O
SOFRIMENTO
Barbet
Barbet
6 de agosto de 2012
Silencioso, por vezes bramindo,
Silencioso, por vezes bramindo,
Enlouquecido ou
simplesmente apático,
Não há quem
jamais o tenha reconhecido,
Em algum amigo,
parente, conhecido ou consigo.
Se por
vezes o tivemos como
amigo,
Burilando-nos em
momentos de Grande
inspiração,
Que se
ajeite então no peito
sofrido,
OS lamentos,
perdas e a desilusão.
Este sujeito
estranho e calado,
Quase sempre
trajando sobretudo e chapéu,
Tem grandes
olhos profundos, marcados e feridos,
Nunca propositadamente vistos, mas sempre perdidos ao
léu.
Imaginando
o longo curso da tamanha tragédia
vivida,
Nas estranhas de
tão tristonha criatura,
Sinto na boca
tamanha secura,
Na real
dimensão da sua
loucura.
Oxalá um dia
encontre este elemento,
Muito
carinho, segurança, amor e
sossego,
Permita a
"Evolução" o seu descanso necessário,
Refazendo-se e experimentando novas emoções,
Depois de tanto
sofrimento.
***
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