
Suleiman lembra os piores carrascos nazistas tamanha a sua frieza e absoluta falta de princípios. É um ser amoral. Não tem nem respeito pelo seu país, como por seu povo.
Há uma realidade no Egito que precisa ser vista de maneira clara. Vai desde a declaração dos professores da Faculdade de Direito da Universidade do Cairo que não reconhecem o governo Mubarak como legítimo à luz da Constituição até considerações econômicas que mostram que os grandes estão tentando salvar seus investimentos à custa do povo egípcio.
É mostrada em seus mínimos detalhes por Michel Chossudovsky.” A agenda oculta por trás da decisão de Mubarak de não renunciar.” A decisão foi tomada em estreita colaboração com o conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Se os executivos do conglomerado terrorista tivessem ordenado o egípcio teria renunciado.
Há uma crise social, denuncia Chossudovsky que leva a um “vácuo decisório ao nível do governo”. Isso gerou numa “saída maciça de capital dinheiro, mais concretamente significa é que as reservas oficiais de divisas estrangeiras estão a ser confiscadas pelas principais instituições financeiras.”
“A pilhagem da riqueza monetária do país é uma parte integral da agenda macroeconômica. O governo recém formado por instruções de Washington (gabinete ministerial) não tomou passos concretos para restringir o fluxo maciço de saída de dinheiro. Uma crise social prolongada significa que grandes quantias de dinheiro serão apropriadas”.
O Banco Central do Egito tinha, antes do movimento contra Mubarak perto de 36 bilhões de dólares em reservas de divisas estrangeiras, “bem como vinte e um bilhões adicionais em depósitos junto a instituições financeiras internacionais, as quais diz-se constituírem reservas não oficiais”. O fato foi trazido a público pela agência REUTERS, em 30 de janeiro.
A dívida externa do país aumentou em mais de 50% nos últimos cinco anos e chegou a 34 bilhões de dólares em 2009. Vale dizer que essas reservas do Banco Central são baseadas “em empréstimos”.
O esquema de dominação imposto pelo Banco Mundial, FMI, impede o Egito de dispor de qualquer regulamentação sobre o capital especulativo aplicado no país. Os grandes investidores, todos ligados ao conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, colocam e tiram o dinheiro da maneira que melhor lhes aprouver. A fuga de capitais começou no dia seguinte ao discurso de Mubarak.
“Numa ironia amarga, por um lado o Egito deposita vinte e um bilhões de dólares em 2009 em bancos comerciais como reservas não oficiais, enquanto estes bancos comerciais adquirem vinte e cinco bilhões de dólares de dívida em libras egípcias, com um rendimento da ordem de 10%. O que isto sugere é que o Egito está a financiar o seu próprio endividamento”. Para pagar, pega mais dinheiro emprestado e a juros mais altos.
O desemprego, a fome, toda a gama de problemas sociais decorre do caráter ditatorial do governo, submisso a essas forças do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A (chantagem, extorsão, tortura, assassinatos, etc) e, na outra ponta, enquanto falam em democracia o conglomerado salva suas “ações” no controle do país.
A reabertura dos bancos no domingo, cinco de fevereiro, levou a uma corrida a essas instituições e isso esgotou as reservas do Banco Central. Os preços dos alimentos são dolarizados, por aí se avalia o que significa todo o processo para o conglomerado terrorista que controla o país agora através de Suleiman.
Samir Radwan, o novo ministro da Fazenda já garantiu ao conglomerado – conhecido também por CONSENSO DE WASHINGTON – que vai honrar os compromissos. Se o povo vai morrer de fome, o desemprego vai aumentar, a saúde e a educação vão para o brejo, isso é o de menos na avaliação desse tipo de gente. Guardam profunda semelhança com os tucanos brasileiros.
Quando o vice-presidente dos EUA, Joe Binden diz que o “exército egípcio está dando uma demonstração de equilíbrio”, na verdade está dizendo que os generais já estão no bolso de Washington (comprar generais é um esporte favorito do conglomerado) e nada vai mudar, mesmo que pareça mudar.
No Brasil a mídia privada já festeja antecipadamente a operação de compra de aviões norte-americanos para “reequipar” a Força Aérea Brasileira. O governo Dilma Serra está prestes a fechar o negócio, os generais de fancaria de uma força armada controlada pelo exterior e do exterior sorriem com os futuros novos brinquedinhos.
A decisão de Washington de manter Mubarak – fingindo que governa – serviu e serve aos interesses de investidores institucionais, comerciantes de divisas e especuladores.
O original do artigo de Michel Chossudovsky está em
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid-23099
O número de mortos já ultrapassa a casa dos 500 e cerca de três mil feridos.
A postura do presidente do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Barack Obama é uma para fora e outra para dentro, característica dos governos dos EUA.
Tem o apoio fechado das principais colônias norte-americanas na Europa. O chanceler italiano já disse que “Mubarak não vai cair”.
David Cameron, primeiro-ministro designado por Washington para a Grã Bretanha já alertou que a Europa não quer saber de imigrantes. “São sujos e porcos”. Não se refere só a muçulmanos, mas a negros, asiáticos, africanos e latinos.
É mais ou menos uma ordem aos egípcios que se “não têm pão comam brioche”. E um alerta para o resto do mundo.
O chanceler brasileiro Antônio Patriota, porta-voz do governo Dilma Serra endossou as declarações de Washington e quer uma transição pacífica e dentro da ordem. Essa ordem é a de Washington.
Dia 23 de fevereiro Antônio Lampreia Láfer Patriota, sob a batuta de Marco Aurélio Garcia, beija a mão da secretária de Estado Hilary Clinton e abre as portas para Obama chegar ao Brasil e tomar posse da nova colônia.
Vem com a corte completa e com toda a certeza vai subir a rampa do Planalto.
A sessão de rapapés com Dilma Serra vai acabar terminando nas páginas de CARAS.
Já o povo egípcio... Os brasileiros... Os latinos... Os africanos... Os asiáticos... Cameron já disse que não os querem, ele e toda a Europa. Só a força de trabalho escravo com que sustentam suas guerras para acendrar um patriotismo nazista e evitar reconhecer a realidade. A luta de classes.
Há uma revolução em curso no Egito e os próximos passos do povo vão depender do terrorismo do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Não é um processo que possa ser detido, pode apenas mudar de conduta. E qualquer reação ao terror norte-americano é legítima.
Segundo Suleiman, repetindo Pelé, o “povo egípcio não está preparado para a democracia”.
Mas eles estão preparados para a barbárie. É uma luta de todos os povos oprimidos do mundo. Não é só dos egípcios, ou dos palestinos.
É contra um imenso e poderoso conglomerado – EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A – cujos tentáculos se estendem para todos os cantos do mundo.
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