Se você encontrar pelas ruas de sua
cidade um cidadão parecido com José Serra e ele lhe disser “eu sou seu
presidente”. Não se assuste e nem se preocupe. É o próprio Serra e não está
louco, é cretino mesmo.
Eu não sei que critérios norteiam
essa concessão, digamos assim, de selo de qualidade. Eduardo Galeano matou a
charada – Mata sempre – sobre esse negócio de Verde. É só um exemplo. O Banco
Mundial resolveu trabalhar com a cor Verde, pinta a sujeira de Verde e pronto,
vira ambientalista.
Fica igual Marina DA Silva e seus
vários “tons” de Verde, inclusive o tal Verde marrom. Sei lá como é que é, mas
sei que existe.
É o mesmo notável Galeano que mostra
num trabalho exemplar – como sempre – que 80% dos danos ambientais são causados
por 20% DA população do planeta, logo, fácil entender que por banqueiros,
grandes corporações e latifundiários.
Há alguns anos atrás um desses
“sábios” DA política, ou tecnocrata, não me lembro, sugeriu pintar de cores
vivas OS barracos nas favelas do Rio para atenuar o impacto DA miséria sobre OS
turistas. “Miséria colorida”. Virou música/crítica.
O WIKILEAKS divulgou na sexta-feira,
dia 18, telegramas que mostram o lobby de petroleiras norte-americanas sobre o
Congresso brasileiro para que a exploração do pré-sal viesse a ser regulamentada
dentro dos interesses dessas empresas. Ou seja, saquear o petróleo
brasileiro.
Lobista um trem que pode ser
definido assim – a legalização DA atividade de corruptor.
À frente a embaixada dos EUA,
diplomatas norte-americanos, empresários, toda a corja e a preocupação – “a
indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” Ficaram
aborrecidos, embora contem hoje com figuras como Sérgio Cabral, Renato
Casagrande e outros maiores e menores (Casagrande é boneco ventríloquo, por
exemplo).
O mais importante foi o contato
feito com José Serra, então candidato a presidente. Chamado a cumprir seu dever
de agente estrangeiro, “tranqüilizou OS patrões”.
“Deixem esses caras fazer o que
quiserem, depois a gente muda tudo”. Em linha reta, contando com a sua vitória,
garantiu a entrega do pré-sal às companhias norte-americanas.
Os telegramas DA embaixada dos EUA,
de consulados, mostram que as empresas se enfureceram em 2009 com a definição
que a PETROBRAS seria a única operadora. Os parceiros dessas empresas eram – são
– Eike Batista, a FIESP e a CNI – Confederação Nacional das Indústrias. A
Chevron, note-se que OS telegramas são documentos oficiais, fez pressão junto ao
governo dos EUA para manter no Brasil o embaixador Thomas Shannon “considerando
que ele pode ter Grande influência nesse debate”.
A estratégia era simples. Esperar as
eleições, a posse de José Serra e mudar tudo, entregar tudo.
O acidente com um poço DA Chevron na
bacia de Santos não foi só um acidente. A quadrilha estava perfurando em áreas
for a dos seus limites e tentando chegar à camada do pré-sal para piratear
petróleo brasileiro.
São criminosos. Compram empresários
brasileiros – o que não é muito difícil e nem são tão caros assim, qualquer
cacho de bananas e um apartamento em Paris resolve – e disponibilizam lobistas
para atuar junto a deputados e senadores dispostos a aceitar uma grana extra –
não são poucos, pelo contrário –.
No Parlamento o PSDB é a porta de
entrada. Na ação conjugada, na mídia, a GLOBO é o canal e William Waack o
preferido de Hilary Clinton. Hoje, 27 de novembro, ao comentar OS movimentos
populares no Egito, evidente a mando e seguindo instruções dos patrões, afirmou
que “são puxados por um fio de for a”. Estava insinuando o Irã.
Quando se trata DA Síria reclamam
sanções contra violações dos direitos humanos. Manifestantes no Egito são massa
enfurecida organizada pelo Irã. E na hora de jogar bombas despejam sobre a
Líbia, o Afeganistão, o Iraque, ocupam e colonizam a Colômbia, quebram as
colônias DA Comunidade Européia e David Cameron é o porta-voz de sua majestade
embalsamada, Elizabeth II. Obama até hoje não perdoou não ter sido convidado
para o casamento do príncipe Williams.
Selo de qualidade é por aí. No
Brasil o selo de submissão e faço qualquer negócio vai para OS tucanos. Não
existe tucano inocente. O ser tucano já é atividade criminosa. Alguém escreveu
dias DA semana passada que a presença de José Serra
na política nacional e seu desespero de representar qualquer coisa, “é
patética”.
Acho que pior, mas em dimensão
menor, é Míriam Leitão. No Natal então a moça desespera com previsões de
cataclismas para o próximo ano. Aquele negócio que o Fantástico apresenta
sempre, todo Janeiro. Tipo um vulcão vai causar muitos danos, uma figura célebre
vai morrer, um avião vai cair, FHC não vai pagar o financiamento que pegou com o
governo para construir sua pirâmide, coisas óbvias e a mais óbvia delas, que
José Serra vai continuar a imaginar que despacho no Planalto.
Que Dilma não é lá essas coisas tudo
bem. Que o PT é um partido que cada vez mais se assemelha ao PSDB é
fato.
Mas o selo de qualidade na corrupção
vai para os tucanos. É conferido por Wall Street, pelas grandes corporações e
bancos internacionais e costumam preferir hotéis de Foz do Iguaçu para “fazer
negócios”.
Juntam uma horda de criminosos,
mandam fazer um grande bolo de onde emerge uma pin up com cara de Regina Duarte
trinta anos atrás e mandam rodar um filme “patriótico” sobre a entrega da
Amazônia.
O porteiro dessa história toda para
não entrar nenhum estranho ao ninho é o coronel Brilhante Ulstra, especialista
em pau de arara, estupros, seqüestros, assassinatos, folha corrida de dar inveja
a qualquer mequetrefe em tortura.
O tradutor é Hélio Costa, global que
lustrava as botas de Dan Mitrione.
E estou falando de tucanos e afins
(tem os braços, os tentáculos, etc) de alto coturno. Nem falei do prefeito de
minha cidade, o tal Custódio Matos.
Juiz de Fora corre o risco de acabar
transformando-se num grande loteamento da quadrilha tucana, em todos os
sentidos. O mínimo para liberar pagamento de fatura devida pela Prefeitura é
vinte por cento.
Nem falo dos estragos causados por
aterros sanitários aqui e ali. Estão comprando até prefeito de Ewbank da Câmara
para despejar lixo hospitalar,
“gerar empregos”, trazer Progresso.
Tudo com selo de qualidade de
corrupção plena, absoluta e pintado de verde. Inclusive os restos de corpos
despejados pela TRUSCHER quadrilha especializada nesse negócio de selo de
qualidade.
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