Oito votos separaram o mórmon Mitt
Romney do evangélico – chamado de direita cristã – Rick Santorum mantendo um
suspense até o último momento da apuração. Romney disse que os EUA não darão um
dólar para salvar a Europa da crise que devasta a zona do euro e Santorum já
anunciou que é contra o aborto, contra o homossexualismo e defende políticas
duras – vale dizer guerras – contra os “adversários” de seu país (na verdade os
EUA são adversários do mundo, da vida).
Na reta final da campanha de 1980,
quando Jimmy Carter pleiteava a reeleição contra Ronald Reagan, os números
mostravam alguma indecisão do eleitorado e num determinado momento as chances de
Carter eram maiores. A ocupação da embaixada dos EUA no Irã trabalhou a favor de
Reagan.
Anos mais tarde revelou-se que o
acordo para desocupação da embaixada havia sido fechado antes das eleições e foi
seguro até alguns dias depois para favorecer Reagan, um fantoche de grupos de
extrema-direita. A operação foi conduzida pela CIA e a descoberta veio através
de documentos confidenciais trazidos a público nos termos da legislação
americana que estipula um prazo para que documentos dessa natureza permaneçam
fora do alcance do conhecimento público.
Tal e qual a vitória de George Bush
na Flórida em 2000, através de uma fraude num distrito de Miami.
O Irã vai ser novamente o centro das
eleições nos EUA. O que não exclui, pelo contrário aumenta, as chances de uma
nova guerra do terror de Estado contra um país muçulmano.
Obama, ao contrário de Carter, é
cínico e frio o bastante para isso se perceber que sua vitória depende de atacar
aquele país. Não importa quantas pessoas possam morrer, importa a vitória
eleitoral.
Se juntarmos a imensa e esmagadora
maioria da população norte-americana teremos a maior concentração de idiotas
arrogantes de todo o mundo, só comparáveis a britânicos e franceses.
Por essa razão vulneráveis a
pregação de superioridade racial, de supremacia branca, de farol do mundo
(embora FHC reivindique para si essa condição, mas no caso do brasileiro é uma
patologia mais simples) e consciência terrorista/hipócrita que sobrevivem do
saque e da exploração de povos em todos os cantos do mundo.
Quando o mórmon republicano Mitt
Romney diz que não dará um dólar para a Europa está apenas fazendo um discurso
eleitoral. Sabe que os países da Comunidade Européia são colônias
norte-americanas, imensas bases militares chamadas de OTAN – Organização do
Tratado Atlântico Norte – e que as responsabilidades de seu país em relação
àquela parte do mundo (em processo de extinção como a conhecemos) são plenas.
O debate religioso que encobre
campanhas eleitorais em vários países do mundo é tão somente a hipocrisia de um
lado, o fanatismo de outro, não deve demorar muito para que algum candidato se
proclame o novo messias. Sarah Palin tentou. A despeito das belas pernas (que
fazia e faz questão de exibir quando defende a moral e os bons costumes a moda
medieval) não conseguiu.
Santorum tenta recuperar o
discurso.
A rigor os EUA vivem um processo de
decadência. É a História implacável com os grandes impérios. O risco é a
clássica boçalidade de norte-americanos montados em perto de cinco mil ogivas
nucleares prontas a destruir o planeta cem vezes se necessário for.
Não é impossível que a estátua da
Liberdade seja devolvida aos franceses e Silvéster Stalone vá ocupar o seu
lugar, travestido de Rambo num misto com Rocky o Lutador.
As eleições nos EUA têm, neste ano,
um novo ingrediente. O aumento das forças chamadas de “direita cristã” traz
consigo grupos anti semitas, o que vai obrigar a banqueiros e empresários que
controlam ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A a gastos maiores para manter o controle do
complexo.
Começa a ganhar força nos EUA – um
fato constatado nos últimos anos – o anti semitismo, fenômeno clássico em países
com características nazi/fascistas, mesmo que o sionismo seja uma variável desse
espectro terrorista.
Por aqui a GLOBO (em todas as suas
frentes) começa o delírio de transformar essas eleições em algo vital para o
Brasil e criar em cada brasileiro um torcedor por esse ou aquele candidato.
Vários especialistas já estão sendo convocados a opinar sobre o
assunto.
São os deveres com a matriz. Se não
houver cuidados especiais William Waack pode ter orgasmos ao vivo em seus
programas todas as vezes que o tema for tratado e a bandeira norte-americana
aparecer.
Isso deve ser depois do Big Brother
Brasil, o bordel televisivo da família brasileira. Cristã e ocidental e cada vez
mais sem rumo e direção, acreditando piamente que Edir Macedo salva alguma coisa
além do seu.
Esse debate religioso na política
seria uma comédia não fosse trágico. Em Israel, uma das matrizes do terror de
Estado, a menina Naama Margolese, filha de imigrantes norte-americanos – judeus
– foi chamada de prostituta por grupos radicais (apóiam o governo de Benjamin
Netanyahu) por não se vestir de acordo com as “tradições”. No caminho para a
escola além de insultada recebe cusparadas dos “emissários divinos) o que tem
lhe valido proteção policial desde que denunciado o fato.
Na fúria religiosa que parece vai
ser o centro do debate eleitoral nos EUA, mesmo disfarçada em temas políticos,
econômicos, sociais e militares, com toda a certeza vai sobrar para o líder
nazista que governa o Vaticano, Bento XVI. A pedofilia deve ser um dos alvos da
“direita cristã” e grupos não cristãos.
No fundo o que é interessa aos que
controlam o complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A é manter intactos e sempre
crescentes os arsenais para ações como a contra a Líbia. Destruir para depois
“reconstruir”. O resto é adereço, um prolongamento do BBB que a GLOBO vai
impingir aos brasileiros até o dia da eleição. Haja William Waack, haja Miriam
Leitão.
Lá como cá a praga da religião como
instrumento político se mantém intacta e se alastra cada vez mais, mesmo depois
de Billy Graham ter ascendido aos céus.
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