sábado, 30 de outubro de 2010

[Carta O BERRO] É lindo. Não deixem de assistir. - Vanderley - Revista

SERRA E AS “MENININHAS BONITAS” - Laerte Braga

O desespero do candidato José FHC Serra diante dos números revelados pelos quatro maiores institutos do País em suas pesquisas sobre intenção de votos do eleitorado, somado a absoluta falta de princípios, programa e respeito pelo ser humano, que são características tucanas, foram as razões do pedido alucinado e degradante que José FHC Serra fez às “menininhas bonitas”.
Que cada uma delas mande um mail a quinze de seus pretendentes e peça o voto para ele sugerindo que aquele que assim o fizer terá mais chances.
Como entregar a presidência de um País como o Brasil, com dimensões continentais, em franco processo de crescimento, hoje potência mundial a um político com essa visão, se é que isso é visão?
É claro que o candidato tucano não imagina transformar o Brasil num imenso bordel, mas é óbvio que isso, se acontecer, não faz a menor diferença para ele.
Importante são os “negócios”. Mais que a ambição desmedida de ser presidente a qualquer custo, José FHC Serra segue a máxima de Paulo Maluf (a quem supera). Investir na conquista de um mandato, ainda mais o de presidente, representa quadruplicar o capital em quatro anos.
José FHC Serra fez esse pedido em Uberlândia, uma das mais prósperas cidades do estado de Minas Gerais (o de Aécio Neves e Itamar Franco), num comício onde a maior parte do público chegou de ônibus, foi recrutada em Belo Horizonte e recebeu em média 25 reais pela viagem, além das despesas de alimentação.
Como ficam Aécio Neves e Itamar Franco nessa história?
Não ficam, caiaram de quatro.
O ex-governador de Minas e agora senador eleito, sugeriu em meados de 2009 que o candidato do PSDB à presidência deveria ser escolhido em prévia interna e colocou seu nome. A candidatura de José FHC Serra está colocada desde o dia seguinte ao da eleição de 2002, quando foi derrotado por Luís Inácio Lula da Silva. Em 2006, prefeito de São Paulo, pré-candidato a presidência, percebeu que seria derrotado na convenção pelo então governador paulista Geraldo Alckimin. Renunciou à Prefeitura para candidatar-se a governador, desistindo da presidência.

derrota de Alckimin fez renascer a candidatura José FHC Serra para 2010. Aécio era um empecilho desde o dia que rompendo o domínio paulista sobre o partido – PSDB – elegeu-se presidente da Câmara dos Deputados derrotando Inocêncio Oliveira, candidato do então presidente Fernando Henrique.
Em sua trajetória em direção à candidatura presidencial o mineiro elegeu-se e reelegeu-se governador do seu estado.
Construiu uma base política que lhe valeu agora, em 2010, uma esmagadora vitória para o Senado. De quebra arrastou o senador da segunda vaga, o patético ex-presidente (pensa que foi) Itamar Franco – na cidade de Itamar Franco, mais de 120 mil eleitores não votaram para senador, a cidade tem 330 mil eleitores). Teria sido mais negócio ter sido prefeito de Aracaju. Cama, comida e roupa lavada e passada, para chilique das “itamaretes”.
Nos meses que antecederam a escolha de José FHC Serra como candidato tucano em aliança com o DEM e a empresa PPS (o sócio majoritário é Roberto Freire), o ex-governador de São Paulo viu-se às voltas com situação semelhante à de 2006. Aécio ia comendo as bases tucanas pelas beiradas, José FHC Serra corria o risco de ser suplantado nas prévias e na convenção partidária pelo governador de Minas.
No velho estilo mafioso montou um dossiê contra Aécio Neves e enviou um recado claro ao seu adversário. O fez através do jornalista Juca Khfoury, seu amigo pessoal, na coluna do mesmo. Segundo Kfhoury, o ex-governador de Minas descontrolado deu um tapa em sua namorada num evento num hotel no Rio de Janeiro. Em comentários sobre a nota o jornalista sugere semelhanças entre Collor de Mello e Aécio Neves e deixa no ar a acusação que Aécio é usuário de drogas.
Aécio acusa o golpe, desmente a notícia, mas desiste de sua candidatura. Monta um dossiê contra José FHC Serra, onde, por exemplo, aponta as ligações de sua filha com o banqueiro Daniel Dantas e vários episódios de corrupção.
Renuncia ao governo de Minas para concorrer ao Senado, viaja para a Europa. mas antes declara que o seu primeiro compromisso é com “Minas e os mineiros”.
Retorna e ignora os apelos de José FHC Serra e do comando tucano para vir a ser o companheiro de chapa do presidenciável. Num dado momento, como José FHC Serra, na tentativa de seduzi-lo afirma que seria a salvação da chapa, declara –“se sou o salvador eu deveria ser o candidato a presidente” –.
Lança seu vice-governador Antônio Anastasia como candidato ao governo, declara apoio a Itamar Franco na segunda vaga para o Senado e vence as eleições em Minas, mas Dilma Roussef derrota José FHC Serra na composição chamada de DILMASIA. Mistura de Dilma com Anastasia, abertamente apoiada por Aécio.
Itamar Franco emerge dos escombros do cemitério de políticos e sai candidato ao Senado fiando-se no apoio de Aécio. É uma espécie de troca. Quando governador Itamar deu toda força a candidatura de Aécio já que não conseguiu ser indicado por seu partido de então, o PMDB, para disputar a reeleição.
A essa altura pela terceira ou quarta vez muda de partido e agora integra os quadros da empresa PPS, propriedade de Roberto Freire. Chegou a ter seu nome lembrado para a vice de José FHC Serra. Foi descartado, pois traria a lembrança que foi vice de Collor de Mello, no antigo PRN.
Por duas vezes José FHC Serra deixou de visitar Juiz de Fora (700 mil habitantes, duas horas do Rio, três de BH e seis de São Paulo, cidade pólo de boa parte da Zona da Mata mineira), sabedor que Itamar embora publicamente não o fizesse era hostil à sua candidatura.
Em seu twitter, em plena disputa entre José FHC Serra e Aécio pela indicação presidencial, Itamar faz critica direta ao ex-governador paulista por ter se apropriado da paternidade dos medicamentos genéricos, quando, de fato, foi o ministro Jamil Haddad quem teve a iniciativa. Registra a data inclusive, cinco de abril de 1993.
Critica FHC por ter se apropriado do Plano Real, idealizado e implantado a partir de seu governo, FHC era Ministro da Fazenda.
Terminado o primeiro turno das eleições Aécio e Itamar cujo compromisso de “Minas e os mineiros” foi reiterado em palanque diversas vezes, se atiram aos braços de José FHC Serra, caem de quatro e o compromisso com Minas e os mineiros vai para o espaço.
Na prática, servem Minas em bandeja de prata ao tucano.
Não foi por acaso que em Uberlândia, importante centro do agro-negócio, sede de uma Universidade Federal, uma das maiores cidades mineiras, que José FHC Serra conclamou as “menininhas bonitas” a se permitirem a concessões em troca de apoio a ele José FHC Serra.
Ato de desespero, de falta de respeito, de cinismo e dito num local onde os dois políticos vencedores das eleições no primeiro turno, Aécio e Itamar, mostraram absoluta falta de dignidade nas palavras e atos ditos e feitos no primeiro turno.
Fica claro que se merecem.
E claro também que ninguém joga Minas no lixo e trai os mineiros de forma impune.
Nem as “menininhas bonitas” de Minas e de qualquer outro estado do Brasil, se prestarão a esse papel sugerido por um político que almeja ser presidente da República.
Essa frase, esse pedido, essa sugestão, é a síntese do caráter de José FHC Serra. Deve ter sido abençoado por D. Luís Gonzaga Bergonzini e pela OPUS DEI, com a contribuição do pastor Malafia.

[Carta O BERRO] 500 anos esta noite - Pedro Tierra - divulguem. - Vanderley - Revista

500 anos esta noite


De onde vem essa mulher
que bate à nossa porta 500 anos depois?
Reconheço esse rosto estampado
em pano e bandeiras e lhes digo:
vem da madrugada que acendemos
no coração da noite.

De onde vem essa mulher
que bate às portas do país dos patriarcas
em nome dos que estavam famintos
e agora têm pão e trabalho?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem dos rios subterrâneos da esperança,
que fecundaram o trigo e fermentaram o pão.

De onde vem essa mulher

que apedrejam, mas não se detém,
protegida pelas mãos aflitas dos pobres
que invadiram os espaços de mando?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem do lado esquerdo do peito.

Por minha boca de clamores e silêncios
ecoe a voz da geração insubmissa
para contar sob sol da praça
aos que nasceram e aos que nascerão
de onde vem essa mulher.
Que rosto tem, que sonhos traz?

Não me falte agora a palavra que retive
ou que iludiu a fúria dos carrascos
durante o tempo sombrio
que nos coube combater.
Filha do espanto e da indignação,
filha da liberdade e da coragem,
recortado o rosto e o riso como centelha:
metal e flor, madeira e memória.

No continente de esporas de prata
e rebenque,
o sonho dissolve a treva espessa,
recolhe os cambaus, a brutalidade, o pelourinho,
afasta a força que sufoca e silencia
séculos de alcova, estupro e tirania
e lança luz sobre o rosto dessa mulher
que bate às portas do nosso coração.

As mãos do metalúrgico,
as mãos da multidão inumerável
moldaram na doçura do barro
e no metal oculto dos sonhos
a vontade e a têmpera
para disputar o país.

Dilma se aparta da luz
que esculpiu seu rosto
ante os olhos da multidão
para disputar o país,
para governar o país.

Brasília, 31 de outubro de 2010.





[Carta O BERRO] Joelmir Beting: 5 motivos para votar Dilma.- Vanderley - Revista

AS DECLARAÇÕES DO PAPA BENTO XVI - SERRA E AS "MENININHAS BONITAS" - Laerte Braga

O jornal O DIA, edição de hoje, 29 de outubro, reproduz declaração do candidato José FHC Serra pedindo a cada “menininha bonita” que consiga votos para ele declarando que quem votar no 45 “terá mais chances”.
E distribui com as bênçãos de D. Luís Gonzaga Bergozini, santinho com a estampa de Cristo de um lado e um recado dele José FHC Serra de outro lado.
E depois, com a cara mais cínica do mundo condenada o aborto e a prostituição.
Barack Obama sofreu o diabo na campanha eleitoral de 2008 nos Estados Unidos. As elites políticas e econômicas do país, ligadas aos Republicanos, não admitiam a vitória de um negro nas eleições presidenciais e toda a sorte de boatos, calúnias, infâmias foram dirigidos contra Obama.
Num dado momento os adversários de Obama recorreram ao tema religião. Espalharam a notícia que o candidato democrata, se eleito, transformaria os EUA numa república islâmica como o Irã, ou num país devastado como o Quênia.
Aborto foi um dos temas polêmicos da campanha nos Estados Unidos.
Há alguns anos atrás era impensável que manifestações públicas contrárias a um papa acontecessem num país de maioria católica. Mas aconteceram e na França. As acusações feitas ao término da Segunda Grande Guerra de conivência do papa Pio XII com o governo fascista de Benito Mussolini e depois com Hitler (que ocupou a Itália e transformou Mussolini num fantoche) custaram a ser aceitas e partiram de figuras de prestígio mundial, caso do pensador Jean Paul Sartre.

A história, implacável, provou ao longo desses anos que Pio XII fez um acordo com o governo nazista de Hitler para proteger bens (estou escrevendo bens e não pessoas) da Igreja Católica Apostólica Romana. A integridade territorial do Vaticano.
À época muitos padres e bispos não aceitaram e nem concordaram com as políticas do papa e foram decisivos na proteção de pessoas (judeus principalmente) perseguidas pelo nazismo.
Anos depois a Igreja reconheceu o erro e desculpou-se publicamente.
Os cardeais mantêm até hoje o precioso segredo que Pio XII vivia maritalmente com sua governanta. Era a pessoa mais poderosa do Vaticano. Nos momentos que antecederam a morte do papa, 1958, ela proibiu, pessoalmente, que qualquer dignatário da Igreja entrasse nos aposentos onde Pio XII agonizava. Chegou a bater a porta na cara de um cardeal.
A hipocrisia é marca registrada de vários setores da Igreja Católica Romana. O que se assiste desde a morte de João Paulo I é a desconstrução da Igreja como instituição voltada para princípios éticos que digam respeito ao ser humano. Nos papados de João Paulo II e agora Bento XVI, esse cinismo é a marca registrada. Recheado de marketing.
Todos os avanços obtidos e conquistados com João XXIII e Paulo VI estão sendo ou revistos, ou simplesmente banidos.
Dois dirigentes do banco do Vaticano já tiveram suas prisões decretadas por fraudes bancárias, um deles o cardeal Marcinkus, principal conselheiro de João Paulo II.
Os escândalos de pedofilia têm sido abafados com indenizações pagas às vítimas e suas famílias e permanecem intocados, como continuam a acontecer.
Arquidioceses como a de New York, uma das mais ricas do mundo, pagou milhões de dólares para esconder crimes dessa natureza.
Os protestos na França partiram de católicos. Aconteceram neste ano durante a visita de Bento XVI.
Bastaram dois papas, João Paulo II e o atual, para que a Igreja, por sua cúpula, iniciasse um caminho de regresso a era das trevas.
A Inquisição hoje tem outro nome. O poder na Igreja Católica é exercido por um grupo mafioso, a OPUS DEI.
O ex-senador Nelson Carneiro, já falecido, lutou anos a fio para aprovar a lei do divórcio no Brasil e seu sucesso eleitoral em dois estados, Bahia e Rio de Janeiro, se devia à percepção dos eleitores do significado do divórcio.
Permitia, principalmente a mulheres, romper relações que não passavam de prisões disfarçadas em sacramento para a eternidade, numa sociedade machista por excelência. Assassinos acusados de matar suas mulheres por “traição” ou suposta “traição” eram absolvidos escoimados na máxima de “lavar a honra pessoal atingida por um ato imoral”.
Na campanha eleitoral de 1950 o vice-presidente da República era eleito em votação distinta da feita para a escolha do presidente. João Café Filho, defensor do divórcio, sofreu uma sórdida campanha de difamação por conta disso, chegou a ser excomungado.
Getúlio Vargas foi eleito presidente e Café Filho eleito vice, mais tarde presidente com a morte de Getúlio.
Milhões de brasileiros e brasileiras divorciados ganharam a oportunidade de refazer suas vidas a partir da lei proposta por Nelson Carneiro e esses milhões de divorciados são até hoje proibidos de entrar em igrejas católicas e receber sacramentos como a comunhão.
A maioria não deixou de ser católica por um simples fato. A Igreja Católica é que deixou de ser pastora de almas e virou empresa nos dois últimos papados e empresa aliada aos setores de ultra-direita em todo o mundo. Finge que não vê, sabe que boa parte dos fiéis que confessam e comungam são divorciados e o fazem movidos pela fé e não pelo arbítrio de bispos criminosos como D. Luís Gonzaga Bergonzini. Responsável por documentos inverídicos contra a candidata Dilma Roussef.
A totalidade das religiões fundadas no Cristianismo condena o aborto.
É simples entender isso, o direito à vida é fundamental. Quem conhece o “manifesto dos não nascidos” do escritor Aníbal Machado, vê-se ou viu-se diante de um documento irrespondível. Pungente.
A vida como dom maior conferido a cada um dos seres que habitam o planeta.
E o livre arbítrio – expressão comum a espíritas – ou seja, o direito de escolha. Que, lógico, tem a contrapartida, a responsabilidade pelas conseqüências.
É lícito que a Igreja Católica condene o aborto, que as igrejas cristãs o façam. Não há nada de errado nisso.
Descriminalizar o aborto é um ponto de vista que foi transformado em decreto pelo candidato José FHC Serra quando ministro da Saúde. O estar errado ou estar certo é questão de interpretação de cada um.
João Paulo II pediu às mulheres muçulmanas que foram estupradas na guerra da Bósnia, antiga Iugoslávia, que tivessem os filhos, as que engravidaram por conta dos estupros, lógico.
É uma decisão que devia caber a cada mulher vítima desse tipo de violência. Não está na gravidez em si, está na própria pessoa, sua vida, os desafios que lhe são impostos. Nem tem o papa, qualquer um, o direito de pedir semelhante sacrifício. É uma questão de consciência do ser. Não vai transformar as que abortaram fetos nessa condição em mulheres destituídas de caráter, pelo contrário. Imagino a dor que sentiram no estupro e no aborto.
A descriminalização do aborto não significa a liberação do aborto, como acontece em alguns estados dos EUA. É o direito da mulher estuprada que engravida, ou dos casos de gravidez de risco – para a mulher ou o feto – optarem por ter ou não o filho.
Mônica Serra, mulher de José FHC Serra fez um aborto quando estava no exílio. Ao final do primeiro turno usou o tema, aborto, para criticar Dilma Roussef. Não olhou para si, apenas para os interesses que a norteiam como mulher de um candidato a presidente da República.
Foi um ato de hipocrisia. Façam o que eu falo e não o que faço.
De falta de princípios, dignidade, meramente eleitoral.
Um dos grandes “negócios” no Brasil são as clínicas clandestinas de aborto. Causam milhares de mortes por ano e as estatísticas oficiais ignoram, pois não há registro dessas mortes, pelo menos pela causa geradora.
É difícil acreditar que mulheres tenham o aborto como meta em suas vidas. Não tem sentido. Há meses foi preso um médico dono de uma clínica de fertilização, onde milhares de mulheres foram buscar formas de engravidar, de ter um filho. A prisão do médico se deu por abuso contra as pacientes.
Um dos “negócios” mais prósperos nos Estados Unidos hoje é a da adoção. Máfias especializadas nisso seqüestram crianças em países da América Latina, África e Ásia e vendem, simplesmente vendem, a casais impossibilitados de terem filhos e ávidos por terem filhos.
Pagam fortunas para ter filhos.
Famílias normais, de cidadãos cumpridores dos seus deveres, íntegros, no afã de ter um filho, uma completude, arriscam-se a um “negócio” criminoso para ter exatamente esse filho.
Não existe quem de sã consciência entenda o aborto como algo natural, direito inalienável das pessoas.
Natural e inalienável é o direito à vida. É absoluto.
Mas traz em si a contradição de uma sociedade, em qualquer parte do mundo, violenta, dominada por um modelo bárbaro, cruel de competição, que transforma o ser humano em robô, em número, em parte de estatísticas e cria uma realidade dolorosa e lamentável para esse ser.
Há uma descaracterização do ser como humano. Transformou-se a vida num espetáculo, onde o importante é o sucesso e nada mais, não importa que o sucesso seja um crime bárbaro, ou um programa de televisão como o Big Brother (existe em vários países do mundo), onde a prostituição é estimulada como fator de hei de vencer.
O que se está perdendo é a sensibilidade de cada ser humano. Tanto pelos grandes bolsões de miséria (que diminuíram acentuadamente no Brasil nos últimos oito anos), como pela natureza orgíaca da sociedade vendida a cada dia pelos meios de comunicação privados.
Seja o sabão que lava mais branco, seja o perfume roubado à natureza, seja a mulher Melancia, ou a Melão, nos escândalos protagonizados por famosos, uma enormidade de situações assim.
A revolução feminista, considerada por Celso Furtado “a mais importante do século XX”, leva os donos desse modelo a tentar transformar a mulher num objeto. A aparente liberdade e a realidade torná-las, as mulheres, prisioneiras de outra “liberdade”.
Isso é preconceito. Nada além de preconceito.
Não reconheço em Bento XVI o direito de achar o que deve e o que não deve. A Igreja Católica Apostólica Romana, por conta de João Paulo II e dele Bento XVI marcha de volta para a Idade Média. Esconde suas vergonhas com milhões de dólares.
Ignora a realidade de fiéis, de seguidores, que preferem, como ouvi outro dia, seguir a Cristo lato senso, a ouvir um papa com passado nazista.
As declarações de Bento XVI são uma descarada intervenção de um chefe de Estado estrangeiro, ele o é, o Vaticano é um Estado, em negócios internos de um País cujo povo em sua maioria é católico, onde a religiosidade permeia a quase todos os brasileiros, mas aonde a Igreja, com exceções evidente, vai se transformando num instrumento de mentiras, opressão e terror.
Não por condenar o aborto, mas por tentar moldar um modelo político, econômico e social de desigualdades, violência, de desumanização do ser, mergulhada em jogos sórdidos de bispos como o de Guarulhos. Ou o arcebispo de João Pessoa.
A batina, como símbolo, já não se usa hoje mais, representava a certeza da dignidade.
Hoje? Nem tanto.
Traz consigo o cheiro da pedofilia, da hipocrisia, dos negócios, das perseguições a sacerdotes que não aceitam esse cinismo e fico a pensar se figuras acima do bem e do mal como D. Hélder Câmara, como Chico Xavier, dedicados à vida, teriam espaço nos tempos que vivemos.
O papa desrespeita o Brasil e desrespeita católicos com suas declarações. Deve ser por esse tipo de atitude que a cada dia diminui o número de seguidores de Roma e aumenta o dos que buscam professar sua fé – sem juízo de mérito – noutras religiões ou seitas.
Não vamos eleger um chefe religioso para o Brasil. Vamos eleger o presidente de todos os brasileiros para os próximos quatro anos e o papel desse presidente, como disse o atual governante brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, “somos um estado laico”.
Por que? Laico não significa ser sem Deus, mas que abraça a todos os que crêem em Deus, praticam e vivem sua fé no respeito à fé alheia, ou até na ausência de fé.
Isso é liberdade e como escrevi acima, cada qual tem o direito de escolher o seu caminho.
Os milhões e as milhões de divorciados e divorciadas, as milhares que se viram na contingência de um aborto.
Como Mônica Serra.
O que não pode é transformar a hipocrisia em bandeira eleitoral.
Não ouvi, não li Bento XVI protestar contra a execução de uma prisioneira, há um mês, no corredor da morte num estado norte-americano e dada pelos médicos como “retardada mental”.
É que o dinheiro vem de lá.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Jogo Da Bolinha - Clique na figura e jogue você mesmo a sua... - Vanderley - Revista

[Carta O BERRO] Folha de rabo preso com o passado - Vanderley - Revista


















Qual pode ser o interesse da empresa Folha de São Paulo em colocar suas mãos no prontuário de Dilma Roussef, guardado no Supremo Tribunal Militar? Boa coisa não é. A Folha, que deu carros para o DOI-CODI (Operação Bandeirante) armar ciladas e para transportar presos políticos para longas sessões de torturas não tem boas intenções. Essa empresa já publicou uma “ficha da Dilma” forjada pelos torturadores abrigados e escondidos em sites e blogs de difamação e insulto à democracia. Será que tem mais dessas “fichas da Dilma” para apresentar em seu currículo político? O artigo é de Ivan Seixas.
Ivan Seixas

Sempre suspeita, Folha vive de rabo preso com o passado.
Qual pode ser o interesse da empresa Folha de São Paulo em colocar suas mãos no prontuário de Dilma Roussef, guardado no Supremo Tribunal Militar? Boa coisa não é.
A Folha, que deu carros para o DOI-CODI (Operação Bandeirante) armar ciladas e para transportar presos políticos para longas sessões de torturas não tem boas intenções. Ela financiou e se beneficiou com a ditadura e acha que aquilo tudo foi uma “ditabranda”.
Como acreditar em algo que parta dessa empresa que cedeu um de seus jornais para o mesmo DOI-CODI usar como panfleto em defesa de seus assassinatos?
Essa empresa e essa família foi protegida pelo DOPS, que colocou o Delegado Roberto Ward como seu segurança particular, quando a esquerda queimou carros de entrega de jornais (aqueles carros que armavam ciladas e transportavam presos para torturas) como alerta de que a colaboração com os assassinos do DOI-CODI havia sido detectado. Seus interesses nunca foram os da sociedade brasileira.
E agora essa empresa, que nunca pediu desculpas pelo trabalho sujo que prestou aos torturadores, faz um cavalo de batalha para ter o “direito” de colocar suas mãos na ficha da candidata Dilma Roussef, às vésperas da votação do segundo turno da eleição presidencial. Nunca apoiou a abertura dos arquivos da repressão militar e agora fala em liberdade de imprensa? Muito suspeito.
Essa empresa já publicou uma “ficha da Dilma” forjada pelos torturadores abrigados e escondidos em sites e blogs de difamação e insulto à democracia. Será que tem mais dessas “fichas da Dilma” para apresentar em seu currículo político?
Ou talvez, produzirá alguma matéria com “a intenção de planejar o sequestro” de alguma figura do passado ainda atuante como fez com a suposta intenção de sequestro de Delfim Neto. Esse é seu estilo. Pegar uma possibilidade e transformá-la em matéria sensacionalista. Sempre a serviço de alguma manobra não explicitada.
O Supremo Tribunal Militar mantém sua posição republicana de não beneficiar ardis eleitorais em benefício ou em detrimento de quem quer que seja. A empresa Folha de São Paulo não comunga de ideais democráticos e republicanos quando insiste abertura seletiva da “ficha da Dilma”. Claro que há segundas intenções nessa manobra oportunista. Pode ser “apenas” vender jornais, mas pode ser algo mais sujo. Como ceder carros para torturadores, ceder um de seus jornais para esses mesmos carrascos, divulgar documentos forjados, defender a ditadura como se fosse ditabranda ou …
Irremediavelmente, a empresa dos Frias está de rabo preso com seu passado sórdido. A gente até que tenta ajudar na atualização da empresa, mas ela não quer.
(*) Integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, filho de Joaquim Alencar de Seixas, militante do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) morto em 17/04/1971. Ivan Seixas foi preso pela Operação Bandeirantes, em São Paulo, em abril de 1971, aos 16 anos de idade, junto com seu pai, o metalúrgico Joaquim Seixas. Os dois foram torturados na Oban. Ivan é jornalista e coordenador do primeiro forum de presos e perseguidos políticos de SP.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17127

Presidente Lula fala aos internautas - Nós Por Cá

Imperdível !!! Zé de Abreu disseca José Serra: não cumpriu mandato nem de Pres. da UNE! fugiu antes - Nós Por Cá

#SERRAMENTE - Serra e o desmatamento ZERO - Nem os animais creditam - Barbet

Cheiro de Armação no Ar…Nós Por Cá



Ao sair do estúdio da TV Cidade LIvre de Brasília depois de entrevistar o sindicalista Paulo Antenor, presidente do Sindireceita e eleito 1º suplente de Senador na chapa encabeçada por Magno Malta lá no ES, recebi telefone de um telespectador que, em outras palavras, dizia ter a Folha de São Paulo negociado, financeiramente, o depoimento de um ex-preso político. O objetivo de tal ‘depoimento/desabafo’ seria o de desmontar a versão da Dilma ‘osso duro de roer’. Na versão negociada, o denunciante criaria uma versão de que ela teria delatado vários aliados da luta armada contra a ditadura.
Todos nós estamos um tanto quanto atônitos com tanto zumzum, mas, ao que tudo indica, seria uma artilharia pesada a ser usada mais para o fim de semana, redundando numa ação conjunta da Folha, da Veja e da TV Globo – provavelmente sexta à noite.
Não sou partidário de dar crédito a boataria, até porque se trata de estratégia usual do crime – como forma de causar tensão permanente no ‘outro lado’. A máfia também age assim, de quando em vez eliminando um dos seus como forma de aviso, lembrete e para definir, com a sua onipresença, o modo de vida das pessoas.
Acontece que não foi a única ligação neste sentido.
Mais cedo, um jornalista com larga atuação política e concursado da TV Senado havia manifestado a mesma preocupação. Ou seja: tem sim cheiro de armação no ar – resta saber se estas pessoas têm algum limite para a patifaria ou não.
Neste sentido, até mesmo estaria servindo de demonstração de imparcialidade o fato da Folha de São Paulo ter divulgado ontem, 26, a notícia de que a turma tucana de SP era partícipe de um grande conluio para beneficiar empresas em obras do metrô.
Por esta ótica, a mesma Folha que detonou a licitação dos tucanos por ‘compromisso com o jornalismo’, estaria liberada para publicar um testemunho que, na realidade, teria sido comprado.
Não sei até que ponto a nossa sociedade ainda vai acreditar em tais armações – logo a Folha que criou a ficha-falsa da Dilma, que publicou entrevistas com pessoas que nunca foram entrevistadas, que colaborou com a ditadura militar cedendo veículos…
Cada qual com sua realidade local, mas a verdade é que as campanhas eleitorais tem se transformado num festival de baixarias. Aqui no DF, por exemplo, o grupo de Roriz gosta de chafurdar na lama e se sente protegido até mesmo pela Justiça Eleitoral para fazê-lo – comprando testemunhas, reiventando fatos e deturpando a verdade. Não por acaso, cabe sempre lembrar, Roriz é o cabo eleitoral de Serra no DF.
Voltando…
Dentro deste quadro de dúvida, é bom que todos fiquemos atentos. A direita mais perversamente retrógrada que se aglutinou em torno do Serra – figuras venais e deploráveis como Kátia Abreu, Roberto Jefferson, Orestes Quércia, César Maia, Itamar Franco, Roberto Freire, Jorge Bornhausen, Yeda Cruzius, Pedro Simon; grupos de comunicação monopolistas e organizações fascistas como a Maçonaria, TFP, UDR, monarquistas, integralistas; facções religiosas ligadas à Igreja Católica e mesmo a grupos pentecostais – não se dá por vencida.
Os números das pesquisas em lugar de servir de conforto, devem nos alertar de que é hora ampliar a nossa luta em defesa do projeto de um governo transformador da sociedade que é representado por Dilma Rousseff.
http://passelivreonline.wordpress.com/

CARTA AO NOBLAT - Bismarck Frota Xerez

Uma carta ao Noblat
(A carta foi publicada no Escrevinhador, de Rodrigo Vianna)
Noblat
Quem é você para decidir pelo Brasil (e pela História) quem é grande ou quem deixa de ser? Quem lhe deu a procuração? O Globo? A Veja? O Estadão? A Folha?
Apresento-me: sou um brasileiro. Não sou do PT, nunca fui. Isso ajuda, porque do contrário você me desclassificaria, jogando-me na lata de lixo como uma bolinha de papel. Sou de sua geração. Nossa diferença é que minha educação formal foi pífia, a sua acadêmica. Não pude sequer estudar num dos melhores colégios secundários que o Brasil tinha na época (o Colégio de Cataguases, MG, onde eu morava) porque era só para ricos. Nas cidades pequenas, no início dos sessenta, sequer existiam colégios públicos. Frequentar uma universidade, como a Católica de Pernambuco em que você se formou, nem utopia era, era um delírio.
Informo só para deixar claro que entre nós existe uma pedra no meio do caminho. Minha origem é tipicamente “brasileira”, da gente cabralina que nasceu falando empedrado. A sua não. Isto não nos torna piores ou melhores do que ninguém, só nos faz diferentes. A mesma diferença que tem Luis Inácio em relação ao patriciado de anel, abotoadura & mestrado. Patronato que tomou conta da loja desde a época imperial.
O que você e uma vasta geração de serviçais jornalísticos passaram oito anos sem sequer tentar entender é que Lula não pertence à ortodoxia política. Foi o mesmo erro que a esquerda cometeu quando ele apareceu como líder sindical. Vamos dizer que esta equipe furiosa, sustentada por quatro famílias que formam o oligopólio da informação no eixo Rio-S.Paulo – uma delas, a do Globo, controlando também a maior rede de TV do país – não esteja movida pelo rancor. Coisa natural quando um feudo começa a dividir com o resto da nação as malas repletas de cédulas alopradas que a União lhe entrega em forma de publicidade. Daí a ira natural, pois aqui em Minas se diz que homem só briga por duas coisas: barra de saia ou barra de ouro.
O que me espanta é que, movidos pela repulsa, tenham deixado de perceber que o brasileiro não é dançarino de valsa, é passista de samba. O patuá que vocês querem enfiar em Lula é o do negrinho do pastoreio, obrigado a abaixar a cabeça quando ameaçado pelo relho. O sotaque que vocês gostam é o nhém-nhém-nhém grã-fino de FHC, o da simulação, da dissimulação, da bata paramentada por láureas universitárias. Não importa se o conteúdo é grosseiro, inoportuno ou hipócrita (“esqueçam o que eu escrevi”, “ tenho um pé na senzala” “o resultado foi um trabalho de Deus”). O que vale é a forma, o estilo envernizado.
As pessoas com quem converso não falam assim – falam como Lula. Elas também xingam quando são injustiçadas. Elas gritam quando não são ouvidas, esperneiam quando querem lhe tapar a boca. A uma imprensa desacostumada ao direito de resposta e viciada em montar manchetes falsas e armações ilimitadas (seu jornal chegou ao ponto de, há poucos dias, “manchetar” a “queda” de Dilma nas pesquisas, quando ela saiu do primeiro turno com 47% e já entrou no segundo com 53 ) ficou impossível falar com candura. Ao operário no poder vocês exigem a “liturgia” do cargo. Ao togado basta o cinismo.
Se houve erro nas falas de Lula isto não o faz menor, como você disse, imitando o Aécio. Gritos apaixonados durante uma disputa sórdida não diminuem a importância histórica de um governo que fez a maior revolução social de nossa História. E ainda querem que, no final de mandato, o presidente aguente calado a campanha eleitoral mais baixa, desqualificada e mesquinha desde que Collor levou a ex-mulher de Lula à TV.
Sordidez que foi iniciada por um vendaval apócrifo de ultrajes contra Dilma na internet, seguida das subterrâneas ações de Índio da Costa junto a igrejas e da covarde declaração de Monica Serra sobre a “matança de criancinhas”, enfiando o manto de Herodes em Dilma. Esse cambapé de uma candidata a primeira dama – que teve o desplante de viajar ao seu país paramentada de beata de procissão, carregando uma réplica da padroeira só para explorar o drama dos mineiros chilenos no horário eleitoral – passou em branco nos editoriais. Ela é “acadêmica”.
A esta senhora e ao seu marido você deveria também exigir “caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade”.
Você não vai “decidir” que Lula ficou menor, não. A História não está sendo mais escrita só por essa súcia de jornais e televisões à qual você pertence. Há centenas de pessoas que, de graça, sem soldos de marinhos, mesquitas, frias ou civitas, estão mostrando ao país o outro lado, a face oculta da lua. Se não houvesse a democracia da internet vocês continuariam ladrando sozinhos nas terras brasileiras, segurando nas rédeas o medo e o silêncio dos carneiros.
Carlos Torres Moura
Além Paraíba-MG

Partido Alto Bolinha de Papel - Sambistas com Dilma - Nós Por Cá

Assista à íntegra do debate entre os candidatos à Presidência da República - BBT

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DILMA COM 14% DE VANTAGEM - Vanderley - Revista

A pesquisa Vox Populi que acaba de ser divulgada a candidata DILMA Rousseff aparece com 57% dos votos válidos e José Serra/PSDB/FHC aparece com 43% dos votos válidos
Dos votos totais Dilma aparece com 49% e Serra com 38%, os indecisos são 7% e brancos e nulos ficaram em 6%. Entre os participantes, 88% afirmam já estar decididos sobre o voto. A maior vantagem de Dilma sobre Serra ocorre no Nordeste (64% a 27% dos votos totais), enquanto o Sul é a única região onde o tucano leva vantagem (47% a 39%). No Sudeste, Dilma venceria por 44% a 40%.
Levando em conta a religião dos entrevistados, Dilma levaria vantagem entre católicos – praticantes ou não – e evangélicos, bem como entre os que não professam uma crença. A maior vantagem da petista ocorre entre os católicos não praticantes (53% a 35%) e é menor entre evangélicos (44% a 41%).
O levantamento foi encomendado pelo portal IG. Foram ouvidas 3 mil pessoas em 214 municípios, nos dias 23 e 24 deste mês. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada no dia 20 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo 3.7059/2010.
Fonte:

MUDANÇA DE COMANDO NA GLOBO - Laerte Braga

Os estragos causados pelo episódio da bolinha de papel atirada contra o candidato José FHC Serra são de grande monta na REDE GLOBO. A reação indignada de alguns jornalistas, em São Paulo principalmente, a preocupação com o bombardeio e desafios de outras redes em torno do noticiário do JORNAL NACIONAL sobre o episódio, tudo isso e muitos fatos outros, estão levando a direção geral do grupo a avaliar se promovem Ali Kamel para cima e afastam o todo poderoso do departamento de jornalismo, ou se simplesmente entram num acordo e Kamel vai cantar noutra freguesia.
A bolinha de papel não se desmanchou na água e acabou sendo a gota que faz transbordar.
A decisão será tomada após as eleições. Carlos Augusto Montenegro, diretor presidente do IBOPE, aumentou as preocupações do comando do grupo ao levar a informação que a bolinha de papel terá custado alguns pontos preciosos a José FHC Serra nas intenções de votos e Dilma teria hoje algo em torno de 16% de vantagem sobre o tucano.

O temor da GLOBO não está no fato do JORNAL NACIONAL ter apresentado um parecer forjado em torno do incidente envolvendo José FHC Serra. A mentira é intrínseca ao grupo. Mas no risco de crescimento das redes concorrentes. A RECORDE a mais próxima nos números de audiência e no que isso pode representar a curto, médio ou longo prazo para o “esquema”
O império de Roberto Marinho, pela primeira vez, parece estar sentindo o golpe, se vendo nas cordas e apostando fichas numa improvável eleição de José FHC Serra, mesmo assim, a um preço alto demais.
Para alguns setores do comando do grupo a empresa não é como VEJA. Tem preocupações com o parecer ser e não pode entrar numa zona de turbulência sem perspectiva de uma saída tranqüila. Ou pelo menos tenta fazer crer que é diferenciada. Banditismo de estilo mais nobre. Sangue azul.
A sorte de Ali Kamel está ligada à eleição de José FHC Serra e a própria GLOBO sabe que, a essa altura do campeonato, essa chance é mínima. Nem coelho da cartola, nem uma legião de coelhos.
E há quem entenda que o diretor de jornalismo comprometeu a credibilidade da rede e é preciso recuperá-la o mais rápido possível. O nível a que a grande mídia, GLOBO à frente, levou a campanha, o mais baixo da história das campanhas presidenciais no Brasil, pode afetar para além do JORNAL NACIONAL, do departamento de jornalismo, todo grupo.
Um episódio mais ou menos semelhante aconteceu em 1990 quando Armando Nogueira deixou o departamento de jornalismo da rede por conta do escândalo da PROCONSULT. Àquela época o fato revestiu-se de tal gravidade que algo inimaginável aconteceu. Brizola foi aos estúdios da GLOBO numa tentativa da empresa de atenuar os prejuízos causados com outra tentativa, a de fraude na totalização dos votos para o governo do estado do Rio.
Foi o primeiro momento na história de impunidade da GLOBO que a turma se viu acuada.
Kamel não age sozinho e nem monta todo esse sórdido esquema de mentira à revelia dos donos do império. Faz o que faz com aprovação dos senhores do “negócio”. A diferença é que os senhores do “negócio” se preservam nos castelos do baronato Marinho e têm, sempre, um bode expiatório à mão.
Sem falar nos interesses que acoplam a GLOBO a um todo que ultrapassa o setor de comunicações. Os braços são longos a toda a atividade econômica no País em se tratando de interesses escusos. Ou seja, há necessidade de prestar conta aos que pagam e ditam os caminhos do grupo.
Nesta campanha eleitoral os interesses bilionários em jogo e a aposta de todas as fichas na campanha de José FHC Serra parecem ter deixado cegos os moradores do castelo e do PROJAC, uma espécie de centro de mentiras, boatos e cositas más.
A turbulência chegou ao auge no laudo falso do perito Ricardo Molina, prontamente desmentido pelas redes concorrentes e por um fenômeno que a GLOBO ainda não absorveu inteiramente. A blogsfera. Ou seja, o conjunto de blogs independentes de grandes e anônimos jornalistas ou não, a derrubar em cima de cada mentira, a versão global.
Hoje o número de internautas no País é significativo, a repercussão dos comentários em blogs, sites, portais, redes de comunicação acaba por criar uma força quase tão poderosa quanto a GLOBO.
Quase tão poderosa? É a avaliação de alguns especialistas pelo simples fato que, nesta eleição a candidata do PT vence por larga margem entre os eleitores de renda mais baixa (políticas sociais de Lula) e o prejuízo à GLOBO acontece nas chamadas classes médias, divididas entre os dois candidatos e ponderável parcela escapando do fascínio do plim plim.
O poder aquisitivo dos brasileiros aumentou nesses últimos oito anos, há um orgulho nacional com o papel do Brasil no mundo e o que esse novo perfil provoca no mundo da comunicação não foi ainda tratado corretamente pela GLOBO, a mídia privada como um todo, não foi absorvido o que quer dizer que nessa nova realidade ainda tateiam apesar de todos os esforços para diminuir o impacto da transformação.
Foi visível na campanha de Obama, é visível na campanha de Dilma.
Tornou-se mais difícil mentir, enganar, características do grupo e da mídia privada.
O que não quer dizer que até domingo, 31 de outubro, dia da votação, todo o grupo não vá se empenhar na campanha de José FHC Serra e na onda de mentiras e boatos que possam prejudicar Dilma Roussef.
Nem tem como. Equivaleria a um pouso de barriga e os riscos de um incêndio são altos demais numa eventual mudança de posição (fora de propósito), ou correção de rota para uma área neutra.
A gênese da GLOBO é a mentira e o DNA preserva suas principais características até o último suspiro.
O que assusta os donos do “negócio” para além da derrota eleitoral? Um monte de fatores.
Surge uma discussão no Brasil impensável há meses atrás, falo de proporções. Até que ponto é possível a uma empresa/famílias manter o monopólio das comunicações e associada a empresas outras (menores), mas fechando o cerco em torno de quem ainda lê jornal impresso, revistas e que tais?
O que é de fato liberdade de expressão? A mentira? O engajamento em interesses de grupos econômicos nacionais e estrangeiros (associados)?
A tentativa de manipulação de fatos, dados, a sociedade do espetáculo, alienada e conduzida como gado a um matadouro que representa inércia, passividade, medo?
Como vai ficar a televisão e como vai ficar o rádio num futuro próximo diante da internet?
Kamel vai ser a bola da vez como outros.
É prática comum nas máfias. Num determinado momento de um determinado “negócio” que deu errado, a saída é aposentar alguém, garantir-lhe um futuro “risonho” e tentar a volta por cima.
Todo esse processo respinga em Wiliam Bonner (“nada que possa prejudicar nossos amigos americanos”). Sobrevive.
A decisão, consumada a derrota de José FHC Serra, é recuar, mas não tão devagar, nem tão depressa. Não pode parecer fuga, muito menos provocação.
Que seja só um reajuste de comando para tempos novos. Tempos de dividir a exclusividade das transmissões de jogos de futebol e no bye bye Olimpíadas.
E agora, recuperar a credibilidade mínima, abalada pela insensata e irresponsável, de qualquer ângulo que se veja, adesão ao jornalismo marrom que permeia essa campanha eleitoral. Registre-se que jornalismo marrom é característica da GLOBO, surgida nos primórdios do golpe de 1964, na preparação da ditadura militar.
Não sei se chega a ser um nocaute, mas a GLOBO está nas cordas e um tanto tonta.
Quem sabe as mesmas náuseas que “abalaram” José FHC Serra após a bolinha de papel?
Vão fazer uma tomografia e buscar os tratamentos e medicamentos adequados para sobreviver.

A GRANDE MIDIA NÃO PARA DE BOMBARDEAR ESTE PROJETO POLÍTICO, QUE JÁ É VITORIOSO PARA MAIORIA DOS BRASILEIROS, MAS "ELES" NÃO QUEREM QUE CONTINUE, PORQUE CADA VEZ RETIRA MAIS PRIVILÉGIOS E DIMINUI AS DESIGUALDADES.

Leonardo Boff
Teólogo
Consolidar a ruptura histórica operada pelo PT
Para mim o significado maior desta eleição é consolidar a ruptura que Lula e o PT instauraram na história política brasileira. Derrotaram as elites econômico-financeiras e seu braço ideológico a grande imprensa comercial.
Notoriamente, elas sempre mantiveram o povo à margem da cidadania, feito, na dura linguagem de nosso maior historiador mulato, Capistrano de Abreu,”capado e recapado, sangrado e ressangrado”. Elas estiveram montadas no poder por quase 500 anos. Organizaram o Estado de tal forma que seus privilégios ficassem sempre salvaguardados.
Por isso, segundo dados do Banco Mundial, são aquelas que, proporcionalmente, mais acumulam no mundo e se contam, política e socialmente, entre as mais atrasadas e insensíveis. São vinte mil famílias que, mais ou menos, controlam 46% de toda a riqueza nacional, sendo que 1% delas possui 44% de todas as terras. Não admira que estejamos entre os países mais desiguais do mundo, o que equivale dizer, um dos mais injustos e perversos do planeta.
Até a vitória de um filho da pobreza, Lula, a casa grande e a senzala constituíam os gonzos que sustentavam o mundo social das elites. A casa grande não permitia que a senzala descobrisse que a riqueza das elites fora construída com seu trabalho superexplorado, com seu sangue e suas vidas, feitas carvão no processo produtivo. Com alianças espertas, embaralhavam diferentemente as cartas para manter sempre o mesmo jogo e, gozadores, repetiam:”façamos nós a revolução antes que o povo a faça”. E a revolução consistia em mudar um pouco para ficar tudo como antes. Destarte, abortavam a emergência de um outro sujeito histórico de poder, capaz de ocupar a cena e inaugurar um tempo moderno e menos excludente. Entretanto, contra sua vontade, irromperam redes de movimentos sociais de resistência e de autonomia. Esse poder social se canalizou em poder político até conquistar o poder de Estado.
Escândalo dos escândalos para as mentes súcubas e alinhadas aos poderes mundiais: um operário, sobrevivente da grande tribulação, representante da cultura popular, um não educado academicamente na escola dos faraós, chegar ao poder central e devolver ao povo o sentimento de dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana, onde “a coisa pública”, o social, a vida lascada do povo ganhasse centralidade. Na linha de Gandhi, Lula anunciou: “não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido”. Linguagem inaudita e instauradora de um novo tempo na política brasileira. A “Fome Zero”, depois a “Bolsa Família”, o “Crédito consignado”, o “Luz para todos”, a “Minha Casa, minha Vida, a “Agricultura familiar, o “Prouni”, as “Escolas profissionais”, entre outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe média. Toda sociedade se mobilizou para melhor.
Mas essa derrota inflingida às elites excludentes e anti-povo, deve ser consolidada nesta eleição por uma vitória convincente para que se configure um “não retorno definitivo” e elas percam a vergonha de se sentirem povo brasileiro assim como é e não como gostariam que fosse.
Terminou o longo amanhecer.
Houve três olhares sobre o Brasil.
Primeiro, foi visto a partir da praia: os índios assistindo a invasão de suas terras. Segundo, foi visto a partir das caravelas: os portugueses descobrindo/encobrindo” o Brasil. O terceiro, o Brasil ousou ver-se a si mesmo e aí começou a invenção de uma república mestiça étnica e culturalmente que hoje somos. O Brasil enfrentou ainda quatro duras invasões: a colonização que dizimou os indígenas e introduziu a escravidão; a vinda dos povos novos, os emigrantes europeus que substituirem índios e escravos; a industrialização conservadora de substituição dos anos 30 do século passado mas que criou um vigoroso mercado interno e, por fim, a globalização econômico-financeira, inserindo-nos como sócios menores. Face a esta história tortuosa, o Brasil se mostrou resiliente, quer dizer, enfrentou estas visões e intromissões, conseguindo dar a volta por cima e aprender de suas desgraças. Agora está colhendo os frutos.
Urge derrotar aquelas forças reacionárias que se escondem atrás do candidato da oposição. Não julgo a pessoa, coisa de Deus, mas o que representa como ator social. Ceslo Furtado, nosso melhor pensador em economia, morreu deixando uma advertência, título de seu livro A construção interrompida(1993):”Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta no devir humano. Ou se prevalecerão as forças que se empenham em interromer o nosso processo histórico de formação de um Estado-nação”(p.35). Estas não podem prevalecer. Temos condições de completar a construção do Brasil, derrotando-as com Lula e as forças que realizarão o sonho de Celso Furtado e o nosso.

Leonardo Boff autor de Depois de 500 anos: que Brasil queremos, Vozes (2000).

Estudiantes Contam Porque Votam No Serra - BBT

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dinheiro da CIA para FHC (mentor de SERRA ) :Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados - Vanderley - Revista

E ainda tem muitas empresas estatais para eles venderem: PETROBRÁS, PETRO-SAL,ELETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONÔMICA, CORREIOS E OUTRAS.
É ISSO QUE VOCÊ QUER PARA O NOSSO PAÍS?
Dinheiro da CIA para FHC
"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap".
Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.
Fundação Ford
Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos.
E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.
Agente da CIA
Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.
Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias.
Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
Quem pagou
Acaba de chegar às livrarias brasileiras um livro interessantíssimo, indispensável, que tira a máscara da Fundação Ford e, com ela, a de Fernando Henrique e muita gente mais: "Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura", da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editado no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro).
Quem "pagava a conta" era a CIA, quem pagou os 145 mil dólares (e os outros) entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique foi a CIA. Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas:
"Consistente e fascinante" ("The Washington Post"). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" ("Spectator"). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" ("The Times").
Milhões de dólares
1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).
2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).
3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).
FHC facinho
4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).
5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).
6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.
SEBASTIÃO NERY/Tribuna da Imprensa

O PERITO DA "GLOBO" "ABSOLVEU" OS NARDONI EM SEU LAUDO "Ricardo Molina o perito que atestou para o JORNAL NACIONAL que José FHC Serra foi atingido por um rolo de fita adesiva é o mesmo que deu parecer afirmando que PC Farias suicidou-se, que o casal Nardoni não atirou a filha pela janela e trabalha para o diretor de jornalismo da REDE GLOBO, Ali Kamel, num processo que esse move contra vizinhos." - Laerte Braga

Não pertence aos quadros da UNICAMP (UNIVERSIDADE DE CAMPINAS) de onde foi demitido em fevereiro de 2001 por “irregularidades administrativas”.
O fato foi revelado pelos jornalistas Luís Carlos Azenha e Luís Nassif.
Uma nota oficial da UNICAMP esclarece que Molina não é professor daquela instituição.
Como se vê o parecer de Molina é falso e a GLOBO mentiu. A farsa foi armada pelo diretor de jornalismo da REDE com evidentes propósitos eleitorais, ou seja, forjar uma agressão que não houve ao candidato José FHC Serra.

A GLOBO é parte da coligação de quadrilhas que apóia José FHC Serra e aposta na boa fé dos seus telespectadores.
É natural esperar que até o dia da votação nesse segundo turno a REDE vá tentar todas as espécies possíveis de golpes e mentiras na tentativa de assegurar os lucrativos “negócios” com “investidores estrangeiros” em detrimento do Brasil e dos brasileiros.
José FHC Serra é uma farsa e a REDE GLOBO não exerce com mentiras assim o direito de liberdade de expressão.
Tenta, mentindo, deformando e inventando, ludibriar os brasileiros.
Não há compromisso da GLOBO com a verdade, mas tão apenas com interesses das quadrilhas que representa, das quais, aliás, é um dos braços mais poderosos.
Em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u15989.shtml
é possível encontrar, FOLHA DE SÃO PAULO, a notícia da demissão de Molina da UNICAMP. A decisão da Universidade foi tornada pública pelo jornal em 26 de fevereiro de 2001. A FOLHA DE SÃO PAULO, hoje, é outro braço da campanha de José FHC Serra.
Ricardo Molina foi perito de Ali Kamel, diretor de jornalismo da GLOBO num processo que corre na vigésima quinta Vara Criminal do Rio de Janeiro. É o anexo 10 da ação de nº 2009.—001.244245-0 e ação de Molina foi autenticar documentos através de um laboratório de sua propriedade. A denúncia está no blog VI O MUNDO do jornalista Luís Carlos Azenha.
A decisão de arranjar um laudo falso atestando que José FHC Serra teria sido atingido por um rolo de fita adesiva foi tomada depois que todas as outras emissoras de tevê nacionais, em seus noticiários, mostraram que o candidato foi atingido por uma bola de papel e só pediu cuidados médicos depois de orientado pelo telefone a fazê-lo. É óbvio, com o intuito de criar um fato político.
A GLOBO e particularmente o diretor de jornalismo da REDE, especialista nesse tipo de “negócio”, não engoliram o desafio de outras redes em relação ao episódio. O orgulho de mentir impunemente desde que surgiu foi ferido pela verdade.
Chamado por Kamel, Molina montou o falso vídeo em que José FHC Serra aparece sendo “atingido” pelo “objeto pesado”.
É esse o candidato que quer ser presidente da República, são esses os seus mentores.
É esse tipo de “verdade” que usam para enganar e mentir ao povo.

domingo, 24 de outubro de 2010

[Carta O BERRO] MARINA DIZ: SERRA VAI PERDER PERDENDO - Vanderley - Revista

Por Redação, do Rio de Janeiro
Candidata do Partido Verde à Presidência da República, Marina Silva bateu pesado no adversário José Serra (PSDB), na madrugada desta sexta-feira, ao afirmar que ele desconstruiu a própria imagem na campanha e vai “perder perdendo”. Ela afirmou que Serra não preparou um programa de governo, subestimou Dilma Rousseff (PT) e se comportou “como se ele fosse falar e o mundo fosse estremecer”.
– Ele vai perder perdendo, o Serra. Ele tinha toda essa imagem de uma pessoa que prima pela gestão pública, pela eficiência, e descambou para o caminho do vale-tudo eleitoral – disse Marina, na saída dos estúdios da TV Globo em Jacarepaguá, no Rio.
A senadora avaliou que Serra iniciou mal a campanha e, quando começou a cair nas pesquisas, apelou ao “promessômetro”.
– Ele não tem programa, subestimou a Dilma, se preparou para ficar fazendo só o embate como se ele fosse falar e o mundo fosse estremecer. Quando não deu certo, começou a fazer um festival de promessas – afirmou.
Marina também criticou as contradições entre a imagem construída por Serra e propostas de criar novos ministérios e duplicar o Bolsa Família.
– Criticava o inchaço da máquina pública e sai da campanha prometendo dois ministérios, isenção de impostos para tudo quanto é lado… eu não sei como é que isso se realiza. Então vai perder perdendo – prevê.

sábado, 23 de outubro de 2010

Neuza Tetzner é pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil escreve Sobre aborto e eleições: Somos responsáveis pelo cuidado da Criação Inteira - bismarck frota xerez

Não sou escritora, política, ou entendida em assuntos muito profundos como os que estamos debatendo e assistindo no momento. Mas em meio à enxurrada de textos que recebo todos os dias, me vejo na necessidade de reagir. Mais que um texto de posicionamento pessoal, eu quero apenas "vomitar" algumas idéias e sentimentos que estão me corroendo por dentro, e na impossibilidade de poder soltar um grito, me atrevo a escrever e espalhar alguns pensamentos, assim como muitos estão fazendo nestes dias.
Desde os primeiros debates e pesquisas do primeiro turno, até o resultado das eleições tenho tentado refletir sobre a responsabilidade dessas duas mulheres que se dispuseram a assumir o risco de concorrer à presidência da República. Desde há muito tempo queremos ver como mulheres e feministas a nós mesmas representada no Planalto. E para nós mulheres creio que foi fundamental ver essas duas mulheres, diferentes e iguais ao mesmo tempo, demonstrando sua capacidade de articular e mobilizar o Brasil em torno de dois temas tão importantes e urgentes para todo o país, bem como para toda humanidade. A partir desta campanha o rosto da mulher brasileira fará parte dos debates políticos. Não será mais possível ignorar a presença das mulheres na política, porque através delas todas nós estivemos representadas e fomos o alvo das atenções. No rosto de Marina a mulher pobre pode se ver, no rosto de Dilma a intelectual, a empresária, as mulheres que tiveram acesso à educação. Fomos vistas não como objeto de cama e mesa, mas como mulheres capazes de conduzir um país, e representá-lo no mundo.

Após o resultado do primeiro turno recai sobre essas mulheres uma enorme responsabilidade. De um lado a enorme responsabilidade de Marina Silva, por ter complicado a vitória de Dilma no primeiro turno e ter agora que tomar uma posição. Sem Marina, talvez teria sido mais fácil Dilma vencer. Talvez. De outro lado a terrível discussão sobre o aborto, tema nunca encarado de fato por nenhuma candidatura.
Dois temas polêmicos e urgentes e duas mulheres na condução do debate, ainda que o rosto de Marina esteja ausente da tela.
Conheço Marina como a maioria das pessoas. Sua história, sua vida de luta e sacrifício, sua coragem, que se mistura com o seu corpo franzino. Quando a vi em Porto Velho no interclesial me impressionou a sua maneira de falar, mas me veio à mente, algo que às vezes experimento como mulher e pastora. Como é fácil arrancar aplausos no meio de quem pensa como a gente, ou está sedento de novidades. Como é fácil emocionar as pessoas com nossas estórias de vida.
Por sua força e determinação, e também pela estratégia de seus apoiadores, Marina foi capaz de trazer a discussão sobre o Meio Ambiente para o Ambiente Inteiro, em especial junto aos jovens, aumentando a onda verde. Mas toda onda é passageira, e o risco é que a discussão morra na praia, pois onda não se segura. É preciso mais Educação para que a juventude possa assumir essa luta com mais compromisso, e assim no futuro tenhamos um país mais "consciente e consistente" em relação ao Ambiente Inteiro.
Tão doloroso quanto ver a devastação do Ambiente Inteiro é assistir a discussão sobre o aborto, personalizado na candidatura de Dilma. Ninguém em sã consciência é favor do aborto. Assim como ninguém em sã consciência ateia fogo numa floresta em tempo de seca. Ambos são atos criminosos. A diferença é que os crimes contra a Natureza são difíceis de se comprovar. O aborto é fácil, pois a vitima é conhecida, está próxima de nós, e muitas vezes morta.
Se a questão do aborto surgiu nesta campanha, é porque ele é um fato tão grave e tão importante quanto a destruição Meio Ambiente, pois em ambos está presente a preservação da vida, em toda a sua plenitude. Por isso é hipócrita quem defende um projeto e exclui o outro. Se as Igrejas defendem a preservação da Natureza e trabalham o tema Ecologia, não podem deixar de trabalhar a questão do aborto com a mesma força e intensidade. Se é necessário preservar a Natureza é igualmente necessário preservar a Vida da Mulher.
Quando uma mulher recorre ao aborto é porque lhe faltaram todas as informações necessárias para não engravidar: Educação sexual, métodos anticoncepcionais de prevenção, e homens com o mesmo conhecimento e respeito, capazes de impedir que uma gravidez indesejada aconteça. Porque uma gravidez só acontece quando se tem um homem na relação. E aí está o grande problema na questão do aborto. O homem está saindo ileso na discussão. E pior está conduzindo a discussão como quem está fora do problema. Olhando apenas para a vida que foi gerada por ele, e não para a vida que está ameaçada por causa dele. É importante perceber que quem está escrevendo e debatendo mais sobre o aborto são homens, em nome das Igrejas ou de seus próprios interesses. Digo das Igrejas porque por trás da Católica, outras se escondem ou incluem o seu discurso.
A vida da mulher não interessa para os homens, não interessa para as Igrejas, até o momento em que está para acontecer um aborto. Nesse momento todos entram com seus discursos baseados na religião, na ética, na moral, fazendo prevalecer a lei e a justiça.
Discriminalizar o aborto não significa apoiar para que as mulheres realizem o aborto sempre que engravidarem, mas significa não punir com uma pena maior, que aquela que já carregam por conta própria. Se uma mulher tiver que responder como crime por abortar, que também sejam punidos os que cometem crimes contra a Natureza, ou seja, contra o Ambiente Inteiro.
O tema do aborto entrou no debate para aterrorizar as pessoas e não para esclarecer e ajudar a pensar em políticas públicas para as mulheres. Somos mais de 50% das eleitoras e mãe dos outros 50%.
Compete a nós mulheres termos clareza sobre o cuidado com o nosso corpo, clareza sobre os interesses que se tem sobre o nosso corpo. Com o nosso corpo vendem-se de sabonete a carros importados. Somos responsáveis pela propaganda e pela compra de milhares de produtos. Somos responsáveis pelo cuidado da Criação Inteira.
Façamos valer a nossa condição de Mulher e o nosso direito a Opinar sem o autoritarismo de quem quer que seja, Estado - Igreja - Marido.
Neuza Tetzner é pastora da IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

[Carta O BERRO] Professor de Jornalismo Gráfico desmascara, quadro a quadro, a grande armação pró-Serra do Jornal Nacional - Vanderley - Revista

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Professor de Jornalismo Gráfico desmascara, quadro a quadro, a grande armação pró-Serra do Jornal Nacional

ATINGIDO POR CHUVA DE PAPEL PICADO SERRA É HOSPITALIZADO - Laerte Braga

O ex-governador São Paulo José FHC Serra foi hospitalizado hoje e vai ser submetido a uma tomografia detalhada depois de ter sido atingido por uma chuva de papel picado.
O jornal FOLHA DE SÃO PAULO afirmou que a Polícia paulista encontrou 500 folhas de papel A4 e um comitê da candidata Dilma Roussef. O candidato tucano José FHC Serra está exigindo que qualquer cidadão que seja pego portando papel seja indiciado por porte ilegal de armas.
O primeiro boletim médico liberado pelo ex-secretário de Saúde de César Maia indica que José FHC Serra não tem nada na cabeça. Já o rolo de fita crepe nega qualquer envolvimento na fraude da REDE GLOBO e diz não conhecer a bolinha de papel.O militante que atirou a bolinha de papel no candidato foi condenado a uma semana sem recreio e a CHAMEX está sendo intimada pela Polícia Federal sob a acusação de dar suporte para ataques terroristas.

O PT, por sua vez, de olho no apoio de Marina da Silva, disse em nota oficial que doravante só serão usadas bolas de papel reciclado.
Segundo a nota as bolas de papel estão sendo vendidas a cinqüenta centavos. O preço de uma tomografia é de setecentos reais e ver a verdade vencendo mentira não tem preço.
O candidato José FHC Serra foi o primeiro ser humano a ser avisado por telefone que está “sentindo-se mal”, a revelação é de VEJA, porta-voz da verdade absoluta. A FOLHA DE SÃO PAULO garante (tem até infográfico) que o papel que deu origem à bola de papel foi comprado com cartão de crédito da ex-chefe do Gabinete Civil Erenice das Quantas.
A FOLHA garante ainda que o candidato José FHC Serra vai processar o papel higiênico. É que foi ao banheiro e em seguida percebeu crime de “violento atentado ao pudor”.
Informações conseguidas junto às autoridades policiais dão conta que na bolinha de papel que atingiu o candidato José FHC Serra estava escrito “não se abandona um líder ferido na estrada”. A assinatura era de Paulo Preto, engenheiro e assessor de José FHC Serra no governo de São Paulo.
O caso ganhou proporções internacionais e o governo dos EUA convocou o Conselho de Segurança das Nações Unidas para aprovar sanções contra o Irã. O país está desenvolvendo projetos de enriquecimento de celulose.
Na área do Judiciário o TSE – TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – braço da campanha de José FHC, Serra absolveu o rolo de fita adesiva e aceitou a denúncia contra a bola de papel. Essa, por sua vez, nega qualquer vínculo partidário.
Em estado de perplexidade e ao mesmo tempo irado, o candidato José FHC Serra prometeu um tomógrafo para cada escola pública do País. O temor é que as crianças ao perceberem que bolinhas de papel garantem 24 horas de repouso, deixem as escolas vazias.
Por outro lado, as investigações se concentram num veio importante. José FHC Serra teria sido atingido por um pacote de papel A4 contendo o dossiê Aécio Neves.
A ANAC – AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – determinou que em todos os aeroportos do Brasil sejam presas as pessoas que tentam embarcar com papel ou bolinhas de papel. José FHC Serra vai acusar o governo de Lula de estar desenvolvendo projetos secretos de enriquecimento de celulose. A dúvida é que de que organização terrorista partiu a bola que atingiu José FHC Serra. Segundo as autoridades as investigações preliminares permitiram descobrir que como foi bola a AL QAEDA não tem nada a ver com o atentado. Se fosse aviãozinho de papel estaria comprovada a participação da organização de Osama bin Laden.
Por outro lado ficou certo que José FHC Serra é lerdo. Bush escapou da sapatada e Serra não conseguiu evitar a bolinha de papel.
O exame de balística do projétil determinou que bolinha/bala saiu de um chumaço de MAXPRINT, calibre A4, o que levou a ONU a interditar as fábricas da CHAMEX e da TILIBRA.
Segundo um porta-voz do Pentágono ainda bem que o ataque às torres gêmeas foi com aviões de verdade e não de papel, do contrário o estrago teria sido maior e sabe-se lá o que teria acontecido com o povo norte-americano
O bispo de Guarulhos D. Luís Gonzaga Bergonzini mostrou-se horrorizado com o ataque e recomendou a padre José Augusto a dizer aos fiéis que o mundo está perdido. “Hoje bolinha de papel, amanhã confete e serpentina, onde vamos parar?”
Cientistas de todo o mundo afirmaram em nota oficial que as academias de ciências e universidades de todo o planeta perceberam agora o que causou a extinção dos dinossauros. Uma super bola de papel que veio do espaço.
Um militante do PT, vizinho do primo da cunhada da filha da Dilma foi preso nas últimas horas e apontado como principal suspeito do atentado contra José FHC Serra.
Obama já disse que não vai tolerar programas de enriquecimento de celulose em qualquer país, exceto os EUA. Ermírio de Moraes entrou em desespero com a medida do presidente dos EUA, teme o risco de ir a falência.
A REDE GLOBO de televisão destacou vários de seus jornalistas para apurar a fabricação clandestina de bolas de papel. Quer que a Polícia suba os morros e detenha quem esteja portando papel. O jogo do bicho, tradicional instituição brasileira está sob ameaça de extinção.
Onde anotar os palpites?
O governador eleito do Paraná, Beto Richa, em estrita observância à liberdade de expressão, proibiu a divulgação de pesquisas de intenção de votos que mostrem José FHC Serra em queda, atribuindo os números ao papelório dos principais institutos de pesquisas no Brasil.
Segundo o governador eleito, tucano, é para preservar a moral e os bons costumes.
Um novo boletim médico sobre o estado de saúde de José FHC Serra, atingido por uma chuva de papel picado, deve ser emitido antes das 22 horas.
Observação – esse artigo foi escrito em cima de dados passados por uma guerreira histórica da luta popular no Brasil.

[Carta O BERRO] Para divulgação: Manifesto dos Médicos com Dilma - Vanderley - Revista

Os médicos abaixo-assinados, que no primeiro turno das eleições presidenciais votamos em distintas candidaturas, vimos através desta demonstrar publicamente a nossa união em torno da eleição de Dilma Rousseff nesse 2. turno.
Esta escolha baseia-se na clareza de que hoje existem projetos de país diferentes representados pelas duas candidaturas que disputam a eleição presidencial. Lamentamos que em um momento tão importante para a democracia do Brasil, a candidatura de José Serra – sustentada principalmente pelo Democratas e PSDB – não apresente às claras o que já fez e o quer para o país.
A candidatura de Serra esconde-se em debates menores, que tem intenção de desqualificar a candidatura de Dilma Rousseff, ao invés de tentar provar que o projeto que defende é melhor para os brasileiros.
Ao contrário, traz pro centro de sua campanha uma falsa religiosidade, que nunca fez parte do projeto de seu partido, tratando com leviandade a questão do aborto, e comprometendo um debate fundalmental dentro da Saúde Pública, por puro oportunismo político.
Assim, optamos pela candidatura de Dilma Rousseff por não apoiarmos as políticas de desmantelamento do Estado como a privatização do patrimônio público e a terceirização da atenção à saúde, implementadas por FHC entre 1994 e 2002, que não obtiveram êxito nem em elevar a capacidade produtiva do Brasil, nem em melhorar a qualidade de vida de nossa gente.
Esperamos que eleita, consiga enfrentar alguns problemas que não foram solucionados pelo Governo Lula, como a regulamentação definitiva da Emenda Constitucional 29 – para ampliar o financiamento da saúde, e empreenda reformas estruturais, como a reforma política, imprescindíveis para o fortalecimento da Democracia brasileira
Por fim, para de fato melhorar a saúde da população, queremos mais distribuição de renda, com geração de empregos, fortalecimento da agricultura familiar, ampliação e fortalecimento de políticas sociais como a Educação, Cultura, Lazer e Moradia.
Estamos convencidos de que a candidatura DEMOTUCANA aponta no sentido oposto ao combate da desigualdade social e temos que derrotá-la nas urnas!
Por isso, convocamos todos os cidadãos para em 31 de outubro de 2010, confirmar Dilma Roussef a primera mulher Presidente do Brasil.
Brasil, 18 de outubro de 2010
http://medicoscomdilma.wordpress.com/

[Carta O BERRO] Quem está com Dilma. Veja a foto dos apoiadores - Vanderley - Revista

E o mais importante - VOCÊ - querido leitor

[Carta O BERRO] EDITORIAL DO BRASIL DE FATO - Vanderley - Revista

EDITORIAL
Militância estoura dois aparelhos clandestinos
da campanha Serra
Brasil de Fato 399
21 a 27 de outubro de 2010

Foi exatamente isto o que ocorreu no final de semana, dias 16 e 17. O primeiro dos aparelhos clandestinos estourados foi uma gráfica no bairro do Cambuci (São Paulo- SP), onde já estavam rodados dois milhões de panfletos contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, encomendados por integralistas e monarquistas, além de membros do comitê de campanha do candidato da aliança DEM-Tucanos- TFP-CCC-Integralistas-Monarquistas, José Serra.
O segundo, foi o jantar e a reunião (secretos) em dois hotéis de Foz de Iguaçu (PR), financiados pela Globo e organizados pelo senhor Raphael Eckmann, atualmente Investor Relations at Tarpon Investment Group São Paulo e região – Brasil, e que, durante quatro anos (2003 e 2007), foi Commercial Manager da Globosat (setor serviços financeiros). O encontro reuniu 130 investidores de todo o mundo. A cereja deste bolo foi Fernando Henrique Cardoso. O príncipe dos sociólogos, ali, presidia o leilão do Brasil, provavelmente para a venda de novas estatais, como fez em sua gestão: dinheiro podre e financiamento do BNDES. Certamente por isto, naquele mesmo momento, no debate entre os presidenciáveis na Rede TV, quando perguntado, pela candidata Dilma, se iria privatizar as empresas de energia, o candidato tucano não tenha conseguido responder: a reunião em Foz, que acontecia naquele mesmo momento, ainda estava em curso. Ele, portanto, não sabia dos acertos a que havia chegado o senhor Cardoso.
Questionados sobre estes fatos, os dois tucanos encontraram as piores justificativas, regadas de uma overdose de cinismo. De acordo com Serra, ele não sabia de nada sobre os panfletos. Acontece que, como é público, o candidato tucano, há uns dez dias, esteve reunido com representantes e militantes do grupo paramilitar e fascista Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e da organização ultradireitista Tradição Família e Propriedade (TFP). Estas organizações participaram da conspiração e do golpe de 1964 e foram dos mais ferozes defensores da ditadura, opondo-se até o final a qualquer abertura. No caso, o CCC, aliado aos esquadrões da morte e aos mais violentos aparelhos de repressão (Oban, Doi-Codi, Cenimar, Deops, etc.), participou diretamente dos sequestros, prisões em cárcere clandestino, torturas, assassinatos e ocultação de cadáveres de militantes da resistência contra a ditadura. Além de ter sido responsável por vários atentados a bomba, invasão de teatros, livrarias etc.
No caso de FHC, impossibilitado de negar sua presença nos hotéis Cataratas e Internacional de Foz de Iguaçu, admitiu que lá esteve, mas “fazendo uma palestra”. Em seguida, tentou desmentir e desqualificar o que os jornalistas independentes e blogueiros divulgaram sobre seu encontro com os tais investidores internacionais. Ou seja, que FHC funcionava como um corretor de venda do nosso país e de nossas empresas públicas. Mas o que o ilustre palestrante não conseguirá jamais explicar é o fato de que, na véspera de sua chegada ao local da conferência, desembarcou em Foz um grupo de seus assessores, que se reuniram com os investidores para preparar a reunião do dia seguinte. Ou seja, as informações dos jornalistas independentes e blogueiros são absolutamente corretas.
Disso tudo, ressaltamos duas evidências. Primeiro: caso o senhor José Serra seja eleito (do que duvidamos), formará um governo em que estarão necessariamente representados a TFP, o CCC, os integralistas e monarquistas – além, é claro, do DEM – do senhor Bornhausen (ex-PFL e ex-Arena); do PPS – do senhor Roberto Freire, e outros assemelhados. Descontados o Estado Novo e a ditadura pós- 1964, será o primeiro caso de um gabinete fascista puro-sangue que conheceremos. Um gabinete formado pelas mais arraigadas forças golpistas do nosso país, com comprovada prática de montar e fazer funcionar eficientemente o terror de Estado.
Segundo: fica evidente o importante papel que tem a militância, no corpo a corpo da campanha, sobretudo nesta reta final. Tanto a gráfica, quanto a reunião em Foz, foram descobertas por militantes. No caso da gráfica, foi possível a articulação imediata com a coordenação da campanha do PT, em São Paulo, que, juntamente com a militância, organizou o estouro do aparelho. No caso de Foz, embora a coordenação nacional da campanha houvesse sido imediatamente comunicada, a urgência da ação e as distâncias a serem percorridas – somadas ao fato da reunião ter ocorrido no mesmo momento do debate dos candidatos na Rede TV, acabaram por impedir uma ação mais articulada.
Observação – O Brasil de Fato imprimiu dois milhões de exemplares de um caderno especial (que se segue encartado nesta edição) sobre as eleições, para serem distribuídos em todo o Brasil. Quem estiver interessado em participar deste mutirão, entre em contato com jornal pelo telefone (11) 2131 0800 ou mande correio eletrônico para: distribuicao@brasildefato.com.br