sábado, 31 de julho de 2010

[Carta O BERRO] Papai.....dói . - Vanderley - Revista

From: Malvina Lirman
Papai...... dói "
Esta é uma história verdadeira

Meu nome é Chris,
Estou com três anos,
Meus olhos estão inchados ..
Eu não posso ver.

Eu devo ser estúpida,
Eu devo ser má,
O que eu poderia ter feito para
Meu pai ficar tão bravo?

Eu gostaria de ser melhor,
Eu desejo não estar tão feia,
Então, talvez a minha mãe,
Será que ainda querem me abraçar.

Eu não posso fazer algo errado,
Eu não posso falar nada,
Ou então eu fico presa,
Durante todo o dia.

Quando estou acordada,
Eu estou sozinha,
A casa está escura,
Meus pais não estão em casa.

Quando minha mãe vier para casa,
Vou tentar ser agradável,
Então, talvez eu consiga,
Uma noite só com chicotadas.

Acabei de ouvir um carro,
Meu pai está de volta
Do Charlie's bar

Eu já ouvi êle amaldiçoando
Meu nome é chamado,
Eu me aperto,
Contra a parede.

Eu tento me esconder,
De seus olhos
Tenho tanto medo agora,
Eu estou começando a chorar.

Ele encontra-me a chorar,
Chama-me por um monte de palavras feias,
Ele diz que tudo é culpa minha,
Ele sofre muito no trabalho.

Ele bate e bate
E grita comigo ainda mais,
Eu finalmente me vejo livre,
E corro para a porta.

Ele já fez o bloqueio,
E eu começo a gritar,
Ele me leva e me joga,
Contra a parede.

Eu caio no chão,
Com os meus ossos quase partidos,
E meu pai continua,
Com mais palavrões.

"Sinto muito!", Eu grito,
Mas agora é tarde demais,
Seu rosto fica retorcido,
Em uma forma inimaginável.

E mágôa e chuta,
Novamente e novamente
Por favor, Ó Deus, tem misericórdia!
O por favor, faça isso acabar!

E finalmente ele pára,
E se dirige para a porta,
Enquanto eu estava ali, imóvel,
Esparramada no chão.

Meu nome é Chris,
Estou com três anos,
Esta noite meu pai,
Me matou.

E você pode ajudar,
Enjoa-me a alma,
Se você ler isso,
E não transmitir.

Eu rezo para o seu perdão,
Você teria que ser,
Uma pessoa sem coração,
Não ser afetado,
Por este poema.

E porque você é afetado,
Faça algo sobre isso!
Então tudo que eu lhe peço para fazer,É passar esta mensagem!
Se você é contra pederastia, pedofilia e
violencia infantil!
Escreva isso como "Papai ... Dói '
No começo eu achava que isso era apenas uma corrente
E eu não estava certo se ia encaminhar!
Mas agora percebo que esta é uma situação importante.
Pelo menos cinco crianças a cada dia ao redor do mundo morrem
por algum tipo de abuso !!
--
Plante uma arvore enquanto é tempo.

JABURU, ESCURINHO E A TOUCA DE VARGINHA - Laerte Braga

À falta de programa, argumentos e qualquer vestígio de compromisso com o Brasil e os brasileiros a coligação PSDB/DEM/PPS parece que vai investir no medo. Receita de Regina Duarte. A ofensiva começa com a propaganda gratuita a partir do dia 17 de agosto.

José Arruda Serra interpretando o caçador que vai salvar Chapeuzinho Vermelho do Lobo Mau. Foi o que restou aos tucanos. Perdido por um, perdido por mil, afinal, estão investindo num “negócio” assim como um Paulo Maluf com alguma sofisticação.
Contam que Zezé Moreira, técnico da seleção brasileira na copa do mundo de 1954 e várias vezes do Botafogo e do Fluminense, chamou o excelente ponta esquerda do tricolor Escurinho (fez oitenta anos outro dia) e disse a ele que mirasse na bandeira de corner quando fosse chutar para acertar o gol. A expressão usada à época por Zezé é que Escurinho fazia tudo certo, mas tinha o pé torto. Lenda ou não, num sei, mas Escurinho deu um chute certeiro dentro da pequena área e Marcial goleiro do Flamengo fez uma defesa garantindo que a lei da gravidade pode ser desafiada. Assegurou o título ao Flamengo, naquele ano. O chute de Escurinho foi preciso.
O mesmo Zezé Moreira teria mandado colocar um barril num determinado ponto atrás do gol, num plano elevado e dito a Jaburu, centro-avante contratado ao Olaria, que quando fosse chutar tentasse alvejar o barril para acertar no gol.
Num Fla Flu disputado num campeonato carioca, Fleitas Solich (um paraguaio) era o técnico do Flamengo e Zezé o do Fluminense. Naquele dia o tricolor estreava Humberto Tozzi, recém chegado da Itália, veterano e centro-avante estilo rompedor. O primeiro tempo terminou com a vitória do Fluminense por quatro a um.
Incomodado com a goleada o compositor Ari Barroso, que narrava o jogo para a antiga TV TUPI, chamou o comentarista José Maria Scassa, ambos rubro-negros e disparou a pergunta – “Scassa, pelo amor de Deus, será que o Solich não percebeu que o Zezé escalou o Humberto para chutar para fora enquanto o Telê faz os gols?” Scassa concordou e ainda explicou as razões que levaram a Zezé Moreira escalar um centro-avante para chutar para fora e despistar a defesa do Flamengo. O jogo acabou quatro a três.
Em Varginha, terra visitada por ETs, um técnico de nome Baroninho resolveu que seu time, o Varginha Esporte Clube vai treinar com toucas, ao invés de coletes para diferenciar os titulares do reserva. Segundo o técnico, com apoio da diretoria, jogador de touca tem que olhar para cima, de colete distrai e olha para baixo e no “no meu time quem não olha para cima não joga”.
Tucano não dorme de touca e muito menos joga de touca. Inventaram agora um texto atribuído à apresentadora Marília Gabriela, já desmentido pela assessoria de imprensa da moça, descendo o sarrafo em Dilma Roussef. Assim, as declarações da veneranda senhora Regina Duarte reproduzidas com outra signatária. Invenção.
Deveriam ter tentado Ana Maria Braga. Em meio a uma receita de bolo ou coisa que o valha, dispararia seus medos. Com o cuidado, evidente, de não ter entre os convidados o jogador Petkovick. O moço disse a Ana que ao contrário do que havia sido afirmado pela apresentadora, não nasceu num país pobre, pois o “socialismo dava educação, saúde e emprego às pessoas, ao contrário de hoje, drogas, prostituição, etc”.
A verdade é que José Arruda Serra nem chuta no barril, tampouco mira a bandeira de corner, muito menos treina de touca. É um escárnio que num país como o Brasil uma figura dessas possa pretender ser presidente da República. Causa engulhos a possibilidade de imaginar que isso possa vir a acontecer, pois cada vez é mais remota essa possibilidade.
Mas é preciso não dormir de touca. São trapaceiros lato senso, não vão medir esforços e nem trapaças para tentar alcançar o objetivo.
Existe ainda uma boa parte do patrimônio público para ser vendido (a PETROBRAS e o BANCO DO BRASIL, por exemplo), rende uma bela propina e o Brasil é vital para a política de recolonização da América Latina pelos EUA. Arruda Serra é “funcionário” de Washington.
Jaburu e Escurinho foram profissionais dignos e honrados no exercício de suas profissões. O técnico Baroninho pode até ter razão. Mas a quadrilha tucano/DEM, com Roberto Freire capitaneando o PPS não dorme de touca.
Leva a sério o parecer de Roberto Campos a Paulo Maluf sobre investir cem milhões para ser presidente. O rendimento em cima do capital em quatro anos proporciona ganhos de dez vezes sobre esse capital.
E isso na década de 80, hoje o ganho é maior. E por trás de José Arruda Serra o golpe de 1964 com todo o seu aparato repressor e corrupto, comandado de fora, em nova roupagem.
Quem dorme de touca é quem acredita nisso, nessa gente.
E tem outra, a disputa eleitoral não tem só para contrapor-se a José Arruda Será a candidata Dilma Roussef. Pelo menos, além de Marina da Silva (a verde que está vermelha com os seus financiadores), tem Ivan Pinheiro, Plínio de Arruda Sampaio e José Maria. Todos esses três, em seus programas e em suas condutas, passado, são figuras dignas e brasileiros maiores que qualquer bandido tucano, exatamente por serem brasileiros e não “brazileiros”.

DANA DE TEFÉ, ELISA SAMÚDIO E ÁLVARO URIBE - Laerte Braga

Quando o presidente da Colômbia Álvaro Uribe, a oito dias de deixar o governo de seu país, arma uma confusão envolvendo a Venezuela, critica o presidente do Brasil que pede que o assunto seja discutido com o novo chefe de governo da Colômbia, está apenas fazendo como o advogado de Bruno, ex-goleiro do Flamengo, que arrolou Elisa Samúdio como testemunha no processo a que seu cliente responde.
Não há corpo, logo não há crime, é a teoria do advogado. Esquece-se que também não há vida. Uribe quer mostrar ao público interno – tráfico e militares – que ainda está forte, continua confiável e não vai aceitar eventuais processos por crimes vários. Desde o tráfico de drogas, a assassinato de opositores e a clássica corrupção de governantes tucanos aqui ou na Colômbia. Tucano é um estado de espírito criminoso em sua essência, em sua genética. Transcende ao Brasil.

Leopoldo Heitor ocupou o noticiário de jornais, revistas, rádios e tevês por boa parte de sua vida. Páginas policiais de um modo geral. Esteve no centro de dois crimes que comoveram a opinião pública. O crime do Sacopã, no Rio e o assassinato da baronesa Dana de Tefé.
Em 1952 o tenente da FAB – Força Aérea Brasileira – Alberto Bandeira foi acusado de ter assassinado uma sua namorada de nome Marina. O tenente Bandeira como ficou conhecido apresentou um álibi desmontado por uma testemunha falsa que Leopoldo Heitor colocou em cena. Bandeira foi condenado por um júri popular, quinze anos, perdeu a patente e só em 1972 conseguiu provar sua inocência. Participação decisiva do “homem da capa preta”, o deputado Tenório Cavalcanti.
O assassino era outro e a testemunha que Leopoldo Heitor apresentara à época, fajuta.
Em 1961 o advogado Leopoldo Heitor, conhecido como “advogado do diabo”, foi preso e acusado de ter matado a baronesa tcheca Dana de Tefé. Na versão do advogado em uma viagem do Rio para São Paulo ele e Dana teriam sido assaltados na estrada e ela assassinada. O detalhe é que todos os bens da baronesa pertenciam a Leopoldo Heitor que se valeu de uma procuração com poderes absolutos para transferi-los. Ficou preso nove anos, mas acabou absolvido e o corpo de Dana de Tefé nunca foi encontrado.
Dana também não. Na versão mirabolante do advogado, que chegou a escrever uma peça de teatro sobre o caso e fugiu no dia da apresentação, Dana voltou ao seu país e foi presa e morta pelo governo comunista à época.
O governo terrorista de Israel proibiu o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, de entrar em Gaza. É que um hospital com recursos brasileiros, da Índia e da África do Sul vai ser construído na faixa. Os líderes sionistas/nazistas de Tel Aviv, anteriormente, haviam impedido o ministro do exterior da Alemanha de fazer o mesmo.
O número de mortos em Gaza por doenças, fome, por falta de atendimento médico, água (foi roubada por Israel) é revoltante. O número de mulheres estupradas por soldados de Israel, de presos torturados e assassinados é algo que vai virando uma trágica e cruel rotina contra os palestinos.
Hans Blinx, ex-inspetor de armas da Nações Unidas, em entrevista a jornalistas na Grã Bretanha, disse que em 2003 alertou os Estados Unidos e o Reino Unido que não tinha convicções sobre a existência de armas proibidas no Iraque. O país foi invadido assim mesmo e as tais armas nunca foram encontradas.
O petróleo iraquiano sim. É propriedade de empresas norte-americanas e britânicas.
O relatório de Blinx, oficial à época, disse que os EUA pareciam “embriagados” com seu poderio militar. Não havia o tal “perigo de destruição em massa” que os norte-americanos e britânicos justificaram para invadir, ocupar e saquear o país, o que fazem até hoje.
A propósito, militares dos Estados Unidos não conseguem explicar o destino de parte das verbas liberadas para o Iraque. Mais de oito bilhões e meio de dólares sumiram. Com certeza vão usar o jargão “operações secretas para a garantia da segurança dos cidadãos norte-americanos e da propriedade privada”.
Álvaro Uribe fez o diabo, o possível e o impossível para conseguir um terceiro mandato. Subornou juízes, inventou perigos vindos da Venezuela, das FARCs-EP, assassinou inimigos políticos, comprou a mídia (a chamada grande mídia existe para ser comprada sempre e sempre foi assim).
Não conseguiu. Entre outras dificuldades que enfrentou um veto discreto do governo de Washington diante de denúncias feitas pela Agência de Combate a Drogas ligando o presidente (e principal aliado na América Latina) ao tráfico de drogas.
A menos de oito dias de deixar o poder o presidente/traficante Álvaro Uribe arranja uma grande confusão com a Venezuela com o objetivo de deixar claro para seus adversários políticos e aliados (o novo presidente é aliado, mas já se afasta do traficante) que continua vivo e não vai tolerar qualquer tipo de ação que possa colocá-lo em risco. E nem os rendimentos do tráfico.
Em caso de dúvidas quanto à sua inocência Uribe vai chamar os milhares de líderes sindicais, comunitários e trabalhadores e camponeses assassinados durante o seu governo para prestarem depoimentos a seu favor. Não há corpo, ou se há, no caso de Uribe existem aos montes, a culpa é das FARCs-EP, da Venezuela e da ação de agentes iranianos na América Latina.
De quebra o presidente brasileiro. Um jeitinho de criar um fato político para tentar eleger o Uribe daqui, José Arruda Serra.
Quando o ex-inspetor da ONU fala em “embriagados” pelo poder militar, ou quando afirma que os relatórios não conseguiram encontrar vestígios de armas proibidas no Iraque, está exatamente mostrando a face real tanto de norte-americanos, como do presidente da Colômbia, dos generais do Paquistão, ou do advogado do goleiro Bruno. E outros tantos
O que menos importa é a verdade. O lema da REDE GLOBO. Importa a versão que se dá aos fatos e se presta a guerras sórdidas em cima de pretextos falsos, ou mesmo que a versão seja de pesquisas de intenções de voto.
São iguais em dimensões diferentes, mas correndo todos para desaguar no mesmo mar.
Cheio de petróleo da British Petroleum.
O mundo que se dane.
Um trilhão de dólares para guerras? E daí? Madeleine Albright já dizia que “é o preço que se paga pela democracia”. Estava respondendo a uma pergunta sobre a morte de crianças iraquianas por conta de um bloqueio imoral dos EUA imposto àquele país. O mesmo que os terroristas da suástica de Tel Aviv impõem a Gaza e se regalam nas drogas produzidas e comercializadas por Uribe.
Com uma diferença. O diabo de Leopoldo Heitor era um diabinho diante do diabo de Obama, de Uribe, dos nazi de Tel Aviv.

VATICANO CONTROLA DESVIOS ENTRE RELIGIOSOS: PEDRO APASCENTANDO AS OVELHAS DE JESUS - Bismarck frota xerez

ABAIXO DOIS EXEMPLOS DE PEDRO APASCENTANDO AS OVELHAS DE JESUS.
Fundador de “Miles Jesu” cometeu graves abusos de autoridade
Segundo confirma o comissário pontifício
ROMA, sexta-feira, 30 de julho de 2010 (ZENIT.org) - O Pe. Alfonso Durán, fundador do instituto de vida consagrada de leigos e sacerdotes Miles Jesu, surgida nos Estados Unidos, cometeu graves abusos de autoridade, segundo confirmou o comissário pontifício e atual superior.
Assim confirma, em um comunicado divulgado no dia 28 de julho, o sacerdote que recebeu esta tarefa no dia 25 de março de 2009, Pe. Barry Fischer, C.PP.S., ao concluir uma visita apostólica que foi confiada pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e pelo vigariato da diocese de Roma.
"Com o tempo, ficou claro e é inquestionável: o fundador Alfonso Durán teve comportamentos erráticos que estavam totalmente fora do âmbito das faculdades que lhe foram conferidas. Alguns membros identificaram feridas causadas pelo exercício da autoridade durante sua direção."
"O sentido equivocado da lealdade e da obediência formada nos membros facilitou este comportamento, totalmente inaceitável e não conforme com a disciplina da Igreja, nem suportável de forma alguma por um sentido saudável da vida consagrada", acrescenta o comunicado do comissário.
"Os membros que se opuseram às suas ações ou comportamentos foram frequentemente condenados ao ostracismo. A disciplina interna e os costumes do instituto proporcionavam proteção para o fundador."
"É preciso dizer, em justiça, que a maioria dos membros não tinha conhecimento das condutas inadequadas do fundador - esclarece. Alguma das acusações contra o Pe. Durán são verbais e não foram verificadas. No entanto, muitos fatos foram comprovados. É importante para todos descobrir a verdade, razão pela qual se divulga esta declaração."

No final da visita apostólica, o Pe. Fischer recebeu um mandato de escrever "uma nova constituição que defina o carisma, a espiritualidade e a natureza apostólica do instituto; desenvolver um adequado discernimento vocacional e os princípios para a formação dos membros (ratio formationis); revisar os critérios financeiros e, em geral, revisar totalmente os costumes e normas".
O Pe. Fischer, sacerdote da Sociedade do Preciosíssimo Sangue, reconhece: "Pude conhecer e admirar os membros e os projetos caritativos do instituto. Todos estão repletos de amor de Deus e de um sincero desejo de dedicar suas vidas ao serviço de Deus e da Igreja".
"Alguns membros estão ativamente envolvidos na redação das novas constituições e em uma revisão completa dos costumes e normas do Instituto, segundo o espírito do Evangelho e em fidelidade aos ensinamentos da Igreja - explica. Será preciso prestar particular atenção ao desenvolvimento de novas estruturas para garantir um exercício adequado da autoridade e promover uma participação ativa e uma corresponsabilidade dos membros na vida do Instituto."
"Como comissário e em nome da Igreja, desejo expressar minha profunda preocupação a todos os membros, assim como aos antigos membros e às famílias dos membros que foram feridos no passado devido à maneira como se exerceu a autoridade - afirma. Também estou pessoalmente agradecido àqueles membros que tiveram a coragem de solicitar a intervenção da Congregação dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólicas, trazendo à luz as situações em questão."
O fundador e superior geral de Miles Jesu, Pe. Durán, foi afastado de suas funções por problemas de saúde, entre outros, degeneração neurológica, na primavera de 2007. Neste momento, o Pe. Fischer é o superior, assistido por um conselho formado por membros do ramo consagrado masculino e do ramo consagrado feminino (conhecidas como Domus).
Esta realidade eclesial, surgida em Phoenix (Arizona) em 1964, conta também com membros leigos em diferentes estados de vida (solteiros, casados ou viúvos), conhecidos pelo nome de Vinculum, que compartilham a espiritualidade e os apostolados de Miles Jesu.
Segundo o site de Miles Jesu, foram fundadas comunidades Domus (com membros que vivem o celibato), além de nos Estados Unidos e na Índia (1984), na Espanha (1985), Nigéria (1987), Itália (1988), República Tcheca (1990), Ucrânia (1990), Polônia (1991) e Eslováquia (2004). A casa geral se encontra em Roma. Além disso, há membros de Vinculum em Porto Rico, Inglaterra e Áustria.
"Ainda que este comunicado possa causar surpresa e ser doloroso para muitos membros e familiares - conclui o comissário -, a verdade não pode ser ocultada. Somente na verdade é possível conseguir um futuro melhor e mais saudável para Miles Jesu."

"O trabalho de renovação já está em progresso e há entusiasmo para o futuro que os membros estão construindo juntos", conclui o comissário.

Mais informação em http://www.milesjesu.com/.

Delegado papal guia com plenas faculdades a renovação da Legião de Cristo
Um decreto da Santa Sé comunica suas funções
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 26 de julho de 2010 (ZENIT.org) – O arcebispo Velasio De Paolis, C.S., delegado pontifício para a Legião de Cristo, recebeu de Bento XVI plenas faculdades de governo sobre a congregação, durante o tempo que for necessário para completar o caminho de renovação, revisar as Constituições e convocar um capítulo geral extraordinário.
É o que destaca o decreto sobre as "modalidades de cumprimento do ofício de delegado pontifício", emitido pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, e apresentado por Dom De Paolis no dia 21 de julho, na segunda reunião que manteve com o conselho geral da congregação, e publicado pela mesma a 23 de julho em sua página na internet.
A congregação, nessa mesma data e lugar, publica a carta que o Papa Bento XVI enviou no dia 16 de junho a Dom De Paolis, em que o nomeava seu delegado, após a recente visitação apostólica aos Legionários de Cristo, que “evidenciou, além do zelo sincero e da fervorosa vida religiosa de um grande número de membros da congregação, a necessidade e urgência de um caminho de profunda revisão do carisma do Instituto”.
Em onze pontos, o decreto estabelece as “precisões e disposições aprovadas pelo Sumo Pontífice”.
Em primeiro lugar, estabelece que “a autoridade concedida pelo Santo Padre ao delegado pontifício, muito ampla e que há de se exercer em nome do próprio Sumo Pontífice, estende-se a todo o Instituto: a todos os superiores, aos diversos níveis (direção geral, provincial e local) e a todas as comunidades e a cada religioso. Tal autoridade implica todos os problemas próprios do Instituto religioso e pode ser exercitada sempre que o Delegado considerar necessário para o bem do próprio Instituto, inclusive revogando as Constituições”.
O segundo ponto indica que “os superiores do Instituto, em todos os níveis, exercitam sua autoridade de acordo com as Constituições e sob a autoridade do delegado pontifício”.
Portanto, segundo o documento, os atuais superiores permanecem em seus ofícios “enquanto não for necessário proceder de outro modo”.
Em terceiro lugar, o decreto estabelece que fica reservada ao delegado pontifício a aprovação das decisões do governo geral da congregação, sejam as relacionadas com pessoas (“admissão no noviciado, profissão, sacerdócio, nomeações e transferências”), sejam as relacionadas com os apostolados e centros de formação (“seminários, institutos acadêmicos, escolas”), sejam as que afetam “questões de administração extraordinária ou atos de alienação de bens”.
Segundo o decreto, “todos têm livre acesso ao delegado e todos podem tratar pessoalmente com ele; por sua vez, o delegado tem o poder de intervir em todo lugar onde pense ser oportuno, inclusive no próprio governo interno do Instituto, em todos os níveis”.
Diferentemente do que os meios de comunicação tinham anunciado, prevendo “subdelegados” pontifícios, o documento vaticano estabelece que o delegado, “no cumprimento de sua missão, está acompanhado por quatro conselheiros pessoais, que o auxiliam na realização de seu trabalho, segundo as circunstâncias e as possibilidades, e que podem ser encarregados para as tarefas específicas, particularmente as visitas” às comunidades.
O documento esclarece que “a tarefa principal do delegado pontifício é encaminhar, acompanhar e realizar a revisão das Constituições”.
“À revisão das Constituições devem colaborar todos os membros do Instituto, seja em nível individual ou comunitário, segundo um projeto que desde o início se terá de elaborar e realizar”.
O decreto indica que se constitua “o mais rápido possível uma Comissão para a revisão das Constituições, nos diversos níveis do Instituto, com a participação sobretudo dos membros do próprio Instituto, que se hão de sentir responsáveis pela revisão e reelaboração do próprio projeto de vida evangélica, sempre em harmonia com o ensinamento da Igreja”. O presidente desta Comissão será o delegado pontifício.
O decreto indica que o delegado pontifício coordenará a visitação apostólica ao movimento apostólico “Regnum Christi”, que foi anunciada pelo comunicado emitido pela Santa Sé a 1 de maio, ao concluir a visitação apostólica dos cinco bispos à congregação.
Renovação
Em uma carta escrita no dia 10 de julho aos membros da congregação dos Legionários de Cristo, Dom de Paolis esclarece que, “para o Papa, o delegado pontifício é seu Delegado pessoal. Este, ao cumprir sua tarefa, deve trabalhar ‘como testemunho tangível de minha (sua) proximidade, para que atue em meu (seu) nome perante esta Família Religiosa”.
O representante papal explica que o caminho de renovação que a congregação empreende “não é para pôr em xeque a própria vocação, mas para voltar a considerá-la a fundo e renová-la com um novo espírito e uma mais intensa participação à própria adesão a ela”.
“Pode-se entender que alguns estejam passando por momentos difíceis, que alguns já tenham pensado em seguir outros caminhos, e outros talvez estejam considerando isso – acrescentou –. A vocação é algo muito sério para que se possa tomar uma decisão sobre ela em um momento de desorientação”.
“É preciso reencontrar a serenidade do espírito e da alma, porque a decisão deve ser tomada diante de Deus, na fidelidade a Jesus Cristo, que vocês escolheram como Rei de suas vidas. Tenham paciência. Percorramos com humildade e fé o caminho de renovação; consideremos juntos novamente a consagração religiosa à luz do carisma da congregação; releiamos as constituições sobre as quais comprometeram suas vidas”.
“Trata-se, estou seguro, de libertá-las de elementos que possam ofuscar seu carisma, de modo que a vocação na profissão dos conselhos evangélicos resplandeça plenamente em toda sua beleza, para reforçar em suas vidas a realeza de Cristo, que se manifestou em plenitude no mistério de sua Páscoa”.
“Seguindo Jesus, que, em seu caminho de amor, oferece-se livremente ao Pai e aos irmãos para criar em seu corpo de Ressuscitado a nova criatura. A vocação de vocês, assim como sua congregação, encontra-se em suas mãos, confia-se à responsabilidade de vocês. A Igreja os acompanha; o Senhor é misericordioso e generoso: doa seu Espírito sem medida! Sua graça os precede, acompanha e conduz à meta”, afirmou De Paolis.

AMÉRICA LATINA - O PRÓXIMO ORIENTE MÉDIO DOS EUA - COLÔMBIA, A PORTA DE ENTRADA - Laerte Braga

O mega traficante Álvaro Uribe encerra seu segundo mandato no dia 7 de agosto. Entrega o cargo ao novo presidente colombiano, seu aliado e de seu partido. Uribe tentou a todo custo um terceiro mandato. Não o conseguiu por duas razões simples. A primeira delas a fratura junto aos colombianos seria de tal ordem que as guerrilhas insurgente das FARCs e do ELN seriam fortalecidas pelo descontentamento popular. E segundo por conta dos documentos liberados por organismos do seu principal aliado, os EUA, ligando-o desde o início de sua carreira política ao tráfico de drogas.
Seria incômodo a qualquer presidente dos EUA ter que explicar aos acionistas e o entorno que habita o complexo empresarial e militar daquele país a presença de um traficante na presidência do maior aliado latino-americano.
A denúncia de Uribe sobre a presença de guerrilheiros das FARCs e do ELN em território da Venezuela tem dois aspectos também. Em setembro serão realizadas eleições na Venezuela e as pesquisas indicam vitória do partido do presidente Chávez. É sistemática a ação golpista dos norte-americanos em países que não se curvam (como se curva a Colômbia de Uribe) ao império terrorista de Washington. E segundo, no final do mandato, garantir um lastro de apoio político para evitar qualquer problema futuro com seu envolvimento no tráfico de drogas e assassinatos constantes de lideranças de oposição.
Para levantar a opinião pública colombiana basta apelar para o acendrado e canalha patriotismo dos militares (boa parte ligada ao tráfico de drogas) e contar com o apoio de Washington.
O império terrorista norte-americano vive uma de suas maiores crises e sob a perspectiva da História começa a encarar o declínio. As guerras constantes em sua trajetória se mostram hoje necessárias à sobrevivência de todo o conglomerado terrorista dos EUA.
Num contexto de tempo e espaço diversos se começa a viver a situação de bipolaridade mundial. Se antes era EUA versus UNIÃO SOVIÉTICA, hoje os EUA se defrontam com a China e os chineses descobriram o remédio capitalista para enfrentar o gigante da América.
Esse jogo é do agrado tanto dos EUA, como da China.
Manter o controle sobre países que consideram satélites, caso dos países latino-americanos, é fundamental. Já têm o domínio da totalidade da Europa, um continente falido e cercado de bases militares da farsa OTAN por todos os lados.
Uma guerra no Afeganistão, uma guerra no Iraque, o Oriente Médio sob o tacão nazi/sionista de seu principal aliado, Israel. E agora governos independentes de Washington na América Latina.
Anexaram o México como colônia de segunda categoria (historicamente fazem isso desde a tomada a Califórnia, do Texas e outros territórios mexicanos). Têm o Canadá como colônia de primeira categoria. Promovem golpes em países como Honduras, instalam bases militares na Costa Rica (“sem a polícia sem a milícia...”) e numa realidade sustentada por um arsenal nuclear capaz de destruir o mundo cem vezes, se impõem na chantagem da democracia, da liberdade que pode ser desmontada na versão armas químicas e biológicas de Saddam Hussein. Ao final não passavam de velhos fuzis de um exército brancaleônico de um ditador inventado pelos EUA.
Querem um novo Oriente Médio, recheado de bases militares, com o controle político e econômico da América Latina, um processo de recolonização que se materializa em governantes corruptos como Álvaro Uribe ou Pepe Lobo em Honduras e outros tantos.
Hoje, têm o controle da grande mídia nos países latino-americanos (“não queremos prejudicar os nossos amigos norte-americanos” – William Bonner explicando a alunos e professores de uma universidade paulista porque determinado fato não seria noticiado no JORNAL NACIONAL). Influenciam e comandam a maior parte das forças armadas de países latino-americanos (inclusive as brasileiras) e desnecessário dizer que o grande empresariado, banqueiros e latifundiários em qualquer país dessa parte do mundo é adereço desse modelo.

O que está em jogo é a sobrevivência do império terrorista norte-americano.
Se a América Latina e os povos latino-americanos não se curvarem um novo Oriente Médio está para ser criado. A Colômbia é a porta de entrada dessa barbárie.
A “classificação” de movimento “terrorista” aplicada às FARCs-EP foi uma decisão do presidente George Bush. As Nações Unidas enxergam as FARCs-EP como movimento “insurgente”.
A satanização de alguns países, seus governos e dos movimentos populares em todos os cantos do mundo foi o modo escolhido por um primata que presidiu os EUA por oito anos, Bush, a partir de uma fraude eleitoral, é a velha conversa de criar um fato irreal e a partir dele gerar uma verdade/mentira.
No caso da Colômbia, Enrique F. Chiappa, em “A NOVA DEMOCRACIA”, ano VIII, nº 65, maio de 2010, usa a expressão falso/positivo. Ilustra-a, para esclarecer, com o exemplo de um diagnóstico médico. Uma doença “infectocontagiosa potencialmente letal diagnosticada erroneamente.” O caso de uma pessoa que convive anos com um diagnóstico equivocado e num momento percebe o erro médico.
Falso/positivo é a realidade criada pelos EUA e sustentada pela mídia podre de países latino-americanos, no apoio a governos títeres e terroristas como o de Álvaro Uribe. O ser traficante de drogas é uma espécie de preço que cobra aos EUA, a tolerância silenciosa em função do interesse maior.
Quando o embaixador dos EUA no Brasil, durante o governo terrorista de Garrastazu Medice relatou ao presidente Nixon os horrores da tortura praticada por militares no País, ouviu em resposta – “é uma pena, mas temos que levar em conta que ele é um aliado importante” –.
Num determinado momento da história da Colômbia os movimentos insurgentes depuseram armas e transformaram-se em partidos políticos. Um acordo firmado entre o governo central e as forças rebeldes. Passadas as eleições onde conquistaram várias cadeiras no Congresso, em assembléias departamentais, prefeitos e autoridades outras, mais de três mil eleitos foram assassinados.
Contrariavam os interesses de elites e militares no grande negócio do estado terrorista da Colômbia, o tráfico de drogas.
No bombardeio de um acampamento de estudantes e insurgentes no Equador, em 2008, o governo colombiano afirmou ter encontrado um computador de Raul Reys, chanceler das FARCs-EP, onde estavam as provas das ligações do governo Chávez com a guerrilha.
Um mês depois não se falava no assunto. Peritos de todas as partes do mundo foram unânimes em afirmar que o computador fora alterado por agentes do governo colombiano.
As fotos de guerrilheiros em território venezuelano foram feitas por satélites norte-americanos. A tecnologia da mentira e da destruição permite a eles que, no arsenal que destrói o mundo cem vezes, coloquem os guerrilheiros em qualquer parte do mundo. Na Venezuela, no Brasil, onde quer que os interesses terroristas dos EUA falem mais alto.
Os últimos vagidos do governo Uribe mostram esse desespero em busca da sobrevivência política em seu país e o submundo terrorista dos EUA, que corre por baixo da Casa Branca, com a conivência da Casa Branca.
A Colômbia e um país governado pelo narcotráfico e por terroristas garantidos pelas bases militares dos EUA. Não é nem surpresa, pois militares norte-americanos estão envolvidos em tráfico de drogas e mulheres no Iraque, no Afeganistão e países do Leste Europeu, a denúncia ecoa entre os próprios governos colonizados da Europa, preocupados com eleições futuras.
Um narcotraficante incomoda muito menos que um insurgente. E além do que gera dinheiro para os cofres de banqueiros. Na lógica capitalista de exploração do homem pelo homem, diagnóstico de Marx, gera empregos, expande o comércio, etc, e tal.
O tráfico de drogas não é e nem nunca foi o Morro do Alemão no Brasil, ou qualquer morro colombiano. É o presidente de um país chamado Colômbia criado e gerado por Pablo Escobar e vai por aí afora, nessa dimensão.
Existem muitas “colômbias” nesse sentido.
Pode-se até fazer uso da frase de Paulo Maluf quando candidato a uma das muitas eleições que disputou – “quer estuprar estupra, mas não mata”. Quer traficar, trafica, mas patrioticamente em defesa da democracia e dos “negócios” dos EUA”.
Quando da guerra de invasão, ocupação e saque do petróleo iraquiano, diante da resistência inicial de alguns setores daquele país, o secretário de Defesa de Bush afirmou à imprensa que a “operação militar” mudaria de nome. Ao invés de “justiça e liberdade” passaria naquele momento à fase “choque e pavor”. “Negócios” para os norte-americanos pode ser também uma questão de terminologia.
Isso, para eles, é irrelevante. Soa ao mundo inteiro da mesma forma que soou aos iraquianos. Com a diferença que iraquianos viveram o “choque e pavor” na própria pele, vivem ainda. E o resto do mundo escutou o senso de “justiça e liberdade” dos EUA.
Ou já nos esquecemos das imagens de tortura em prisões do Iraque? Do saque das peças do museu babilônico? As tropas de Hitler tentaram colocar as mãos em várias peças do museu do Louvre, na ocupação durante a 2ª Grande Guerra, para exibi-las no Museu de Berlim. As peças do museu babilônico estão em museus privados de New York.
GUERNICA, o monumental painel de Picasso retratando a barbárie fascista de Franco na Espanha, só chegou aos espanhóis com o fim da ditadura.
Quando um paspalho como Índio da Costa, vice de José Arruda Serra, fala sobre envolvimento do governo brasileiro e seu partido com as FARCs-EP e com o narcotráfico, não o faz por iniciativa própria. É só um avião com diploma de primeiro, segundo e terceiro graus dos donos, tentando criar um debate irreal, mentiroso, dentro de uma lógica colonizadora (“para onde se inclinar o Brasil se inclinará a América Latina” – Richard Nixon) e no momento que os boss mandam.
Por ser um paspalho e empregado desse modelo, é mais cômodo para os de cima que ele fale.
Na Colômbia existe um estado de terror. Lideranças sindicais, camponesas, de partidos de oposição, são sistematicamente assassinadas. Estão dentro do que chamam mundo institucional. Da “ordem e da lei”. Mas não curvam à entrega do país aos colonizadores de Washington e tampouco aos grupos militares e para-militares que sustentam o governo do tráfico.
Felipe Zuleta em um documentários “UM CRIMEM QUE SE PAGA CON LA MUERTE”, mostra a história do terrorismo oficial. Toda a barbárie do governo colombiano contra a população civil indefesa.
Duas mães cujos filhos foram assassinados pelo terrorismo do tráfico de Uribe e que recebem a versão oficial que a guerrilha matou seus filhos. Perdura até que uma vala comum mostra que, ao contrário, o governo assassinou os rapazes. Esse mesmo governo muda a versão. “Os filhos eram guerrilheiros”.
O tráfico continua impune. Isso não vai sair nunca no JORNAL NACIONAL, ou na FOLHA DE SÃO PAULO, ou em VEJA, pois são cúmplices. Um dos papéis que lhes cabe cumprir é exatamente o de esconder fatos assim, corriqueiros na Colômbia e imputar aos resistentes, quaisquer que sejam, os crimes do tráfico.
O fato aconteceu na cidade de Soacha, próxima a Bogotá e com 400 mil habitantes.
Mario Montoya, general e democrata colombiano é um dos implicados em assassinatos de civis, trabalhadores escravos (no tráfico) e acaba tendo que renunciar. Como prêmio, virou embaixador.
Valas com corpos de desaparecidos são encontradas com freqüência em áreas não controladas pelas FARCs-EP ou pelo ELN. Uribe chegou a admitir que alguns militares estavam envolvidos “nesses assassinatos”. Escolheu os bodes expiatórios e pronto, tudo continua tranqüilo.
Envolver Chávez e gerar uma realidade mentirosa sobre as FARCs-EP e os ELN (última guerrilha criada por Chê Guevara) é uma jogada. Só isso. Nada além disso.
Um passo na sistemática política golpista contra o presidente da Venezuela, uma tentativa de criar um Oriente Médio na América Latina.
Por que? Para que possam, à semelhança do que fazem naquela parte do mundo, ocupar, saquear e controlar a partir de bases militares, governos servis e corruptos, o que fazem também na Europa, Ásia e África.
O complexo terrorista da empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A não tem escrúpulo algum. Suas garras e tentáculos são maiores e bem mais cruéis do que se possa imaginar.
Não importa que um piloto do alto e de dentro da cabine de seu avião imagine que uma cerimônia de casamento no Afeganistão seja um aglomerado de “terroristas do Talibã”. Ele os mata e um pedido de desculpas é emitido em nota fria e insensível de uma organização terrorista – EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A –. Lido em todos os cantos pela mídia dócil e venal.
E enquanto isso, milhões de norte-americanos vivem na linha da miséria, desabrigados, sem educação pública, saúde, mas os grandes conglomerados que controlam a Casa Branca pagam, com dinheiro desses milhões, os tais bônus por desempenho.
O nome desse desempenho é terrorismo, com todas as suas implicações. Assassinatos, seqüestros, estupros, tortura, atentados, muros e campos de concentração, toda a barbárie que é intrínseca aos EUA e ao sionismo.
E no final são só “negócios”. Mas nesse caso nem há a frase clássica da máfia. “Nada pessoal, são só negócios”. Não consideram como seres humanos, pessoas, os de outros cantos que não os dos EUA e Israel e mesmo assim nem todos. Acreditam-se ungidos como povo eleito, superior.
Tudo igualzinho a Hitler.
A luta do povo e do governo venezuelano é a luta dos povos latino-americanos. E não tem essa de o Zorro chegar e salvar. Não.
Exige consciência, organização e capacidade de resistência, sob pena de nos transformamos em adereço da coroa imperial da organização terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Para quem acha que COLGATE resolve doze problemas bucais, fazer o que?
É o jeito deles de dizer que um desinfetante é mais inteligente que qualquer um de nós. Pode ser o desinfetante Uribe, ou Índio da Costa, Ana Maria Braga, Faustão, ou as “pesquisas” do DATAFOLHA ou IBOPE (GLOBOPE).

DESDE QUE O PRIMATA SE VIU HUMANO CRIOU INSTITUIÇÕES VÁRIAS. ATRAVÉS DELAS VEM CONSTRUINDO A HISTORIA DESTA ESPÉCIE ANIMAL. NENHUMA LIDERANÇA DOS PRIMATAS HUMANOS FEZ HISTORIA SOZINHO, A DESPEITO DAS INSTITUIÇÕES. NESTA PASSAGEM DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PARA A REVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA INFORMAÇÃO, TODAS AS INSTITUIÇÕES DOS PRIMATAS HUMANOS ESTÃO EXORCIZANDO O PASSADO COMO DESCARREGANDO O PESO QUE IMOBILIZA A CONSTRUÇÃO DAS NOVAS INSTITUIÇÕES HUMANAS GLOBALIZADAS LIVRES DE IMPEDANCIAS DO PASSADO.- Bismarck frota xerez

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HISTORIA PRESENTE, QUE AQUI E ALI, APLAINAM
O CAMINHO DA NOVA CIVILIZAÇÃO, MAIS MARAVILHOSA,
QUE A ANTERIOR, QUE ORA CONSTRUÍMOS, ADESPEITO
DA CEGUEIRA DOS MEDIÁTICOS.
Luteranos dirigem pedido de perdão histórico aos Menonitas
Por Portal Luteranos - IECLB | Publicado 07/27/2010 | O que vai pelas Igrejas e Religiões

Até o dia 27, terça-feira, 400 delegados de 140 igrejas-membros do mundo inteiro participaram em Stuttgart, na Alemanha, da 11ª Assembleia Geral da Federação Luterana Mundial (FLM). Ao todo, mais de mil participantes discutiram, durante uma semana, questões como injustiças e soluções para problemas humanitários globais. O evento teve como ponto alto, no dia 22 de julho, o pedido de perdão dos luteranos aos menonitas, pela perseguição religiosa ocorrida 500 anos atrás.


De acordo com o pastor presidente da IECLB, Walter Altmann, esse foi, sem dúvida, o momento mais impressionante de todo o encontro. “Foram momentos de muita emoção. A adoção da declaração de arrependimento, a solenidade do ato e culto de arrependimento e o pedido de perdão, seguido da proclamação de concessão de perdão de parte dos menonitas. Não fui nem de longe o único a quem vieram as lágrimas. No ponto culminante muitos de nós nos ajoelhamos”, contou Altmann.

O bispo Mark S. Hanson, ainda ocupando a presidência da FLM, descreveu o ato de arrependimento e reconciliação como “algo que constrói a comunhão e a define. Não apenas olharemos para trás; mas vamos também olhar juntos para a promessa de Deus no futuro”.

Através da adoção da declaração intitulada “Ação acerca do Legado da Perseguição dos Luteranos aos Anabatistas”, os/as luteranos/as expressaram arrependimento das perseguições violentas aos Anabatistas e pelas formas através das quais os reformadores luteranos apoiaram tais perseguições com argumentos teológicos. A declaração pede o perdão “de Deus e dos nossos irmãos e irmãs menonitas” pelos erros e pela forma como os luteranos repetidamente esqueceram ou ignoraram esta perseguição e continuaram a descrever os Anabatistas de forma errada e danosa.

A declaração foi baseada no trabalho feito pela Comissão de Estudo Luterana-Anabatista (2005-2009), que produziu o relatório “Curando Memórias: Reconciliando-se em Cristo”, que foi aprovado pelo Conselho da FLM em 2009.

Vários delegados defenderam a adoção da declaração. O arcebispo Nemuel Babba, da Igreja Luterana de Cristo da Nigéria, disse aos delegados que tinha vontade de chorar quando a declaração completa foi lida na assembléia. “’Perdão’ é uma palavra de difícil pronúncia para qualquer um”, ele disse. “Mas o dia de hoje é um marco para dois grupos que se aproximam graças à palavra ‘perdão’”.

Ao introduzir a votação, Hanson conclamou os/as delegados/as da Assembleia e os demais presentes na sala plenária a indicar seu endosso à declaração ajoelhando-se ou colocando-se de pé em silêncio. Num momento emocionante na história da FLM e nas relações entre luteranos e menonitas, o presidente da FLM anunciou que a declaração havia sido endossada unanimemente “num espírito de grande humildade”.

A Conferência Menonita Mundial reagiu ao arrependimento luterano

“Hoje, neste lugar, todos/as nós juntos/as – luteranos/as e anabatistas menonitas – estamos cumprindo o mandamento de Cristo”, disse o Rev. Dr Danisa Ndlovu, Presidente da Conferência Menonita Mundial, num depoimento emocionado à Assembléia. Ele confessou que os menonitas mantinham-se dolorosamente cientes de sua impropriedade.

“Não podemos nos aproximar desta mesa de cabeça altiva. Só podemos chegar aqui curvados e com espírito de grande humildade e tementes a Deus. Não podemos chegar a este ponto e falhar em reconhecer nossa própria natureza pecadora. Não podemos chegar a esse ponto sem reconhecer nossa própria necessidade da graça e perdão de Deus”.

Em um ato simbólico de reconciliação e servidão, Ndlovu presenteou Hanson com uma pia lava-pés feita de madeira, dizendo que ela representava o compromisso dos menonitas com um futuro “no qual a marca diferencial das relações entre luteranos e anabatistas-menonitas será o amor sem fronteiras e o serviço”.

Ndlovu descreveu como, em algumas igrejas anabatistas e menonitas, a prática do lava-pés tem sido mantida. “É em nossa vulnerabilidade de uns em relação aos outros que a presença miraculosa, transformadora e reconciliadora de Deusse torna visível no mundo”.

Ao aceitar o presente, Hanson disse: “Desta e de muitas outras formas, iremos seguir o exemplo menonita, e neste dia extremamente significante em nossas vidas não há de existir um exemplo mais público de reconciliação”.

Relembrando, perdoando e vislumbrando o futuro juntos

Num culto de arrependimento solene e cheio de significado, a XI Assembleia da FLM, em conjunto com os membros da comunidade menonita, reuniu-se para refletir acerca do passado doloroso que causou divisões entre luteranos e menonitas durante centenas de anos. A liturgia do culto incluiu um momento no qual os participantes foram chamados a “lembrar como os cristãos anabatistas conheceram o sofrimento e perseguição, e como alguns de nossos mais brilhantes líderes reformadores defenderam esta perseguição em nome da fé”.

O culto, que seguiu a aprovação unânime da declaração por parte da XI Assembleia, incluiu testemunhos de menonitas sobre a perseguição e seu legado, incluindo o seu impacto em pequenas comunidades e as formas através das quais líderes luteranos – às vezes com as melhores intenções – deram apoio teológico às autoridades civis que perseguiram os anabatistas.

O Rev. Dr Larry Miller, secretario geral da Conferência Menonita Mundial e co-secretário da Comissão Internacional de Estudo Luterana-Menonita, também partilhou seu testeminho. Ele falou da força e das feridas das histórias dos mártires dentro do contexto menonita à medida que seguiram vivendo em comunidades contemporâneas. “Desde o começo do movimento, os anabatistas interpretaram sua perseguição como a confirmação do discipulado cristão fiel”, disse Miller. “Ao longo dos séculos e ao redor do mundo, histórias de sofrimento fiel se tornaram marcante na formação da identidade anabatista-menonita”.

Miller confessou que as comunidades anabatistas-menonitas também “estão precisando de cura e perdão. Nesta ação entre nós também há a promessa de libertação e renovação para os menonitas-anabatistas”.

Seguindo as orações de confissão, conduzidas pelo Rev. Dr Ishmael Noko, secretário geral da FLM, o culto passou a “vislumbrar um futuro juntos” e espalhar as sementes de reconciliação e paz.

ÍNDIO FUMOU ERRADO – CACHIMBO DA COLÔMBIA - Laerte Braga

Sandra Cureau é vice-procuradora geral da Justiça Eleitoral. Trem pra burro. Na representação que fez contra José Arruda Serra esqueceu-se de juntar as provas e a denúncia foi declarada inepta. Foi para o lixo.
Quer tirar Lula da campanha de Dilma e quer enquadrar Dilma por propaganda antecipada. Baseia-se em noticiário de jornais.
Em situações semelhantes a essa ministros da Corte já rejeitaram denúncias baseadas em jornais.
Justiça Eleitoral resta sendo um dos últimos instrumentos de censura no Brasil. Com a estrutura que tem e todo o aparato que a caracteriza não existe em nenhum canto civilizado, ou dito assim, do mundo capitalista, democrático, cristão e ocidental.
Em qualquer lugar onde prevaleça essa característica, democracia cristã, ocidental e capitalista, a do deus mercado, um conjunto de leis define as regras do processo eleitoral e comissões formadas por representantes de partidos, sociedade civil chamada organizada, etc, etc, cuidam de fazer cumprir a lei.
Na Grã Bretanha, até hoje, não existe máquina de votar. O cidadão vota em cédula. Aqui se faz um esforço descomunal para impedir o voto impresso, no caso da urna eletrônica, atribuindo àquela maquininha a condição de infalível.

Nem o papa fala nisso mais, ou avoca a si essa condição.
O ex-presidente Itamar Franco, quando no exercício do cargo, andou contrariando o então governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães. Como era do seu feitio, ACM chamou a GLOBO, era sócio, fez várias denúncias de corrupção no governo federal.
Itamar desafiou ACM a apresentar as provas, o governador disse que iria apresentá-las, combinaram dia e hora e quando o político baiano chegou ao gabinete do então presidente da República, as portas estavam abertas, os jornalistas credenciados todos no gabinete. Itamar pediu a ele ACM que apresentasse as provas publicamente, não tinha nada a temer ou a esconder.
O velho coronel saiu espumando de raiva. As “provas” eram recortes de jornais.
Quem acredita em THE GLOBE? Ou FOLHA DE SÃO PAULO? Pô meu é preciso ser muito crédulo para achar que essa turma diz alguma coisa que preste ou possa ser levada a sério, inclusive as pesquisas GLOPOBE e DATA FOLHA.
Bota VEJA aí de cambulhada.
Uai, por que Lula não pode fazer campanha para Dilma? Tem algum impedimento, direitos suspensos? A moça deve ser sobrevivente do período de Geraldo Brindeiro, Procurador Geral no governo FHC e especialista em engavetar tudo o que colocasse em risco o tucanato.
José Arruda Serra ao invés de ficar inventando moda, gastando dinheiro público sem qualquer escrúpulo (custa dinheiro esse monte de bobagens da vice-procuradora), devia chamar Índio da Costa, seu candidato a vice e dar-lhe uns puxões de orelha, coisa semelhante.
O cara anda fumando o cachimbo errado, deve ser colombiano, presente de Álvaro Uribe, só pode.
O ex-genro de Cacciola (cumpre pena por fraude na penitenciária da Papuda em Brasília) mandou ver no blog do PSDB. Um monte de besteiras. Acusou meio mundo, bateu duro, gritou por escrito Heil Hitler e foi um trabalhão para a turma correr e tirar as baboseiras do candidato do DEM, companheiro de chapa de Arruda Serra.
Imagine um cara desses numa eventualidade presidente da República?
O dito cujo esqueceu-se de dizer que a senadora Kátia Abreu, paladina da moral e dos bons costumes, desde que o dinheirinho público entre em sua campanha, que propôs a CPI do MST, não apareceu numa sessão sequer da dita CPI. Não tinha provas de nada e a conclusão foi simples, não houve desvio algum de verbas públicas pelo movimento.
Não compareceu, mas... Tchan, tchan, tchan... Recebeu.
Que tal uma CPI do agronegócio. A turma anda dizendo que está quebrada, que não tem financiamento, essas coisas de sempre.
Mas é lógico. Ninguém pagou coisa alguma. Especialidade DEM. Pegou a grana e a grana sumiu. Na hora de pagar, neca de pitibiriba. Aí desanda a dizer que está quebrada e precisa de mais crédito.
E tome transgênico.
É por aí que Índio da Costa transita.
Diferente de Arruda Serra? Em termos. Arruda Serra é um Índio da Costa conseqüente, articulado na corrupção. Índio da Costa é um José Arruda Serra inconseqüente, quadrilheiro novo, ainda não aprendeu as manhas do “negócio”.
Toda quadrilha tem esse tipo de problema. Aquele que acha que saca mais rápido. Mata com mais eficiência. Vende um País como o Brasil por melhor preço.
E incrível o desespero do tucanato.
Os caras não têm a menor idéia do que inventar para tentar evitar o naufrágio do barco e ainda carregam um peso adicional acima da quota permitida, o tal Índio da Costa.
Cachimbo colombiano é fogo. Ser ex-sogro do Cacciola é crime de cumplicidade.
E pro pecado ficar maior, o cara ainda é do DEM.
A GLOBO vai ter que tirar coelho da cartola e cartola extra nessa eleição. Só aquelas armações de sempre não vão dar conta não. Importar um mágico de alto calibre para magicar além do que se conhece, qualquer coisa no gênero. O trem tá brabo.
O desespero tá batendo antes de começar pra valer.
Quem sabe uma edição extra do BBB? Assim no meio do programa os brothers e sisters declaram voto a José Arruda Serra. Pode dar certo, quem sabe?
Num dos programas um brother e uma sister contam coisas escabrosas tipo dossiê contra Dilma e narram que viram um anjo no céu, descendo no meio da casa, Arruda Serra, por que não?
E o Bial fecha dizendo “meus heróis”.
É só pedir o cachimbo colombiano de Índio da Costa. É que nem a jabulani. Chuta prum lado e vai pro outro. O que dá de gol contra num tá no gibi.

É NA HISTÓRIA QUE DEUS SE REVELA - Bismarck frota xerez

Como entender o Mercado? Como entender a Lógica do Capital?
Os fenômenos da vida se entrelaçam. Um só fator não explica a Vida.
O que vem do Mercado? o que vem da Lógica do Capital?
A velocidade do Mundo vem de onde?
O cansaço, desarmonia, angústia e outros fatos, vem de onde?
E a exclusão e dureza de vida dos empobrecidos?
Somos cada vez mais escravos do tempo?
A sobrevivência fica cada vez mais cara?
O encantamento com as coisas oferecidas pelo Sistema é ruim?
É o Sistema culpado pelas pessoas ficarem encantadas?
É o Mercado responsável por não olharmos para a natureza?
Por estarmos vazios de nós mesmos?
Por não nos sentirmos parte da natureza?
É culpada a Modernidade? a Pós-Modernidade? A Era da Informação? A Sociedade do Conhecimento?
O Povo da Bíblia não podendo lidar ou não sabendo lidar com suas CONTRADIÇÕES inventaram a Liturgia do Bode Expiatório.
Serão o Sistema, o Mercado, a Lógica do Capital, a Modernidade, a Pós-Modernidade, a Sociedade da Informação e do Conhecimento BODES EXPIATÓRIOS?
Em qual período histórico os humanos se sentiram parte da natureza, olharam para a natureza? Quando os humanos buscaram e se guiaram pelo sentido da vida? Foi cheia de si, no sentido do contrário que dos que afirmam que somos hoje "vazios de si"?
Quando, em qual período histórico, que o Sistema vigente não produziu excluídos? Cansaço, desarmonia, angústia?
Quando a sobrevivência não foi cara? O tempo consumidor de vidas?
Quando houve harmonia entre o Projeto de Deus para a Vida, incluindo os humanos?
Lendo a História do Povo da Biblia desde Abraão, quando este mesmo Povo foi fiel, enquanto Povo, à Aliança com Deus?
Nestes dois mil anos de cristianismo, quando, como Povo, foram fiéis à adesão feita no batismo?
A novela de Jonas, livro bíblico colocado entre os profetas, conta a trajetória dos não crentes e dos crentes representados por um homem, Jonas.
Jonas confessa :
"sou hebreu. Adoro o Senhor, o Deus do céu e da terra, aquele que fez o mar e a terra firme". Jonas 1,9.
A confissão de fé de Jonas é como a do Povo da Biblia HOJE.
O livro de Jonas é uma ironia do principio ao fim.
O Deus que Jonas diz acreditar, manda-o anunciar o PROJETO DE DEUS onde REINA MALDADE E VIOLENCIA, Jonas vai exatamente no sentido contrário.
O Deus, que Jonas diz crer, fala através da tempestade, Jonas dorme sono profundo.
É surdo, indiferente!!
A ironia expressa na parábola de Jonas mostra que os não-crentes tocados pelo Espirito de Deus, representado pela tempestade, ouvem e colocam em prática, fazem o que o Povo da Bíblia fazia no Templo. Javé não está só no Templo de Jerusalém, como acreditavam então. A comédia de Jonas ironiza aquela fé de então.
O Deus de Jonas acolhe o culto dos não-crentes.
Jonas prefere continuar fugindo da MISSÃO, que seu Deus lhe manda executar.
Enquanto Jonas confessa com a boca, os demais personagens da novela são efetivos. E eficazes.
O capitão e os marinheiros do barco querem salvar Jonas. Jonas só quer fugir da Presença de Seu Deus.
A FÉ DE JONAS É VAZIA.
Jonas é ANTI-profeta.
A novela Jonas satiriza seu Povo, que, ontem e hoje, foge da MISSÃO de "ser luz entre as nações".
De forma cômica Deus vai atrás de Jonas.
Deus participa da Historia, tanto do Povo da Bíblia como dos demais povos representados pelos marinheiros do navio, em que Jonas foge de Deus para Tarsis, porto na longínqua España de Hoje.
Viagem cara que levava até um ano, tal é o desejo de Jonas de não assumir a MISSÃO do Povo da Bíblia, anunciar o PROJETO DE DEUS num mundo violento e mal, simbolizado pela cidade que na época de Jonas já não existia, mas no imaginário popular era o símbolo das maldades.
EM TODAS AS ÉPOCAS, na vigencia do Primeiro e do atual Segundo Testamento, SEMPRE FOI UMA MINORIA DO POVO DA BÍBLIA QUE ASSUMIU O CHAMADO DE DEUS PARA CONSTRUIR ENTRE OS HUMANOS O PROJETO DE DEUS.
Na incapacidade de transformar os Sistemas, as Lógicas, os caminhos por onde a História segue, SEMPRE O POVO DA BÍBLIA OPTOU POR EXORCIZAR COM LITURGIAS, COLOCANDO as culpas NO BODE EXPIATÓRIO, nos produtos da História.
As denúncias dos profetas do Povo de Israel, caem como luvas no agir dos "Jonas" do Novo Testamento, nestes dois mil anos de cristianismo.
A luta entre o PROJETO DE DEUS , "vida em abundancia para todos", Jo 10,10, é eterna.
As dificuldades não estão fora dos humanos, nem o atual Povo da Bíblia realizará sozinho a sua MISSÃO.
Os humanos de boa vontade estão, ironicamente, representados nos marinheiros do barco que conduzia Jonas para o outro lado do Mediterâneo. Para longe do Templo de Jerusalém, para longe da Palestina, para longe da Terra idealizada, "onde corre leite e mel".
A idealização pode ser a UTOPIA que nos impulsiona ou pode ser a alienação que nos afasta do PROJETO DE DEUS. A VIDA EM PLENITUDE PARA TODOS.
Mas Deus quer construir este CAMINHO com e através dos humanos, ATRAVÉS DA HISTÓRIA.
É NA HISTÓRIA QUE DEUS SE REVELA.

SOBRE SAPOS E ESCORPIÕES - Laerte Braga

Ano passado, na abertura da Conferência Nacional do Partido Comunista Brasileiro, Rio de Janeiro, auditório da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), o secretário geral do Partido, Ivan Pinheiro, disse mais ou menos o seguinte.
“O PCB tem história e noção de suas responsabilidades”. “Não será o responsável pelo retrocesso político no País, mas não será conivente com alianças espúrias e caminhos meramente eleitoreiros”.
O líder nacional do MST, João Pedro Stédile, costuma dizer que eleições são um instrumento, até aí nada demais, muitos percebem e sabem disso, dizem isso, mas acrescenta que o desafio é a organização e avanço dos movimentos populares.
A propósito, a CPI do MST concluiu que não houve um centavo sequer de desvio de verbas públicas destinadas a projetos executados pelo MST. Que tal uma CPI do agronegócio?

Qualquer um que tenha o mínimo de informações sobre a realidade política, econômica e social do Brasil sabe que José Arruda Serra é um retrocesso sem tamanho.
É só voltar os olhos aos oito anos de governo de FHC e compreender instantaneamente essa realidade.
Não significa que seja, por isso, digerível o ex-presidente Collor de Mello fazer campanha em Alagoas trombeteando o apoio de Lula e Dilma. Collor é candidato a governador.
Determinado tipo de aliança pode até levar à vitória, mas significa que um preço alto será pago por isso. Ganhar sem levar, por exemplo.
São sapos e lagartos que um dos principais erros do governo Lula vai acabar impondo aos brasileiros por conta da necessidade de evitar um retrocesso estúpido. O de não ter buscado ampliar os canais de participação popular e mergulhado no jogo institucional. Foi o que levou um deputado desqualificado como Roberto Jéferson a denunciar um processo de corrupção e ali arrastar figuras como o ex-ministro José Dirceu.
Não se tratava de preocupação com desmandos e desvios, mas com a necessidade de afastar Dirceu do centro das decisões.
De apequenar o governo e torná-lo refém desse jogo do clube de amigos e inimigos cordiais que circula pelos três poderes em Brasília.
Transformar o PT e agregados em partidos que se assentam à mesa com figuras como Collor.
Dilma Roussef é uma candidata séria. Íntegra. Com passado e presente de coragem, determinação e indiscutível capacidade para presidir o Brasil.
Não há como você fazer acordo com o escorpião para atravessar o rio. Vai mordê-lo mesmo que isso possa arrastá-lo à morte. Questão de caráter. E nesse caso nem tanto arrastá-lo à morte, pelo contrário.
Os escorpiões como Sarney, Collor e outros mais são dissidências por razões pessoais ou de “negócios” do esquema podre e corrupto dos tucanos. Não diferem em nada do que representam José Arruda Serra, Fernando Henrique Cardoso.
É uma espécie de opção que Lula fez. Juntou os êxitos indiscutíveis de seu governo (dentro do que se propôs), chamou a si a responsabilidade pelo jogo e aposta na perspectiva futura de avanços que possam permitir desvencilhar-se (ou não, difícil afirmar em cima do subjetivo) de figuras assim.
FHC deixou uma bomba armada e prestes a explodir nas mãos de Lula. Um País quebrado, falido, que Lula foi capaz de desarmar e evitar que explodisse. Lula deixa a Dilma uma outra forma de bomba.
Alianças espúrias e incompreensíveis.
O que o secretário geral do PCB quis dizer com “o PCB não será responsável pelo retrocesso” passa por todos esses ingredientes.
O próprio Ivan é candidato a presidente da República. Tem a convicção que é necessário dizer ao Brasil e aos brasileiros, na medida do possível, dada a correlação de forças desigual, que o processo de mudanças não passa por gente como Sarney e Collor.
Que as tarefas e desafios são bem maiores, transcendem aos limites de lideranças pessoais, coronéis políticos e por isso não podem ficar presas ou confinadas a um outro limite, o de um institucional podre.
E ao mesmo tempo que, no momento correto, o seu partido e seus camaradas não serão responsáveis por uma eventual eleição de José Arruda Serra.
Sem que isso signifique concordância com o que o próprio Ivan Pinheiro de maneira correta e precisa chama de “capitalismo a brasileira”.
É como se fosse um mar aparentemente tranqüilo e que numa curva se transformasse numa tempestade que engole o que se supõe conquistado.
Há uma força maior que devora esse tipo de luta e esse tipo de luta não se cinge a uma liderança, mas a avanços efetivos pela organização do movimento popular como um todo.
Esse é risco que se corre. Se consciente ou não é outra história. Duvido que seja inconsciente. Mas é também uma irresponsabilidade diante do processo maior, o da História.

PORQUE ADMIRO O POVO NORTEAMERICANO - Bismarck frota xerez


Acabo de ver um filme COM e PARA púberes.
Assunto: INTIMIDAÇÃO.
Aquele POVO logo transforma seus problemas em filmes.
De uma maneira leve, como a capacidade de manipulação de simbolos do seu povo. Assim "discutem", colocam em imagens o problema da INTIMIDAÇÃO, hoje também no Brasil.
Por que os admiro??
Diferente de nós, que nos excitamos com ex-cineastas fracassados, cujo esporte é falar mal do nosso país, arrogantes jornalistas, que nos imaginam imbecis, a Industria Cinematográfica Norte Americana coloca o fato na tela. Encoraja a resistencia de pais e filhos molestados pelos "pedofilos" da INTIMIDAÇÃO. Intimidadores: qual os pedófilos, deslocaram o falo para a lingua e o computador, como fazem os jornalistas.