quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Visita a Moçambique fecha política de aproximação de Lula com a África - País simboliza o estreitamento das relações do Brasil com o continente nos últimos anos- Barbet

Em sua 12ª viagem à África, Luiz Inácio Lula da Silva visita Moçambique nesta terça-feira (9), país escolhido para encerrar seu giro de despedida pelo continente ainda como presidente do Brasil.
Em sete anos e dez meses de governo, Lula já visitou 27 países africanos: um recorde entre os presidentes brasileiros. Será a terceira vez que ele passará por Moçambique, país mais beneficiado por atividades de cooperação brasileira no mundo depois do Haiti.
Segundo o secretário de imprensa da Presidência, Carlos Villanova, Moçambique simboliza a intensa parceria com os países africanos, uma prioridade da política externa durante o mandato de Lula.
Entre hoje e quarta-feira (10), o presidente deve se encontrar com as principais autoridades e empresários do país, além de visitar uma fábrica de remédios que está sendo construída com a ajuda do Brasil. O projeto, lançado em 2003, visa capacitar Moçambique para melhorar suas políticas de saúde pública de combate à Aids.
Ele ainda participa de uma aula inaugural no Polo da Universidade Aberta do Brasil, no Instituto Nacional de Ensino a Distância (Ined), voltado à formação de professores.
Segundo Villanova, Moçambique é o principal beneficiado da cooperação brasileira no mundo depois do Haiti.
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“Dívida histórica” com africanos pautou política externa
Lula sempre afirmou que o Brasil tem uma dívida enorme com o continente e o povo africano ao justificar a atuação de sua política externa na região, onde pessoalmente visitou mais de 25 países durante oito anos de governo.
O comércio na região saltou de cerca de R$ 8,4 bilhões (US$ 5 bilhões) em 2003, quando Lula assumiu o governo, para R$ 49,2 bilhões (US$ 29 bilhões) no ano passado. A crescente troca tornou a África a quarta maior parceira comercial do Brasil e facilitou a entrada de empresas no continente, entre elas a Petrobras, a Vale e a Odebrecht.
Tal prioridade também se traduziu na criação de importantes projetos de cooperação, entre eles está a abertura de escritórios da Embrapa em Cabo Verde.
Atualmente, a presença diplomática brasileira conta com embaixadas em 34 nações africanas. Nem por isso o governo deixou de ser alvo de críticas, principalmente por conta das visitas de Lula a países dirigidos por ditadores cruéis, o que acabaria reforçando a posição desses líderes.
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