A MENINA
Começa novamente no ventre,
Antes dele já
tinha existido,
Seus olhos trazem a certeza,
Dos compromissos
assumidos.
Mas naquele momento,
O seio DA mãe, o carinho do pai,
A
lavanda no perfume das roupas,
E a gostosa chupeta emborrachada.
O
lencinho enorme que carrega,
Leva com ela a segurança,
Do ventre perdido
há pouco,
Substituído por braços tão seguros.
Mais uma criança, uma
menina,
Com seus futuros sonhos e anseios,
No olhar o brilho DA
esperança,
No sorriso a certeza do acerto.
Mal começa e ela bem
sabe,
Sem entender ao certo o porquê,
A necessidade de seguir,
Até onde
for permitido ir.
Já fica a saudade,
A necessidade de
entender,
Embora lá no fundo,
Já perceba que não vai saber.
Por
hora não
* * *
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