A verdadeira extensão dos danos causados ao Brasil e aos brasileiros pelos dois governos – mandatos – de Fernando Henrique Cardoso só poderá ser medida em sua totalidade numa perspectiva histórica, numa linha de observação e percepção do projeto tucano, um cínico e repulsivo tentáculo do neoliberalismo na versão Nova Ordem.
FHC em sua perversidade, seu governo abjeto, se estende para além dos seus oitoanos e milhões de brasileiros foram e continuam sendo lesados por algo que poderíamos chamar de “fraude oficial”.Consenso de Washington
As transformações ditadas pelo que se convencionou chamar de CONSENSO DE WASHINGTON nos serviços públicos sucateados, desmontados e nas aposentadorias e pensões. As tais reformas que, na prática, tinham e continuam a ter o propósito de promover uma deliberada e constante exclusão social, tanto quanto privatização do Estado como instituição.
Se o governo Sarney foi um exercício de delírios de vaidade de um tirano político corrupto, um oligarca, Collor de Mello foi a primeira aposta da Nova Ordem no Brasil. Fabricado e montado nos laboratórios da GLOBO por encomenda dos donos.
Seu fracasso levou a opção por um canalha mais consistente, melhor preparado; exatamente FHC, velho amigo dos norte-americanos desde os tempos de exílio, uma espécie de “general” Anselmo.
Um ser amoral. Sem qualquer escrúpulo.
A verdadeira extensão dos danos causados ao Brasil e aos brasileiros pelos dois governos – mandatos – de Fernando Henrique Cardoso só poderá ser medida em sua totalidade numa perspectiva histórica, numa linha de observação e percepção do projeto tucano, um cínico e repulsivo tentáculo do neoliberalismo na versão Nova Ordem.
FHC em sua perversidade, seu governo abjeto, se estende para além dos seus oito anos e milhões de brasileiros foram e continuam sendo lesados por algo que poderíamos chamar de “fraude oficial”.
Um exemplo?
Governo FHC - Saúde sucateada
As transformações ditadas pelo que se convencionou chamar de CONSENSO DE WASHINGTON nos serviços públicos sucateados, desmontados e nas aposentadorias e pensões. As tais reformas que, na prática, tinham e continuam a ter o propósito de promover uma deliberada e constante exclusão social, tanto quanto, privatização do Estado como instituição.
Se o governo Sarney foi um exercício de delírios de vaidade de um tirano político corrupto, um oligarca, Collor de Mello foi a primeira aposta da Nova Ordem no Brasil. Fabricado e montado nos laboratórios da GLOBO por encomenda dos donos.
Seu fracasso levou a opção por um canalha mais consistente, melhor preparado; exatamente FHC, velho amigo dos norte-americanos desde os tempos de exílio, uma espécie de “general” Anselmo.
Um ser amoral. Sem qualquer escrúpulo.
Todo o projeto neoliberal despejado na certeza que o Parlamento seria facilmente domesticável com milho atirado ao seu redor (a maioria correu a comer). O Judiciário (STF) transformado em bancada governista por uma figura repulsiva que hoje ocupa o Ministério da Defesa e a mídia a vender idéia de um Brasil próspero e feliz, até o dia que se percebeu que estávamos falidos e presos às teias de FMI – Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e outras “agências” colonizadoras.
Hoje, a despeito de alguns avanços obtidos no governo Lula, estamos nos transformando num Brasil da primeira metade do século XX, agrícola e pastoril, com todo o desenvolvimento industrial que alardeiam, mas que é privilégio dos grupos econômicos que servem ao conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Os malabarismos que o ex-presidente Lula teve que fazer ao longo de seus oito anos para escapar de parte da teia e criar perspectivas mínimas para avanços reais e efetivos, retomada de posse da soberania e da integridade do território nacional ainda estão por exigir ações concretas e efetivas que não vão se materializar no chamado mundo institucional.
Esse está podre e a não ser que Dilma queira transformar-se em outra equilibrista não vamos a lugar nenhum ainda que os números possam indicar o contrário. É preciso perceber que os números são produtos dos critérios e fórmulas definidos pelos donos.
Uma nova Idade Média, com requintes de tecnologia de ponta.
O que se esvai nos efeitos do governo FHC é a cultura (como um todo) e bem mais que transformar seres em objetos, em mercadorias. Liquida a nação brasileira e suas dimensões continentais.
Uma forma refinada de capitanias hereditárias subordinadas à Corte.
Nem mesmo as políticas sociais do governo Lula e agora reafirmadas por Dilma. É necessário transformá-las em alavancas de mudanças estruturais para que possam ter sentido diverso do assistencialismo.
A destruição dos serviços públicos no Brasil teve a chancela da opinião pública.
Nos oito anos de governo FHC a mídia vendeu a idéia que servidores públicos eram privilegiados num País onde a fome grassava em várias regiões.
Em momento algum se pensou que os serviços públicos são aqueles que dizem respeito à saúde, educação, justiça, que constroem estradas, que mantêm o Estado cumprindo o seu papel político, econômico e social e que diz respeito a todos os brasileiros e não a poucos.
Temos agora o milagre – o deus mercado é pródigo em milagres – da terceirização. A privatização de áreas estratégicas de serviços públicos e a consequente qualidade negativa desses serviços.
Saúde e educação são para dar lucros a grandes grupos. O subsolo brasileiro privatizado e entregue à sanha de grupos internacionais (VALE) sob o disfarce de nacionais, ou pseudonacionais na invenção de Lula para escapar das armadilhas deixadas por FHC. O “capitalismo a brasileira”, definição perfeita de Ivan Pinheiro.
No efeito cascata desse processo, estados e municípios seguem a risca o receituário, seja porque as verbas em sua maior parte, saem dos cofres federais, seja porque governadores e prefeitos se integram ao modelo.
O deputado federal Marcus Pestana (eleito com mais de 150 mil votos) montou um dos mais prósperos negócios no mundo dos governos neoliberais nos oito anos que ocupou a Secretaria de Saúde do desgoverno Aécio Neves em MG. Desviou verbas para montar base política (não se elege síndico sem isso, perdeu várias eleições, antes de descobrir o filão). Em Minas, a despeito da política de ooutdorscom charme do ex-governador, a saúde pública é precária e o governo de Antônio Anastasia (seu sucessor, parceiro e inventor do fator previdenciário) já se prepara para abandonar a educação fundamental transferindo responsabilidades aos municípios. Um professor estadual não ganha mil reais.
A questão das aposentadorias é bem mais grave. Os cálculos feitos pela Previdência, além do achatamento gerado pelo fator previdenciário (que desvinculou pensões e aposentadorias do salário mínimo) a Previdência erra tais cálculos e o faz de forma deliberada.
O resultado disso, dessa “fraude oficial”?
Milhões de brasileiros recebem menos em relação a seus direitos, são obrigados a buscar na Justiça esses direitos e a Justiça, dominada nas instâncias superiores pela visão de mercado ditada pelo Banco Mundial, não resolve e nem deixa de resolver, ou quando resolve raramente atende ao direito básico, previsto em lei, o do cidadão.
É o neoliberalismo, são as conseqüências do governo FHC e sua “era de modernidade”, onde o ser humano vale menos que as contas e ajustes do governo. O que não significa que contas e ajustes devam ser descontas e desajustes. Não.
É que o dinheiro público sustenta a iniciativa privada, presta-se a ser doado aos altares do deus mercado. É esse o pulo do gato.
Servidores públicos, aposentados e pensionistas são os demônios do neoliberalismo. Foram e são e serão sempre transformados nesse tipo de figura por uma mídia podre e corrupta, sustentada pelo modelo, concentrada em mãos de poucos e preocupada com a “livre expressão”. A bolinha de papel em Serra, por exemplo, mas silenciosa sobre as falcatruas do governador Sérgio Cabral doando dinheiro de obras de contenção de encostas e saneamento à Fundação Roberto Marinho, ou legalizando mansão de Luciano Hulk em área ambiental não permitida a esse tipo de construção, a pedido do escritório de advocacia da primeira dama do estado.
Pior ainda, sobre estupros cometidos por um filho de um diretor do grupo RBS – GLOBO da Região Sul – e extremosa quanto a denúncias de crimes sexuais fabricados contra Julian Assange, na tentativa de fazer calar o site WikiLeaks sobre ações bem piores que essas relatadas aqui, mas que sustentam toda essa vergonha.
Servidores públicos (médicos, professores, enfermeiros, etc.) e aposentados e pensionistas são danos causados ao modelo, como peste bubônica, ou algo assim, mas que geram os grandes negócios do deus mercado em áreas onde o Estado tem deveres fundamentais. Dão lugar a iniciativa privada.Não há solução para toda essa perversidade no mundo dito institucional.
Só um jogo de empurra e exibições de equilibrismo com nenhuma ou alguma sensibilidade social, mesmo assim, esse alguma, quando existe, voltado para o estilo assistencialista sem resultados transformadores que em si garantem direitos básicos e fundamentais do cidadão.
Deve ser por isso que os médicos cubanos, segundo levantamentos divulgados nesta última semana, são os heróis do povo haitiano. São servidores públicos de um país solidário a outro e a seu povo, nunca exploradores e torturadores.
Milhões de brasileiros foram e são lesados pela “fraude oficial”. Chamam de modernidade.
No conglomerado EUA/Israel Terrorismo S/A já terceirizaram até parte das forças armadas. Aqui não há necessidade, o general Zelito quer olhar para o “futuro”.
Qual? Será que existe nesse modelo?Essa luta só vai ser ganha nas ruas.
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