quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Água Antes de Dormir e Infarto - Campos

Cerca de 90% dos ataques de coração ocorre de manhã cedo e podem ser minimizados se tomarmos um ou dois copos de água (NÃO bebida alcoólica ou cerveja) antes do repouso da noite.
Eu sabia que a água é importante, mas nunca soube sobre as horas especiais para bebê-la.
Bebendo água na hora correta, maximizas a sua efetividade no corpo humano:
- 1 copo de água depois de acordar - ajuda a ativar os órgãos internos.
- 1 copo de água 30 minutos antes de uma refeição - ajuda a digestão.
- 1 copo de água antes de tomar um banho - ajuda a baixar a pressão sanguínea.
- 1 copo de água antes de ir para a cama - evita um derrame cerebral ou
ataque de coração.
Por favor, passa isto para as pessoas com as quais te preocupas...
Eu acabo de fazê-lo!!!...
 
 
INFARTO FEMININO MATA PORQUE É DIFERENTE:
Sabendo (marido e filhos também), evita-se mortes na família.
Comente, pois valerá uma vida, quando precisar.
"... Ela comentou que não se sentia bem... Doíam-lhe as costas.... foi deitar-se um pouco até que passasse. Mais tarde, quando fui ver como ela estava, encontrei-a sem respiração: não a puderam reviver..."
Isso foi o que comentou o marido dela com o médico, no Hospital.
Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto.
Sabias que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas dramáticos que anunciam o infarto nos homens? Refiro-me à dor intensa no peito, o suor frio e o desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes.
Para que saibam como é a versão feminina do infarto, uma mulher que experimentou um ataque cardíaco vai-nos contar a sua história:
'Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22:30, sem haver feito nenhum esforço físico exagerado nem haver sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo. Estava sentada muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos e vendo novela.
Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando - estando com pressa - comemos um sanduíche, engolindo-o com pouca água.
Esta foi minha sensação inicial... O único problema era que eu NÃO HAVIA comido NADA desde as 17:00...
Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos em minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu esterno (osso de onde nascem as costelas no peito). O processo continuou até que a pressão subiu à garganta e a sensação correu, então, até alcançar ambos os lados de meu queixo.
Tirei os pés do puff e tratei de ir até o telefone, mas caí no chão... Levantei-me apoiando em uma cadeira e caminhei devagar até o telefone para chamar a emergência. Disse-lhes que acreditava que estava tendo um ataque cardíaco e descrevi meus sintomas. Tratando de manter a calma, informei o que se passava comigo. Eles me disseram que viriam imediatamente e me aconselharam deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e me localizar rapidamente.
Segui suas instruções, me deitei no chão e, quase imediatamente, perdi os sentidos.
Acordei com o cardiologista me informando que havia introduzido um pequeno balão em minha artéria femural para instalar dois stentsque mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.
Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam esperando prontos para atender-me adequadamente quando cheguei ao hospital.
- DICAS IMPORTANTES:
1. Dizem que muito mais mulheres que homens morrem em seu primeiro (e último) ataque cardíaco porque não identificam os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão. CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentem que seu corpo experimenta algo estranho. Cada um conhece o estado natural (normal) de seu corpo. Mais vale uma falsa emergência do que não se atrever a chamar, e perder a vida...
2 . Notem que disse 'chamem os Paramédicos/ambulância'. AMIGAS, o tempo é importante e as informações precisas também.
3. Não acreditem que não possam sofrer um ataque cardíaco porque seu colesterol é normal ou nunca tiveram problemas cardíacos...
Os ataques cardíacos são o resultado de um stress prolongado que faz que nosso sistema segregue toda classe de hormônios daninhos que inflamam as artérias e tecido cardíaco. Por outro lado, as mulheres que estão entrando na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que lhes brindava o estrogênio, por isso correm risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.
Um cardiologista disse que se todos os que receberem este e-mail o enviarem a 10 mulheres, poderemos estar certos de que ao menos UMA vida se salvará. Por isto, seja bom amigo e envie este artigo a todas as mulheres que lhe são tão queridas...

IR. WALDEMARTINS B. DE OLIVEIRA

lisarB - Barbet

Mon Cher Poète

sábado, 18 de agosto de 2012

Todo cuidado é pouco - pense, reflita e desconfie de tudo em um mundo com tantas possibilidades.


“Uma imagem vale mais que mil palavras”.
Esse é um ditado extremamente popular, inclusive nas redações de veículos de comunicação. Mas será que tal pensamento é realmente verdadeiro? Bem, creio que é um conceito perigoso. Afinal, uma imagem, assim como um texto, sempre está passível a sofrer interferências por conta de conceitos editoriais e interesses de diversas ordens. Incluso políticos.
O registro fotográfico presente nesse post, da agência de notícias Associated Press (AP), foi efetuado em março de 2003, no sul do Iraque. À época, o país fora invadido por tropas de uma aliança formada por Estados Unidos, Grã-Bretanha e outras nações, a dita Coalizão. O motivo (ou pretexto) era a busca por armas de destruição em massa no país então comandado por Saddam Hussein.
A foto original, por assim dizer, fica ao centro. Mostra um dos 200 soldados iraquianos rendidos pela 15ª Unidade Expedicionária da Marinha Norte-Americana durante uma ofensiva, em 21 de março de 2003. O iraquiano recebe água de um soldado da Coalizão, à direita na foto central, e é apoiado por outro militar, à esquerda.
Também à esquerda, há um terceiro soldado norte-americano. Ele não aparece na foto – apenas sua arma. Perceba que a mesma parece apontada ao iraquiano. Algo até compreensível, afinal, embora o soldado local parecesse bastante debilitado, sabe-se lá se ele não poderia, por exemplo, sacar uma arma e atirar nos “U.S. Marines”.
Por conta desse cenário, surgiu um contraste. Veículos de comunicação norte-americanos poderiam “recortar” essa imagem, usando apenas o lado direito, para exaltar o lado humano de seus compatriotas combatentes; do mesmo modo, um veículo de comunicação local poderia escolher o lado esquerdo para gerar somente a sensação de que, mesmo ferido, o soldado iraquiano seguia exclusivamente sob a mira de uma arma de um norte-americano.
Como afirmava o escritor e jornalista inglês George Orwell: ”Em uma época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário”.

Demagogia barata para estrangeiro ver - Barbet

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Contigo Assange - Barbet


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Nós, anonymous, comemoramos a decisão do governo equatoriano de proteger Assange e estamos felizes com a promessa de fazer todo o possivel para garantir seu asilo. A nossa luta agora se dirige ao agressor principal, Inglaterra.
Anonymous Rio declara seu apoio a Julian Assange. Manifestaremos esse apoio em frente ao consulado britânico no dia 20 de Agosto ao meio dia.
Sabemos que Assange será preso...
e possivelmente morto se enviado aos Estados Unidos, baseados na situação do Pfc. Manning que está detido há 800 dias e contando.
Contamos com o apoio dos movimentos, dos coletivos e dos indivíduos que lutam pela liberdade de informação no mundo e especialmente no Rio de Janeiro.
#OpProtectAssange
https://www.facebook.com/
events/272823826162059/
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Bonne Nuit Mon cher Poète - La Liberté de Pensée La liberté D´expression - Barbet

sábado, 11 de agosto de 2012

11 de agosto Dia do Advogado - “O IMPORTANTE É QUE O ADVOGADO NA SOCIEDADE MODERNA, TÃO INTOXICADA PELAS IDÉIAS DE COMPETIÇÃO E DE LUCRO A QUALQUER PREÇO, NÃO SE DEIXE CONTAMINAR PELO INDIVIDUALISMO EGOÍSTA E PELA BUSCA FRENÉTICA DA FORTUNA E DA NOTORIEDADE, INDIFERENTE ÀS DORES E ANGÚSTIAS DOS QUE APELAM POR SEU AMPARO” - Barbet

O dia do advogado comemorado no Brasil em duas datas distintas: 19 de maio e 11 de agosto. Isso porque em 19 de maio é a data do padroeiro da profissão o, Santo Ivo. A data de 11 de agosto surgiu como homenagem aos profissionais da advocacia devido ao primeiro curso de direito do Brasil, através da Faculdade de Direito de São Paulo, em 1828, com um decreto assinado por D. Pedro I. A segunda faculdade do curso foi implantada em Olinda.

Laerte Braga - On Time

O candidato republicano a presidência dos Estados Unidos, Milt Romney, disse a jornalistas e diante de eleitores num comício que "os ESTADOS UNIDOS FORAM CRIADOS POR DEUS PARA GUIAR O MUNDO".
Um veterano de guerra invade um templo religioso, dispara a esmo, mata sete pessoas e fere várias outras em nome da superioridade da raça branca. Uma semana antes, armado até os dentes, outro maluco invade um cinema e algumas salas de projeção, mata doze pessoas, fere outras sessenta e se descobre que pregava a supremacia branca, queria limpar o país de imigrantes, de negros, de quem não preenche os requisitos para fazer parte do IV Reich maluco e que agora tem como candidato a presidente um "enviado divino".
Os dois, os atiradores - eufemismo usado para disfarçar e evitar a expressão terrorista, aplicada a todos que se colocam contra o "país criado por Deus" - são norte-americanos. Os fatos aconteceram em cidades e estados diferentes e são costumeiros, pelo menos de dois a três por mês em todo o território dos Estados Unidos.
Estão agora, em escala maior, devastando a Síria, tentando assumir o controle daquele país e dos seus recursos naturais, em parceria com o estado terrorista de Israel, colocando como alvo próximo o Irã.
Desde a ascensão de George Walker Bush e o ATO PATRIÓTICO - documento que permite tortura, prisões sem culpa formada ou mandados judiciais, assassinatos seletivos em nome da defesa da democracia cristã e ocidental dos EUA - o terrorismo de estado norte-americano tomou a forma de monstro buscando colocar o mundo sob o tacão nazi/sionista que dirige o conglomerado de empresas e bancos que controlam a Casa Branca.
A Comunidade Européia é mera colônia, uma ampla base militar de um braço dessa organização terrorista, a OTAN (ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE). Os próprios norte-americanos começam a ser jogados num limbo onde o desemprego e a miséria ganham formas nítidas, pois aquilo que chamavam de "american way life" virou um grande "negócio", o negócio da guerra privatizada.
No Brasil, sempre pronto a abrir suas portas docilmente o governo Dilma Roussef contratou o exército norte-americano para concluir as obras de transposição das águas do Rio São Francisco, criar uma hidrovia que permita aos navios dos EUA chegarem a nossos portos de um modo mais rápido e fácil em caso de necessidade, como fizeram em 1964, na expectativa de se virem obrigados a entrar em ação caso os militares golpistas falhassem.
África, Ásia e América Latina são os futuros alvos em maior dimensão de barbárie da nação que "Deus criou para guiar o mundo".
Obama é diferente? Nem um pouco. É cínico, disfarça essa postura com lamentos sobre as tragédias que vitimam pessoas em seu país e implora ajuda divina para que todos possam compreender o que acontece.
Que o digam os sírios, ou antes, os iraquianos, ou líbios, os afegãos, os paquistaneses, os colombianos, submetidos diretamente a esse terror, a esse controle.
Foi em agosto de 1945 que o presidente democrata Harry Truman determinou que duas bombas atômicas fossem jogadas sobre cidades japonesas com o objetivo de obrigar o Japão a render-se incondicionalmente.
Puro ódio, revanche do ataque a Pearl Harbour. Demonstração estúpida de supremacia numa guerra que se aproximava do fim e estava vencida pelos norte-americanos.
Nos anos seguintes os documentos do governo Truman revelaram que não existia a necessidade de lançar as bombas sobre Hiroshima e Nagazaki. Truman decidiu fazê-lo para testar a real eficácia desse tipo de arma.
O arsenal norte-americano hoje dispõe de cinco mil artefatos nucleares. De armas químicas, biológicas e bombas de nove toneladas de explosivos (foram jogadas sobre regiões do Iraque).
Calígula mandou que fossem construídas estátuas de sua irmã e de si próprio elevando-se a condição de "deus". A ele e a irmã.
Não difere de Milt Romney e sua aparente pregação civilizada numa nação conduzida por fanáticos religiosos. Ou talvez a diferença esteja no fato que o dinheiro de Romney, segundo a imprensa de seu país, está guardado em paraísos fiscais depois de operações de lavagem, vale dizer garantido e imunizado.
A América Latina começa a viver e a sentir o impacto desse novo REICH. Dessa nova investida da supremacia branca, cristã e ocidental.
O favoritismo de Chávez na Venezuela, o governo Corrêa no Equador, o de Evo Morales na Bolívia, o de Cristina Kirchner na Argentina, a firmeza da revolução cubana, o governo Ortega na Nicarágua, são fatores que indicam e mostram constante ação do terrorismo norte-americano em nossa região.
O governo brasileiro não. É dócil. Segue o receituário neoliberal na economia e abre o território nacional ao contratar o exército norte-americano para assumir - é a expressão exata - do Rio São Francisco.
Militares norte-americanos já estão no local "procedendo estudos".
É produto do populismo de Lula. Se esgota a chance do milagre, não houve transformação alguma nas estruturas intactas do capitalismo, apenas um retoque ali, outro ali, na prática, esquemas eleitoreiros.
Dilma é a aluna aplicada. Prepara um "pacote de bondades" para o setor produtivo (bancos, empresas, latifundiários). Passada as eleições vai chegar o tempo de "flexibilização dos direitos trabalhistas", no melhor estilo tucano.
A coté a CUT - Central Única dos Trabalhadores - e principal parceira do governo federal nesse processo de lesa trabalhador.
Deve ter sido tocada pelo discurso de Milt Romney, ou pelas conversas que teve com a rainha Elizabeth II durante sua visita a Londres nas Olimpíadas.
O sucateamento dos serviços públicos e servidores no Brasil, a greve dos professores e técnicos das universidades são detalhes para um governo neoliberal. E detalhes desprezíveis.
Fazem parte do processo de privatizações que vai chegar passado o período eleitoral. As tais "bondades". O esquema FIESP/DASLU com sede em Washington e filial em Wall Street assumindo o controle do Planalto.
É uma luta que o trabalhador brasileiro, como acontece hoje com os trabalhadores gregos, italianos, espanhóis, portugueses, com maior ênfase neste momento, vai ter que travar e só será possível travá-la nas ruas, pois o governo do PT tem todos os ingredientes tucanos e a fusão PT/PSDB só não se dá efetivamente por conta da disputa da chave do cofre e da caneta que nomeia e demite.
Fora isso são iguais. E de quebra arrastam o PMDB. Ou o PMDB os arrasta é tudo uma questão de enxergar com olhos de ver o clube de amigos e inimigos cordiais

CARNAVAL IN RIO - ANOS 50 - Elio Mollo

Observe, como nessa época a maioria das pessoas eram magras. O alimento básico era arroz, feijão, batata, ovos e outros alimentos naturais... A trilha sonora, em alguns momentos, está em ritmo de rumba, em total desacordo com as músicas carnavalescas da época. Dando-se uma pausa na chegada de Getulio Vargas, pode-se observar seu guarda costas pessoal - Gregório Fortunato (de chapéu Panamá) - que veio a ser responsabilizado pelo atentado a Carlos Lacerda, desencadeando assim, o suicidio de Getulio. Repare, que também naquele tempo já havia muita gente “fora do armário”, como se costuma falar por aí...

EUA treinam militares paraguaios e presença brasileira aumenta na Tríplice Fronte

Paraguai
A convite dos EUA, o Paraguai participa das manobras no Canal do Panamá
Soldados paraguaios participam desde o início deste semana dos exercícios militares dirigidos pelo Comando Sul dos Estados Unidos, em manobras de suposta defesa do Canal do Panamá. A participação paraguaia em um movimento de tropas norte-americanas ocorre logo após o golpe de Estado naquele país sul-americano, prontamente apoiado por Washington, contra o ex-presidente Fernando Lugo. O treinamento das tropas seguirá até o dia 17 de agosto e tem cerca de 600 militares.
“Robert Appin, do Comando Sul dos Estados Unidos afirmou que o enfoque dos exercícios é a reação a um hipotético ataque terrorista que pretenda bloquer o trânsito de navios no Canal”, afirma nota do Movimento pela Paz, a Soberania e a Solidariedade entre os Povos (Mopassol, na sigla em espanhol). Segundo a instituição argentina, há no Panamá 12 bases aeronavais controladas pelos EUA. Desde 2003, sob a direção do Comando Sul, realizam-se os exercícios militares conhecidos como Panamax, que contam com a participação de militares do Chile, Panamá e Estados unidos. Atualmente, porém, integram as manobras 17 países ao todo e é considerado um dos maiores movimentos de tropas do mundo.
O Paraguai tem participado das manobras desde 2006, mas se manteve afastado de 2009 a 2012, sendo novamente convidado após o golpe que instituiu o governo de facto do presidente Federico Franco.
Referindo-se ao exercício multinacional que usa a desculpa da luta contra o terrorismo, o jornalista cubano Miguel Lamas afirmou, dois anos atrás, que o verdadeiro projeto dos exercícios militares na América Latina são ensaios de uma invasão.
“O aparato militar dos EUA aponta para a necessidade daquele país de buscar condições militares suficientes para dominar, militarmente, os demais países latino-americanos. Eles trabalham nos setores de inteligência e no treinamento físico para manter uma força capaz de intervir, no futuro, em qualquer país do continente. Este é o verdadiro objetivo de todas e de cada uma das manobras e dos exercícios militares que fazem, sempre com a cumplicidade aberta de vários países latino-americanos e de forma encoberta por outros”.
Intercâmbio parlamentar
No caso paraguaio e do Cone Sul, vale recordar que o governo dos EUA, há anos, insiste na presença de células terroristas em Ciudad del Este, na zona denominada “tríplice fonteira” (Brasil, Argentina e Paraguai). Um grupo de parlamentares norte-americanos, em visita àquela cidade paraguaia, nesta semana, alegou que o propósito da missão é a de “compreender melhor os desafios do crime transnacikonal que o Ocidente enfrenta”, segundo porta-voz.
O Paraguai mantém fortes laços de cooperação técnica e militar com os EUA, sempre a serviço daquele país no objetivo de bloquer a presença das repúblicas socialistas da Venezuela e demais integrantes da Unasul e no próprio Mercosul, do qual fazia parte até ser suspenso após o golpe de Estado, renovando sempre seu apoio à ingerência norte-americana na região. O país abriga uma classe política de ultradireita e conservadora que, no dia 22 de junho, perpetrou um ataque à democracia e ao mandato do presidente deposto Fernando Lugo. Essa mesma classe política, formada por partidos tradicionais e dependentes do capital estrangeiro, ampliou os contatos com o Congresso norte-americano nas últimas semanas
Manobras brasileiras
Ao longo desta semana, o governo brasileiro concluiu o envio de um contingente de cerca de 9 mil militares – equipados com helicópteros de combate, navios-patrulha, aviões de caça e blindados – para a Tríplice Fronteira, na Operação Ágata 5. O movimento de tropas irá durar 30 dias.
“É uma operação de fronteira que tem por objetivo, sobretudo, a repressão à criminalidade”, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim. A Marinha enviou aproximadamente 30 embarcações para os rios da Bacia do Prata, entre elas três navios de guerra e um navio-hospital.
A Força Aérea Brasileira (FAB) participa da operação com esquadrões de caças F5 e Super Tucano, além de aviões-radar e veículos aéreos não tripulados. O Exército mobilizou infantaria e blindados Urutu e Cascavel de três divisões. As três Forças usam ainda helicópteros Black Hawk e Pantera, para transporte de tropas e missões de ataque.
A operação terá ainda o apoio de 30 agências governamentais, entre elas a Polícia Federal, que elevarão o efetivo total para cerca de 10 mil homens. O general Carlos Bolivar Goellner, comandante militar do Sul, disse que a área crítica de patrulhamento é entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde é maior a maior incidência de tráfico de drogas e contrabando.
Partiu da presidenta Dilma Rousseff a ordem a Amorim para a execução da Operação Ágata 5.
– A ação visa a reforçar a presença do Estado na fronteira com a Bacia do Prata – disse Goellner. Segundo ele, as fronteiras serão fortemente guarnecidas e como consequência o tráfico de drogas e o contrabando devem ser “sufocados”.
Para Samuel Alves Soares, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (Abed), a decisão de ampliar o número de homens armados na região de fronteira pode ser entendida como uma mensagem da disposição de aumentar a força brasileira.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vanderley Caixe - On Time

Laerte Braga: comunista – marxista-leninista – e umbandista


Fernando Soares Campos
Quando eu era criança, costumava acompanhar, atento, as prosas de meu pai com nossos parentes ou amigos. Não me esqueço de muita coisa dita, analisada e discutida entre eles. Inúmeras passagens daquelas conversas ficaram entranhadas na minha mente de menino e de quando em quando assomam aos meus pensamentos pretensamente meditativos.
Numa daquelas ocasiões, ouvi meu pai confidenciar a um amigo:
– Só não viro comunista porque, nesse caso, tenho que me tornar ateu. E isso pode causar muito desgosto a mamãe.
Minha avó Neném, mãe do meu pai, era católica. Não digo que fervorosa, mas bastante devotada, assídua frequentadora das missas dominicais e de novenas domésticas. Ela era razoavelmente bem instruída: lia periódicos católicos, que meu pai assinava, mas também apreciava livros, jornais e revistas comuns. Porém, mais que instruída, minha avó paterna era uma pessoa consciente das questões sociais que aprofundavam diferenças entre as pessoas e martirizavam o povo sofrido daquele sertão nordestino onde vivíamos (questões estas ainda muito atuais; pois, se observadas por alguns ângulos, veremos que persistem de maneira talvez ainda mais grave que naquela época). Portanto, não creio que minha avó viesse a se mortificar se um dos seus filhos se comunizasse. Se isso acontecesse, e algumas de suas amigas beatas se escandalizassem, pressionando-a – “Neném! João agora é comunista ateu! Você precisa fazer alguma coisa!” –, ela certamente diria: “Foi a vontade de Deus. Vamos rezar”.
Imagine se minha avó vivesse hoje e tomasse conhecimento da afirmação de Frei Beto, num encontro com Fidel Castro, no início deste ano, quando o religioso disse ao comandante: “A Revolução Cubana é uma obra evangélica”. Aí minha avó diria: “Amém!”
A incorreta expressão “comunismo ateu”, como a propaganda capitalista ainda prega, enfática e endossada por religiosos fanáticos (eu disse “os fanáticos”), deve estar fundamentada na frase atribuída a Karl Marx: “A religião é o ópio do povo”. Frase e possíveis dissertações que ele, ou qualquer outro filósofo, tenha exposto sobre a questão; não sei, pois nunca li Marx, eu o conheço apenas de “ouvi falar”. Mas, assim sendo, Marx provavelmente se referia à manipulação dos princípios religiosos, pelo Estado e por entidades privadas, que os utilizavam como analgésico, a fim de suavizar a dor provocada pela escravidão a que estavam (e, levando em conta muitos aspectos das sociedades modernas, ainda estão) submetidos os trabalhadores. Se realmente Marx disse isso, e os comunistas sectários (eu disse “os sectários”) concordam, sem considerar a conjuntura da época em que ele teorizou o comunismo científico, é bom lembrar-se de que Marx não conheceu os atuais meios de comunicação de massa, os quais, de acordo com os interesses do deus mercado, neste mundo capitalista, transformam qualquer coisa em “ópio do povo”: futebol, telenovela e até a telefonia celular (o automóvel popular é o ópio do “semipovo”, a média classe média, que torce o nariz para o povaréu, definindo-o como "plebe ignara").
Nesses exemplos de religião, futebol, automóvel e mesmo telefone celular, transformados em “ópio do povo”, não significa que os objetos em si sejam, por si mesmos, perniciosos, mas indica tão-somente o mau uso que se faz deles, ou a manipulação social, moral, política e ideológica de fiéis, torcedores, consumidores e dos cidadãos em geral.
Laerte Braga, candidato a prefeito de Juiz de Fora, MG, pelo Partidão
O jornal Tribuna de Minas de domingo, 5/7, traz matéria de capa com reportagem/entrevista com Laerte Braga, candidato a prefeito de Juiz de Fora pelo PCB.
A matéria é aberta com o seguinte parágrafo:

“A cena é insólita. Quarta-feira, pouco antes do meio-dia, quatro comunistas dirigem-se para a entrada principal da Catedral de Juiz de Fora. A proposta um vídeo com o candidato do PCB à Prefeitura de Juiz de Fora, Laerte Braga, no adro da igreja, mas a chuva acabou levando o comunista e mais três camaradas a se esconderem sob o pórtico. Ali mesmo, em um só fôlego, foi feita a gravação. Dali, os quatro seguiram para outra aparente incongruência para quem é filiado ao partidão: almoço em um restaurante na área nobre da cidade. Mas, em ambos os casos, os convites foram feitos pela Tribuna, dentro da proposta de sabatina com todos concorrentes a prefeito.”

Para os repórteres, comunista na igreja é “cena insólita”, e “almoço em um restaurante na área nobre da cidade”, por pessoas filiadas ao Partidão, é "incongruência".

Laerte Braga, jornalista, comunista, umbandista e, para o nosso júbilo, colaborador desta nossa Agência Assaz Atroz, é um ser humano e, como tal, tem o direito de professar uma religião e externar suas escolhas, sentimentos e prazeres.

Pelo que me consta, alguns dirigentes do Partido Comunista da China frequentam templos budistas e até igrejas católicas. A Polônia, ainda sob o comunismo, ou “Socialismo Realista”, contava com mais de 80% de católicos em sua população. Eram comunistas carolas, não perdiam uma missa, procissão ou novena. Mesmo assim, setores da própria Igreja Católica ajudaram a desconstruir o sistema naquele país. Em Cuba, a liberdade religiosa é tal que o catolicismo, religião predominante na ilha, atua, sincrético, com diversas crenças afro-americanas.

Essa história de que comunista deve ser necessariamente ateu e precisa assumir votos de pobreza, ou ter apenas uma exclusiva relação com o que representa pobreza, é balela.

Aquilo que o capitalista ou qualquer ser humano gosta, ou seja, boa comida, excelente bebida, conforto e bem-estar, eu ("comunista instintivo"), Laerte Braga e a massa comunista cubana apreciamos até o caroço. Só não achamos que essas coisas devam ser concedidas, como privilégio, apenas a uma minoria “intelectualmente bem dotada”. E não quero nem considerar a polêmica frase de Joãozinho Trinta, que disse: “O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual”. Eu diria apenas que o carnavalesco poderia ter-se referido ao “pseudointelectual”, pois é esse tipo hipócrita que, com argumentos elitistas, defende a manutenção do establishment e come pelas beiras, nas redações de jornais e em altos cargos nas repartições públicas, ou conquistando cargos eletivos. Para essa gente, a meritocracia só deve funcionar em benefício dos letrados. Aos trabalhadores, as linhas de produção e as favelas.

Ser pobre em Cuba, por exemplo, não é uma opção pessoal nem uma imposição do sistema-regime, mas é, em considerável parte, uma consequência do bloqueio ainda imposto pelos capitalistas-imperialistas. Há os que rebatem esse argumento afirmando que a maioria dos países ocidentais restabeleceu relações diplomáticas com Cuba e mantém com aquele país intercâmbios cultural e comercial. Entretanto, a maior potência econômica e militar do Planeta, os EUA, sustenta, até os dias atuais, o embargo a Cuba. Em consequência disso, uma indústria francesa de chocolate, por exemplo, não pode exportar seus produtos para os EUA porque usa açúcar cubano em sua produção. Outros apontam o fato de existir em Cuba luxuosos hotéis e restaurantes que só podem ser frequentados por turistas. Aí eu pergunto: “E desde quando os hotéis e restaurantes estrelados daqui podem ser frequentados pela plebe?”

Já dizia Che Guevara: “Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-lo como alavanca impulsora fundamental. Porque então ela termina por impor sua própria força às relações entre os homens”. Pois é, e assim acabam transformando pieguices noveleiras e até bugigangas em “ópio do povo”.

Tem gente que concentra patrimônio tal que nem mesmo vivendo 300 anos teria como usufruir de tudo o que possui: terras, empresas, mansões, carrões, iates, jatinhos, haréns e milhões de dólares em paraísos fiscais. Tudo em detrimento daqueles que realmente geram a riqueza de uma nação. E é essa gente que faz eleger a maioria dos candidatos a cargos eletivos, que só alcançam seus objetivos sob a força de muita grana. Suas plataformas eleitorais não passam de instrumento de suas perversas demagogias.
 
Laerte Braga está aí, candidato à Prefeitura de Juiz de Fora, uma opção que foge ao padrão do político demagogo, enganador, pseudomoralista, embromador. Laerte é comunista, marxista-leninista, humanista e umbandista. Apreciador das boas coisas que a vida oferece, mas também dedicado à causa que defende a distribuição equitativa dessas coisas entre aqueles que são os verdadeiros responsáveis pelas suas produções.
Lembrando-me ainda de minha avó.

Eu tinha lá uns oito anos de idade, me aproximei de minha avó Neném, que, devido à vista curta, estava com uma revista quase grudada nos olhos. Interrompi a sua leitura perguntando:

– Vovó, pra ganhar no jogo do bicho a gente deve pedir a Deus ou ao diabo?

Ela respondeu pausadamente, a fim de que eu não esquecesse seu conselho:

– Tudo que você desejar, mesmo aquilo que você considerar errado ou mau, peça a Deus. Nunca ao diabo. Ele vai lhe conceder ou não. Se Ele conceder, é porque aquilo será para o seu bem.

Por isso, peço a Deus que o povo juiz-forano saiba aproveitar essa oportunidade e eleja Laerte Braga prefeito de Juiz de Fora.

Amém!

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Leia a entrevista da Tribuna de Minas com Laerte Braga.

Acesse a matéria clicando no título...


E veja a declaração de Fernanda Tardin, esposa de Laerte, no blog Juntos Somos Fortes:

“PARABÉNS AOS JORNALISTAS e ao JORNAL que fazem esta cobertura democrática. Quando antes tivemos espaço, na mídia tradicional, que fosse fiel a nossa luta? Hoje temos um exemplo. Parabéns ao jornal e a equipe. Hasta siempre, afinal TODOS somos beneficiados quando a DEMOCRACIA sobrevive. Onde as idéias são colocadas de forma LEAL. Hoje estes jornalistas honram a profissão: Oferecem espaço para que o POVO acorde e sinta que SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR não existe mudanças benéfica ao POVO.”

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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012


O SOFRIMENTO
Barbet
6 de agosto de 2012

Silencioso, por vezes bramindo,
Enlouquecido ou simplesmente apático,
Não há quem jamais o tenha reconhecido,
Em algum amigo, parente, conhecido ou consigo.
Se por vezes o tivemos como amigo,
Burilando-nos em momentos de Grande inspiração,
Que se ajeite então no peito sofrido,
OS lamentos, perdas e a desilusão.
Este sujeito estranho e calado,
Quase sempre trajando sobretudo e chapéu,
Tem grandes olhos profundos, marcados e feridos,
Nunca propositadamente vistos, mas sempre perdidos ao léu.
Imaginando o longo curso da tamanha tragédia vivida,
Nas estranhas de tão tristonha criatura,
Sinto na boca tamanha secura,
Na real dimensão da sua loucura.
Oxalá um dia encontre este elemento,
Muito carinho, segurança, amor e sossego,
Permita a "Evolução" o seu descanso necessário,
Refazendo-se e experimentando novas emoções,
Depois de tanto sofrimento.
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domingo, 5 de agosto de 2012


Espírito Olímpico - Barbet

Rio - O que mais me impressiona nesta 30ª edição dos Jogos Olímpicos é o congraçamento de todas as nações. Há mais países representados nesta grande festa do esporte (204) que na ONU (193). E pela primeira vez todos os comitês olímpicos nacionais enviaram atletas mulheres, inclusive Arábia Saudita, Catar e Brunei.
Nos estádios londrinos são ignoradas todas as diferenças políticas, econômicas, ideológicas, religiosas e étnicas. Ali 29 modalidades de 26 esportes irmanam Israel e Irã, Estados Unidos e Cuba, Coreia do Norte e Coreia do Sul. As Olimpíadas são o prenúncio de um outro mundo possível, o mundo solidário no qual a humanidade viverá como uma grande família.
Bilhões de pessoas param diante de aparelhos de TV para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos. Cada país anfitrião procura oferecer o melhor de sua arte na inauguração do evento. Os ingleses brilharam na mistura de história, entretenimento, humor, tecnologia e música.
O Brasil abrigará, em agosto de 2016, a 31ª Olimpíada. A presidenta Dilma prometeu, em Londres, que a abertura dos Jogos, no Rio, haverá de superar a de Londres. Teve início, portanto, a competição pelo glamour...
Torço para que, em 2016, o Brasil exiba ao mundo o melhor de sua música, dança e tecnologia de efeitos especiais, mas também mostre como o nosso povo tem assegurado os três direitos fundamentais do ser humano: alimentação, saúde e educação.
Para tanto é preciso, desde agora, dobrar o investimento nessas áreas. Se queremos superar Londres, não basta fazê-lo na forma, mas também no conteúdo, para que as Olimpíadas do Rio não sejam apenas uma festa na terra de um povo semianalfabeto e carente de recursos para acesso às boas condições de saúde.

Frei Beto

sábado, 4 de agosto de 2012

A SEMANA - "EU SOU VOCÊ AMANHÃ" - Laerte Braga

A falência do capitalismo transformou a guerra que era um “negócio” disfarçado, num “grande negócio” às claras. Desde Bush o processo de privatização das forças armadas norte-americanas, iniciado com o fim do serviço militar obrigatório, ganhou força e as mesmas empresas que destruíram a Líbia participam agora das licitações para a “reconstrução”.
Em meio a seu governo o atual presidente Barack Obama afirmou que não conseguiria reverter nada além de 7% dos contratos de privatizações e terceirizações no setor militar (incluindo inteligência), dado ao fato de não ter maioria expressiva no Congresso e as chamadas amarras legais criadas por seu antecessor. Lá empresas também compram congressistas.
Uma empresa que tenha vencido uma licitação no setor de inteligência (informações) passa a dispor de um poder de barganha dentro do grupo acionário que detém o controle dos Estados Unidos – não é mais uma nação, mas um conglomerado empresarial e financeiro – e de tal maneira essa rede se associa que controla qualquer passo ou movimento de qualquer cidadão dentro do país. E fora também.
É evidente, exceto aqueles malucos que invadem escolas, salas de cinema, escritórios, pois esses não oferecem riscos aos “negócios”, são efeitos colaterais.
O jornal O GLOBO, um dos principais instrumentos dessa grande corporação ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A, no Brasil, dedica hoje, 4 de agosto, sua primeira página a tentar estabelecer vínculos entre o presidente Hugo Chávez, da Venezuela e o narcotráfico. Com a desmoralização absoluta de VEJA tem que assumir o serviço sujo.
Repete o mesmo esquema do fracassado golpe de 2002 quando derrubaram Chávez numa quinta-feira e o presidente voltou ao poder por exigência popular no domingo. Ao dar a notícia em pleno JORNAL NACIONAL, a derrubada de Chávez, William Bonner, por exemplo, mostrou que determinadas mentiras têm um efeito semelhante ao Viagra e na segunda-feira, que a ressaca pode ser desastrosa.
Em outubro serão realizadas eleições presidenciais na Venezuela, Chávez é o favorito e sua vitória não interessa à grande corporação nazi/sionista.
É como se fosse um aviso vindo do Oriente Médio, mais precisamente do Iraque, da Líbia, da Síria, para todos os povos latino-americanos, tipo “eu sou você amanhã”.
A guerra é a tábua de salvação que o capitalismo encontrou para tentar se recuperar da falência absoluta.
Uma União Européia falida, multidões nas ruas protestando contra medidas de restrição a direitos do trabalhador, contra o desemprego, o privilégio de bancos e uma OTAN espalhada por todos os esses países à espera da ordem de devastar o próximo inimigo.
A eventual queda da Síria significa que o Irã é o próximo alvo.
Entre nós a Venezuela, a Bolívia, o Equador, a Argentina e de quebra o Brasil, hoje, sem identidade e parte do Plano Grande Colômbia.
O “capitalismo a brasileira” que Lula inventou está se dissolvendo nas mãos perdidas de Dilma Roussef. Mãos e passos.
Os oito anos de Lula não trouxeram nenhuma mudança estrutural. Todo o aparato neoliberal de FHC permaneceu intocado.
O golpe contra o presidente do Paraguai não foi um ensaio. Foi uma jogada para controlar a chamada Tríplice Fronteira e facilitar o processo de recolonização dessa parte do mundo.
Recolonizar. Países como Portugal, Espanha, Itália, Grã Bretanha, França e Alemanha não têm mais “minas gerais” para sustentá-los na exploração desmedida que a América Latina foi vítima. Em si e por si, hoje, são filiais da grande corporação terrorista.
A perspectiva de grave crise econômica e social nos EUA com a seca que atinge os estados do meio oeste, quebra de 76% nas safras de trigo, milho e soja, já nos transforma em grandes exportadores de etanol – as empresas hoje são multinacionais, não detemos mais o controle do que Lula chamou de “nosso futuro” -, mas também aumenta a fome “em grandes plantações” como cantou Geraldo Vandré.
A alta popularidade de Dilma se sustenta no clientelismo eleitoral do bolsa família. Um programa destinado a conscientizar e que virou o grande “coronel” eleitoral do seu partido, ironicamente, o Partido dos Trabalhadores. Cada vez mais semelhante ao PRI do México, o Partido Revolucionário Institucional.
É possível que nem seja preciso usar os drones em se tratando de Brasil. Pode prevalecer o “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda e “yes nós temos banana”.
O que acontece na Síria, o que aconteceu no Iraque e na Líbia, acontece no Afeganistão, é inominável em matéria de barbárie.
O ser humano é detalhe na voracidade do conglomerado terrorista. O IV RECH.
Centenas de milhares de pessoas em abrigos precários, centenas de milhares mortas na estupidez do controle de recursos naturais, na construção da nova Idade Média, a da tecnologia e das bombas nucleares.
No fim, a ameaça acaba sendo o Irã. Os senhores do mundo assim o determinam e o mundo assim o acata.
O belo cidadão assentado ao seu lado pode ter sido vítima de bronquite aguda e salvo pelo rum creosotado.
Milhões de norte-americanos estão vivendo abaixo da linha da miséria. Têm o Batman como consolação e outro tanto de malucos em feiras de armas a comprar pistolas e metralhadoras para pipocar a sessão cinematográfica.
Segundo Milt Romney, candidato republicano às eleições de novembro, “Deus criou os Estados Unidos da América para dirigir o mundo”. Suas contas bancárias estão a salvo nas Bahamas. Seus eleitores gostam de entradas vips para polpudas doações em carros alaranjados com toques azuis e arranjos de mortos pelo mundo afora, ou guardados em Guantánamo.
Por aqui, Gilmar Mendes pega o telefone e afirma a um senador que “sou homem de confronto”. Joaquim Barbosa já havia alertado sobre isso, seus capangas. Vai julgar um dos muitos mensalões da política brasileira, na presunção de honestidade do procurador Gurgel, o que esqueceu de olhar para o lado de Carlos Cachoeira e ignora o mensalão tucano.
“Para onde se inclinar o Brasil se inclinará a América Latina”. Foi a senha que Nixon passou ao seu embaixador ao dizer que Garrastazu Medice era um ditador carniceiro, mas “um bom aliado”. Torturadores continuam soltos, impunes, ameaçando e praticando o velho esporte do terror.
Neste momento o Brasil não se inclinou. Está despencando ladeira abaixo.
O único momento lúcido partiu do ministro Marco Aurélio ao pedir a suspensão por alguns minutos do julgamento do mensalão para ir ao banheiro. “Senhor presidente, estamos no limite do nosso fôlego fisiológico”.
Ministro do Supremo também faz xixi.
O que a Síria está dizendo para nós é simples – “eu sou você amanhã”. É só olhar a manchete do jornal O GLOBO, edição de 4 de agosto.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A Sesta do Fauno - Estudo de Antônio Amâncio

A SESTA DO FAUNO Rudolf Nureyev dança "L'Après-midi d'un Faune" de Claude Debussy.

Os Faunos são entidades que cumprem um importante papel na natureza, como ardorosos defensores das florestas e dos animais que a habitam. Nesse último, a situação às vezes se torna assaz grave. Eis que, Diana tem por primazia a caça, e aos Faunos desagradam, sobremaneira, o assédio dessa aos seus tutelados. Ora, os Faunos são divindades menores, se é que atingem este status. O confronto com uma das divindades do primeiro escalão do Olimpo se revela desigual e extremamente perigoso. Ninguém atrai impunemente a ira de Diana. Na França, os Faunos já encontravam grandes dificuldades com as constantes caçadas do rei. Como se não bastasse enfrentavam a sanha olímpica de Diana. No entanto, esse distanciamento entre o Fauno e a Deusa e o confronto entre a caçadora e o defensor, não inibia tampouco o assédio do Fauno sobre Diana. Talvez fosse isso que mantinha a Deusa mais distante dos domínios do Fauno. Naquela tarde, o Fauno após requintado almoço, fazia a sua sesta aproveitando o cálido verão. Acompanhada pelo seu séquito de ninfas a Deusa Diana aproxima-se para o seu banho, esbanjando o seu esplendor. O Fauno desperta da sua sesta e extasiado aprecia aquele quadro que sempre lhe povoou os sonhos. As ninfas faziam evoluteios ao redor da sua Deusa, enquanto esta se aproximava do lago cristalino. Aquela movimentação não causava nenhum ruído e até mesmo os animais da floresta cessaram seus movimentos, rendendo homenagem àquela cena majestosa. A floresta de Sénart, palco das caçadas e encontros de Luis XV com a Marquesa de Pompadour, a preferida do Rei, era agora palco de uma nova cena envolvendo a paixão de um Fauno e a Deusa casta filha de Júpiter. Mais uma vez surge o binômio da caça e o amor, a relação que identifica a presa e o predador. Aquela cena diáfana magnetizava o Fauno. Este saltando do seu nicho com a suavidade que marca os seres da floresta, investia em busca do objeto dos seus desejos. As ninfas impossibilitadas de oferecer defesa à sua mestra, fugiam aterrorizadas ante à presença do Fauno. Reafirmando o adágio que sustenta ser um dia da caça e o outro do caçador, a Deusa caçadora se via agora à mercê do seu principal predador. Lúbrigo e ébrio de amor por sua amada, o Fauno soltava guinchos incontroláveis, fixando Diana com frêmitos de paixão. Acossada, Diana lutava por desvencilhar-se do seu agressor, buscando no seu âmago forças que a ajudassem. Talvez por um socorro do Olimpo, o Fauno se distrai como se visse senhor da situação ou que Diana tivesse cessado a sua resistência. Era o momento azado ansiado por Diana. Esta foge ao domínio do Fauno e fazendo uso dos seus atributos divinos, torna-se invisível, abandonando o local. Atônito, o Fauno vê num relance o seu sonho desvanecer-se e a sua amada transformar-se numa névoa. Seus guinchos, agora sofridos, misturavam-se a algo semelhante ao choro dos humanos, revelando a dor da sua paixão incontida. Sua mágoa e angústia o conduziram novamente ao seu nicho para o início de mais uma noite solitária, onde o devaneio lhe faria companhia, substituindo o seu amor impossível.
O Espiritualista http://advtribufin.blogspot.com.br/

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Suíça em quase tudo o oposto do Brasil - Barbet

A ENTREGA DA ÁGUA - Laerte Braga

Por sob as águas do rio Amazonas corre um rio maior ainda. A descoberta é recente para nós brasileiros, mas de amplo conhecimento dos norte-americanos há bom tempo.
O principal impasse na RIO + 20 foi a discussão em torno da transferência de tecnologias dos países considerados de primeiro mundo, para países periféricos, caso do Brasil e outros, numa escala às vezes de miséria absoluta.
A idéia de desenvolvimento sustentável além de ser uma falácia criada pelo capitalismo se restringe apenas aos castelos do primeiro mundo na nova Idade Média, a da tecnologia.
Uma espécie de raio-x de qualquer país no mundo já foi feita há anos pelos norte-americanos através de milhares de satélites. Sabem mais do Brasil que nós brasileiros. Isso lhes permite formular planos a curto, médio e longo prazo para seus projetos de ocupação e recolonização de países como o nosso.
Quando Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA disse que o “Brasil terá que compreender que a Amazônia tem que ser internacionalizada”, já sabia o conteúdo de cada milímetro da região. Hoje não temos o controle dessa importante parte do território nacional. Está dentro do chamado Plano Grande Colômbia, a rigor, fomos rebaixados. Gore, considerado em seu país um especialista em meio-ambiente (desde que a favor das grandes companhias que controlam a Casa Branca), fez essa declaração por volta do ano 2000, portanto, há 12 anos.
O aumento da escalada norte-americana sobre o Brasil se deu a partir do governo de Fernando Henrique (funcionário da Fundação Ford) e as políticas de privatizações, criação de agências reguladoras, a idéia de Estado mínimo, a entronização do “deus” mercado como marco de todas as relações humanas, o controle da mídia, toda a parafernália tucana que se mantém entocada e ávida de completar o processo de entrega. O fim do monopólio estatal do petróleo se deu no governo FHC.
Do lado de dentro dos castelos os barões da tecnologia, do lado de fora os “mortos vivos”. A definição é de Guy Debord.
O presidente da COCA COLA, uma das maiores corporações do mundo e uma das principais acionistas dos EUA, afirmou numa palestra na RIO + 20 “que toda a água do mundo deve ser privatizada, pois só o mercado tem condições de explorar essa riqueza”.
Não imaginavam, os senhores do mundo, que poderiam contar com portas escancaradas no governo Lula e, agora derrubadas no governo Dilma.
O presidente da CODEVASF – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA –, uma empresa pública, em tese brasileira, tem como objetivo fomentar o progresso das regiões ribeirinhas dos rios São Francisco e Parnaíba, atingindo seus afluentes em Minas, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, Piauí e Maranhão.
A Bacia do Rio São Francisco possui uma área total de 640 000 quilômetros quadrados e soma outros 330 000 o lhe permite uma área de atuação em 970 000 quilômetros quadrados, cerca de 11,3% do território brasileiro. Um dos objetivos era beneficiar as populações ribeirinhas, dotá-las de meios para desenvolvimento em todos os sentidos.
Os delírios de grandeza do ex-presidente Lula não são necessariamente delírios de grandeza, mas esperteza política, naquela de uma no cravo e outra na ferradura. Ao vetar a ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS – que tornaria o Brasil colônia norte-americana, o Brasil e todo o continente americano (Norte, Central e Sul), preferiu caminhos diversos para que esse objetivo fosse atingido
Foi ao Oriente Médio, manifestou apoio aos palestinos, visitou o Irã, condenou as políticas norte-americanas naquela parte do mundo, arrancou um acordo que Obama jogou no lixo com a Turquia sobre sanções contra o Irã e ao final, numa guinada impressionante à direita, assinou um tratado de livre comércio com Israel, o grupo que detém o maior número de ações dos EUA. Por caminhos obscuros abriu as portas do País ao avanço dos EUA através de grupos sionistas, os verdadeiros senhores de Wall Street e da Casa Branca. Presidentes são figuras decorativas.
Tudo isso somado às privatizações de FHC (setores estratégicos como a EMBRAER, o petróleo, o financeiro, as telecomunicações, etc) completou o primeiro ciclo de domínio do Brasil.
Não temos sequer um carro brasileiro. Todos os veículos que circulam pelas ruas e estradas de nosso País são de montadoras estrangeiras. E com forte presença na subsidiária de ISRAEL/EUA TERORRISMO HUMANITÁRIO S/A, a BRASIL S/A.
A CODEVASF vai contratar o exército norte-americano para concluir as obras de transposição das águas do São Francisco, em si e por si, uma agressão descomunal ao meio ambiente, às famílias ribeirinhas, contra as quais toda a sorte de violências tem sido praticadas com o silêncio e a cumplicidade da mídia.
Engenheiros dos EUA já estão no local e receberão a contrapartida de controlar todo o processo após a conclusão das obras. O acordo está sendo firmado com o Comando Militar do Sul.
O Comando do Sul dos Estados Unidos é a organização militar regional unificada ao processo de defesa geral dos EUA, com ação sobre a América Central, a América do Sul e especialmente o Canal do Panamá. Tem sede em Miami, Flórida e de joelhos em peregrinação para esse bastião capitalista já lá esteve o presidente da CODEVASF. Se tirou os sapatos ou não não sei, mas caiu de quatro, ajoelhou-se.
A área de atuação do Comando abrange 30 países, o Brasil inclusive, é lógico, hoje somos integrantes do Plano Grande Colômbia e 26 milhões de quilômetros quadrados.
Já professores universitários e de colégios técnicos ou institutos técnicos em greve, ou a saúde, os servidores públicos, a geração de tecnologias próprias, a reestatização de setores estratégicos, a recuperação da IMBEL e da ENGESA, essenciais ao País, tanto quanto a mudança de mentalidade das forças armadas – colonizadas –, isso fica para as calendas. Dilma está de olho na Copa do Mundo e nas Olimpíadas.
O golpe militar no Paraguai acentuou esse cerco sobre o Brasil. A cumplicidade de elites econômicas do campo, latifundiários, com empresas controladoras em maior ou menor quantidade de ações da corporação EUA, tipo MONSANTO, CARGILL, DOW CHEMICAL, etc, derrubou o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, com o objetivo de manter intocados os “negócios” do agronegócio que transformam aquele país de pequenas dimensões territoriais num dos maiores produtores de soja do mundo, no milagre da fraude, da sonegação, através do trabalho escravo, etc.
O Paraguai é hoje a principal base norte-americana na região da Tríplice Fronteira e ameaça a Itaipu – basta um grito de avançar de qualquer militar dos EUA – e coloca os olhos grandes sobre o Aqüífero Guarani, o quinto maior do mundo.
A Argentina é outro alvo e Cristina Kirchner que ensaiou uma reação já foi avisada que pode ser a próxima vítima de um golpe constitucional, o golpe branco, fórmula inventada para salvar os negócios quando ameaçados.
Dilma nem reação e nem nada. Seu chanceler Anthony Patriot foi a Assunção e sacramentou o golpe embora dissesse o contrário. A presidente engoliu em seco a ação do “presidente paralelo” senador Álvaro Dias, o Brasil foi um fracasso na RIO + 20 e a crise econômica ronda o País.
O milagre do “capitalismo a brasileira” começa a se esgotar. As estruturas feudais continuam intactas.
As reservas de água do Brasil estão ao alcance de uns poucos drones dos EUA, a nova forma de guerrear, os aviões não tripulados. Baratos e mais eficazes em relação a um grande número de soldados.
De água e de quebra, todo o Brasil. No duro mesmo é o institucional falido, a fusão PT/PSDB, algo como PTSDB, onde o jogo é jogado apenas em função do poder e não pelos interesses nacionais, dos brasileiros.
A luta para recuperar o País vai ter que ser travada nas ruas, nas manifestações populares, na percepção que o atual governo difere dos tucanos apenas no estilo, mas na essência é a mesma coisa. Como foi o de Lula.