domingo, 23 de setembro de 2012

Laerte Braga On Time

A rendição do governo Dilma Roussef às grandes corporações nacionais e internacionais que controlam o Estado brasileiro mostram uma presidente fraca, sem o menor respeito pelas promessas feitas em campanha eleitoral e retomando com toda a força a agenda de FHC em seus tempos de privataria tucana. A disposição de mudar, como está mudando o sistema previdenciário, tanto em relação a empresas, como a servidores públicos é bem mais que uma capitulação momentânea, é colocar em risco o futuro de aposentados e pensionistas e mergulhar o setor num túnel sem saída. A previdência não é deficitária e isso pode ser visto no site da própria previdência. Dilma governa dentro do modelo neoliberal, joga o País por essa e outras num precipício sem fim, desmancha os serviços públicos sob a alegação da falta de recursos, mas não faltam recursos para a iniciativa privada. É curiosa essa iniciativa privada, para dizer o mínimo e ser gentil. Reclama que o governo inte...
rvém em demasia, pede liberdade plena para o mercado, o novo deus e quando entra em crise corre a se socorrer nos cofres públicos. Isso tem acontecido no mundo inteiro, o mundo globalizado. O Brasil não é diferente, exceto pelo fato que a presidente como dizia Brizola sobre o seu partido, "cacareja para a esquerda e põe ovos à direita". Há um objetivo declarado do mercado. Extinguir ainda no governo Dilma, está sendo mãe generosa para a iniciativa privada, o décimo terceiro, as licença maternidade e paternidade, além de flexibilizar os direitos trabalhistas no seu todo. Ou seja, não existem recursos para a educação, a saúde, os serviços públicos, que são direitos inalienáveis do cidãdão, mas existem recursos para a iniciativa privada, sejam as montadoras de automóveis, ou seja para os que vão receber as tais "concessões" de aeroportos, estradas e portos, o "kit felicidade" como Eike Batista chamou as decisões do governo com relação ao futuro. Dilma é uma farsa completa e rotunda, apenas uma gerente da iniciativa privada que se vale dos recursos públicos, enquanto o distinto público paga a conta.

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