quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Duas mulheres são condenadas pelo uso da burca na França
A francesa de origem marroquina Kenza Drider
 anuncia que pretende disputar a presidência francesa

Usando o niqab, uma das tradicionais vestes muçulmanas proibidas na França, a ativista Kenza Drider anunciou que será candidata à presidência francesa. O anúncio coincide com a condenação de duas mulheres pelo uso da vestimenta.

A mulher de origem marroquina integra a ONG Não Toque em Minha Constituição, que há meses luta contra o veto ao uso do véu, do niqab e da burca, proibidos desde abril no país europeu.

Segundo Kenza, seu objetivo é defender os direitos de todas as mulheres, usem niqab ou não. Nesta quinta-feira, duas mulheres foram condenadas por um tribunal pelo uso do véu islâmico integral na França.

Hind Ahmas, de 32 anos, foi condenada a pagar multa de 120 euros. Najate Nait Ali, de 36 anos, terá de pagar 80 euros. Elas afirmaram que vão apelar à Suprema Corte francesa e à Corte Européia de Direitos Humanos.

Esta é a primeira decisão do tipo desde que a lei entrou em vigor. Várias mulheres foram multadas nas vias públicas por policiais, mas esta é a primeira vez que um tribunal da polícia examina um caso semelhante.

A burca e o niqab são véus que cobrem a mulher da cabeça aos pés, com apenas uma pequena abertura na altura dos olhos.

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