O rei da Espanha paga por cada
elefante abatido na reserva onde foi caçar. Na Suíça, por exemplo, onde existe
uma reserva para caça de búfalos e é freqüentada por sua alteza, o custo de cada
búfalo abatido é de cinco mil dólares.
Lyndon Baynes Johnson era o
vice-presidente de John Kennedy e uma vez convidou-o para uma caçada no Texas.
Johnson, que mais tarde viria a ser presidente, era texano e havia disputado as
primária do partido democrata com Kennedy,
A reação de Kennedy foi simples.
Consultou alguns assessores, foi aconselhado a aceitar o convite para não
dificultar as relações políticas, Johnson tinha excelente trânsito no Congresso,
mas Kennedy não deixou de registrar que “isso é uma estupidez”.
Perto de 25% dos espanhóis estão
desempregados. Isso significa um quarto da população do país. É
assustadora a média de portugueses que perdem suas casas diariamente por conta
das hipotecas bancárias, sendo de se registrar que o governo paga aos bancos
para que não quebrem. Permanecem com as casas, os bancos, óbvio, recebem o que
lhes devem os portugueses sem teto, que continuam sem teto.
Todas as vezes que a Grã Bretanha
entra em crise se comemora uma efeméride qualquer da família real. A mídia
manipula, festeja, convida, conclama e o casal real vai desfrutar o momento a
sós num iate de alguns bons milhões de dólares.
A França é um país caquético. Vive
os estertores de uma crise atrelada á Alemanha, em breve bandeiras de Ângela
Merkel tremulando por toda Paris, nos sete anos de mediocridade de Nicolás
Sakozy, que parecem prestes a terminar.
No Brasil os elefantes são outros. O
governo Dilma não percebeu que a União Européia se volta para a América Latina
como nos tempos dos países colônias, na expectativa de recuperar o esplendor das
cortes, agora travestidas de neoliberais e montadas em bases nucleares da OTAN –
força militar norte-americana/sionista que controla os países da UE).
Cristina Kirchener acordou a tempo e
nacionalizou o petróleo, tanto quanto antes havia feito votar a lei da mídia. O
fim do monopólio. Ou seja, VEJA é responsável pelas mentiras que inventa e fala.
Idem a GLOBO.
Em meio a tantas cachoeiras que sua
majestade o rei Juan Carlos deve ter encontrado na busca de elefantes, a Polícia
Federal brasileira prendeu Carlos Cachoeira, doublê de banqueiro de jogo de
bicho e empreiteiro, senhor de políticos, empregados de governadores, deputados,
senadores, prefeitos, vereadores, ministros de cortes supremas (Gilmar Mendes) e
segundo sua esposa “preso político”.
O Estado brasileiro, a instituição,
é controlada por acionistas majoritários. Bancos, grandes corporações e
latifúndios e uma parcela ponderável das igrejas neopentecostais, doidas por um
controle maior e sonhando um novo Vaticano, esse sob a égide de Edir Macedo,
bispo que prefere as delícias de Miami, paraíso de bandidos com alguma
notoriedade. Os de pouco notoriedade conseguem empregos de porteiros de hotéis,
mas mantèm o título, seja de bispo, de conde, visconde, etc.
Há alguns poucos anos atrás esse
trem que chamam de representação popular, a Câmara dos Deputados e o outro que
chamam de representação dos estados da Federação, o senado, receberam pedidos
regimentalmente legais para a criação de CPIs dos bancos, e das empreiteiras e
mais recentemente da PRIVATARIA TUCANA. Foram todas para o brejo dos arquivos,
os banqueiros, as empreiteiras têm a maioria dos deputados e senadores no bolso.
Neste momento não há como esconder o
efeito devastador da obra de Carlos Cachoeira, seus impactos sobre o DEM e o
PSDB, seus resvalos no PT, no PPS, enfim, em quase todos os partidos políticos
com representação no dito Congresso.
Não dá nem para comprar aquele spray
que afasta o diabo. Vão ter que inventar o spray afasta bandido.
Meia dúzia de culpados, de
escolhidos para o sacrifício e a honra nacional fica lavada. O senador
Demóstenes Torres, por exemplo, parceiro de Gilmar Mendes na farsa das gravações
no gabinete do ministro vira rancheiro, fazendeiro e se bobear ainda se elege
deputado federal e anos depois posa de injustiçado. Tudo é possível desde que
Collor de Mello Renan Calheiros são escolhidos para compor a comissão de ética
do Senado.
Não duvidem se a “representação
popular” ficar por conta de Beira-mar e Nem, com livre trânsito nos meios
bancários – banqueiros – e nas ajudas a campanhas eleitorais.
Por enquanto buscam ganhar tempo.
Aquela parafernália de papel, de elege presidente, elege relator, isso enquanto
VEJA, GLOBO, FOLHA, etc, se preparam para inverter a história – como sempre
fazem – e se refestelam na perspectiva de uma baita audiência e uma grande
indignação dirigida.
A luta não é em frente à tevê, nem
na leitura de jornais e revistas. A luta é nas ruas, enquanto PM do governo de
Brasília agride professores, enquanto permanecem impunes os autores do massacre
de Eldorado do Carajás, e Aécio Neves mergulha em profunda depressão, pois não
tem a menor idéia do que vai fazer quando as coisas começarem a respingar em
Minas e o bafômetro – corruptômetro – for inevitável.
Cachoeira “preso
político”.
O famoso “capitão Guimarães”,
banqueiro de jogo de bicho no Rio de adjacências, era o carcereiro dos mais
famosos banqueiros da época, todos presos pela ditadura num assomo de moralidade
dos ditadores. Castor de Andrade, Miro do Salgueiro, Natal da Portela, vai por
aí afora. O título, digamos assim capitão não é simbólico, como o de “coronel”
de José Sarney. Era capitão mesmo. Ganhou uma área, aliviou a barra dos
bicheiros e virou um dos maios poderosos contraventores do estado do Rio, sem
perder as características de torturador.
Não é dele, no entanto, que quero
falar. Castor de Andrade montou um “país” à parte. Tinha legislativo, executivo
e judiciário. A diferença é que o executivo era sempre exercido por ele. Castor,
quando algum dos seus “cidadãos” cometia um deslize promovia o julgamento com
direito a defesa inclusive, jurados, etc, presidindo ele próprio o júri. Não
havia sentença intermediária. Se provada a culpa era executado, caso contrário
saia livre.
Cachoeira fez a mesma coisa só que
no âmbito nacional. Controla políticos de alto nível, no sentido de cargos que
ocupam. Entrou em negócios ao lado de criminosos ditos legais, como banqueiros,
grande empresários, latifundiários, líderes da chamada bancada evangélica, e se
vê agora enrolado, ou seja, um dos anéis a ser sacrificado pela grande máfia vai
ser o próprio. Se abrir a boca ou aparece com a dita cuja cheia de formigas,
como já aconteceu com muita gente, ou varre com a república.
O arremedo de democracia que temos.
A democracia consentida pelas forças armadas. A democracia onde torturadores
exibem força à luz do dia e encurralam o governo federal, onde o código
florestal e código de destruição das reservas florestais, enfim, um galope
desenfreado rumo ao passado, ciclo da cana de açúcar, do café, etc, tudo, para
piorar, dentro de um negócio que os norte-americanos/sionistas inventaram. O
PLANO GRANDE COLÔMBIA. Nem mais GRANDE BRASIL.
Foi por perceber que seu país estava
sendo recolonizado que a presidente da Argentina nacionalizou o petróleo, toma
atitudes para defender os argentinos e parte para enfrentar os britânicos que
mantêm bases submarinos com armas nucleares nas ilhas Malvinas.
Ou vamos para as ruas conscientes
que o processo eleitoral é farsa, ou vamos voltar aos tempos que o ouro de Minas
vinha em tropas de burros sob o comando do alferes Joaquim José da Silva
Xavier.
Se formos esperar Dilma Roussef
devemos ter uma cadeira bem confortável por perto, ainda demais depois que seu
antecessor, Lula, negociou um tratado de livre comércio com o governo sionista
de Israel. São os novos donos. Como todo banqueiro de jogo tem a banca da desova
para milhares chamadas de carregadas, os sionistas são os novos banqueiros onde
desovam o que está carregado.
Ah! A justiça de New York manteve
Paulo Maluf na lista dos foragidos internacionais e o ex-governador do Espírito
Santo, Paulo Hartung, está explicando à Polícia Federal o milagre de ganhar um
apartamento da DELTA no valor de dois milhões, a época e declará-lo por 48 mil.
A DELTA e Cachoeira são só uma parte
da grande teia capitalista que envolve o Brasil e o transforma em potência de
ocasião, ou de ilusão, se o preferirem.
Quero ver a hora de Sérgio
Cab
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