Uma série de denúncias contra a equipe do ministro Alfredo Nascimento gerou uma onda de demissões no Ministério dos Transportes |
A edição do Diário Oficial desta segunda-feira traz os atos de desligamento temporário de quatro servidores citados em um processo administrativo por suspeita de corrupção. Na véspera, o Ministério dos Transportes comunicou o ato após circulação de matéria na revista semanal de ultradireita Veja. Segundo a publicação, há um esquema no ministério de pagamento de propina para integrantes do PR – partido do ministro Alfredo Nascimento -, em troca de contratos de obras.
De acordo com a nota oficial encaminhada ao DO, foram afastados o chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa da Silva, o assessor do gabinete, Luís Tito Bonvini, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luís Antônio Pagot, e o diretor-presidente da empresa pública de ferrovias Valec, José Francisco das Neves.
O comunicado do ministério diz que Alfredo Nascimento “rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de qualquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes”.
O ministro decidiu instaurar uma sindicância interna para apurar o suposto envolvimento de dirigentes nos fatos mencionados pela revista. Também foi pedida a participação da Controladoria-Geral da União (CGU).
Nenhum comentário:
Postar um comentário