O que transformou Emerson Fittipaldi num dos maiores pilotos de automóveis em todos os tempos foi a capacidade de entender seu tempo e superá-lo sem pretensões de ensinar b + a igual a ba, isso quando Jackie Stewart dirigia e era concorrente direto.
Uma das grandes falácias do nosso tempo é a China. Falo em termos de comunismo. Acho graça quando leio no THE GLOBE que o governo do PC chinês soube conciliar mercado com socialismo. Falam assim mesmo.
Camiseta a um real e trabalho escravo de montão.
Devem ter lido Delfim Neto sobre aquele negócio de “primeiro fazer o bolo, deixar crescer e depois dividir”. Com certeza. Cada vez um número maior de milionários e quase um bilhão na linha da miséria.
Intelectual tem mania de discorrer sobre a importância do “c” e do “s”, uma espécie de Hortelino Trocaletras ao contrário, tudo porque a origem é cego, a doença é cegueira misturada a vaidade.
Lê e se o “c” não estiver no lugar certo, ou a curva não atender aos parâmetros sei lá de que padrão está fora de esquadro.
Poucos entendem de povo. Tropeçam na presunção do saber absoluto. Falam para um público de kombi lotada. Entendem tudo de quase nada e nada de quase tudo.
Tempos de modernidade.
A sorte de Dilma Roussef é que Lula não entende absolutamente nada de “c” ou de “s”, do contrário estaria liquidada.
Têm mania de reinventar e tentar colocar palavras precisas recheadas de presunções imprecisas como se oráculos fossem. É comum encontrar esse tipo no topo de montanhas olhando o mundo abaixo e imaginando que é um contra senso abóbora nascer rasteira e jabuticaba numa árvore de tamanho razoável.
Fundamentalistas, carregam essa bíblia da verdade absoluta debaixo dos “cc” e dos “ss” e chamam tudo de tolos e chatos.
Vivem sós porque insuportáveis. Não sei o tamanho da língua desse tipo a que me refiro, evidente que não é regra geral.
Obama é uma espécie de deus cultuado como novo. Achavam o mesmo de John Kennedy. Gostam de vitrines espetaculares paramentadas de penduricalhos chineses que não duram uma semana e nem peça de reposição têm.
Olham de viseira, não entendem o todo, o que seja significado, ou significante. Freud iria ao deleite.
Mas deitam falação. Giram metralhadoras que disparam “c” e disparam “s”. Godart adora janelas fechadas. Dá um tom noir, ou sombrio ao povo da kombi, agora lotada e transbordando de pragmatismo.
E nem é tão estranho assim. Delfim Neto em plena ditadura, ministro da Fazenda, proclamou ao mundo que “sou socialista fabiano”.
Nada a ver com bolsa de Pequim, ou que quim seja. Falta Mao Tse nessa história toda. Onde já se viu exportação de lanterna que não acende?
Mas gostam de lanternar o mundo. Como gostam.
Não é necessariamente caso de tarja preta. É que desceu mal e bateu um desconforto dos diabos. Quando volta, volta azedo.
Qualquer tropinal da vida resolve. Um banho de água quente e curtir o mundo debaixo das cobertas chinesas encontradas em lojas de um e noventa e nove, mas a quarenta e nove e noventa e nove.
Pobre Dilma. Imagine se fosse contar com Aldo Rebelo e sua vocação de sim senhor, é tudo uma questão de conta de ajustar.
Não avalio a indigestão que Lula teria padecido com tantos “ss” engolidos. Nem tem jeito.
O negócio é reinventar. Desconstruir, pós qualquer coisa.
E nem sei se Schumaker – acho que é assim, é possível que esteja faltando alguma letra, ou sobrando – teria condições de navegar no céu de brigadeiro, quer dizer, mar de almirante, nos tempos que prudência e modéstia faziam parte da competição.
E nem competição é. Só vagido de sabedoria sobre obcecado e coisas que tais.
Ou quem sabe as pernas de Sarah Palin? Aquele óculos bisonho recomendando aquele produto inteligente, mais inteligente que qualquer um e que agüenta cem descargas.
Deviam condená-la a assistir Oscarito e Grande Otelo pelo menos cinco vezes por dia, aí talvez entendesse José Legoyw. Não tenho certeza se o ipsilone está a mais ou a menos.
Mas dá para entender.
É mais ou menos assim. Tem Aldo Rebelo na pista. Aí, aquele grito amazônico e pantaneiro – MADEIRA
Kátia Abreu agradece penhorada o pragmatismo.
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