O país passa por um momento político inédito, com os desdobramentos do Caso Satiagraha. Há um imenso histórico de golpes de Estado, através de aliança com militares, mas após a acumulação de massa crítica por parte da oposição.
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O que se vê agora, é uma escalada inédita de atos arbitrários conduzidos pela cúpula de diversos poderes, dos esbirros autoritários de Gilmar Mendes, ao novo ativismo jurídico-legislativo da direção da Câmara e da CPI do Grampo. E com o apoio integral da chamada grande mídia.
Há claramente um cheiro de golpe no ar.
No próximo dia 26, por exemplo, será o julgamento do juiz Fausto De Sanctis. Ele é acusado em dois processos disciplinares pelo corregedor Nabarrete. O corregedor pede seu afastamento. O julgamento será feito pelo Órgão Especial do TRF, em sessão especial que começa às dez da manha.
Uma das denúncias é sobre episódio envolvendo o caso do russo do Corinthians. O corregedor fez a denúncia de insubordinação baseado em matéria do Conjur.
Se aprovado o pedido do corregedor, será instaurado processo administrativo e há a possibilidade do afastamento imediato de De Sanctis do caso Satiagraha.
Se não der certo, há outro expediente a caminho. O Conselho Nacional de Justiça está prestes a aprovar uma deliberação pela qual juiz que decide sobre interceptação telefônica não poderá mais julgar o processo em questão. Se for aplicado, De Sanctis será imediatamente afastado do processo.
matéria encaminhada por,
Cristiano Fádel
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