terça-feira, 7 de fevereiro de 2012






A MENINA


Começa novamente no ventre,
Antes dele já tinha existido,
Seus olhos trazem a certeza,
Dos compromissos assumidos.

Mas naquele momento,
O seio DA mãe, o carinho do pai,
A lavanda no perfume das roupas,
E a gostosa chupeta emborrachada.

O lencinho enorme que carrega,
Leva com ela a segurança,
Do ventre perdido há pouco,
Substituído por braços tão seguros.

Mais uma criança, uma menina,
Com seus futuros sonhos e anseios,
No olhar o brilho DA esperança,
No sorriso a certeza do acerto.

Mal começa e ela bem sabe,
Sem entender ao certo o porquê,
A necessidade de seguir,
Até onde for permitido ir.

Já fica a saudade,
A necessidade de entender,
Embora lá no fundo,
Já perceba que não vai saber.

Por hora não


* * *

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