Cento e sete suicídios de veteranos da guerra do Iraque assombram a base de Fort Hood, nos Estados Unidos. Três vezes durante o conflito a base militar enviou divisões àquele país. O número de suicídios é o maior desde 2003.
Melissa Dixon, tatuadora, percebe que os soldados que voltam das guerras travadas mundo afora pelo império norte-americano, trazem consigo um nível alto de stress. “Alguns deles têm problemas com as mulheres e seus entes queridos, ficam brigando entre e outros têm amigos que cometeram suicídios”.
Em outras bases, como a de Fort Bragg, no estado da Carolina do Norte, onde esta a 82ª Divisão Airborne o número de suicídios desde 2003 foi de setenta e sete. A onda de suicídios é generalizado e só no ano passado trezentos soldados, na ativa ou na reserva, se mataram.
Há um programa específico das forças armadas para previnir e evitar suicídios de militares nos EUA.
O general George Casey foi aposentado e não ficou bem esclarecida a sua passagem para a reserva. A causa teria sido um elevado nível de stress e uma tentativa de suicídio. É uma exceção entre os militares de alta patente, já que o maior número de suicidas é de militares de baixa patente. O general, ano passado, admitiu que passou para a reserva por conta de stress, que segundo ele, “arrasou com todos os seus relacionamentos”.
Entre os suicidas, na cidade de Killeen, cidade militar desde a Segunda Grande Guerra, um massacre. Um veterano entrou num restaurante, matou vinte e três pessoas e suicidou. O fato aconteceu em 1991.
A mãe do sargento Gregory Eugene Giger disse que seu filho ficou deprimido após um divórcio que começou quando ele estava o Iraque. Enforcou-se com uma gravata. “Era um texano alto e quieto, que estava devastado pela separação. Acredito que havia muitas coisas que ele guardava para si mesmo”. Foi a afirmação de Helen Giger, mãe do sargento.
Michael Timothy Franklin matou sua mulher e cometeu suicídio. Outro veterano de guerra. Um mês antes Armando Galvan Aguillar Júnior, 26 anos, foi preso pela polícia em Fort Hood após uma perseguição de carro. Era conhecido como “Mando”, tinha retornado do Iraque e estava em tratamento para stress pós traumático e depressão. Em sua última noite de vida bebeu trinta latas de cerveja e atirou em sua própria cabeça com uma arma calibre 45, que lhe fora emprestada por um amigo também veterano que curiosamente, estava tentando cometer suicídio.
Soldados norte-americanos são recrutados por empresas privadas que mantêm contratos de prestação de serviços com o governo do país num processo de terceirização crescente desde a era Bush. Recrutamento, treinamento, administração de bases, serviços de inteligência, toda a parafernália terrorista moldada na cultura da barbárie que permeia o cidadão norte-americano desde o momento que é concebido.
Uma sociedade doente e que forma seres doentios.
As guerras travadas pelos EUA – hoje um complexo terrorista controlado e dominado por grupos sionistas (ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A) – vão bem mais longe que combates a que nos acostumamos nos filmes sobre a Segunda Grande Guerra Mundial.
Ou melhor, a crueldade dos soldados nazistas àquela época transferiu-se para os norte-americanos, Israel e seus aliados. Assassinatos seletivos e de adversários. Tortura, estupros, prisões secretas, campos de concentração, toda a boçalidade de um império terrorista. Moldado no terrorismo. Um império falido, mas com milhares de ogivas nucleares capazes de destruir o mundo cem vezes.
É possível que tenham sido uma referência a essa desumanização do ser as palavras da mãe do sargento Gregory. “Acredito que tenha muitas coisas que ele guardava para si mesmo”.
Bradd Manning, acusado de liberar documentos secretos dos EUA para o site WIKILEAKS, está preso incomunicável há mais de ano, sem direito algum, submetido a forte tortura psicólogica e física, com base no ATO PATRIÓTICO, um documento legal da época do terrorista George Bush. Permite a tortura e especifica, o “afogamento simulado”. Autoriza o assassinato de inimigos do país – a critério deles – em qualquer lugar do mundo.
No filme de Alain Resnais, HIROSHIMA MON AMOUR, o diretor mostra num roteiro de Marguerita Duras, toda estupidez contida nas bombas despejadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki, já no final do conflito e sem necessidade. O Japão estava negociando sua rendição.
“A saída, onde fica a saída?” É uma pergunta aflita e angustiada de uma das vítimas de Hiroshima. Na dimensão da tragédia e na individualidade de uma francesa e um japonês que vivem um amor “proibido”.
O presidente dos EUA à época do atentado contra as duas cidades – 200 mil vítimas – era Harry Truman. Democrata, havia assumido o governo com a morte de Franklin Delano Roosevelt.
A bomba despejada sobre Hiroshima em seis de agosto pelas forças aéreas dos EUA foi chamada de “LITTLE BOY” – pequeno rapaz – e a que destruiu Nagazaki de “FAT MAN” – homem gordo.
A operação que acabou com o regime de Saddam Hussein na mentira das armas químicas e biológicas que não existiam foi denominada “CHOQUE E TERROR” pelo secretário de Defesa Donald Rumsfeld, um executivo de companhias petrolíferas e empresas fabricantes de armas.
A imensa e esmagadora maioria dos mortos era de civis.
O presidente Truman não havia aceito a rendição condicional dos japoneses. Exigia rendição incondicional e decidiu lançar as duas bombas, com a guerra ganha, para dois atingir três objetivos. A rendição incondicional, mostrar ao mundo a nova face do nazismo, agora nazi/sionismo e fortalecer o líder que em 1948, três anos depois, iria tentar a reeleição. Truman era um político sem prestígio e carisma. No dia das eleições presidenciais o jornal NEW YORK TIMES cometeu uma de suas maiores barrigadas. Saiu, antes do resultado, com a manchete DELAWAY VENCEU. Truman comemorou a vitória com a edição do jornal em suas mãos. As bombas sobre Hiroshima e Nagazaki foram decisivas. Usou a força militar com complexo terrorista que começava a tomar forma para vender aos norte-americanos a idéia que são invulneráveis e senhores do mundo – ao lado de Israel – por vontade divina.
Truman criou a CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA – em 1947 e em 1950 mandou tropas norte-americanas para garantir a propriedade do seu país sobre a Coréia do Sul. Detém o controle das ações de Seul até hoje, agora na denominação ISRAEL/EUA/TERRORISMO S/A.
O IV REICHE ressurreto.
Em 1952 Truman e o Congresso criaram a célebre COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTI-AMERICANAS no país, um braço do terrorismo que nascia em sua forma atual sob o comando do senador Joseph MacCarthy. Vários intelectuais, atores, diretores, atrizes, roteiristas, cidadãos comuns foram presos acusados de conspirar contra os EUA. O mesmo discurso adotado pelos boçais do golpe de 1964 aqui, ou o do Chile, na Argentina, não varia. MacCarthy terminou seus dias envolvido em grossa corrupção e ligações com gangsters.
Truman é lembrado como aquele que sucedeu Roosevelt. Foi, no entanto, o responsável pelo maior atentado terrorista da história, as bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagazaki.
O onze de novembro de 2001 foi um ato de guerra, consequência das ações terroristas e das formas que as guerras assumiram, todas elas ditadas pela crueldade e perversidade do império nazi/sionista de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
O destaque dado pela grande mídia brasileira, em vários outros países, na verdade, não passa de um espetáculo que esconde o verdadeiro terror que encurrala nações no mundo inteiro e não hesita em destruir o que for necessário para sobreviver intocado na barbárie e na cultura da violência e do ódio, características dos estados terroristas dos Estados Unidos e de Israel.
São tumores que não permitem a paz, tampouco transformações que resgatem o ser humano da mediocridade vendida no dia a dia da farsa democrática e capitalista. Se espalham pelo mundo inteiro. Entre nós têm a forma de tucanos, DEMocratas, pastores a soldo de Washington, dignatários de uma igreja romana fascistizada, sustentando banqueiros, grandes corporações e latifundiários. Contam com a complacência de governos supostamente progressistas, caso de Dilma Roussef. É ilusão imaginar que estamos imunes a essa violência do capitalismo.
A maior barbárie já cometida em todos os tempos foram as bombas sobre Hiroshima e Nagazaki. Não é difícil, pois, entender o genocídio contra palestinos (genocídio, saque, roubo) praticado pelo estado terrorista de Israel, ou os suicídios crescentes de veteranos de guerra, vítimas também quando robotizados pelo patriotismo canalha que cerca o terrorismo praticado por essa gente.
Os campos de concentração de Hitler? Permanecem. Só mudaram os carrascos. Agora estão em Tel Aviv e em Washington.
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