Alguém escreveu que a novela do SBT "Amor e Revolução" transformara-se em "Nem Amor Nem Revolução". O pior é que, agora, numa porcaria maior ainda. Também, por determinação não se sabe ainda de quem, cessaram de colocar ao fim de cada capítulo, um depoimento de pessoas que vivenciaram e sofreram a violência e a tortura dos policiais e militares da quartelada de 64.
Era previsto. Uma emissora dirigida por um empresário falido, que topou revelar para as gerações posteriores o que foram os anos de chumbo, somente pensando numa grande audiência e bastante lucro, só podia dar com os burros n'água. A novela aproveitou a grande efervescência gay de São Paulo e misturou história com romances lésbicos (não foi só um) e ainda, para contrabalançar, a tendência de um policial à prática do homossexualismo com um prisioneiro. Nada disso tem a ver com o que foi proposto inicialmente: tele-dramatizar um período negro da nossa história, acrescentado de momentos românticos e de paixões. Tudo parecia ser uma mistura de verdades históricas com a ficção, pelo menos em doses equivalentes. Mas não é o que está acontecendo e, para completar a baboseira, uma personagem que havia morrido reaparece com ares de fantasma! Coisa que a TV Globo gosta de fazer!
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