O programa é uma praga criada me parece que na Holanda, ou na Bélgica e já levou presidente a uma de suas casas, em suas várias versões. O narcotraficante Álvaro Uribe, ex-presidente da Colômbia, em plena campanha para a sua reeleição, visitou os heróis encarcerados no prostíbulo versão colombiana.
Acredito que o diretor da versão brasileira, a décima primeira, Boninho, deve convocar entrevista coletiva e rede nacional de rádio e tevê para anunciar os participantes dessa edição. Boninho é aquele que junto com alguns amigos e de um apartamento em Copacabana, decidia quem era ou não vadia. As “vadias” eram aquinhoadas com água suja e outras coisas semelhantes.
Os gritos “que loucura meu Deus”, vinham da senhora Narcisa Tamborindeguy, figura acima do bem e do mal e que, a despeito de alguns acharem que é ficção, existe de fato. Faz par com Luciana Jimenez. Mostram que é possível viver sem cérebro.
Bob Woodward, um dos que trouxe a público o chamado escândalo de Watergate, custou a presidência de Richard Nixon, disse neste início de semana que Barack Obama não “manda nada”. Que quem governa são as grandes empresas associadas ao Pentágono e que o sonho dos militares quando passam para a reserva e integrarem quadros de executivos dessas empresas.
Lembra a ditadura de 1964 no Brasil. Milico torturador ia para a reserva e virava diretor de multinacional.
Obama, o cervejeiro
Vai continuar servindo cerveja na Casa Branca e tentar, por mais quatro anos, cantar Angelina Jolie. Nas primeiras investidas recebeu sonoras negativas.
A revista ELLE, em sua edição de dezembro, traz na capa a atriz indiana Aishwarya Rai Bachchan. Com um detalhe. Para merecer semelhante ”honraria” sua pele foi branqueada para se tornar palatável aos leitores europeus. De tão pálida que ficou, ariana, corre o risco de não ser reconhecida por seus fãs.
Chocada, a moça, que também é ex-miss mundo, estuda a possibilidade de processar a revista por racismo.
Essa prática nas colônias norte-americanas da Europa Ocidental é comum. A mesma revista já clareou a pele de Gabourey Sidbe, indicada ao Oscar de melhor atriz por seu desempenho no filme PRECIOUS. Todos bebem esses ensinamentos no Manual de Goebells.
Acredito que, sensibilizada com esse problema e na tentativa de encontrar uma solução para a não presença de mulheres não brancas nas principais publicações femininas européias (nas colônias norte-americanas, imensas bases militares, cheias de ogivas nucleares, Freud explicaria, ou explica), a norte-americana Jerramy Fine, com 33 anos de idade, criou uma escola para formar princesas.
O sonho da moça era conhecer o príncipe Peter Phillips, filho mais velho da princesa Anne, por sua vez filha mais nova da rainha Elizabeth II (da principal colônia norte-americana naquela parte do mundo, a Grã Bretanha), dar um nó no rapaz e virar princesa.
Chegou a conhecer o dito cujo, não conseguiu atingir seu intento e resolveu ao custo de sete mil dólares preparar jovens de todo o mundo para se formar princesas. O público preferido da “educadora” tem entre oito e onze anos de idade. A procura é grande.
No Brasil ela tirava isso de letra. Rainha da bateria, rainha da laje, rainha da melancia, do melão, princesa da pizza, sem falar no pessoal FIESP/DASLU, metade comendador de coisa nenhuma e outra metade em eterna curvatura aos donos na esperança de um diploma de barão. Pelo menos de barão.
Uma das preocupações da secretária de Estado Hillary Clinton era orientar seus embaixadores no Brasil e em outros países a traçarem perfis de funcionários, ministros e eventuais pessoas influentes junto ao governo Lula para efeito de negociações. Identificar amigos (Jobim, Gilmar Mendes, FHC, Serra, etc), tanto quanto inimigos (Celso Amorim, Samuel Pinheiro Guimarães) e assim descobrir como chegar ao deputado Cláudio Vacarezza, líder do PT e transformá-lo em homem da MONSANTO, ou a Aldo Rebelo e vestir-lhe a faixa de príncipe do desmatamento, ao lado da rainha da moto serra, a senadora Kátia Abreu.
São os documentos do WikiLeaks, não deixam pedra sobre pedra. Mostram que por baixo do diploma de barão escondem-se marginais, lixos fétidos da política, ou figuras de extraordinário valor (caso de Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães).
A Polícia Federal revelou que não houve escuta durante a Operação Satiagraha no gabinete de Gilmar Mendes como denunciou o próprio ministro e fez coro a revista VEJA, porta-voz da imundície no País. E agora, como é que fica?
Pura armação de um bando de desqualificados (que ainda empregam jornalistas da GLOBO) para manter em liberdade o assaltante Daniel Dantas e condenar o delegado Protógenes Queiroz.
A imprensa não aceita críticas, mesmo quando mente (e mente sempre), como disse o presidente Lula.
Fez menção ao acidente com o avião da TAM. William Bonner teve um ataque histérico durante a edição do JORNAL NACIONAL para denunciar a falta de ranhuras na pista do aeroporto de Congonhas. Chegou a ir lá naquela palhaçada de mostrar a pista. Aí, de repente, descobrem que um monte de grandes aeroportos no mundo também não têm ranhuras em suas pistas e que a empresa (anunciante da GLOBO) não tinha, ela sim, manutenção devida e obrigatória. Criminosos.
No fim, a culpa foi do piloto.
Chacrinha era bem mais engraçado, até porque original. - “Quem quer bacalhau?” - E pronto arremessava um pedaço de bacalhau para a platéia.
Engraçado é que o BIG BROTHER no Brasil começou com Sílvio Santos. Aí a GLOBO foi lá, comprou os direitos e pronto.
Milhões comparecem ao Coliseu contemporâneo, televisão, trocam o polegar pelo celular e decidem a execução de um dos heróis ou heroínas.
Imagino que o esquema de segurança vá ser reforçado nesta edição para evitar que Susana Vieira apareça na “casa” e tome conta do pedaço.
Já imaginaram a dupla Susana e Hebe no BIG BROTHER?
Esse dói menos que aquele de Jerry Lewis que resolveu ficar livre da mulher e acabou perpassado por um peixe espada, numa mesa de cirurgia, mas feliz da vida.
O que dói de verdade é que enquanto Obama, que não manda nada, canta Angelina Jolie, centenas morrem nas guerras estúpidas do conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. E o culpado é Julian Assange.
“Crimes sexuais”.
O conglomerado anunciou que tão cedo não vai poder fechar o campo de concentração de Guantánamo. Não tem vazão para os presos “y otras cositas más”.
Já é possível adquirir bacalhau produzido na China e em criadouros, depois de competentemente roubados no litoral da Noruega. É mais barato, bem mais barato e o gosto se assemelha, de fato, ao original.
Para norte-americanos não deve fazer a menor diferença. Num país onde executam condenados a morte com injeção de remédios destinados a sacrificar animais tudo é possível, desde o povo quase que absolutamente acreditando que na hora agá o Superman aparece e salva a pátria amada, os valores da “liberdade” e ainda por cima usa catchup em sanduíche e consegue dizer que o dito é de frango, ou peixe, ou de carne bovina.
Marlene Dietrich, espécie de mulher em extinção, costumava dizer que “catchup é coisa de americano. Se você coloca na comida não come nada, come apenas catchup”.
Ou como Fellini. “Pizza com requeijão e frango é coisa de americano, é tudo menos pizza”.
Descobriram, finalmente, que Obama não manda nada. A afirmação está no livro Obama’s War – A Guerra de Obama, edição Simon & Shuster, New York, 2010.
Valeu o seguinte comentário de Michael Moore.
“O título de comandante-em-chefe que o presidente Obama ostenta é tão cerimonioso como o de empregado-do-mês do Burger King aqui do bairro”.
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