Sítio era usado para torturar esquerdistas durante a ditadura militar
A poucas semanas da eleição o período é de democracia. Mas, na história recente do país há uma época nebulosa. Assista ao vídeo e veja a equipe de reportagem do Jornal da Record em busca de um sítio chamado 31 de Março de 1964, data do golpe militar. Neste lugar foram torturados e mortos militantes de esquerda. O repórter Rodrigo Vianna foi em busca desse segredo.
Empresários bem sucedidos
ajudavam a financiar a ditadura militarComendador Joaquim Rodrigues Fagundes usava a patente de coronel sem ser militar ou policial. Bem relacionado, o empresário era dono de um sítio onde militantes de esquerda teriam sido torturados e mortos por lutar contra a ditadura..
A ditadura militar usava sítios e centros clandestinos para torturar e matar quem se opunha ao regime. Joaquim Fagundes foi um dos coronéis, cúmplice de vários crimes e dono do sítio 31 de março, local para onde muitos esquerdistas eram levados. Assista ao vídeo e conheça quem eram os amigos poderosos de Fagundes.
Apenas uma pessoa sobreviveu às torturas sofridas em uma casa em Petrópolis nos anos 70
No sobrado, em estilo alemão, funcionava um centro de tortura nos anos 70. Para lá eram levados militantes de oposição. A ordem era ninguém sair vivo do local. Uma única sobrevivente, Inês Etienne Romeu, deu um depoimento e o Brasil ficou sabendo sobre a existência do centro. Por ali passaram pessoas importantes, como o deputado Rubens Paiva, que foi sequestrado e morto, e Davi Capistrano da Costa, militantes comunista. O Jornal da Record descobriu o local onde ficava o principal centro da operação Condor, no centro de São Paulo. A Condor era uma operação que atuava em conjunto com outros países sob supervisão dos EUA.
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