segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Prefeito Eduardo Paes fala por telefone sobre a invasão ao Complexo do Alemão - Nós Por Cá

Somos 190.000 000 milhões de Habitantes - Clique e Veja em dez anos o crescimento populacional dos Estados do Brasil - Barbet

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou nesta segunda-feira (29) que a população do Brasil é de 190.732.694 habitantes - BBT

Advogadas de Marcinho VP e Elias Maluco foram flagradas em escuta orientando ataques - Barbet

O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro informou que escutas telefônicas com autorização judicial flagraram duas advogadas dos traficantes Marcinho VP e Elias Maluco conversando sobre os ataques na região metropolitana do Rio na última quarta-feira (24).
As duas advogadas, além de um outro profissional e os próprios traficantes foram denunciados pela Promotoria acusados de ordenar os atentados. A Justiça fluminense aceitou a proposta. Todos respondem pelo crime de associação para o tráfico.

A "OPERAÇÃO ALEMÃO" - A LEI GARFOU 31 MIL DE UM TRABALHADOR - Laerte Braga


A preocupação da REDE GLOBO com a violência no Rio vai terminar assim que o juiz apitar o fim da decisão da copa do mundo de 2014. Todo esse aparato de especialistas, de vítimas inocentes vai ser deixado de lado seja o Brasil o vitorioso ou não. O problema depois passa a ser da RECORDE, detentora dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de 2016.
GLOBO e RECORDE são personagens dessa caquética elite brasileira que imagina ser possível desenterrar a princesa Isabel e colocá-la no trono até que se decida que ramo dos Braganças tem direito a corroa.
Pobre conde D’Eu. Corre o risco de ver filhos bastardos disputando os direitos de enfiteuse em Petrópolis e com a cara da princesa. Hoje o DNA resolve.
Já imaginou se um deles for Tiririca?
Sua Alteza Real, o príncipe Tiririca?
Numa hipótese assim é preciso urgência numa ambulância com todos os recursos de socorro imediato a infartados e à porta do prédio onde mora FHC. Vai ser insuportável para o ex-presidente que acredita ter criado o mundo em seis dias, com um de vantagem sobre o Outro.
De quebra uma vantagem adicional, a de ser substantivo concreto e o Outro abstrato.
Pode aparecer no programa do Faustão, ou do Gugu, dar entrevistas, falar de seus “milagres” e então recolher-se à sua pirâmide paulista onde nordestino não entra. Um retrato que não pode faltar no cômodo que vai abrigá-lo é o de Bil Clinton.
Imagine o drama de policiais corruptos na hora de invadir o Morro do Alemão. A PM do Rio expulsa a média de um por dia de seus quadros. Lá se vai o pão nosso de cada dia.
Mas, enfim, tudo em nome da lei, da ordem e da legalidade e direito de aparecer na telinha explicando que as famílias podem dormir tranqüilas que lá estão para velar pela paz e pelos direitos.
Com novas e aperfeiçoadas versões do Caveirão.
Versões contemporâneas de Mariel Mariscot.
Não se vai a lugar algum sem uma profunda mexida na estrutura do aparelho de segurança pública e essa começa por pensar a Polícia como instituição civil. Polícia Militar com aquele negócio de coronel, tenente coronel, major e sargento servindo cafezinho não tem sentido e nem razão de ser.
A bolsa de valores do Alemão não abriu hoje e isso significa uma baixa terrível nas ações das empresas laranjas que operam na Bolsa de São Paulo, como na dos bancos que lavam o sacrossanto dinheiro da turma que distribui o produto da grife Uribe, com direito a chancela dos EUA.
Se dois marcianos chegarem à Terra e alguém for contar ou tentar explicar o casal Anthony e Rosinha Garotinho vai ser difícil se fazer entendido. Mas como? O casal representa ao Todo Poderoso por aqui e comanda milícias que cobram proteção?
Deve ser uma nova arca de Noé, cada bicho paga um tanto para entrar e esse tanto varia. Desde acomodações de primeira classe, as de segunda, terceira e as de alto luxo, com garantia de contas polpudas em paraísos fiscais.
Garanto que a piscina é maior que a da casa do traficante sei lá das quantas no Alemão.
Vai ver que está na Bíblia e ninguém ainda conseguiu enxergar, corrupção, extorsão, e proteção.
Interessante é essa história repetida milhares de vezes sobre os moradores do Alemão. Mais de 99% por cento constituído de famílias ordeiras, pacatas e trabalhadoras, aterrorizadas pelos tráficos, o 1% que resta, mas nem por isso, tendo as portas arrombadas por agentes da lei.
E dizem que Brizola tinha culpa nesse cartório. Não contam os propósitos dos CIEPS e nem imaginam avaliar os resultados desse extraordinário instrumento de educação e cidadania hoje, não tivesse sido interrompido pelo sacripanta Moreira Franco.
É porque na PM não dá para promover a marechal, privativo do Exército e mesmo assim em condições excepcionais desde um decreto de Castello Branco que acabou com a conversa de todo mundo terminar marechal até o Costa e Silva.
Uai! Castelo percebeu que o negócio estava virando junte cinco tampinhas de Brahma e seja marechal. Tem inflação deles nos carabinieri italianos. Vitorio de Sicca interpretou a um em Pão, Amor e Fantasia, belíssimo, com Gina Lolobrígida.
Hastearam bandeiras do Brasil, do Rio, de cada unidade presente no combate ao crime e como não poderia deixar de ser logo surgiu uma do Flamengo.
Não é preconceito não, é esculhambação mesmo, ainda mais que o governador é torcedor vascaíno.
Com a proximidade do Natal é possível que Adriano venha passar o fim de ano no Brasil. Vai visitar o goleiro Bruno e levar sua solidariedade.
Já a população ordeira, trabalhadora, vai ter que estar bem documentada nas barreiras montadas pelos homens da lei.
Em pouco tempo volta tudo ao normal, é só não assustar.
Ninguém vai agüentar o Maracanã fechado tanto tempo assim.
Prenderam bandidos – nem todos –, transformaram tudo num pânico só e garfaram um trabalhador em 31 mil reais em ação de “limpeza”. Dinheiro de rescisão de contrato do seu trabalho, tudo com documento, certinho, etc.

Beltrame passa por cima do PiG de SP com um anfíbio da Marinha - Nós Por Cá












Secretário de Segurança Pública anuncia o balanço da operação no Complexo do Alemão - Barbet

domingo, 28 de novembro de 2010

PARA NÃO VIRAR UM IRAQUE - Laerte Braga

É inegável que o atual governador do Rio Sérgio Cabral decidiu enfrentar o crime organizado, o tráfico de drogas especificamente. Mas é preocupante constatar que o aparelho policial é em boa parte corrupto e ao longo de muito tempo vem favorecendo e sendo cúmplice do crime.
É despreparado para ações de grande envergadura (exceto quando trata de professores reivindicando melhorias salariais, movimentos sociais buscando reforma agrária, etc). Esse despreparo não é só conseqüência de baixos salários e falta de estrutura, é de corrupção também.
Não é da natureza das forças armadas intervir em conflitos dessa natureza, mas o apoio emprestado pelas três armas tornou possível que as polícias militar e civil do Rio de Janeiro viabilizassem operações concretas contra os traficantes.
Nem é cabível colocar a culpa no governador. As chamadas Unidades de Polícia Pacificadora foram como que estopim para a reação do tráfico. Estava perdendo espaço.
É claro que a imensa e esmagadora maioria da população favelada do Rio de Janeiro e em qualquer lugar é ordeira, formada por trabalhadores e vive atemorizada pelo tráfico, até pela ausência do Estado.
Existem no ar muitos outros bichos voando além dos aviões da carreira.
É preciso, por exemplo, ir fundo na questão das milícias. O embrião dessas organizações está lá nos tempos da ditadura, no antigo esquadrão da morte, em organizações como a Escuderia Le Coq.
Funcionavam à margem da lei, no discurso de defesa da lei da ordem diante da ausência do Estado. No fundo eram organizações criminosas ligadas ao jogo do bicho, à época senhor absoluto do crime organizado no Rio de Janeiro. Um dos principais banqueiros, o capitão Guimarães, era de fato capitão do exército e ligado aos grupos de tortura àquela época. Foi cooptado.
As primeiras tentativas de combater de forma efetiva o tráfico de drogas começaram no governo Leonel Brizola e se estendiam para além da ação policial pura e simples. Os CIESP eram uma raiz de uma árvore que se plantava para gerar frutos a médio e longos prazos.
As organizações GLOBO, por interesses comerciais, econômicos, trataram de criar um “vínculo” inexistente entre o governador Brizola e o crime organizado.
Se nos reportarmos ao Rio de Janeiro da ditadura militar, governos como os de Chagas Freitas, Marcelo de Alencar, Wellington Moreira Franco foram omissos em matéria de políticas de segurança. Desde o feijão com o arroz ao planejamento a médio e longo prazo.
A retomada das grandes facões criminosa ocorreu nos governos de Anthony e Rosinha Garotinho, principais responsáveis pela formação das milícias. Responsáveis e comandante no caso de Anthony Garotinho.
Usando setores das igrejas evangélicas ligadas e controladas por ele o governo entrou nos presídios, nas favelas, formou os grupos de milicianos (a maior parte deles com policiais militares e civis) e gerou um imenso aparato de controle político do estado, tanto quanto de lucro em operações de “proteção”. O distinto cidadão pagar um valor qualquer para ficar livre do tráfico.
Em pouco tempo milícias e tráfico se articularam e se organizaram para atuar em conjunto, ainda que pareçam antagônicas. Uma aliança estratégica. Um dos secretários de segurança do governo Garotinho, Álvaro Lins, foi preso e perdeu o mandato de deputado estadual por suas ligações com essas milícias.
Na campanha eleitoral de 2006 numa das favelas do Rio o deputado Marcelo Itagiba, também do esquema Garotinho recebeu 18 mil votos com ostensivo apoio das milícias e do tráfico. Nenhum outro candidato conseguiu fazer campanha naquela favela.
A exacerbação dos fatos via mídia, sobretudo pela rede GLOBO por pouco não atinge às raias da insanidade. É simples entender porque não chegaram a tanto. O GLOBO detém os direitos de transmissão da Copa do Mundo e em 2014 a competição será no Rio. Terminada a Copa, se prepare a RECORDE, que detém os direitos em relação às Olimpíadas, 2016.
Por trás da fingida indignação os “negócios”.
No caso do jornalista TIM Lopes a rede tirou o corpo fora de todas as formas possíveis, como revelou o jornalista Mário Augusto Jakobskind e livro detalhado e minucioso sobre o assunto.
A questão para essa gente não é acabar com o tráfico de drogas, mesmo porque os chefões estão nos bairros das elites, ou são presidentes, como era Álvaro Uribe na Colômbia.
O diretor do BBB, o tal Boninho, admitiu em determinado momento ser consumidor de drogas e a seu talante e de seus amigos determinavam quem era “vadia” ou não e “vadias” eram aquinhoadas com baldes de água suja.
O câncer da sociedade está aí, o crime organizado nasce aí.
A ação policial é necessária, mas a reestruturação das polícias, o fim da polícia militar e o surgimento da instituição polícia em sua essência, como força de prevenção e combate ao crime é fundamental. Não interessa às elites. Como não interessa uma profunda reforma do Judiciário, nas várias mazelas que enfrenta, inclusive a corrupção em alguns setores. Daniel Dantas, por exemplo está solto e o delegado Protógenes Queiroz condenado. E Gilmar Mendes continua ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)
O Rio é vítima de traficantes, de milícias justiceiras (mas altamente lucrativas para o ex-governador Garotinho e seus cúmplices, inclusive setores de igrejas evangélicas) e o desafio que o governador Sérgio Cabral tem pela frente, nesse seu segundo mandato, já que se dispôs a enfrentar as quadrilhas que controlam o estado, atemorizam a população, passa por aí.
Como o respeito pelos direitos humanos é fundamental.
Há policiais do BOPE envolvidos em crimes, inclusive seqüestros. Em breve, como os antigos “HOMENS DE OURO” da polícia carioca (era o antigo estado da Guanabara), essa linha entre a lei e o crime vai acabar sendo cruzada. É sedutora e se confere uma força e uma imagem exageradas a policiais que em boa parte das ações que desfecha viola direitos básicos do cidadão e exibe uma sociedade boçal, bárbara, violenta.
Quem não se lembra de Mariel Mariscot? O endeusamento daquele policial é semelhante ao que se faz hoje dos policiais do BOPE.
Há uma cultura da violência e da barbárie sendo vendida. Os fatos acontecidos nos últimos dias no Rio foram uma reação às Unidades de Polícia Pacificadora.
É preciso ir mais longe que ocupar as favelas do Cruzeiro e do Alemão e depois, como previsto, a Rocinha.
É necessário identificar os freqüentadores de salões requintados que comandam toda essa estrutura criminosa. E não há no Rio cidadão consciente que não saiba que um dos chefões é o ex-governador Anthony Garotinho.
Não tem diferença nenhuma, só no status, para qualquer Elias Maluco, ou Marcinho VP, ou Fernandinho Beira-mar.
O que a mídia tenta fazer é transformar o Rio num grande Iraque e prosseguir impávida em seus “negócios”.
Vem aí a edição do BBB-11.
A vitória deste domingo deve ser seguida de políticas públicas de educação, saúde, saneamento básico e outras capazes de integrar essa massa de cidadãos afastados e abandonados pelo Estado.
É diferente de quando um filho de um “condomínio fechado” foi preso por crimes vários e seu pai não o queria na cadeia ao lado de “marginais da favela”.
Um detalhe decisivo. Não vai ser só subir o Alemão do contrário, quando saírem, os traficantes voltam e os moradores vão pagar o pato.
É imensa a responsabilidade do governo da cidade, do estado e federal.
Do contrário, daqui a pouco, William Bonner vai estar gritando histérico que estamos virando um Iraque e pedindo a presença dos mariners norte-americanos.

Imperdível !!! Nos 75 anos do Levante de 35, vídeo polemiza com "intentona" - Vanderley - Revista


Clique aqui para ver o vídeo
(Clique na imagem para assistir)
Nesta quinta-feira, 25 de novembro, completam-se 75 anos do Levante de 1935, também conhecido como Inssurreição de 35. Apesar de ser chamado por alguns de "intentona comunista", que significa "intento louco", o Levante de 35 passou longe de ser uma loucura. Descubra o porquê no vídeo produzido pela TV Vermelho com a Fundação Mauricio Grabois (GMG) e relembre mais desta história.

Militares fincam bandeira do Brasil no Complexo do Alemão - Nós por Cá

Traficante assassino de Tim Lopes é preso no Alemão - Barbet

Police Raid Gang Controlled Slums in Rio - BBT

Brazilian police clash with gangs in Rio - Barbet


A polícia da cidade brasileira do Rio de Janeiro têm reivindicado a vitória na favela Alemao depois de lançar uma operação destinada a pressionar os membros de uma quadrilha de traficantes da área.
Mas cerca de 600 membros de gangue são consideradas permanecer em Alemao, um agrupamento de uma dezena de favelas no norte da cidade, onde dezenas de milhares de pessoas vivem.
"Não há dúvida de que os moradores do Rio têm motivo para comemorar hoje", Rodrigo Oliveira, inspetor da polícia do Rio, disse. "O complexo foi visto como uma fortaleza de traficantes de drogas e em menos de duas horas que assumiu o controle.''
Gabriel Al Jazeera Elizondo, relatórios do Rio, disse que a primeira fase das operações foi superior, com forças de segurança ter penetrado profundamente na favela.
"As autoridades estão planejando colocar uma bandeira brasileira no alto da favela", disse o correspondente.
"Este é nosso D-Day", o coronel Lima Castro, o porta-voz da polícia militar, disse em referência à histórica invasão aliada da Normandia durante a Segunda Guerra Mundial.

[Carta O BERRO] Apropriação indébita: como os ricos estão tomando nossa herança comum - Vanderley - Revista

Apropriação indébita: como os ricos estão tomando nossa herança comum
Hoje 95% do milho plantado nos EUA é de uma única variedade, com desaparecimento da diversidade genética. O livre acesso às composições de Heitor Villalobos será a partir de 2034. Isto está ajudando a criatividade de quem? Patentes de 20 anos há meio século atrás podiam parecer razoáveis, mas com o ritmo de inovação atual, que sentido fazem? Já são 25 milhões de pessoas que morreram de Aids, e as empresas farmacêuticas proibem os países afetados de produzir o coquetel. Há um imenso enriquecimento no topo da pirâmide, baseado não no que estas pessoas aportaram, mas no fato de se apropriarem de um acúmulo historicamente construído durante sucessivas gerações. O artigo é de Ladislau Dowbor.
Ladislau Dowbor

Gar Alperovitz and Lew Daly – Apropriação Indébita: como os ricos estão tomando a nossa herança comum – Editora Senac, São Paulo 2010, 242 p.
A concentração de renda e a destruição ambiental constinuam sendo os nosso grandes desafios. São facetas diferentes da mesma dinâmica: na prática, estamos destruindo o planeta para a satisfação consumista de uma minoria, e deixando de atender os problemas realmente centrais. Como explicar que, com tantas tecnologias, produtividade e modernidade, estejamos reproduzindo o atraso? Em particular, como a sociedade do conhecimento pode se transformar em vetor de desigualdade?
O prêmio Nobel Kenneth Arrow considera que os autores de “Apropriação indébita: como os ricos etão tomando a nossa herança comum”, Gar Alperovitz e Lew Daly, “se baseiam em fontes impecáveis e as usam com maestria. Todo mundo irá aprender ao ler este livro”. Eu, que não sou nenhum prêmio Nobel, venho aqui contribuir com a minha modesta recomendação, transformando o meu prefácio em instrumento de divulgação. Mania de professor, querer comunicar o entusiasmo de boas leituras. E recomendação a não economistas: os autores deste livro têm suficiente inteligência para não precisar se esconder atrás de equações. A leitura flui.
A quem vai o fruto do nosso trabalho, e em que proporções? É a eterna questão do controle dos nossos processos produtivos. Na era da economia rural, os ricos se apropriavam do fruto do trabalho social, por serem donos da terra. Na era industrial, por serem donos da fábrica. E na era da economia do conhecimento, a propriedade intelectual se apresenta como a grande avenida de acesso a uma posição privilegiada na sociedade. Mas para isso, é preciso restringir o acesso generalizado ao conhecimento, pois se todos tiverem acesso, como se cobrará o pedágio, como se assegurará a vantagem de minorias?
Um argumento chave desta discussão, é naturalmente a legitimidade da posse. De quem é a terra, que permitia as fortunas e o lazer agradável dos senhores feudais? Apropriação na base da força, sem dúvida, legitimada em seguida por uma estrutura de heranças familiares. Uma vez aceito, o sistema funciona, pois na parte de cima da sociedade forma-se uma aliança natural ditada por interesses comuns.
Na fase industrial, um empresário pega um empréstimo no banco – e para isso ele já deve pertencer a um grupo social privilegiado – e monta uma empresa. Da venda dos produtos, e pagando baixos salários, tanto auferirá lucros pessoal como restituirá o empréstimo ao banco. De onde o banco tirou o dinheiro? Da poupança social, sob forma de depósitos, poupança esta que será transformada na fábrica do empresário. Aqui também, vale a solidariedade dos proprietários de meios de produção, e o resultado de um esforço que é social será em boa parte apropriado por uma minoria.
Mudam os sistemas, evoluem as tecnologias, mas não muda o esquema. Na fase atual, da economia do conhecimento, coloca-se o espinhoso problema da legitimidade da posse do conhecimento. A mudança é radical, relativamente aos sistemas anteriores: a terra pertence a um ou a outro, as máquinas têm proprietário, são bens “rivais”. No caso do conhecimento, trata-se de um bem cujo consumo não reduz o estoque. Se transmitimos o conhecimento a alguém, continuamos com ele, não perdemos nada, e como o conhecimento transmitido gera novos conhecimentos, todos ganham. A tendência para a livre circulação do conhecimento para o bem de todos torna-se portanto poderosa.
A apropriação privada de um produto social deve ser justificada. O aporte principal de Alperovitz e de Daly, neste pequeno estudo, é de deixar claro o mecanismo de uma apropriação injusta – Unjust Deserts – que poderíamos explicitar com a expressão mais corrente de apropriação indébita. Ao tornar transparentes estes mecanismos, os autores na realidade estão elaborando uma teoria do valor da economia do conhecimento. A força explicativa do que acontece na sociedade moderna, com isto, torna-se poderosa.
Para dar um exemplo trazido pelo autor, quando a Monsanto adquire controle exclusivo sobre determinada semente, como se a inovação tecnológica fosse um aporte apenas dela, esquece o processo que sustentou estes avanços. “O que eles nunca levam em consideração, é o imenso investimento coletivo que carregou a ciência genética dos seus primeiros passos até o momento em que a empresa toma a sua decisão. Todo o conhecimento biológico, estatístico e de outras áreas sem o qual nenhuma das sementes altamente produtivas e resistentes a denças poderia ter sido desenvolvida – todas as publicações, pesquisas, educação, treinamento e ferramentas técnicas relacionadas sem os quais a aprendizagem e o conhecimento não poderiam ter sido comunicados e fomentados em cada estágio particular de desenvolvimento, e então passados adiante e incorporados, também, por uma força de trabalho de técnicos e cientistas – tudo isto chega à empresa sem custo, um presente do passado” (55). Ao apropriar-se do direito sobre o produto final, e ao travar desenvolvimentos paralelos, a empresa canaliza para si gigantescos lucros da totalidade do esforço social, que ela não teve de financiar. Trata-se de um pedágio sobre o esforço dos outros. Unjust Deserts.
Se não é legítimo, pelo menos funciona? A compreensão do caráter particular do conhecimento como fator de produção já é antiga. Uma jóia a este respeito é um texto 1813 de Thomas Jefferson:
“Se há uma coisa que a natureza fez que é menos suscetível que todas as outras de propriedade exclusiva, esta coisa é a ação do poder de pensamento que chamamos de idéia....Que as idéias devam se expandir livremente de uma pessoa para outra, por todo o globo, para a instrução moral e mútua do homem, e o avanço de sua condição, parece ter sido particularmente e benevolmente desenhado pela natureza, quando ela as tornou, como o fogo, passíveis de expansão por todo o espaço, sem reduzir a sua densidade em nenhum ponto, e como o ar no qual respiramos, nos movemos e existimos fisicamente, incapazes de confinamento, ou de apropriação exclusiva. Invenções não podem, por natureza, ser objeto de propriedade.” (1)
O conhecimento não constitui uma propriedade no mesmo sentido que a de um bem físico. A caneta é minha, faço dela o que quiser. O conhecimento, na medida em que resulta de um esforço social muito amplo, e constitui um bem não rival, obedece a outra lógica, e por isto não é assegurado em permanência, e sim por vinte anos, por exemplo, no caso das patentes, ou quase um século no caso dos copyrights, mas sempre por tempo limitado: a propriedade é assegurada por sua função social – estimular as pessoas a inventarem ou a escreverem – e não por ser um direito natural.
O merecimento é para todos nós um argumento central. Segundo as palavras dos autores, “nada é mais profundamente ancorado em pessoas comuns do que a idéia de que uma pessoa tem direito ao que criou ou ao que os seus esforços produziram”.(96) Mas na realidade, não são propriamente os criadores que são remunerados, e sim os intermediários jurídicos, financeiros e de comunicação comercial que se apropriam do resultado da criatividade, trancando-o em contratos de exclusividade, e fazem fortunas de merecimento duvidoso. Não é a criatividade que é remunerada, e sim a apropriação dos resultados: “Se muito do que temos nos chegou como um presente gratuito de muitas gerações de contribuiçoes históricas, há uma questão profunda relativamente a quanto uma pessoa possa dizer que “ganhou merecidamente” no processo, agora ou no futuro.”(97)
As pessoas em geral não se dão conta das limitações. Hoje 95% do milho plantado nos EUA é de uma única variedade, com desaparecimento da diversidade genética, e as ameaças para o futuro são imensas. Teremos livre acesso às obras de Paulo Freire apenas a partir de 2050, 90 anos depois da morte do autor. O livre acesso às composições de Heitor Villalobos será a partir de 2034. Isto está ajudando a criatividade de quem? Patentes de 20 anos há meio século atrás podiam parecer razoáveis, mas com o ritmo de inovação atual, que sentido fazem? Já são 25 milhões de pessoas que morreram de Aids, e as empresas farmacêuticas (o Big Pharma) proibem os países afetados de produzir o coquetel, são donas de intermináveis patentes. Ou seja, há um imenso enriquecimento no topo da pirâmide, baseado não no que estas pessoas aportaram, mas no fato de se apropriarem de um acúmulo historicamente construído durante sucessivas gerações.
Nesta era em que a concentração planetária da riqueza social em poucas mãos está se tornando nsustentável, entender o mecanismo de geração e de apropriação desta riqueza é fundamental. Os autores não são nada extermistas, mas defendem que o acesso aos resultados dos esforços produtivos devam ser minimamente proporcionais aos aportes. “A fonte de longe a mais importante da prosperidade moderna é a riqueza social sob forma de conhecimento acumulado e de tecnologia herdada”, o que significa que “uma porção substantiva da presente riqueza e renda deveria ser realocada para todos os membros da sociedade de forma igualitária, ou no mínimo, no sentido de promover maior igualdade”.(153)
Um livro curto, muito bem escrito, e sobretudo uma preciosidade teórica, explicitando de maneira clara a deformação generalizada do mecanismo de remuneração, ou de recompensas, que o nosso sistema econômico gerou. Trata-se aqui de um dos melhores livros de economia que já passaram por minhas mãos. Bem documentado mas sempre claro na exposição, fortemente apoiado em termos teóricos, na realidade o livro abre a porta para o que podemos qualificar de teoria do valor, mas não da produção industrial, e sim da economia do conhecimento, o que Daniel Bell qualificou de “knowledge theory of value”. A Editora Senac tomou uma excelente iniciativa ao traduzir e publicar este livro. Vale a pena. (www.editorasenacsp.com.br)
(1) Citado por Lawrence Lessig, The Future of Ideas: the Fate of the Commons in an Connected World – Random House, New York, 2001, p. 94
(*) Ladislau Dowbor, professor de economia e administração da PUC-SP, é autor de Democracia Econômica e de Da propriedade Intelectual à Sociedade do Conhecimento, disponíveis em http://dowbor.org

Traficante assassino de Tim Lopes é preso no Alemão - Barbet

Zeu é um dos condenados pela morte do jornalista, em junho de 2002
O traficante Zeu, um dos condenados pela morte do jornalista Tim Lopes, foi preso na tarde deste domingo (28) no complexo do Alemão. Ele foi detido em casa após a polícia receber uma denúncia anônima. Eliseu Felício de Souza estava com a mulher e a filha dentro de casa, na localidade de Coqueiro.
Zeu havia recebido o benefício do regime semiaberto, mas não retornou à prisão. Segundo a polícia, Zeu foi gravado recentemente vendendo drogas no conjunto de favelas do Alemão, armado com um fuzil.
A ação dos criminosos foi vista pelo governo estadual como uma resposta às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) instaladas nos dois últimos anos em comunidades antes dominadas pelo tráfico.
Para conter os ataques, a polícia, com apoio das Forças Armadas, realizou uma grande ofensiva na última quinta-feira (25) na Vila Cruzeiro, forçando a fuga de centenas de traficantes para o vizinho Complexo do Alemão, onde foram cercados nos dois dias seguintes.

A fuga do Morro do Cruzeiro para o Complexo do alemão - BBT



Vencemos, disse o comandante geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte. Ele comemorou a vitória das forças de segurança sobre traficantes no complexo do Alemão. Segundo o militar, o morro foi tomado pela polícia civil e militar na manhã deste domingo (28). Por enquanto, não há informações sobre feridos. - BBT

[Carta O BERRO] EUA aumentam operações clandestinas contra a Venezuela - Vanderley - Revista

Da mesma maneira como alguns países da América do Sul, Central e Caribe que contestam a hegemonia estadunidense sofrem interferências, manipulações e financiamentos golpistas de diversos graus de intensidade por parte da grande potência do norte, o Brasil também poderá ser enquadrado no chamado eixo do mal e sofrer represálias, desde que aprofunde sua política exterior independente que se relaciona com a possibilidade da existência de um mundo multipolar anti-hegemônico. Devemos ficar alertas e acompanhar quais serão os próximos passos do governo a ser empossado no próximo primeiro de janeiro e observar com atenção quais reações terá a grande mídia em relação a essas medidas. Lá na Venezuela é grande o financiamento estadunidense para apoio à entidades oposicionistas ao governo legitimamente eleito e aqui como anda essa questão? O artigo de Eva Golinger, abaixo transcrito, desenvolve mais esse tema. Jacob David Blinder

O mecanismo de ajuda financeira a grupos de oposição aos governos,democráticos latino-americanos que não lêem pela cartilha de Washington, sendo o caso mais emblemático o da Venezuela de Hugo Chávez, pode nos dar uma idéia de como a recente vitória eleitoral da presidente Dilma Roussef no Brasil poderá sofrer contestações nos seus quatro anos de mandato, indicando também algumas pistas do que pode ter ocorrido na recente campanha eleitoral por parte da estratégia
oposicionista apoiada pela velha mídia. O artigo é de Eva Golinger.
Eva Golinger
Data: 19/11/2010
Segundo o informe anual de 2010 do Escritório de Iniciativas para uma
Transição (OTI) da Agência Internacional de Desenvolvimento dos
Estados Unidos (USAID) sobre suas operações na Venezuela, 9,29 milhões
de dólares foram investidos esse ano em esforços para apoiar os
objetivos da política exterior norte-americana e promover a democracia
neste país sul americano. Esta cifra representa um aumento de quase
dois milhões de dólares em relação ao ano passado, quando esse mesmo
escritório de transição financiou atividades políticas contra o
governo de Hugo Chávez com 7,45 milhões de dólares.
A OTI é uma divisão da USAID dedicada a apoiar objetivos da política
exterior dos EUA através da promoção da democracia (segundo sua
avaliação) em países que se encontram em crise. A OTI fornece
assistência rápida, flexível e de curto prazo para transições
políticas e de estabilização. Ainda que a OTI seja, tradicionalmente,
um mecanismo de curto prazo para injetar milhões de dólares em fundos
líquidos que influem sobre a situação política de países
estrategicamente importantes para Washington, o caso da Venezuela é
diferente. A OTI abriu sua sede nesse país em 2002 e a mantém até
hoje, apesar de não contar com a devida autorização do governo da
Venezuela. Na verdade, é o único escritório que a USAID mantém durante
tanto tempo em algum país.
AS OPERAÇÕES CLANDESTINAS DA OTI
Em nota oficial com a data de 22 de janeiro de 2002, o presidente da
OTI, Russel Porter, revela como e por que a USAID chegou à Venezuela.
Dias antes, em 04 de janeiro, o escritório de Assuntos Andinos do
Departamento de Estado pediu a OTI para estabelecer um programa para a
Venezuela. Estava claro que havia uma preocupação crescente sobre a
saúde política do país. Solicitaram à OTI que oferecesse programas e
assistência para fortalecer os elementos democráticos (sic) que
estavam sob a mira do governo de Chávez.
Porter visitou a Venezuela em 18 de janeiro de 2002 e logo comentou:
"Para preservar a democracia, é necessário um apoio imediato para a
mídia independente e para a sociedade civil. Uma das grandes
debilidades da Venezuela é a falta de uma sociedade civil vibrante". A
National Endowment for Democracy (NED) tem um programa de 900 mil
dólares na Venezuela que apóia o Instituto Democrata (NDI), o
Instituto Republicano Internacional (IRI) e o Centro de Solidariedade
Laboral (três institutos quase governamentais norte americanos) para
fortalecer os partidos políticos e os sindicatos (a CTV). Este
programa é útil, porém não é suficiente. Alem do que não é flexível e
nem trabalha com novos grupos ou grupos não tradicionais. E também lhe
falta um componente de meios de comunicação.
Desde então, a OTI marca a sua presença na Venezuela enviando milhões
de dólares por ano para manter vivo o conflito no país. Segundo o
último informe anual de 2010, a OTI atua a partir da Embaixada dos
Estados Unidos e é parte de um esforço maior para promover a
democracia naquele país.
O principal investimento dos 9 milhões de dólares em 2010 foi durante
a campanha eleitoral da oposição para as eleições legislativas de 26
de setembro passado. A USAID trabalha com vários associados da
sociedade civil oferecendo assistência técnica para os partidos
políticos, apoio técnico para os trabalhadores em direitos humanos e
apoiando esforços para fortalecer a sociedade civil. Na Venezuela,
sabe-se que `sociedade civil' é o outro nome com que se identifica a
oposição ao governo de Hugo Chávez.
Os partidos políticos e as organizações financiadas pela USAID têm
sido documentados através de uma grande investigação realizada por
esta escritora e incluem grupos como Súmate, Ciudadania Activa, Radar
de Los Barrios, Primero Justicia, Um Nuevo Tiempo, Acción Democrática,
Copei, Futuro Presente, Voluntad Popular, Universidad Católica Andros
Bello, Universidad Metropolitana, Sinergia, Cedice, CTV, Fedecamaras,
Espacio Publico, Instituto Prensa y Sociedad, Voto Joven entre tantos
que têm se dedicado à desestabilização do país.
UM FLUXO SECRETO DE DINHEIRO
Não obstante, o atual abastecimento de dinheiro da USAID/OTI a grupos
e partidos políticos venezuelanos é mantido em segredo. Quando abriu
suas operações em 2002, a OTI contratou a empresa estadunidense
Development Alternatives Inc. (DAÍ) um dos maiores prestadores de
serviços ao Departamento de Estado, da USAID e do Pentágono em nível
mundial. Essa empresa, a DAÍ, operava uma empresa no El Rosal – o Wall
Street de Caracas – de onde distribuía fundos milionários a
organizações venezuelanas através de pequenos convênios não superiores
a 100 mil dólares cada um.
De 2002 a 2010 mais de 600 desses pequenos convênios foram entregues
por esse escritório a grupos da oposição venezuelana para seguirem
alimentando o conflito no país e apoiando os esforços para provocar a
saída do poder do presidente Hugo Chávez.
Em finais de 2009, a empresa DAÍ começou a ter graves problemas com
suas operações no Afeganistão, quando foram assassinados cinco de seus
empregados por supostos militantes do Talibã durante um ataque com
explosivos na cidade de Gardez em 15 de novembro. Alguns dias antes,
um de seus empregados havia sido detido em Cuba e acusado de
espionagem e subversão pela distribuição ilegal de componentes de
satélite a grupos contra-revolucionários.
Quando escrevi um artigo publicado em 30 de dezembro de 2009, e
agentes da CIA mortos no Afeganistão trabalhavam para uma empresa de
fachada ativa na Venezuela e em Cuba, evidenciava-se o vínculo
operacional da DAÍ no Afeganistão, em Cuba e na Venezuela e sua
natureza suspeita, o próprio presidente e chefe executivo da empresa,
Jim Boomgard, me contatou e alertou-me (melhor dizer ameaçou-me) que
se continuasse a escrever o que escrevia, eu seria responsabilizada
por qualquer coisa que se passasse com seus empregados em nível
mundial.
Contudo, o senhor Boomgard, que disse não saber muito sobre as
operações de sua empresa na Venezuela, conseguiu entender que o que
faziam na Venezuela não valia tanto como o que faziam no Afeganistão.
Semanas depois de sua entrevista comigo, o DAÍ, misteriosamente,
fechou seu escritório em Caracas.
Entrementes, a OTI continua suas operações na Venezuela e mesmo tendo
outros sócios norte americanos que manejam uma parte de seus fundos
multimilionários, como IRI, NDI, Freedon House e a Fundación
Panamericana Del Desarrollo (Fupad), não existe transparência sobre o
fluxo de dinheiro de suas contrapartidas venezuelanas.
Um informe da Fundação para as Relações Internacionais e Diálogo
Exterior (FRIDE) sobre a promoção da democracia na Venezuela, com data
de maio de 2010, explica que grande parte do dinheiro vindo do
exterior, mais de 50 milhões de dólares esse ano, segundo eles e que
financia a grupos políticos de oposição na Venezuela, entra no país de
forma ilícita em dólares ou euros e se transforma em dinheiro
venezuelano no mercado negro (Assim que denunciei essas atividades
ilegais baseadas no informe mencionado, o FRIDE desapareceu com o
texto original e publicou um novo em que abandonava qualquer
referência ao mecanismo de entrega de dinheiro externo a grupos
venezuelanos).
Se o DAÍ já não atua na Venezuela realizando pequenos convênios com
organizações opositoras com dinheiro estadunidense, o que cabe indagar
é como chegam esses milhões de dólares a tais grupos e através de qual
mecanismo? Segundo a USAID, suas operações estariam agora se
realizando através da Embaixada dos Estados Unidos? Esta embaixada
está entregando dinheiro diretamente a grupos de oposição
venezuelanos?
O informe anual USAID/OTI de 2010 diz, especificamente, que seus
esforços já estão dirigidos a um evento próximo: as eleições
presidenciais de 2012 na Venezuela. Seguirão aumentando os milhões de
dólares para a subversão e a desestabilização do país, incrementando a
clandestinidade de suas operações na Venezuela, se o governo não tomar
medidas concretas para impedir tal fato.
OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS
Washington usa vários mecanismos de ingerência para tingir seus
objetivos. As operações psicológicas são operações planificadas para
transmitir informação seletiva e indicadores para públicos
estrangeiros e com isso influir sobre suas emoções, motivos,
racionalidade objetiva e – ultimamente – sobre o comportamento de
governos, organizações, grupos e indivíduos, segundo o Pentágono.
No orçamento do Departamento de Defesa para 2011, há uma solicitação
nova para operações psicológicas para o Comando Sul, que é quem
coordena todas as missões militares dos Estados Unidos na América
Latina. Em particular, tal solicitação fala de um programa de voz de
operações psicológicas, o que se entende como rádio ou alguma outra
transmissão de áudio que apóie esse objetivo.
Segundo a explicação contida no orçamento, a execução de operações
psicológicas (PSYOP) inclui a investigação sobre audiências
estrangeiras, desenvolvendo, produzindo e disseminando produtos
(programas) para influir sobre essas audiências, bem como a condução
de avaliações para determinar a eficácia das atividades de operações
psicológicas. Essas atividades podem incluir a manutenção de várias
páginas da web e o monitoramento de meios técnicos e eletrônicos.
O orçamento completo para as operações psicológicas durante o ano de
2011 é de 384.8 (trezentos e oitenta e quatro milhões e oitocentos
mil) dólares, que inclui 201.8 (duzentos e um milhões e oitocentos
mil) dólares para a divisão de operações psicológicas e o
estabelecimento, pela primeira vez, de um programa de operações
psicológicas com o uso da voz para o Comando Sul.
Este programa de operações psicológicas é totalmente distinto de
iniciativas como A Voz da América, por exemplo, que é um programa do
Departamento de Estado e da agência estatal Board Broadcasting
Governors (BBG) que manejam a propaganda dos EUA em nível mundial. Na
verdade, o orçamento da BBG para o ano de 2011 é de 768.8 milhões de
dólares e inclui um programa de cinco dias a cada semana, em espanhol,
para a televisão venezuelana.
O aumento das operações psicológicas dirigidos à Venezuela e a América
Latina evidencia uma ampliação da agressão norte americana para com
essa região. É preciso lembrar que, desde o ano de 2006, a Direção
Nacional de Inteligência dos EUA desempenha uma missão especial de
inteligência para a Venezuela e Cuba. Somente quatro dessas missões
especiais existem no mundo: uma para o Irã, outra para a Coréia do
Norte, uma terceira para o Afeganistão e o Paquistão e a quarta para
Venezuela e Cuba. Essa missão recebe uma parte importante do orçamento
de mais de 80 bilhões de dólares que emprega a Direção Nacional de
Inteligência, entidade que coordena as 16 agências de inteligência em
Washington.
(*) EVA GOLINGER é advogada e especialista em analisar documentos
desclassificados pelo Departamento de Estado dos EUA, relativos a
atividades na América Latina, em especial na Venezuela._________________________________
Traduzido do espanhol por Izaías Almada.
Fonte: http://aporrea.org.tiburon/n169169.html

[Carta O BERRO] convite maceió. MEMORIAL "PESSOAS IMPRESCINDÍVEIS" - Vanderley - Revista

[Carta O BERRO] CONVITE SESSÃO SOLENE DE ENTREGA DO TÍTULO DE CIDADÃO PAULISTANO À EDUARDO LEITE BACURI, in memoriam - dia 7 de dezembro na C.Municipal de São Paulo - Vanderley - Revista

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mapa de favelas no Rio - Barbet

CORE - Prima civil e menos famosa do Bope quer novo endereço, blindados modernos e mais estrutura para diminuir riscos em operações - Barbet

Bope, Core / Herois Policiais na luta contra a violência que assolou o Rio de Janeiro nos últimos dias e que ameaça não somente a reputação da cidade como a de todo o país, segundo afirma reportagem publicada nesta sexta-feira pelo diário espanhol "El Mundo" - Barbet

CORE/BOPE Caçada Implacável

181 - Ligue e ajude a combater o pânico que assola o Rio de Janeiro - Barbet

Como Limpar seu nome na praça - BBT

Guerra Civil no Rio de Janeiro - Terra Sem Males












Intenso tiroteio entre policiais e traficantes do complexo do Alemão assusta quem passa pela rua Paranapanema, em Olaria, na zona norte do Rio, nesta sexta-feira (26). Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou a favela, e os criminosos atiraram contra a aeronave. Os agentes revidaram.
Muitas pessoas que passam pela região tentam se esconder atrás de um dos blindados da Marinha, usados na operação.
Madrugada de terror
O Rio viveu mais uma madrugada de terror, causada por bandidos que incendiaram carros e ônibus em diversos pontos do Estado. De meia-noite até as 6h15 desta sexta-feira, sete carros e um ônibus foram atacados e um homem que se preparava para atear fogo em veículos em Madureira, na zona norte, foi ferido e levado para um hospital. Foi a quinta madrugada seguida de terror no Estado.
Pouco antes do amanhecer, três carros foram queimados em Campos dos Goytacases, no Norte fluminense, em Nilópolis e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo os bombeiros, ninguém ficou ferido nos ataques.
Por volta das 5h30, um ônibus foi incendiado na rodovia Presidente Dutra, na altura do Km 164, no Jardim América. Segundo a Polícia Militar, o coletivo estava circulando na pista lateral da rodovia, sentido São Paulo. Não há informações sobre feridos.
Mais cedo, bombeiros do Quartel de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, foram chamados para controlar as chamas em uma Kombi no bairro Colubandê. Segundo a polícia, criminosos incendiaram o veículo, que estava estacionado na rua Joá. Ninguém ficou ferido.
Por volta das 2h30, um carro foi incendiado na rua Farme de Amoedo, uma das mais movimentadas de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. Bombeiros do Quartel de Copacabana foram para o local e conseguiram controlar as chamas. A Polícia Militar fez buscas no bairro à procura dos autores do crime. Segundo os Bombeiros, o carro ficou parcialmente destruído e ninguém ficou ferido.
Já por volta de 1h, mais um veículo foi incendiado na Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Militar, o carro foi atacado por bandidos na rua José Veríssimo, em Duque de Caxias.
Também no início da madrugada, o Corpo de Bombeiros confirmou que um carro foi incendiado na avenida Brasil, na altura do mercado São Sebastião, na Penha, na zona norte da capital. Não há informações sobre vítimas em nenhum dos dois ataques.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

UPPs incomodam os traficantes e muito mais...- Barbet

O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, disse nesta quinta-feira (25) que a PM irá atrás dos criminosos que fugiram da favela de Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio, depois de uma megaoperação policial.

Ataques são coordenados e estavam previstos, dizem sociólogos - Barbet

A reação das organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas, que vêm promovendo uma onda de ataques incendiando veículos no Rio de Janeiro, já era esperada depois que o governo estadual começou a ocupar comunidades em que esses grupos atuavam, com a implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). A avaliação é do sociólogo e especialista em violência Gláucio Soares, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj). Ele ponderou, no entanto, que ao contrário do que comumente acontece nesse tipo de resposta do crime, as ações estão sendo promovidas de forma generalizada, em várias partes do Estado, e sob algum tipo de coordenação.
De acordo com Soares, reações fortes já ocorreram em outras ocasiões. Ele citou o exemplo de São Paulo, em 2006, quando o PCC (Primeiro Comando da Capital) também realizou ataques violentos em função da prisão e do deslocamento de seus líderes para presídios de segurança máxima em outros Estados. Na época, detentos destruíram instalações de unidades prisionais, atearam fogo nos colchões, torturaram outros presos, agentes penitenciários e reféns. Também houve ataques a ônibus, que foram esvaziados e incendiados.
Para Soares, não é possível prever por quanto tempo os incêndios a veículos continuarão. Ele acredita, no entanto, que o tráfico não tem a estrutura necessária para sustentar indefinidamente as ações.
- Evidente que não é ataque militar com forças fortemente armadas. Eles [os responsáveis pelos ataques] chegam onde não há policiamento e fazem isso do modo mais simples, utilizando coquetel molotov e produtos inflamáveis. Mas não é possível manter isso por muito tempo porque os custos dessas ações para o tráfico são muito altos, tanto em termos financeiros, como de material e de vidas.
O sociólogo também comparou a resposta do crime no Rio ao observado na cidade de Medelín, na Colômbia, cujo modelo de combate à criminalidade inspirou as ações do governo fluminense. No local, gangues também promovem violência para retomar o controle do narcotráfico. A cidade foi alvo de uma política baseada em pesada ofensiva militar contra guerrilheiros e paramilitares, reaparelhamento e renovação completa da polícia, além de projetos e intervenções sociais nos bairros pobres.
Soares considerou que a cúpula da segurança pública do Rio está agindo de maneira adequada, investindo mais em inteligência policial, retomando áreas que eram dominadas pelo tráfico e fazendo investimentos sociais. Ele destacou, por outro lado, que a existência de mais de 900 favelas dificulta o combate à criminalidade.
Ele também considerou acertada a transferência dos presos que supostamente ordenaram os ataques a presídios de segurança máxima em outros Estados. Ele defendeu, contudo, mudanças na legislação prisional que favorece o contato pessoal direto entre detentos e advogados ou parentes.
- Se fosse colocado um obstáculo intransponível, como um vidro, já seria possível reduzir as chances de que celulares e bilhetes, por exemplo, fossem trocados entre eles.
Para a socióloga Edna Dell Pomo, do Núcleo de Estudos de Criminologia da UFF (Universidade Federal Fluminense), as ações de combate à violência gerada pelo tráfico de drogas vão além da pacificação das favelas. Ela defende a intensificação da fiscalização nas rotas de entrada de droga e armamentos.
- Essa questão não vai ser resolvida apenas com UPPs. A grande questão é a origem, como elas chegam. Os traficantes dos morros cariocas são apenas a ponta. Para vencer essa luta é preciso esvaziar o tráfico.

URIBE - O ALIADO DOS EUA NA AMÉRICA DO SUL - Laerte Braga

Em cem dias de governo do presidente Juan Manuel Santos vários escândalos envolvendo o ex-presidente Alvaro Uribe, principal aliado dos EUA na América do Sul, foram descobertos, dentre eles benefícios concedidos a cartéis de traficantes e organizações de ultra-direita - paramilitares - igualmente ligados ao tráfico.

Juan Carlos Restrepo, titular da DIRETORIA NACIONAL DE ENTORPECENTES afirmou que "no governo Uribe a diretoria era o parque de diversões de máfia". As mais de 76 mil propriedades supostamente confiscadas a traficantes continuavam em poder dos mesmos a partir de laranjas, muitos deles funcionário da DNE.
Vários confiscos foram apagados do sistema eletrônico de gerenciamento de bens e o acesso era livre a traficantes e paramilitares.
Uma fazenda de 33 mil hectares confiscada do cartel do Norte do Vale sumiu da base de dados da DNE e uma mansão de 30 mil metros quadrados do paramilitar Carlos Castaño é administrada por laranjas da família. Castaño é ligado ao cartel Norte do Vale.
A Colômbia é sede de bases militares dos EUA, principal fomentadora de ações contra o governo do presidente Hugo Chávez da Venezuela, classificado pelo presidente atual Juan Manuel Santos, como "o meu melhor amigo".
O ministro da Agricultura Camilo Restrepo anunciou que os documentos do Instituto Colombiano de Desenvolvimento Rural, serão recuperados e grupos paramilitares que tomaram fazendas de outros proprietários serão afastados e as terras devolvidas a seus legítimos donos.
Segundo o ministro os grupos de traficantes e paramilitares - aliados - aterrorizavam os donos das propriedades, expulsavam ou matavam os camponeses e se apossavam das propriedades usadas para a produção de coca.
Restrepo declarou que vai reverter essas decisões do governo Uribe.
Um fundo criado no governo Uribe para administrar "seqüestros" o Fondolibertad, administrou cerca de 13 milhões de dólares e única família foi beneficiada, a do general Freddy Padilha, ex-comandante das forças armadas colombianas e principal militar cooptado pelos EUA.
Órgãos similares à Receita Federal no Brasil, a Alfândega, o Instituto Nacional Penitenciário e Carcerária e o que cuida das concessões de mineração, em todos esses órgãos ministros e amigos de Álvaro Uribe foram favorecidos através de recursos, concessões e fraudes.
Tudo isso, segundo Camilo Gonzalez Posso, ex-ministro de Uribe, ocorreu por conta do enfraquecimento do Poder Judiciário.
O que mais preocupa Uribe, no entanto, é o escândalo envolvendo a Polícia Federal colombiana. Um esquema de escutas ilegais permitia que membros da suprema corte e políticos da oposição fossem chantageados. O órgão era usado para intimidar adversários de Uribe durante as campanhas políticas.
A maior parte dos indiciados, cinqüenta e dois funcionários, já confessou o crime e dezoito aceitaram sentenças antecipadas como forma de colaboração e penas menores. Bernardo Moreno, secretário pessoal de Uribe comandava o esquema.
A polícia federal da Colômbia chegou a seqüestrar adversários de Uribe em território espanhol. Há uma denúncia do ministério público da Espanha contra o próprio Uribe. Por esse crime. Uribe está sendo acusado de crime de seqüestro na Espanha contra uma cidadã espanhola.
O ex-presidente confia em sua impunidade, pois é detentor de vários segredos de ações ilegais feitas por militares norte-americanos e colombianos contra sindicalistas, camponeses e líderes de oposição, era o principal aliado de George Bush na região e suas ligações com o tráfico conhecidas do governo dos EUA desde um relatório do Departamento Anti-drogas que vinculava sua carreira política ao traficante Pablo Escobar.
Bush, como Obama, preferiram ignorar as ligações de Uribe com o tráfico, a corrupção e a sistemática violação de direitos humanos em troca do apoio para tentar derrubar o governo do presidente Hugo Chávez da Venezuela.
Uribe, assim que deixou o poder, foi escolhido pelo governo dos EUA para presidir uma importante comissão internacional fato que revoltou governos latino-americanos e da própria Espanha, causando surpresa, inclusive, em governos aliados na Europa que sabem dos vínculos de Uribe com o tráfico, assim como acontece no Paquistão. Ali, os generais que detêm o poder são ligados ao tráfico de heroína, mas mantidos no governo pela presença de militares dos EUA;
Ingrid Bettancourt, a ex-senadora e que ficou durante quase dez anos em poder das FARCs - FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS COLOMBIANAS - assim que Uribe deixou o poder disse que sua libertação foi possível graças ao presidente venezuelano Hugo Chávez e que "muitas vezes me senti abandonada pelo governo colombiano de Uribe".
Em meio ao lodaçal em que se vê envolvido nas guerras que trava no Afeganistão, no Iraque devastado por seus militares, nas ações em que usa a OTAN - ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE - como laranja para crimes contra os direitos humanos e violações sistemáticas do direito internacional, o governo do debilitado presidente Barack Obama tem mais essa bomba para enfrentar.
Já há reação de governos de países membros da OTAN contra os gastos excessivos feitos pelos EUA em nome da organização, em operações que absolutamente só interessam aos norte-americanos.
Na última reunião do alto comando da OTAN com a presença de chefes de governos e de Estados os EUA foram acusados de transferir para os países membros seus gastos de guerra.
As revelações sobre os escândalos no governo Uribe abalam a posição dos EUA na América Latina e particularmente na América do Sul, onde se sabe mantêm ligações estreitas com grupos militares, inclusive brasileiros, todos subordinados a Washington.
É pouco provável que aconteça a Uribe o que aconteceu ao peruano Fujimori. O governo, a despeito dos escândalos não teria forças para enfrentar os grupos paramilitares, latifundiários e os EUA. De qualquer forma, um novo perfil nas relações entre a Colômbia e os Estados Unidos deve surgir em meio a toda essa salada.
O ex-presidente, mesmo assim, já foi intimado a depor em processos em que figuram como réus ex-ministros e políticos aliados e responde em Bruxelas a um processo por crimes contra os direitos humanos.
Noutra ponta o futuro da Colômbia é incerto, pois os militares colombianos, a exemplo de alguns militares de outros países latino-americanos controlados pelos EUA, têm o que se chama "reforço de soldo" pago por Washington e dificilmente abririam mão desses privilégios.
De qualquer forma Uribe hoje é apenas um político corrupto e um terrorista chancelado pelos EUA em ações ilegais em seu país e no exterior.
As escutas telefônicas e os "pagamentos" feitos a jornalistas para defender o governo Uribe servem para mostrar também que o JORNAL NACIONAL não é "privilégio" da Colômbia e que jornalistas padrão GLOBO ou VEJA, boa parte deles, tem o tal "reforço de soldo".

A Quem Interessa Infundir Terror e Instabilidade ? Ato Terrorista ou Guerra Civil? - BBT

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Mapa do Terror no Rio de Janeiro - BBT

TERRORISMO OU GUERRA CIVIL? - BBT

Outro carro é incendiado no complexo da Penha, no Rio

Van é incendiada em viaduto da zona norte do Rio

Exclusivo: traficantes fogem pela mata na zona norte do Rio

Terror no Rio de Janeiro - BBT

Caveirão vira alvo de ataque no Rio

Bandidos queimam microônibus na zona norte do Rio

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Por que o Blog da Dilma não foi convidado?

ENTREVISTA COM LULA – ” DANIEL PEARL PERGUNTA… PORQUE O BLOG DA DILMA NÃO FOI CONVIDADO???

Brasília, quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Por que o Blog da Dilma não foi convidado???
A pergunta que gostaria de fazer para o Altamiro Borges, Eduardo Guimarães, Conceição Lemos, Maria Frô e o Rodrigo Viana representantes da Blogosfera Progressista: Por que nenhum representante do Blog da Dilma foi convidado para entrevista com o Presidente Lula, e nem outros blogs, pois havia (na mesa) espaço vazio e suficiente para outros participantes? Quais foram os critérios para ser convidado? Em menos de 2 anos, o Blog superou a barreira de 8.408.000 acessos. Tem 48 editores efetivos e mais de 50 Correspondentes e articulistas, até nos Estados Unidos e na Alemanha tem editores do blog. Além de progressistas, somos (conhecidos como)de Esquerda, Dilmistas e Lulistas. O nosso trabalho foi matéria de reportagens em mais de 560 jornais do Brasil e 1 jornal da Argentina, o La Nacion. Reportagens nas revistas Veja, IstoÉ, Época, Rede Globo, Globo News, Rede Bandeirantes, Rede Record, RedeTV, Rede Cultura, SBT, Programa de Rádio Hora do Brasil, Rádio CBN, Rádio O Povo, Rádio Eldorarado, etc. Mandamos confeccionar e distribuir mais de 300 mil adesivos e milhares de CDs com jingle para os internautas. Durante a campanha recebíamos diariamente mais de 12 mil e-mail. No I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas em São Paulo em agosto próximo passado, o Blog da Dilma levou 7 editores para o evento, não acontecendo com outros. Entrevistamos a maioria dos os coordenadores e blogueiros do I Encontro. Até o tema do evento dito pelo Ministro Ayres Britto: “A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa”, foi retirado da resposta ao Processo que o Ministério Público entrou contra o Blog da Dilma no TSE.
Fica a pergunta no AR: Por que não foi convidado nenhum representante do Blog da Dilma (entre outros que tambem deveriam ser convidados e estar presentes ao menos virtualmente) para a entrevista com o presidente Lula em Brasília?
Atenciosamente,
Daniel Pearl Bezerra – criador e editor geral do Blog da Dilma – Fones: 85 – 81629695(Vivo) ou 96214662(TIM).
E:mais: desabafobrasil@oi.com.br
blogdadilma13@gmail.com
E VOCÊ INTERNAUTA, O QUE ACHA???
Retransmissão: Carlos Honorato – editor do Blog da Dilma em Brasília

O Lobisomem e o Coronel - Versão Oficial - Barbet

Bessinha neles - BBT

Atentados incendiários atravessam a Ponte - BBT




















A onda de atentados incendiários que está amedrontando a cidade do Rio teve sua primeira manifestação em Niterói e São Gonçalo na última madrugada. Apenas nesta quarta-feira foram incendiados seis carros em diversos bairros. Segundo os jornais, os ataques aconteceram no Fonseca, São Lourenço, Porto da Pedra e Pita. Como não poderia ser diferente, os moradores entraram em pânico e a polícia em estado de alerta para tentar restabelecer a ordem. A grande preocupação é se o aparato de segurança pública do estado será capaz de garantir o fim dos ataques fora da Capital. Já que não apenas Niterói e São Gonçalo, mas também cidades da Baixada foram vítimas dos ataques e a resposta que se viu das autoridades para a região metropolitana não foi equivalente ao destinado à Capital. O Google Maps mostra o mapa que está catalogando os locais que foram atacados e a reação da polícia.Vamos torcer para que o estado consiga restabelecer a ordem em todas as cidades e com isso diminuir a sensação de medo que se instalou nas ruas. Acima você vê o mapa completo com os ataques em todo o estado.

Greve Geral em Portugal: Mais de 80% de adesão a uma jornada de luta histórica - BBT

Diário Liberdade - Já no fim da jornada de greve geral em Portugal, quase ninguém duvida de hoje o povo trabalhador português escreveu uma página de dignidade expressada na adesão maciça ao protesto contra as medidas neoliberais do governo, que estão a empobrecer a classe trabalhadora e conduzindo o País à bancarrota.
As massas assalariadas, as mais castigadas pela aplicação do receituário neoliberal em tempos de profunda crise sistémica, demontraram que estão dispostas à luta. Resta agora comprovar se essa disposição possibilita o fortalecimento de uma alternativa realmente anticapitalista, que ultrapasse as limitações reformistas e abra novas possibilidades para a única alternativa viável ao injusto e inviável sistema capitalista: o socialismo.

Ataques no Rio já tem 21 mortos e 29 veículos queimados - BBT


O relações públicas da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Henrique Lima Castro informou que, desde o último domingo (21) quando começou a série de ataques na região metropolitana fluminense, pelo menos 21 pessoas morreram e 29 veículos foram incendiados. Desde segunda-feira (22), 153 suspeitos foram detidos ou presos.
Só nesta quarta-feira (24), foram 25 presos, 13 mortos e dois policiais militares feridos - um no braço e outro na mão. Ao todo, 13 armas de pequeno porte (revólveres e pistolas) foram recolhidos, além de dois fuzis, uma submetralhadora, uma granada, duas bombas de fabricação caseira, além de dois galões com cinco litros de gasolina. Na Vila Cruzeiro, na Penha, na zona norte, foi apreendida cerca de uma tonelada de maconha.
Apenas nesta quarta-feira foram queimados 11 carros, uma van e cinco coletivos até às 16h40.
Ainda segundo a polícia, já foram realizadas 13 operações em 27 comunidades com mais de mil homens em seu contingente. E, conforme palavras do oficial, as incursões e ocupações continuarão se necessárias.
- Vamos ficar o tempo que for necessário, com a capacidade máxima. Temos a condição de aumentar a nossa capacidade. Eles não tem capacidade de repor homens, armamento e munição. Se tivermos que acabarmos com as férias dos policiais ou solicitar ajuda a um ógão externo assim o faremos. No momento, não é necessário.
A PM informou que continuará de prontidão, com um efetivo de 17.500 policiais trabalhando. Mais de mil homens trabalham na operação de incursão nas comunidades. O Bope (Batalhão de Operações Especiais) continuará na Vila Cruzeiro, inclusive à noite.
Os locais onde ocorreram mais problemas foram Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e na Vila Cruzeiro. Em Belford Roxo, pelo menos oito pessoas morreram em operações nas localidades da Guaxa e do Jardim Floresta.
Na Vila Cruzeiro, pelo menos quatro moradores morreram atingidos por balas perdidas, entre eles uma adolescente de 14 anos, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde. Ao menos dez pessoas ficaram feridas.

Lula e o Encontro com blogueiros - Terra Sem Males

Entenda a lei Maria da Penha - Barbet

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Saiba mais sobre a Lei Maria da Penha.Símbolo de luta e determinação, a farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes mostrou para a sociedade a importância de se proteger a mulher da violência sofrida no ambiente mais inesperado: seu próprio lar.

THE ORIGINAL AISHA SONG BY YASSIN



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[Carta O BERRO] Dia internacional de solidariedade com a luta dopovo paestino - dia 29 de novembro RJ - Vanderley - Revista

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Obama: Nas cordas e quase nocauteado - Laerte Braga


Barack Obama deu a impressão que poderia vir a ser um novo Muhamad Ali na história dos Estados Unidos. Ali no boxe, o maior de todos os tempos e Obama na política. Não o maior de todos os tempos, mas um ponto de virada.
Corre o risco de terminar com a biografia escrita em uma única linha. O primeiro presidente supostamente negro dos EUA, não conseguiu ser reeleito.
Ali costumava assistir às lutas de seus adversários e prestar atenção aos movimentos que eram executados, sobretudo os passos e as zonas, digamos assim, preferidas dentro do que alguns comentaristas chamam de quadrilátero.
Nos treinos marcava o piso do ringue com um tipo de borracha branca (gostava de pisar em brancos, era deliberado) e primeiro executava os movimentos comuns aos adversários e depois se contrapunha a esses movimentos já com a o sparring dentro do tal quadrilátero.

Nos últimos anos de sua carreira, ou seja, mais precisamente desde a derrota para Joe Frazier, quando do seu retorno, passou a lutar preferencialmente nas cordas. Já não tinha mais a agilidade dos tempos que derrotou Sonny Liston e transformou-se no mais extraordinário pugilista que a história do boxe registra.
Obama deu a sensação que lutaria a luta presidencial no centro do ringue. Por ser magro e esguio lembrando Ray Sugar Leonard. Começou nas cordas, nas cordas está e não foi capaz de perceber e dominar os movimentos dos seus adversários – republicanos –.
A rigor luta uma luta de defesa. Tenta evitar ser nocauteado e achar força e espaço para um golpe decisivo até o ano das eleições, 2012.
Quebrou promessas que incendiaram a campanha eleitoral de 2008, não atentou para os movimentos dos adversários e, de quebra, pegou um ringue escorregadio preparado por seu antecessor George Bush.
O cidadão médio norte-americano não tem a menor ideia de onde fica a Nicarágua. Se na América Central, se na Ásia, ou na África, mas sabe que a Nicarágua existe e a Nicarágua pouco importa a esse tipo de cidadão, que é também eleitor.
Na cabeça de qualquer transeunte de cidades pequenas, médias ou grandes dos EUA, a maioria absoluta vai justificar qualquer atitude por mais brutal que seja contra palestinos, afegãos, iraquianos, venezuelanos, nicaraguenses, mexicanos, brasileiros, é só acontecer e perguntar.
A sensação de "nossos rapazes". Aquele negócio de bandeira tremulando à entrada de casa de strip tease.
Quando Clinton derrotou Bush e pisoteou, Bush pai, com a frase "é economia seu estúpido, é economia", o ex-presidente diagnosticou o problema central desse cidadão que sai de casa cedo e volta à noite depois de um dia de trabalho.
Hoje, os dias de trabalho não são para mais de 20% dos norte-americanos, Obama não consegue emplacar o seu programa de saúde, os programas sociais esbarram na resistência das elites (grandes conglomerados), a globalização se mostra perversa (os empregos fugiram para outros países), muitos moram nas ruas, cidades têm bairros inteiros desertos por conta de hipotecas não pagas, bancos quebrados, mas...
Tem o tal do mas. Dispõem de um arsenal militar fantástico, capaz de destruir o mundo cem vezes, já há cientistas falando em "colonização de Marte", na prática, esse arsenal transformou a maioria dos países europeus em colônias (Grã Bretanha, Itália) e algo como vice-reino a outro (Alemanha por exemplo), nesse caminho submetem toda a Europa ocidental e ainda tentam seduzir alguns países da antiga "cortina de ferro" e percebem que só as guerras não serão mais suficientes para sustentar o apetite pantagruélico do império.
A globalização transformou o mundo em um amontoado de corporações maiores ou menores e os EUA são a grande estrela dessa nova ordem econômica por conta das bombas e foguetes que dispõem.
Tudo seria uma maravilha se não existisse a China, a Rússia e o Brasil.
Têm o controle do petróleo no Oriente Médio (na maioria dos países), formaram a mais poderosa e cruel corporação dentre todas, a EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A, ameaçam democracias na América Latina com os velhos e surrados argumentos dos direitos humanos que não respeitam. Subjugam a Europa, pagam generais corruptos em países asiáticos (Paquistão), governos árabes venais (Egito, Jordânia, Arábia Saudita), mantêm uma política de extermínio das populações negras da África vendendo armas a grupos conflitantes (o lucro dos dois lados), tudo isso no ápice da máxima de Martin Lutero.
Se o papa vende perdões, o lucro é justificado com o simples "Senhor agradeço pelo petróleo roubado aos árabes, pelos palestinos presos, torturados, estuprados, mortos, pelos nossos rapazes se divertindo no Afeganistão, como o fizeram nas prisões do Iraque, que varra a China do mapa, a Rússia, o Brasil, o coronel Chávez e lhe peço que arranjem um presidente capaz de apresentar um balanço com lucros, de preferência branco".
Não há uma vocação republicana na contraditória sociedade norte-americana. Não querem a pena de morte no Irã, mas executam uma prisioneira dada como débil mental.
Existe apenas o umbigo de um povo sustentado por todos os outros povos do mundo e que construiu seu poder na espoliação, na barbárie, na violência, no ódio, na presunção de povo eleito.
E Hollywood, que em último caso acaba sendo a salvação. É o espetáculo da alienação. Onde fica a Nicarágua? Isso é o de menos, desde que a Nicarágua deixe de ser problema.
Obama naufraga por aí. Não é presidente, não é gerente do grande conglomerado, está lutando nas cordas e perdendo feio por pontos, pode ir a nocaute antes do término da luta e antecipar a classificação de pato manco, ou seja, presidentes em seu último ano de governo.
Pior que isso, não tem a menor noção do que acontece à sua volta e nem percebe que em seu próprio partido já esconderam o frasco de amônia, aquele usado para despertar lutadores um tanto tontos e sem reflexos, para que levem a luta até o fim.
No duro mesmo, se o adversário não tropeçar, mesmo a maioria dos norte-americanos não gostando dos republicanos, vão buscar um republicano, esse pelo menos resgata as práticas dos tempos do garrote vil e sustenta a balela que os "nossos rapazes" estão "ganhando a guerra".
O império, o conglomerado, está com sérios problemas e Obama pode até vir a ser o marco, o ponto de virada, mas virada para o declínio.
Nem bailou como borboleta, nem picou como abelha, tampouco, como Muhamad Ali fazia, apertou o interruptor e estava debaixo das cobertas antes da luz se apagar. Exageros à parte, o problema é que Obama esqueceu de acender a luz.