Floresta Celestial ao lado do Grande Espírito, dos antepassados, dos pássaros e dos animais. .

36 –Durante doze mil anos jamais algum pajé interpretou de forma diferente do usual as Palavras do Grande Espírito. Nunca houve cismas religiosos ;

37-O Grande Espírito nunca se preocupou em mandar seus pajés pregar o Seu Nome aos índios de outras nações , pois todos ao nascerem já traziam escrito em seus corações as Suas Duas Leis –AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E O PROXIMO COMO A SI MESMOS. ;

38-Nunca fizeram guerra a nenhuma nação vizinha ( O Grande Espírito nunca foi a frente de nenhum exército em guerra contra vizinhos, até porque nunca tiveram éxercitos) . Sempre respeitaram o território das tribos vizinhas, pois não se pode esbulhar a terra, porque ela é de propriedade do Grande Espírito e de uso comum de todos os povos.

39-O Grande Espírito nunca proibiu seus filhos de amar e adorar imagens de escultura, televisiva, pintura, gravuras imagens de computador; as meninas brincarem com bonecas e os meninos com soldadinhos de metal. Jamais proibiu que se conservassem fotos dos antepassados.

39-O Grande Espirito nunca mandou descansar em determinado dia da semana, já que para Ele todos os dias era dia de descanso e de trabalho.

40 – O Grande Espírito jamais se importou com a indumentária de seus filhos. As mulheres poderiam usar decotes, maiôs ou biquínis. Homens e mulheres poderiam andar nus ou vestidos de peles de animais

41-O Grande Espírito nunca mandou guardar dias de festas, já que todos os dias erams de festas e de trabalho

42- O Grande Espírito jamais mandou matar prostitutas, homossexuais ,filhos rebeldes e idolatras, pois Ele era o Deus da Vida .

43- O Grande Espírita jamais puniu os pecados dos pais nos filhos até a quarta geração .

44- Diferentemente dos deuses nacionais, o Grande Espírito jamais mandou passar inimigos a fio de espada ,tanto homens como mulheres,tanto crianças como idosos, não respeitando nem bebês no ventre de suas mães, bois , ovelhas e jumentos. .

45- O cacique e o pajé jamais aceitaram qualquer mordomia ;

46- Diferente dos deuses nacionais, o Grande Espirito jamais aceitou holocausto de humanos e de animais.

47- Diferentemente dos deuses nacionais, o Grande Espírito jamais se considerou Deus , de um único povo ,jamais teve povo escolhido, jamais teve povos vizinhos por inimigos, porque Ele era o Deus de Todas as Nações, Deus de toda a humanidade Nunca diferenciou homens ou nações. Para Ele todos eram seus filhos e mereciam d Ele tratamento iguall.

A coragem de dizer

Ir Alberto


Clodovil Hernandes e sua herança ao povo brasileiro. Vamos aprovar este projeto - Gilmar Schardosim.


Clodovil era uma figura inegavelmente polêmica. Mas tinha idéias e coragem, além das suas contradições, tão humanas. Inteligente, com um senso crítico aguçado, ele dizia o que os outros apenas pensavam...

Em Julho de 2008 o deputado Clodovil Hernandes apresentou à Mesa da Câmara proposta de emenda à Constituição (PEC) para reduzir o número de deputados de 513 para 250. O projeto teve o apoio de 279 parlamentares (eram necessários 172 votos para que fosse apresentado) . Não passou, por interesses óbvios. De novo é o gato tomando conta do peixe. Pelo projeto, nenhuma Unidade da Federação poderá ter menos de 4 deputados nem mais de 35. Hoje, a menor representação tem 8 e a maior, 70. Se a PEC passar, haverá corte de 263 deputados e redução de gastos, só em despesas com os parlamentares, de R$ 26,3 milhões por mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Vamos divulgar e apoiar? A idéia é ótima!!!! Fui pesquisar o custo de cada parlamentar brasileiro, e de acordo com a ONG Transparência Brasil o custo de cada deputado é de R$ 6,6 milhões por ano! E o custo de cada senador é de R$ 33,1 milhões por ano. (ver anexo)

Se a emenda Clodovil passasse, reduzindo pela metade o número de parlamantares, e supondo que isso pudesse ser feito tanto na Câmara quanto no Senado, teriamos uma economia de aproximadamente R$ 3,1 BILHÃO DE REAIS!!!

Isso dá mais ou menos R$ 17,00 por habitante.

Já que o gasto público com saude é de R$ 0,64 por habitante, veja o que a economia com os parlamentares pode proporcionar! !! (No Brasil, segundo o sindicato dos hospitais de Pernambuco (Sindhospe), "para um gasto total de U$ 600 per capita/ano (em saúde), apenas US$ 300 vêm do setor público. Destes, apenas U$ 150 são investimento federal, ou seja, U$ 0,40 por cidadão brasileiro". )

Daria para multiplicar a verba hospitalar atual por habitante por mais de 26 vezes!!!!

Além disso, teremos menos chance de corrupção, menos poliíticos para controlar.

CONGRESSO NACIONAL - ENTRE A BALEIA ATOLADA NA PRAIA E O BEIJA FLOR - Ir Alberto



O Brasil é o país mais rico do mundo em recursos naturais e clima. Temos água em abundância. Nada nos falta.

No entanto possuimos um Congresso Nacional atrasado, lento, moroso, que não corresponde as necessidades da nação. Leva-se cinco a dez anos para se aprovar uma lei.

Os nossos codigos foram todos promulgados por Getulio Vargas que governou o pais há cinquenta anos atras

Para que o Congresso Nacional seja o eco do sentimento do povo brasileiro , precisamos de aprovar poucas leis.

Sugiro :

1-Redução do numero de deputados federais,estaduais e vereadores a cinco por Estado e municipio ;

2- Extinção do Senado com a incorporação dos senadores a Assembleia Nacional . O pais passaria ser unicameral.

3- Limitar em 50 o numero de servidores público da Assembleia Nacional ( no maximo dois servidores por deputado )

4- Criar o Conselho Nacional Parlamentar ( equivalente ao Conselho Nacional de Justiça) formado equitativamente por membros dos Poderes Judiciário, Legislativo e representantes das Confederações de Trabalhadores e Empregadores .

5- Limitar em 180 dias o tramite de um projeto de lei . Caso não seja votado, será considerado aprovado, devendo ser encaminhado para sanção do Presidente da República

( no caso do projeto aprovado apresentar alguma inconveniência, o Presidente poderá vetá-lo)

6- em todas as eleições seria obrigatório os referendos e plebiscitos sobre materias de interesses municipais, estaduais e federais

Pensemos nisto

Ir alberto