domingo, 29 de abril de 2012

Grande Verdade! - Barbet



A ONU classifica as FARCs-EP como "força insurgente". A Al Qaeda como "organização terrorista". George Bush é que "uniu" as formas de classificar, mas sua proposta não foi aceita pela Organização. o governo brasileiro à época, Lula, aceitou a classificação da ONU - forças insurgentes -. Isso não impede a ação de militares brasileiros na fronteira com a Colômbia contra as FARCs-EP e nem impede que ...aviões fabricados pela EMBRAER bombardeiem regiões controladas pela guerrilha, atingindo inclusive áreas civis. É bom lembrar que as forças armadas não são propriamente uma instituição governamental, um segmento , mas um estamento, parte separada do Estado e em muitos casos agem por conta própria à revelia do governo. Há uma estreita colaboração entre militares brasileiros e militares colombianos, o que é péssimo, pois as forças armadas da Colômbia comandam o tráfico de drogas através dos seus mais importantes generais. A mídia noticia que as FARCs-EP promoveram "atentados". O que há na Colômbia é uma guerra civil, logo não há atentados. Como a mídia é venal, podre, acatou a decisão de Bush, em última instância a organização terrorista Casa Branca centraliza os pagamentos por exemplo à turma do Manhanttan Collection - como Hélio Costa foi o tradutor de Dan Mitrione na Operação Condor, a mídia acata as ordens, rotula a guerrilha de terrorista e fala em atentados. Atentados são praticados pelos narcotraficantes que controlam a Colômbia e assassinam opositores, como ontem, sábado, dois e um desaparecido, tudo por lutar pela paz. A paz não interessa e nem é bom negócio para a turma da guerra/tráfico. Para a mídia, mentir, é um a mais, além do que já entra normalmente todo mês.

Laerte Braga - On Time

As lutas populares devem ser unificadas, pois são entrelaçadas, desculpem a rima, resultam do sistema capitalista. Bancos, grandes corporações, latifúndio, centenas de Edir Macedo, Marcelo Rossi, mídia, todas estão no mesmo balaio e todas têm o mesmo objetivo. Não há como separar uma da outra. Cachoeira é só uma das pontas. Basta olhar que na corrupção generalizada de Sérgio Cabral, o que legalizo...u a casa ilegal de Luciano Huck, a perspectiva é Pezão, o vice, disputando as próximas eleições com Garotinho. Putz! Querem acabar com o Rio e isso se estende a quase todo o Brasil. Ou a todo. O risco, no silêncio, no consentimento, é acordar e não achar nem casa, nem rua, nem nada, pior, nem uma flor. Só bancos, empreiteiras, latifúndios e um monte de PMs mantendo a ordem, a lei, etc. No terceiro milênio ao invés de encontrar esculturas ou obras de Fídias os arqueólogos vão estudar edifícios sedes de bancos, de corporações, grandes propriedades rurais - vai aparecer alguém alguém para dizer que foram extraterrestres - e a mulher melancia vai ser o objeto de determinação da mediocridade, junto com uma edição resgatada do BBB e do JORNAL NACIONAL. E olha, o rei da Espanha deu uma cantada na princesa Diana. Está na mídia hoje, aliás adoram esse tipo de coisa. Filhote de Franco. Ou vamos acordar e perceber o todo, ou vamos aceitar e colocar a coleira coma plaquinha de identidade. Como nos campos de concentração nazistas e hoje, nos nazi/sionistas.

Laerte Braga - On Time

A QUEM INTERESSAM OS CONFLITOS NA AMÉRICA DO SUL?



28/04/2012 - Laerte Braga (*)
Original no blog Juntos Somos Fortes



A história real dos países latino-americanos, especialmente os sul-americanos é contada em regime de conta gotas, uma forma de fugir do oficialismo e do ufanismo que historicamente as elites buscam vender desde os bancos escolares.

E há uma explicação simples para isso. As elites econômicas (cidade e campo) da América do Sul não têm uma identidade nacional, mas reportam-se aos modelos europeu e norte-americano, vale dizer, cingem-se às normas do capitalismo internacional.


É comum, por exemplo, contar os feitos heróicos de brasileiros na guerra contra o Paraguai a pintar Solano Lopez como um ditador sem entranhas.

A realidade só é encontrada em publicações independentes que mostram que o País entrou em guerra com o Paraguai a soldo da Inglaterra – da qual estava afastada, mas o dinheiro fala mais alto – e porque o Paraguai de Solano Lopez afetava os negócios dos britânicos. O governante paraguaio implementava um programa de reforma agrária, concorria com as indústrias têxteis dos britânicos e afetava os negócios” do mate. Fomos apenas o instrumento do poder imperial da Grã Bretanha. Não houve patriotismo algum no confronto.

Para registro, os Estados Unidos, à época, já buscando hegemonia junto ao império britânico se opôs ao Brasil e a seus aliados.

Os governos e forças armadas comprados pelos ingleses.


As Ilhas Malvinas, território argentino, até hoje são mantidas sob controle militar do falido império de sua majestade Elizabeth II e num flagrante desrespeito às leis internacionais, mantêm na região submarinos com armas nucleares, aí já noutra conjuntura, a que envolve os Estados Unidos, antiga colônia britânica e hoje proprietário do outrora império “onde o sol não se põe”.

Quando Nixon disse que o Brasil arrastaria a América Latina para onde se inclinasse, estava levando em conta o nível de desenvolvimento de nosso País, seu tamanho continental e justificando o apoio de seu governo à ditadura militar que encharcou de sangue o território nacional e preserva até hoje intocada em boa parte a barbárie militar.

A exceção do movimento tenentista, que mesmo assim se dissolveu em boa parte absorvido pela ditadura Vargas, nossas forças armadas são forças auxiliares do poder maior, sem identidade, e de uma polícia maior e melhor qualificada da grande potência de hoje. Estamos no Haiti sem saber por quê, em vias de irmos à Síria para fazer não sei o quê e mantendo um fragata na frota de “paz” nas proximidades do estreito de Ormuz para garantir os interesses das companhias que transformaram os EUA em conglomerado terrorista ao lado de Israel.

Máquina de guerra
O governo de Lula não privatizou setores essenciais, mas abriu as portas do País ao nazi/sionismo no tal tratado bi-lateral de livre comércio com Israel. São os donos dos setores estratégicos dos Brasil. Governos como o do presidente Chávez, ou do presidente Evo Morales, do presidente Rafael Corrêa, de Cristina Kirchner, de Daniel Ortega não interessam ao grande irmão. Promovem a reforma agrária, o fim do analfabetismo, estabelecem políticas públicas de participação popular, constroem habitações de qualidade para as pessoas, democratizam as relações do Estado com o cidadão, a despeito de uma ou outra limitação. Abrem caminhos para uma revolução popular a partir da consciência política.

Cuba desafia os EUA desde 1959 e se mantém heroicamente a despeito de todas as tentativas golpistas e do bloqueio imposto pelo conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

A Colômbia no entanto é o caso mais grave.

Em guerra civil há anos o país está mergulhado num regime de terror e barbárie e é hoje o maior produtor de cocaína do mundo – o governo não tem interesse na paz, a guerra favorece os grupos produtores da droga e o presidente, todos são meros quadrilheiros ao lado de militares e latifundiários, os chefes dos grandes cartéis. No país são frequentes os assassinatos de lideranças de oposição, sindicalistas, camponeses, há mais de 10 mil presos políticos e milhares de assessores militares norte-americanos, que controlam polícias, forças armadas e governo, além dos grupos paramilitares formados por latifundiários e pistoleiros de grandes conglomerados, os principais controladores da produção e distribuição de droga.

O próprio jornal brasileiro (brasileiro?) O GLOBO, noticiou que o traficante Fernandinho Beira-Mar havia sido preso com as FARC-EP, para anos depois num canto de página admitir que Beira-Mar foi entregue pelos paramilitares numa tentativa de minimizar os conflitos com o Brasil em torno do bandido.

A ex-senadora Ingrid Betancourt, prisioneira de guerra durante anos das FARC-EP, quando liberada estava em perfeita integração com a guerrilha, tinha um filho com um líder guerrilheiro, filho que abandonou – fato denunciado por sua secretária – e foi tentar o prêmio Nobel da Paz patrocinada por uma indústria de cosméticos para mostrar que os anos na selva não a envelheceram.

É a história vendida pela mídia de mercado, fabricada na sociedade do espetáculo, com o objetivo de transformar o ser humano em zumbi diante de um projeto de poder que é mundial. Ao perceber que um controle como o que exercem na Colômbia – até porque o tráfico de drogas paga os custos da guerra e com sobras, já que a guerra hoje é privatizada, empresas cuidam do “negócio”, não seria possível no Brasil, os norte-americanos criaram o chamado PLANO GRANDE COLÔMBIA, que inclui parte do Brasil, a Amazônia, enquanto tentam, através de um governador provincial na Argentina, a instalação de uma base militar para controle total da América do Sul.


Na piedosa prece que Obama faz todos os dias a morte de Chávez é um pedido que a mídia dos EUA não esconde.

A Colômbia hoje é sócia do Brasil no antigo projeto SIVAM – monitoramento aéreo da Amazônia –, ao lado dos EUA e aviões de fabricação brasileira, mas capital e tecnologia norte-americanos (ao privatizar a EMBRAER FHC abriu mão de dispormos de tecnologia nossa no campo). Detêm informações estratégicas sobre nosso País, inclusive e principalmente sobre nossas reservas minerais estratégicas, caso do nióbio.

Marchamos para deixarmos de ser uma nação e caminhamos celeremente para o formato conglomerado da chamada nova ordem econômica, criada com o fim da União Soviética. Lula inventou - frase do secretário geral do PCB Ivan Pinheiro, “o capitalismo a brasileira".

Só que os donos são os norte-americanos e grupos sionistas (controlam a indústria bélica brasileira). Como leite em pó instantâneo estamos nos dissolvendo na obsessão da guerra cambial que custou o poder a Kadafi.

Um estudo das Nações Unidas feito na década de 70 mostra que a América do Sul é uma futura área de conflitos. Não são conflitos provocados pelos povos sul americanos, mas pelos interesses de elites políticas, econômicas do campo e da cidade que controlam o País sem que o governo reaja, pelo contrário, se deixa levar pela crença de potência de ilusão. Estamos sendo engolidos, tragados nessa voracidade falida do capitalismo, mas montado em milhares de ogivas nucleares.


Um Eike Batista, um Daniel Dantas, um FHC, um Serra, um Alckmin, um Aécio (já apareceu uma prima de Cachoeira nomeada pelo ex-governador do bafômetro ou corruptômetro) e os políticos que controlam, parte expressiva do Poder Judiciário, tudo isso nos transforma definitivamente numa república de bananas, onde um Brilhante Ulstra tortura, assassina e permanece impune e a mídia faz e fala o que bem entende. Um banqueiro de jogo de bicho faz tremer a república. Coloca na berlinda um governador corrupto como Sérgio Cabral e abre perspectiva para outro criminoso Anthony Garotinho, que chega em nome do “senhor.”

Que república?


Somos uma democracia consentida. O Código Florestal nos condena a sermos um futuro deserto e a reforma agrária vai para o brejo. Mas somos uma potência, só que de ilusão. Não há saída dentro do processo político vigente, dentro do jogo sujo das eleições financiadas por empresas privadas, por bancos e latifundiários. Ou vamos às ruas e viramos essa mesa para rearrumá-la segundo a vontade popular, que tem que ser despertada, está anestesiada pela mídia, ou vamos de fato virar apenas um departamento do PLANO GRANDE COLÔMBIA.


Esse é o desafio que as forças populares enfrentam. Os conflitos aqui interessam aos donos para que sejamos sempre o gado marcado que fala José Ramalho. Só isso, mais nada.

(*) Laerte Braga é jornalista e reside em Juiz de Fora. Colabora no blog Juntos Somos Fortes

sábado, 28 de abril de 2012

Barbet

Haroldo Oliveira


Quem nos protegerá da democracia?

por Diogo Costa

Haroldo Oliveira
Eis um dito bastante conhecido: “mostra-me um homem que apela para a violência e te mostrarei um homem sem argumentos”. Dificilmente você encontrará alguém que se levante contra essa afirmativa. Mas, em proporção semelhante, apenas uma reduzida minoria percebe sua total implicação. Se assim não agissem, as eleições para cargos políticos do executivo e legislativo não importariam mais à população do que a nomeação de um juiz de direito ou de um delegado de polícia.

Apenas deposita sua esperança na política, aquela sociedade onde a persuasão racional não funciona. Todo apelo à política é um apelo à violência. O Estado configura-se pelo monopólio da violência suportado pelos habitantes de um determinado limite geográfico. O que diferencia uma lei de qualquer outra norma é que o seu descumprimento implica o uso da força. Quem desgosta de uma norma religiosa pode abandonar a igreja, não há essa alternativa na política. Para que a lei seja cumprida, necessariamente existe a ameaça da força sobre os indivíduos. Estado violento é um pleonasmo. Apenas o Estado pode legalmente retirar de alguém a propriedade, a liberdade ou, em última instância, a vida.

A democracia representativa, como muitos pensam, não modifica a essência violenta do governo, apenas coloca o mecanismo da força na mão da maioria. O termo democracia não nos garante nada mais. A eleição majoritária pode levar 51% da população a ditar como os outros 49% devem viver. Nada impossibilita que a existência de uma organização política dessa espécie seja injusta e tirânica.

Faz-se mister, portanto, um controle sobre a atuação democrática. Até onde a maioria poderá decidir sobre o comportamento das vidas alheias? Para impor esse limite, surge a Constituição. O papel da Lei Maior seria limitar a pertinência da violência estatal à área onde o emprego da força é indispensável. Como bem disse George Washington: “O governo não é razão, não é eloqüência, é força; e, assim como o fogo, é um perigoso servidor e um temido patrão; por nenhum momento, deve ser deixado à ação irresponsável”. Infelizmente, em nossos tempos, os incêndios provocados por esse fogo podem ser justificados pelo seu caráter democrático. Mesmo que não se tenha mais idéia de qual o sentido original do termo, que por vezes representa interesse coletivo, por vezes igualdade A democracia é a nova panacéia do ocidente.


O termo democracia está tão carregado de virtudes que, no Brasil, as pessoas assumem ser a decisão político-democrática muito mais vantajosa à população do que a escolha individual proporcionada pelo mercado. Basta uma pequena comparação para vermos aparecerem os equívocos desse pensamento

Primeiro, a escolha política é temporalmente restrita. Participamos diretamente da eleição, mas durante quatro anos, não há possibilidade de interferência imediata do indivíduo sobre as decisões políticas. Enquanto que no mercado, a decisão é constante. A todo o momento você está optando: se investe, se compra, se vende, se permanece no status quo. São todas escolhas que não dependem de brechas temporais, mas que são efetuadas constantemente. Se os políticos passam apenas algumas semanas de intensa propaganda é porque somente durante este momento a opinião do eleitor realmente importa. As empresas precisam estar em campanha ininterrupta porque a escolha do consumidor é efetuada a todo instante.

Ainda, decorrente de uma minúscula representatividade, para fazer efetivar sua opção, cada pessoa necessita convencer toda uma multidão de seu ponto de vista. Até que sua opinião seja comungada pela maioria. No mercado, uma multiplicidade de minorias pode ser satisfeita ao mesmo tempo. A representatividade do mercado é pluralística, enquanto a democracia é majoritária. Na verdade, a soberania do mercado pertence à menor das minorias: o indivíduo. Soberania essa que, mais do que opinar, permite-o mudar de opinião quando tiver vontade.

Há também a falta de racionalidade na eleição política. As escolhas só são racionais quando o homem mede, anteriormente, os custos e benefícios de suas opções. Só então, ele poderá fazer julgamentos de valor que determinarão sua ação futura. É assim que o dono de uma casa decide se vale ou não a pena reformar a cozinha. Mas ele não consegue ponderar igualmente os custos e benefícios quando vota no prefeito que promete pavimentar uma avenida da cidade. Quando a escolha individual é distorcida por mecanismos complexos e burocráticos, a razão perde suas referências, e a responsabilidade pelas conseqüências não pode ser diretamente sentida nem medida.

Esses argumentos defendidos pela “Public Choice”* não necessitariam menção neste texto se a mediação violenta e seus efeitos desastrosos fosse suprimida sempre que a persuasão racional se mostrasse possível. Esteja nas mãos de um, de poucos ou de muitos, o Estado será fundamentalmente violento. A democracia pode ser o melhor modo de decisão política, mas sozinha não assegura liberdade e justiça. Concordo com a famosa frase de Churchill: “a democracia é a pior forma de governo, exceto por todas as outras que já foram tentadas”. A confiança exagerada na opinião da maioria pode trazer efeitos tão nefastos quanto a fé cega na divindade do monarca. Afinal, a democracia nada mais é do que um processo para administrar o governo, o mesmo processo que matou Sócrates e Jesus Cristo.

A SEMANA - A QUEM INTERESSAM OS CONFLITOS NA AMÉRICA DOS SUL - Laerte Braga

A história real dos países latino-americanos, especialmente os sul-americanos é contada em regime de conta gotas, uma forma de fugir do oficialismo e do ufanismo que historicamente as elites buscam vender desde os bancos escolares.
E há uma explicação simples para isso. As elites econômicas (cidade e campo) da América do Sul não têm uma identidade nacional, mas reportam-se aos modelos europeu e norte-americano, vale dizer, cingem-se às normas do capitalismo internacional.
É comum, por exemplo, contar os feitos heróicos de brasileiros na guerra contra o Paraguai a pintar Solano Lopez como um ditador sem entranhas. A realidade só é encontrada em publicações independentes que mostram que o País entrou em guerra com o Paraguai a soldo da Inglaterra – da qual estava afastada, mas o dinheiro fala mais alto – e porque o Paraguai de Solano Lopez afetava os negócios dos britânicos.
O governante paraguaio implementava um programa de reforma agrária, concorria com as indústrias têxteis dos britânicos e afetava os “negócios” do mate. Fomos apenas o instrumento do poder imperial da Grã Bretanha. Não houve patriotismo algum no confronto.
Para registro, os Estados Unidos, à época, já buscando hegemonia junto ao império britânico se opôs ao Brasil e a seus aliados. Os governos e forças armadas comprados pelos ingleses.
As Ilhas Malvinas, território argentino, até hoje são mantidas sob controle militar do falido império de sua majestade Elizabeth II e num flagrante desrespeito às eleis internacionais, mantêm na região submarinos com armas nucleares, aí já noutra conjuntura, a que envolve os Estados Unidos, antiga colônia britânica e hoje proprietário do outrora império “onde o sol não se põe”,
Quando Nixon disse que o Brasil arrastaria a América Latina para onde se inclinasse, estava levando em conta o nível de desenvolvimento de nosso País, seu tamanho continental e justificando o apoio de seu governo à ditadura militar que encharcou de sangue o território nacional e preserva até hoje intocada em boa parte a barbárie militar.
A exceção do movimento tenentista, que mesmo assim se dissolveu em boa parte absorvido pela ditadura Vargas, nossas forças armadas são forças auxiliares do poder maior, sem identidade e uma polícia maior e melhor qualificada da grande potência de hoje. Estamos no Haiti sem saber por que, em vias de irmos à Síria para fazer não sei o que e mantendo um fragata na frota de “paz” nas proximidades do estreito de Ormuz para garantir os interesses das companhias que transformaram os EUA em conglomerado terrorista ao lado de Israel. Máquina de guerra.
O governo de Lula não privatizou setores essenciais, mas abriu as portas do País ao nazi/sionismo no tal tratado bi-lateral de livre comércio com Israel. São os donos dos setores estratégicos dos Brasil.
Governos como o do presidente Chávez, ou do presidente Evo Morales, do presidente Rafael Corrêa, de Cristina Kirchener, de Daniel Ortega não interessam ao grande irmão. Promovem a reforma agrária, o fim do analfabetismo, estabelecem políticas públicas de participação popular, constroem habitações de qualidade para as pessoas, democratizam as relações do Estado com o cidadão, a despeito de uma ou outra limitação. Abrem caminhos para uma revolução popular a partir da consciência política.
Cuba desafia os EUA desde 1959 e se mantém heroicamente a despeito de todas as tentativas golpistas e do bloqueio imposto pelos pelo conglomerado ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
A Colômbia no entanto é o caso mais grave.
Em guerra civil há anos o país está mergulhado num regime de terror e barbárie e é hoje o maior produtor de cocaína do mundo – o governo não tem interesse na paz, a guerra favorece os grupos produtores da droga e o presidente, todos são meros quadrilheiros ao lado de militares e latifundiários, os chefes dos grandes cartéis.
No país são freqüentes os assassinatos de lideranças de oposição, sindicalistas, camponeses, há mais de 10 mil presos políticos e milhares de assessores militares norte-americanos, que controlam polícias, forças armadas e governo, além dos grupos paramilitares formados por latifundiários e pistoleiros de grandes conglomerados, os principais controladores da produção e distribuição de droga.
O próprio jornal brasileiro (brasileiro?) O GLOBO, noticiou que o traficante Fernandinho Beira-mar havia sido preso com as FARCs-EP , para anos depois num canto de página admitir que Beira-mar foi entregue pelos paramilitares numa tentativa de minimizar os conflitos com o Brasil em torno do bandido.
A ex-senadora Ingrid Betancourt, prisioneira de guerra durante anos das FARCs-EP, quando liberada estava em perfeita integração com a guerrilha, tinha um filho com um líder guerrilheiro. filho que abandonou – fato denunciado por sua secretária – e foi tentar o prêmio Nobel da paz patrocinada por uma indústria de cosméticos para mostrar que os anos na selva não a envelheceram.
É a história vendida pela mídia de mercado, fabricada na sociedade do espetáculo, o objetivo de transformar o ser humano em zumbi diante de um projeto de poder que é mundial.
Ao perceber que um controle como o que exercem na Colômbia – até porque o tráfico de drogas paga os custos da guerra e com sobras, já que a guerra hoje é privatizada, empresas cuidam do “negócio”, não seria possível no Brasil, os norte-americanos criaram o chamado PLANO GRANDE COLÔMBIA, que inclui parte do Brasil, a Amazônia, enquanto tentam, através de um governador provincial na Argentina, a instalação de uma base militar para controle total da América do Sul.
Na piedosa prece que Obama faz todos os dias a morte de Chávez é um pedido que a mídia dos EUA não esconde.
A Colômbia hoje é sócia do Brasil no antigo projeto SIVAM – monitoramento aéreo da Amazônia –, ao lado dos EUA e aviões de fabricação brasileira, mas capital e tecnologia norte-americana (ao privatizar a EMBRAER FHC abriu mão de dispormos de tecnologia nossa no campo). Detêm informações estratégicas sobre nosso País, inclusive e principalmente sobre nossas reservas minerais estratégicas, caso do nióbio.
Marchamos para deixarmos de ser uma nação e caminhamos celeremente para o formato conglomerado da chamada nova ordem econômica, criada com o fim da União Soviética.
Lula inventou, frase do secretario geral do PCB Ivan Pinheiro, “o capitalismo a brasileira. Só que os donos são os norte-americanos e grupos sionistas (controlam a indústria bélica brasileira). Como leite em pó instantâneo estamos nos dissolvendo na obsessão da guerra cambial que custou o poder a Kadafi.
Um estudo das Nações Unidas feito na década de 70 mostra que a América do Sul é uma futura área de conflitos, Não são conflitos provocados pelos povos sul americanos, mas pelos interesses de elites políticas, econômicas do campo e da cidade que controlam o País sem que o governo reaja, pelo contrário, se deixa levar pela crença de potência de ilusão.
Estamos sendo engolidos, tragados nessa voracidade falida do capitalismo, mas montado em milhares de ogivas nucleares.
Um Eike Batista, um Daniel Dantas, um FHC, um Serra, um Alckimin, um Aécio (já apareceu uma prima de Cachoeira nomeada pelo ex-governador do bafômetro ou corruptômetro) e os políticos que controlam, parte expressiva do Poder Judiciário, tudo isso nos transforma definitivamente numa república de bananas, onde um Brilhante Ulstra tortura, assassina e permanece impune e a mídia faz e fala o que bem entende.
Um banqueiro de jogo de bicho faz tremer a república. Coloca na berlinda um governador corrupto como Sérgio Cabral e abre perspectiva para outro criminoso Anthony Garotinho, que chega em nome do “senhor.”
Que república?
Somos uma democracia consentida. O Código Florestal nos condena a sermos um futuro deserto e a reforma agrária vai para o brejo.
Mas somos uma potência, só que de ilusão.
Não há saída dentro do processo político vigente, dentro do jogo sujo das eleições financiadas por empresas privadas, por bancos e latifundiários.
Ou vamos às ruas e viramos essa mesa para rearrumá-la segundo a vontade popular, que tem que ser despertada, está anestesiada pela mídia, ou vamos de fato virar apenas um departamento do PLANO GRANDE COLÔMBIA.
Esse é o desafio que as forças populares enfrentam
Os conflitos aqui interessam aos donos para que sejamos sempre o gado marcado que fala José Ramalho. Só isso, mais nada..

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ELEFANTES E CACHOEIRAS – O PETRÓLEO É NOSSO - Laerte Braga

O rei da Espanha paga por cada elefante abatido na reserva onde foi caçar. Na Suíça, por exemplo, onde existe uma reserva para caça de búfalos e é freqüentada por sua alteza, o custo de cada búfalo abatido é de cinco mil dólares.
Lyndon Baynes Johnson era o vice-presidente de John Kennedy e uma vez convidou-o para uma caçada no Texas. Johnson, que mais tarde viria a ser presidente, era texano e havia disputado as primária do partido democrata com Kennedy,
A reação de Kennedy foi simples. Consultou alguns assessores, foi aconselhado a aceitar o convite para não dificultar as relações políticas, Johnson tinha excelente trânsito no Congresso, mas Kennedy não deixou de registrar que “isso é uma estupidez”.
Perto de 25% dos espanhóis estão desempregados. Isso significa um quarto da população do país. É assustadora a média de portugueses que perdem suas casas diariamente por conta das hipotecas bancárias, sendo de se registrar que o governo paga aos bancos para que não quebrem. Permanecem com as casas, os bancos, óbvio, recebem o que lhes devem os portugueses sem teto, que continuam sem teto.
Todas as vezes que a Grã Bretanha entra em crise se comemora uma efeméride qualquer da família real. A mídia manipula, festeja, convida, conclama e o casal real vai desfrutar o momento a sós num iate de alguns bons milhões de dólares.
A França é um país caquético. Vive os estertores de uma crise atrelada á Alemanha, em breve bandeiras de Ângela Merkel tremulando por toda Paris, nos sete anos de mediocridade de Nicolás Sakozy, que parecem prestes a terminar.
No Brasil os elefantes são outros. O governo Dilma não percebeu que a União Européia se volta para a América Latina como nos tempos dos países colônias, na expectativa de recuperar o esplendor das cortes, agora travestidas de neoliberais e montadas em bases nucleares da OTAN – força militar norte-americana/sionista que controla os países da UE).
Cristina Kirchener acordou a tempo e nacionalizou o petróleo, tanto quanto antes havia feito votar a lei da mídia. O fim do monopólio. Ou seja, VEJA é responsável pelas mentiras que inventa e fala. Idem a GLOBO.
Em meio a tantas cachoeiras que sua majestade o rei Juan Carlos deve ter encontrado na busca de elefantes, a Polícia Federal brasileira prendeu Carlos Cachoeira, doublê de banqueiro de jogo de bicho e empreiteiro, senhor de políticos, empregados de governadores, deputados, senadores, prefeitos, vereadores, ministros de cortes supremas (Gilmar Mendes) e segundo sua esposa “preso político”.
O Estado brasileiro, a instituição, é controlada por acionistas majoritários. Bancos, grandes corporações e latifúndios e uma parcela ponderável das igrejas neopentecostais, doidas por um controle maior e sonhando um novo Vaticano, esse sob a égide de Edir Macedo, bispo que prefere as delícias de Miami, paraíso de bandidos com alguma notoriedade. Os de pouco notoriedade conseguem empregos de porteiros de hotéis, mas mantèm o título, seja de bispo, de conde, visconde, etc.
Há alguns poucos anos atrás esse trem que chamam de representação popular, a Câmara dos Deputados e o outro que chamam de representação dos estados da Federação, o senado, receberam pedidos regimentalmente legais para a criação de CPIs dos bancos, e das empreiteiras e mais recentemente da PRIVATARIA TUCANA. Foram todas para o brejo dos arquivos, os banqueiros, as empreiteiras têm a maioria dos deputados e senadores no bolso.
Neste momento não há como esconder o efeito devastador da obra de Carlos Cachoeira, seus impactos sobre o DEM e o PSDB, seus resvalos no PT, no PPS, enfim, em quase todos os partidos políticos com representação no dito Congresso.
Não dá nem para comprar aquele spray que afasta o diabo. Vão ter que inventar o spray afasta bandido.
Meia dúzia de culpados, de escolhidos para o sacrifício e a honra nacional fica lavada. O senador Demóstenes Torres, por exemplo, parceiro de Gilmar Mendes na farsa das gravações no gabinete do ministro vira rancheiro, fazendeiro e se bobear ainda se elege deputado federal e anos depois posa de injustiçado. Tudo é possível desde que Collor de Mello Renan Calheiros são escolhidos para compor a comissão de ética do Senado.
Não duvidem se a “representação popular” ficar por conta de Beira-mar e Nem, com livre trânsito nos meios bancários – banqueiros – e nas ajudas a campanhas eleitorais.
Por enquanto buscam ganhar tempo. Aquela parafernália de papel, de elege presidente, elege relator, isso enquanto VEJA, GLOBO, FOLHA, etc, se preparam para inverter a história – como sempre fazem – e se refestelam na perspectiva de uma baita audiência e uma grande indignação dirigida.
A luta não é em frente à tevê, nem na leitura de jornais e revistas. A luta é nas ruas, enquanto PM do governo de Brasília agride professores, enquanto permanecem impunes os autores do massacre de Eldorado do Carajás, e Aécio Neves mergulha em profunda depressão, pois não tem a menor idéia do que vai fazer quando as coisas começarem a respingar em Minas e o bafômetro – corruptômetro – for inevitável.

Cachoeira “preso político”.

O famoso “capitão Guimarães”, banqueiro de jogo de bicho no Rio de adjacências, era o carcereiro dos mais famosos banqueiros da época, todos presos pela ditadura num assomo de moralidade dos ditadores. Castor de Andrade, Miro do Salgueiro, Natal da Portela, vai por aí afora. O título, digamos assim capitão não é simbólico, como o de “coronel” de José Sarney. Era capitão mesmo. Ganhou uma área, aliviou a barra dos bicheiros e virou um dos maios poderosos contraventores do estado do Rio, sem perder as características de torturador.
Não é dele, no entanto, que quero falar. Castor de Andrade montou um “país” à parte. Tinha legislativo, executivo e judiciário. A diferença é que o executivo era sempre exercido por ele. Castor, quando algum dos seus “cidadãos” cometia um deslize promovia o julgamento com direito a defesa inclusive, jurados, etc, presidindo ele próprio o júri. Não havia sentença intermediária. Se provada a culpa era executado, caso contrário saia livre.
Cachoeira fez a mesma coisa só que no âmbito nacional. Controla políticos de alto nível, no sentido de cargos que ocupam. Entrou em negócios ao lado de criminosos ditos legais, como banqueiros, grande empresários, latifundiários, líderes da chamada bancada evangélica, e se vê agora enrolado, ou seja, um dos anéis a ser sacrificado pela grande máfia vai ser o próprio. Se abrir a boca ou aparece com a dita cuja cheia de formigas, como já aconteceu com muita gente, ou varre com a república.
O arremedo de democracia que temos. A democracia consentida pelas forças armadas. A democracia onde torturadores exibem força à luz do dia e encurralam o governo federal, onde o código florestal e código de destruição das reservas florestais, enfim, um galope desenfreado rumo ao passado, ciclo da cana de açúcar, do café, etc, tudo, para piorar, dentro de um negócio que os norte-americanos/sionistas inventaram. O PLANO GRANDE COLÔMBIA. Nem mais GRANDE BRASIL.
Foi por perceber que seu país estava sendo recolonizado que a presidente da Argentina nacionalizou o petróleo, toma atitudes para defender os argentinos e parte para enfrentar os britânicos que mantêm bases submarinos com armas nucleares nas ilhas Malvinas.
Ou vamos para as ruas conscientes que o processo eleitoral é farsa, ou vamos voltar aos tempos que o ouro de Minas vinha em tropas de burros sob o comando do alferes Joaquim José da Silva Xavier.
Se formos esperar Dilma Roussef devemos ter uma cadeira bem confortável por perto, ainda demais depois que seu antecessor, Lula, negociou um tratado de livre comércio com o governo sionista de Israel. São os novos donos. Como todo banqueiro de jogo tem a banca da desova para milhares chamadas de carregadas, os sionistas são os novos banqueiros onde desovam o que está carregado.
Ah! A justiça de New York manteve Paulo Maluf na lista dos foragidos internacionais e o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, está explicando à Polícia Federal o milagre de ganhar um apartamento da DELTA no valor de dois milhões, a época e declará-lo por 48 mil.
A DELTA e Cachoeira são só uma parte da grande teia capitalista que envolve o Brasil e o transforma em potência de ocasião, ou de ilusão, se o preferirem.
Quero ver a hora de Sérgio Cab

O proprietário de imóvel invadido não pode ser compelido a pagar o IPTU ou o ITR

Elaborado em 04/2012.

Não é razoável exigir do proprietário o pagamento do ITR ou do IPTU quando ele não tem a possibilidade de usar, gozar e dispor da propriedade.
Resumo: O ITR e o IPTU são impostos que incidem sobre a propriedade, sobre o domínio útil e sobre a posse. Como cediço, o domínio útil e a posse, são elementos da propriedade, razão pela qual as exações incidem sobre o proprietário, posto que ele abarca todos os elementos. Quando o imóvel é invadido, o proprietário não pode usar, gozar e dispor de seu bem, razão pela qual não pode ser instado a pagar os impostos.
Abstract: The ITR and IPTU are taxes which affect the property, the useful domain and on the possession. How musty, and the useful domain and on the possession. As known, the useful domain and possession, are elements of the property, which is why the exactions imposes on the owner, that's why it embraces all the elements. When the property is invaded the owner can not use, enjoy and dispose of it, reason why can not be required to pay taxes.
Palavras-chave: Propriedade – Invasão – ITR – IPTU.

Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/21613/o-proprietario-de-imovel-invadido-nao-pode-ser-compelido-a-pagar-o-iptu-ou-o-itr#ixzz1tGakkcxu

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Laerte Braga - On Time

O governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, até agora, está enfrentando a crise Cachoeira/DELTA com certa tranquilidade, isso dentro do âmbito do seu partido. É que Serra está chamuscado na questão da PRIVATARIA TUCANA e Aécio, agora, tresloucado com essa história toda e até com sua privataria. Os mineiros pensam, ainda, que são donos da CEMIG (Itamar havia anulado uma operação de venda de Eduard...o Azeredo), mas Aécio vendeu por baixo do pano, somando-se a dívida colossal do estado, Anastasia está histérico sem saber se tira a poeira do cofre vazio, se chora, ou se espera que os mentores de Aécio consigam tirar algo mais que coelho da cartola. O problema é que no curso da CPI - não tem como, só se mascararem - Alckimin vai aparecer e em grande estilo, inclusive com doação de campanha à época que Arruda era governador de Brasília. Cachoeira e Delta no meio. Arruda, aliás, já avisou que se tirarem a ele do seu sossego abre a boca e vai ser o diabo. Quer dizer, não vai abrir, mas quer que continue vigorando a impunidade. Como VEJA vai sair dessa está difícil.

Um Abraço Muito Especial - Barbet

LINDO! - 3D проекційне лазерне шоу від LG - Barbet

SERIA LOUCA?
Barbet
23 abril 2012

Eu sou TU és, ele é?

Seria louca...
...A tresloucada que procura um sentido na vida,
Nas idas e vindas dos dias passados,
Sonhando com um por vir sem garantias,
Colorido de esperanças e realizações há tanto forjado?

...A alienada que luta de forma constante,
Debatento-se nas frias e brancas paredes fictícias DA sociedade atual,
Anormal em seus comportamentos salutares,
Alhures cobertos de falsos ideo moralismos?

...talvez seja estroina, realmente insana a doida varrida,
A mais querida e temida de todas as criaturas,
Sendo verdadeira, honesta e sensível,
Agride e ameaça precisando a todo custo ser abatida.

...aquela pessoa que olha nos olhos e oferece um sorriso,
Não se omitindo por medo, covardia ou simples adaptação,
Em uma sociedade de egoístas, sádicos e Santos,
Tantos que já são demais.

...Insensato seria para essa delirante,
Deixar de ser louca e tornar-se "normal",
Dilacerando a sua mais importante virtude,
A coragem Incondicional.

***

UFA!!

Blogueiros unidos por um mundo melhor - Barbet

Laerte Braga


Uma pesquisa de opinião pública divulgada pela revista SEMANA, na Colômbia, mostra que o narcotraficante Manoel Santos, que ocupa a presidência do País - nominalmente, de fato a Colômbia é colônia norte-americana - perde apoio junto aos colombianos que defendem uma negociação com a guerrilha - FARCs e ELN -. Na Colômbia, onde existem mais de 10 mil presos políticos, está acontecendo a Marcha pela ...Paz. É sempre bom lembrar que aviões fabricados pela norte-americana EMBRAER - é brasileira na sede e no nome, foi privatizada por FHC no roteiro Brasil Idade da Pedra - são usados para bombardear posições das guerrilhas e áreas civis. E militares brasileiros, que até hoje não sabem direito o que são, ou para que servem - gostam de golpes, expurgaram os legalistas - visitam constantemente aquele país, agora sócio também no sistema de monitoramento da Amazônia, cujo nome era SIVAM. Já fazemos parte do plano de Washington/Tel Aviv A GRANDE COLÔMBIA. Breve, estaremos de novo trocando qualquer coisa por apito, que o digam as multinacionais dos transgênicos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Um amor puro não sabe a força que tem, meu amor eu juro é teu e de mais ninguém - Barbet

Barbet

Laerte Braga

Collor de Mello , Jucá Romero, fraudador da previdência e outros tantos semelhantes, como pode funcionar uma comissão de ética, uma CPI, num processo que por is só já é um jogo com baralho viciado, marcado? A "democracia" como a temos no Brasil está falida, o processo eleitoral é farsa a despeito de gente séria que é eleita, isso aqui é o caso tipico de virar a mesa arrumar tudo de novo numa nova ...ordem. A GLObBO fala em três estados. Goiás, Brasília e Rio de Janeiro, três governadores notoriamente corruptos - a namorada que morreu no helicópterodo Cachoeira foi a do Sérgio Catral e a reconciliação com a mulher veio por imposição do sobro, dono de mais da metade das permissões de uso de transportes coletivos no grande Rio, E o Espírito Santo, onde o asassinao Paulo Hartung ganhou um apartamento da DELTA no valor de dois milhões e registrou po 48 mil reais. E Minas onde a empresa financia o tresloucado Aécio Neves, mantém os financiamentos a aberrração Antônio Anastais e a vários prefeitos, inclusive o da minha cidade, 600 mi habitantes fixos e mais 100 mil que chegam diariamente para trabalhar? O prefeito é corrupto, recebe de todos os lados, até de placas de cimento que usa para dizer que está embelezando a avenida principal. Cachoeira é a ponta do iceberg de bancos, latifundiários e empreiteiros Kátia Abreu, sobrevivente da era jurássica quer que os índios pataxós deixem suas terras e está rodeada de pistoleiros e PMs - para variar -. Cachoeira é o fio d1o d'água de um modelo faldo, o alguem acredita que eleições vão mudar alguma coisa? E olha que Sarney está no hopital! Lembra aquela cena do Poderoso Cefhão, em que Mike Corleone smula estar protegendo o pai? Não era dos bandidos não, era da Poícia.Até agora cada qual está armando o circo ao seu gosto. Só isso. É hora de ir para a rua e varrer essa corja. Antes que Gilmar Mendes dê habeas corpus a todos eles.

[Carta O BERRO] Divulguem este vídeo - Vanderley Caixe

Daniela Mercury, não vá a Israel!
Os palestinos vivem sob ocupação militar, outros milhares em campos de refugiados, impedidos de voltar para suas terras das quais foram expulsos há mais de 60 anos. Os que vivem no Estado de Israel não têm os mesmos direitos que o restante da população.
Os palestinos não têm direito a ir e vir livremente, para escolas, hospitais, ao trabalho. Todos os direitos humanos fundamentais são violados.
Cantar em Israel é fortalecer o apartheid contra o povo palestino.
Admiradores seus em todo o mundo pedem que cancele o show, em solidariedade.
Artistas como Roger Waters, Elvis Costelo, Pixies e outros se recusam a se apresentar em Israel, até que esse estado respeite as leis internacionais.
Some-se a essa campanha. Boicote o apartheid de Israel!
A campanha por BDS reivindica o boicote, desinvestimento e sanções a Israel até que cumpra os requisitos básicos do direito internacional, pondo fim à ocupação militar, à tomada de terras e à construção de novas colônias nos territórios palestinos, respeitando os direitos humanos e o retorno dos refugiados.
Site internacional da campanha:
www.bdsmovement.net/
Contato da Frente em Defesa do Povo Palestino:
frentepalestina@yahoo.com.br
PALESTINA LIVRE JÁ!!

Haroldo Oliveira

MANUAL DA ELEGÂNCIA CORRUPTA
Arnaldo Jabor

Tudo bem, sejam corruptos; mas, com elegância... Há vários anos, assistimos ao show de grampos, flagrantes, juras de inocência, provas cabais, evidências solares, júris comprados e sabemos que a Polícia Federal prende, mas que o labirinto da lei é tão intrincado que, do outro lado, todos sairão livres, leves e soltos.
Até hoje, houve 800 casos de corrupção comprovada, julgada e condenada. Mas ninguém está preso. Tudo bem, enquanto a Lei continuar paralítica, teremos de assistir a esta "féerie", esta apoteose de ladrões, velhacos, ratoneiros, chupistas e assassinos em geral. Mas é uma pena que tudo isso aconteça sem um toque de "savoir faire", sem "glamour", sem "wit"; só nos exibem desculpas vagabundas, sem respeito por nossa inteligência. E o pior é que, além dos bons e velhos ladrões políticos de sempre, há uma profusão de novos corruptos. Agora temos o espetáculo dos pelegos em ascensão, com bigodeiras tétricas, boçais, famintos, querendo comer os bens dos burgueses que antes condenavam.
Acho que nossa endêmica corrupção está precisando de um banho de loja, de aulas de etiqueta, de "finesse". Ah, que saudades dos bons e velhos corruptos d’antanho... Foram semeados na Colônia, amanhados no Império, desabrochados na República. Eram tradição cultural. Eles tinham um traço fundamental: a pose. O importante não era ser honesto; era parecer honesto. A coisa mais grave que aconteceu no Brasil foi a desmoralização da política. O fim da pose. Nem falo do desrespeito pela verdade, pois a verdade ninguém sabe o que é, mas a desmoralização da mentira. Essa raça não tem respeito nem pela mentira. Eles não têm a mínima noção da "poética da corrupção", não têm postura, não têm oratória, não se cuidam, vestem-se mal, nos chocam com suas carantonhas.
Falta a esses neo-corruptos a capacidade de ocultar suas perversões, se atiram aos roubos com uma fome desabusada, sem dissimulações. São cheques falsos, assinaturas mal forjadas, desculpas esfarrapadas. Roubar é também uma arte. Só nos resta imaginar um manual de boas maneiras para nossos corruptos.
Aqui vão algumas regras: Mintam melhor. Não digam: "Ah... não me lembro do empréstimo de US$30 milhões sem avalista que consegui - assinei sem ler..." Ou então: "Esta mulher loura de coxas douradas? Não me lembro se foi minha secretaria ou não..." Mintam bem, de fronte erguida, dedo espetado, sobrancelha alta, semblante calmo na base do Lexotan, olhos úmidos para emocionar o espectador, talvez uma breve lágrima, mas as mãos sem tremores, e sorrisos humildes, porém dignos. Mintam, mas jamais tenham o mau gosto de usar as lembranças da família, como "filhos queridos" ou " minha amada esposa"; aliás, ocultem-na, para não ficar visível sua pálida solidão sem amor. Ocultem também os filhinhos com traços psicopatas ou paranóicos. Tentem imitar os gestos seculares da rapinagem clássica: vocação de estátua, perfil de medalha, sorrisos conciliatórios, autoritarismo egoísta disfarçado de tolerância democrática.
Melhorem a língua que usam em telefonemas sempre gravados. Não é mais possível essa enxurrada de palavrões e erros de português. Parem de dizer ao telefone: "E aí... E aí, galego? Já mandou a grana pr’aquele filho da *? Tu tem qui botar o tutu aqui na minha mão! Tu tá cum tutu?" Parem com esse baixo linguajar. Esse tom escrachado tisna a dignidade do roubo porque o deboche desqualifica a beleza do delito. E quando comprarem bens com o dinheiro roubado da Saúde ou da Educação , não comprem apenas os óbvios objetos do desejo cafajeste: lanchas, carrões, vinhos, Miami, ilhas e amantes cachorras.
Comprem coisas belas, Renoirs, livros raros, vasos chineses de porcelana "craquelée", sei lá... No afã de encobrir significados, usem termos mais sutis, em vez de "bufunfa" ou "tu já entregou pro Mané?" ou "esse cara é do * ... Quero 20%; 10% é pra garçon!..." Vocês devem usar códigos mais cultos: "Já recebeu o ovo de Fabergé?" ou "O Proust já te entregou os originais?...."; ou ainda: "Custou quanto comprar aquele Volpi?" Importantes são as desculpas, os argumentos de defesa.
Numa CPI, depoimento para a PF ou entrevista para jornais nunca diga lugares-comuns como "São infâmias contra mim... ilibado... despautério... aleivosias da oposição..." Outro dia, o Jáder Barbalho deu um belo exemplo. Acusado de supostos delitos, ele declarou: "Isto é um processo kafkiano contra mim..." Não é bonito? Boa literatura. Os álibis têm de ser bem tramados. Não digam que "os R$ 2 milhões eram para comprar uma bezerra premiada", ou que "eu carregava US$ 100 mil na cueca para comprar mantimentos" (o cara disse). Inventem desculpas emocionantes: "No leito de morte de minha mãe, veio a PF me procurar..." ou "estava eu rezando, com outros bispos de minha Igreja, quando caíram por milagre a meu lado duas malas com 6 milhões..."
No capítulo importantíssimo do "lay-out" da corrupção, não usem gravatas muitos berrantes que apontam para barrigas imensas... Emagreçam, pois o visual gorducho evoca pança cheia, comilanças... Fiquem magros. Muito cuidado também com o dramático, o súbito momento da prisão, quando a polícia chega. A maioria dos corruptos presos em casa está sempre de bermudas e chinelo... Evitem esse traje vergonhoso. Quando algemados, saiam com uma bela "allure"; não escondam a cabeça na camisa, que parece confissão de culpa. Ostentem um sorriso superior, irônico, como que dizendo: "Sei que serei solto, não adianta prender..."
Cuidado com os bigodes - eles significam muito. Há os incriminadores, os cínicos, os suspeitosos. Penteiem-se melhor, evitem beicinhos vorazes e úmidos, não paguem amantes com dinheiro de propina, não gargalhem com a cara gorda imensa, com a boca escancarada, salivando de gozo, como um hipopótamo ladrão. E, por fim, quando matarem freiras ou índios, não façam o "V" da vitória quando absolvidos; apenas, um rosto gélido de quem é o rei da floresta, que compra jurados e "laranjas" para irem em cana em seu lugar.
Autor: Arnaldo Jabor
Colunista do Jornal "O Globo"

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