segunda-feira, 3 de outubro de 2011

AS DORES DO MUNDO
Barbet
03 outubro 2011
O mundo adoeceu,
E com ele outros.
Certos homens agentes ativos,
De resto apenas vítimas.
Está de cama febril,
Chora pelo descaso de muitos,
Um suspiro de esperança por vezes urge,
Abre e fecha os olhos tristonhos.
O sangue que percorre as suas veias,
Já não é o mesmo, dantes.
Tiram-lhe sem dó nem piedade
Para alimentar a sociedade.
Nem consegue direito respirar,
O ar poluído o incomoda,
Ele tenta lutar,
Porém é só desmatar.
Lembra-se dos oceanos com esperança,
Tanta riqueza virando lixo,
Esgoto dos evoluídos,
Polidos, habitantes terrenos, serenos.
E os pequenos que se espalham,
Pela bela morada,
Caem doentes como ela,
Se não de corpo, de alma.
Ouçamos os gritos da Terra,
Pois ela não morrerá.
Nós sucumbiremos primeiro,
Depois nada a...
Declarar.

* * *

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