domingo, 26 de julho de 2009
Relações Humanas - Barbet
As seis palavras mais importantes:
Eu admito que cometi um erro.
As cinco palavras mais importantes:
Você fez um bom trabalho.
As quatro palavras mais importantes:
Qual a sua opinião?
As três palavras mais importantes:
Se você puder...
As duas palavras mais importantes:
Muito obrigado.
A palavra mais importante:
Nós.
A palavra menos importante:
Eu.
Richard Simonetti, do livro: Não Pise na Bola. Editora O Clarim.
sábado, 25 de julho de 2009
SERÁ ? - Bismarck Frota de Xerez
Hobsbawm: a Era das Incertezas
MST *
Adital -
Por Verena Glass
Em entrevista exclusiva à Revista Sem Terra, o historiador Eric Hobsbawm apresenta ao leitor sua avaliação das origens, efeitos e desdobramentos da crise mundial.
Desde que sua magnitude se fez sentir, com seus capítulos ambiental, climático, energético, alimentar e, por fim, econômico, acadêmicos, sociólogos, economistas, políticos e lideranças sociais procuram entender e explicar suas causas, e analisar e prever suas conseqüências. Muitos têm buscado respostas e soluções apenas no próprio universo econômico. Outros concluíram que vivemos uma crise civilizatória, e que o capitalismo implodiu por seus próprios desmandos. Mas ninguém parece ter respostas definitivas sobre o que nos prepara o futuro. Assim também Hobsbawm, o maior historiador marxista da atualidade. Aos 92 anos, o autor de algumas das mais importantes obras acerca da história recente da humanidade, como "A Era das Revoluções" (sobre o período de 1789 a 1848), "A Era do Capital" (1848-1875), "A Era dos Impérios" (1875-1914) e "A Era dos Extremos - O Breve Século 20", lançado em 1994, não arrisca previsões sobre como será
o mundo pós-crise.
Nesta entrevista, concedida por e-mail de Paris, porém, Hobsbawm apresenta suas opiniões como contribuição ao debate. De certezas, apenas a de que, se a humanidade não mudar os rumos da sua convivência mútua e com o planeta, o futuro nos preserva maus agouros. Cético e ao mesmo tempo esperançoso, não acredita que uma nova ordem mundial surgirá das cinzas do pós-crise, mas acha que ainda existem forças capazes de propor novas formas de organização e cultura políticas e sociais, como o MST.
Revista Sem Terra - O planeta vive hoje uma crise que abalou as estruturas do capitalismo mundial, atinge indiscriminadamente atores em nada responsáveis pela sua eclosão, e que talvez seja um dos mais importantes "feitos" da moderna globalização. Na sua avaliação, quais foram os fatores e mecanismos que levaram a esta situação?
Eric Hobsbawm - Nos últimos quarenta anos, a globalização, viabilizada pela extraordinária revolução nos transportes e, sobretudo, nas comunicações, esteve combinada com a hegemonia de políticas de Estado neoliberais, favorecendo um mercado global irrestrito para o capital em busca de lucros. No setor financeiro,
isto ocorreu de forma absoluta, o que explica porque a crise do desenvolvimento capitalista ocorreu ali. Apesar do fato de que o capitalismo sempre - e por natureza - opera por meio de uma sucessão de expansões geradoras de crises, isto criou uma crise maior e potencialmente ameaçadora para o sistema, comparável à Grande Depressão que se seguiu a 1929, mesmo que seja cedo para avaliarmos todo o seu impacto. Um problema maior tem sido que a tendência de declínio das margens de lucro, típico do capitalismo, tem sido particularmente dramática porque os operadores financeiros, acostumados a enormes ganhos com investimentos especulativos em épocas de crescimento econômico, têm buscado mantê-los a níveis insustentáveis, atirando-se em investimentos inseguros e de alto risco, a exemplo dos financiamentos imobiliários "subprime" nos EUA. Uma enorme dívida, pelo menos quarenta vezes maior do que a sua base econômica atual foi assim criada, e o
destino disso era mesmo o colapso.
RST - Como resposta à crise econômica, governos e instituições financeiras estão concentrados em salvar os sistemas bancário e financeiro, opção que tem sido considerada uma tentativa de cura do próprio vetor causador do mal. No que deve resultar este movimento?
EH - Um sistema de crédito operante é essencial para qualquer país desenvolvido, e a crise atual demonstra que isso não é possível se o sistema bancário deixa de funcionar. Nesse sentido, as medidas nacionais para restaurá-lo são necessárias. Mas o que é preciso também é uma reestruturação do Estado por exemplo, através das nacionalizações, a "desfinanceirização" do sistema e a restauração de uma relação realista entre ativos e passivos econômicos. Isso não pode ser feito simplesmente combinando vastos subsídios para os bancos com uma regulação futura mais restrita. De toda forma, a depressão econômica não pode ser resolvida apenas via restauração do crédito. São essenciais medidas concretas para gerar emprego e renda para a população, de quem depende, em última instância, a prosperidade da economia global.
RST - Antes de se agudizar o caos econômico, o mundo começou a sofrer uma sucessão de abalos sociais e ambientais, como a falta global de alimentos, as mudanças climáticas, a crise energética, as crises humanitárias decorrentes das guerras, entre outros. Como você avalia estes fatores na perspectiva do paradigma civilizatório e de desenvolvimento do capitalismo moderno?
EH - Vivemos meio século de um crescimento exponencial da população global, e os impactos da tecnologia e do crescimento econômico no ambiente planetário estão colocando em risco o futuro da humanidade, assim como ela existe hoje. Este é o desafio central que enfrentamos no século 21. Vamos ter que abandonar a velha crença - imposta não apenas pelos capitalistas - em um futuro de crescimento econômico ilimitado na base da exaustão dos recursos do planeta. Isto significa que a fórmula da organização econômica mundial não pode ser determinada pelo capitalismo de mercado que, repito, é um sistema impulsionado pelo crescimento ilimitado. Como esta transição ocorrerá ainda não está claro, mas se não ocorrer, haverá uma catástrofe.
RST - O capitalismo tem adquirido, cada vez mais, uma força hegemônica na agricultura com o crescimento do agronegócio. Muitos defendem que a Reforma Agrária não cabe mais na agenda mundial. Como vê este debate e a luta pela terra de movimentos sociais como o MST e a Via Campesina?
EH - A produção agrícola necessária para alimentar os seis bilhões de seres humanos do planeta pode ser fornecida por uma pequena fração da população mundial, se compararmos com o que era no passado. Isso levou tanto a um declínio dramático das populações rurais desde 1950, quanto a uma vasta migração do campo para as cidades. Também levou a um crescente domínio da agricultura por parte não tanto do grande agronegócio, mas principalmente de empreendimentos capitalistas que hoje controlam o mercado desta produção. Da mesma forma, têm aumentado os conflitos entre agricultores e iniciativas empresariais na disputa pela terra para propósitos não agrícolas (indústrias, mineração, especulação imobiliária, transporte etc.), bem como pela sua posse e pela exploração dos recursos naturais. A Reforma Agrária sem duvida não é mais tão importante para a política como foi há 40 anos, pelo menos Insustentável: crescimento
econômico e da população colocam em risco o futuro da amizade na América Latina, mas claramente permanece uma questão central em muitos outros países. Na minha opinião, a crise atual reforça a importância da luta de movimentos como o MST, que é mais social do que econômica. Em tempos de vacas gordas é muito mais fácil ganhar a vida na cidade. Em tempos de depressão, a terra, a propriedade familiar e a comunidade garantem a segurança social e a solidariedade que o capitalismo neoliberal de mercado tão claramente nega aos migrantes rurais desempregados.
RST - Na virada do século, um novo movimento global de resistência social tomou corpo através do que ficou conhecido como altermundialismo. Surgiu o Fórum Social Mundial, e grandes manifestações contra a guerra e instituições multilaterais, como a OMC, o G8 e a ALCA, na América Latina, ganharam as ruas. Na sua avaliação, o que resultou destes movimentos? E hoje, como vê estas iniciativas?
EH - O movimento global de resistência altermundialista merece o crédito de duas grandes conquistas: na política, ressuscitou a rejeição sistemática e a crítica ao capitalismo que os velhos partidos de esquerda deixaram atrofiar. Também foi pioneiro na criação de um modo de ação política global sem precedentes, que superou fronteiras nacionais nas manifestações de Seattle e nas que se seguiram. Grosso modo, logrou formular e mobilizar uma poderosa opinião pública que seriamente pôs em cheque a ordem mundial neoliberal, mesmo antes da implosão econômica. Seu programa propositivo, porém, tem sido menos efetivo, em função, talvez, do grande número de componentes ideologicamente e emocionalmente diversos dos movimentos, unificados apenas em aspirações muito generalistas ou ações pontuais em ocasiões específicas.
RST - Principalmente na América Latina, os anos 2000 trouxeram uma série de mudanças políticas para a região com a eleição de governadores mais progressistas. A sociedade civil organizada ganhou espaço nos debates políticos, mas os avanços na garantia dos direitos sociais ainda esperam por uma maior concretização. Como analisa este fenômeno?
EH - O fator mais positivo para a América Latina é a diminuição efetiva da influência política e ideológica - e, na América do Sul, também econômica - dos EUA. Um segundo fator muito importante é o surgimento de governos progressistas - novamente mais fortes na América do Sul - , inspirados pela grande tradição da igualdade, fraternidade e liberdade, que comprovadamente está mais viva aí do que em outras regiões do mundo neste momento. Estes novos regimes têm se beneficiado de um período de altos preços de seus bens de exportação. Quão profundamente serão afetados pela crise econômica, principalmente o Brasil e a Venezuela, ainda não está claro. Suas políticas têm logrado algumas melhorias sociais genuínas, mas até agora não reduziram significativamente as enormes desigualdades econômicas e sociais de seus países. Esta redução deve permanecer a maior prioridade de governos e movimentos progressistas.
RST - Diante da crise civilizatória, do fracasso do capitalismo e da inoperância dos sistemas multilaterais, que não foram aptos a enfrentar as grandes questões mundiais, as esquerdas têm se debatido na busca de alternativas; mas nem consensos nem respostas parecem despontar no horizonte. Haveria, em sua opinião, a possibilidade real da construção de um novo socialismo, uma nova forma de lidar com o planeta e sua gente, capaz de enfrentar a hegemonia bélica, econômica e política do neoliberalismo?
EH - Eu não acredito que exista uma oposição binária simples entre "um novo socialismo" e a "hegemonia do capitalismo". Não existe apenas uma forma de capitalismo. A tentativa de aplicar um modelo único, o "fundamentalismo de mercado" global anglo-americano, é uma aberração histórica, que potencialmente colapsou agora e não pode ser reconstruída. Por outro lado, o mesmo ocorre com a tentativa de identificar o socialismo unicamente com a economia centralizada planejada pelo Estado dos períodos soviético e maoísta. Esta também já era (exceto talvez se nosso século for reviver os períodos temporários de guerra total do século 20). Depois da atual crise, o capitalismo não vai desaparecer. Vai se ajustar a uma nova era de economias que combinarão atividades econômicas públicas e privadas. Mas o novo tipo de sistemas
mistos tem que ir além das várias formas de "capitalismo de bem estar" que dominou as economias desenvolvidas nos trinta anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial.
Deve ser uma economia que priorize a justiça social, uma vida digna para todos e a realização do que Amaratya Sen chama de potencialidades inerentes aos seres humanos. Deve estar organizada para realizar o que está além das habilidades do mercado dos caçadores-de-lucro, principalmente para confrontar o grande desafio da humanidade neste século 21: a crise ambiental global. Se este novo sistema se comprometer com os dois objetivos, poderá ser aceitável para os socialistas, independente do nome que lhe dermos. O maior obstáculo no caminho não é a falta de clareza e concordância entre as esquerdas, mas o fato de que a crise econômica global coincide com uma situação internacional muito perigosa, instável e incerta, que provavelmente não estabelecerá uma nova estabilidade por algum tempo. Entrementes, não há consenso ou ações comuns entre os Estados, cujas políticas são dominadas por interesses nacionais possivelmente incompatíveis
com os interesses globais.
RST - Conceitos como solidariedade, cooperação, tolerância, justiça social, sustentabilidade ambiental, responsabilidade do consumidor, desenvolvimento sustentável, entre outros, têm encontrado eco, mesmo de forma ainda frágil, na opinião pública. Acredita que estes princípios poderão, no futuro, ganhar força e influenciar a ordem mundial? Vê algum caminho que possa aproximar a humanidade a uma coabitação harmoniosa?
EH - Os conceitos listados estão mais para slogans do que para programas. Eles ou ainda precisam ser transformados em ações e agendas (como a redução de gases de efeito estufa, encorajada ou imposta pelos governos, por exemplo), ou são subprodutos de situações sociais mais complexas (como "tolerância", que existe efetivamente apenas em sociedades que a aceitam ou que estão impedidas de manter a intolerância). Eu preferiria pensar na "cooperação" não apenas como um ideal generalista, mas como uma forma de conduzir as questões humanas, como as atividades econômicas e de bem estar social. Me entristece que a cooperação e a organização mútua, que eram um elemento tão importante no socialismo do século 19, desapareceram quase que completamente do horizonte socialista do século 20 - mas felizmente não da agenda do MST. Espero que esta lista de conceitos continue conquistando o apoio e mobilize a opinião pública para pressionar
efetivamente os governos. Não acredito que a humanidade alcançará um estado de "coabitação harmoniosa" num futuro próximo. Mas mesmo se nossos ideais atualmente são apenas utopias, é essencial que homens e mulheres lutem por elas.
RST - O senhor, que estudou com profundidade a história do mundo e as relações humanas nos últimos séculos, o que espera do futuro?
EH - Se a crise ambiental global não for controlada, e o crescimento populacional estabilizado, as perspectivas são sombrias. Mesmo se os efeitos das mudanças climáticas possam ser estabilizados, produzirão enormes problemas que já são sentidos, como a crescente competição por recursos hídricos, a desertificação nas zonas tropicais e subtropicais, e a necessidade de projetos caros de controle de inundações em regiões costeiras. Também mudarão o equilíbrio internacional em favor do hemisfério Norte, que tem largas extensões de terras árticas e subárticas passíveis de serem cultivadas e industrializadas. Do ponto de vista econômico, o centro de gravidade do mundo continuará a se mover do Oeste (América do Norte e Europa) para o Sul e o Leste asiático, mas o acúmulo de riquezas ainda possibilitará às populações das velhas regiões capitalistas um padrão de vida muito superior às dos emergentes gigantes asiáticos. A atual
crise econômica global vai terminar, mas tenho dúvidas se terminará em termos sustentáveis para além de algumas décadas. Politicamente, o mundo vive uma transição desde o fim da Guerra Fria. Se tornou mais instável e perigoso, especialmente na região entre Marrocos e Índia. Um novo equilíbrio internacional entre as potências - os EUA, China, a União Européia, Índia e Brasil - presumivelmente ocorrerá, o que poderá garantir um período de relativa estabilidade econômica e política, mas isto não é para já. O que não pode ser prevista é a natureza social e política dos regimes que emergirão depois da crise. Aqui as experiências do passado não podem ser aplicadas. O historiador pode falar apenas das circunstâncias herdadas do passado. Como diz Karl Marx: a humanidade faz a sua própria história. Como a fará e com que resultados, muitas vezes inesperados, são questões que ultrapassam o poder de previsão do historiador.*
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Brasil
Ao publicar em meio impresso, favor citar a fonte e enviar cópia para: Caixa Postal 131 - CEP 60.001-970 - Fortaleza - Ceará - Brasil
Para receber o Boletim de Notícias da Adital escreva a adital@adital.com.br
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=39052
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O TERRORISTA LIEBERMAN NO BRASIL - Laerte Braga
A visita do ministro das relações exteriores do governo terrorista de Israel ao Brasil é só uma tentativa de neutralizar posições políticas do Itamaraty em defesa do estado palestino e se insere na estratégia dos grupos sionistas norte-americanos e de Israel para isolar o Irã, manter intocada a política expansionista de Tel Aviv e colocar as patas e coturnos sionistas no processo político/terrorista em curso em todo o mundo. Seja no governo paralelo dos EUA, seja no show de Obama. No fundo são paralelas que se encontram bem antes do infinito.
Avignor Lieberman em condições normais deveria ter sido preso ao desembarcar em território brasileiro por crimes contra a humanidade. Não difere em nada de Von Ribentropp, ministro das relações exteriores do Reich de Hitler.
O primeiro contato do terrorista foi com o governador de São Paulo, José Serra e em seguida com “empresários” da quadrilha FIESP/DASLU. “Negócios”, no melhor estilo das máfias, mas máfias são aprendizes diante da perversidade de criminosos como Lieberman.
O governo de Israel decidiu voltar suas atenções para o Brasil logo após a decisão do presidente do Irã, Mahamoud Ahmadinejad de cancelar a visita ao País por conta das eleições iranianas. O fato do presidente Lula ter reconhecido a reeleição de Ahmadnejad como legítima só fez apressar a visita do terrorista.
No Brasil existem centenas de milhares de refugiados palestinos concentrados na região de Foz do Iguaçu, onde os norte-americanos quiseram instalar uma base militar e onde, segundo a CIA, Osama bin Laden teria estado por uns tempos. Como a história das armas químicas e biológicas que Saddam Hussein não tinha.
Agentes do serviço secreto de Israel, MOSSAD, trabalham abertamente em território brasileiro, exatamente naquela região. Não se escute uma única palavra do general Augusto Heleno, nacionalista e patriota preocupado com a soberania da VALE sobre o assunto. Esses são conquistadores bem vindos, pois trazem apitos e medalhas de lata e cobre.
A visita a Serra e a quadrilha FIESP/DASLU não foi fortuita. Foi planejada e deliberada dentro da estratégia de cooptação do governo brasileiro e de apostas na futura eleição do governador paulista para a presidência da República.
A importância estratégica do Brasil na América Latina diz respeito aos interesses imperiais dos EUA e seu principal parceiro no terrorismo neoliberal, Israel.
A presença de Lieberman no País é um escárnio e uma ofensa aos brasileiros.
Por trás dos “alertas” sobre o programa nuclear iraniano existe também o interesse de norte-americanos e israelenses no programa nuclear brasileiro. Isso passa batido na grande mídia, lógico, a grande mídia é braço de interesses estrangeiros em nosso País.
Israel além do genocídio contra palestinos, da ocupação de áreas palestinas, não acata uma única deliberação da ONU, não sofre qualquer tipo de punição por terrorismo de estado e é o único país no Oriente Médio a dispor de armas nucleares.
Lieberman vem tentar vender a barbárie em forma de “negócios” e com linguagem de cordeiro.
Há uma clara preocupação de norte-americanos e israelenses com as eleições presidenciais de 2010 no Brasil. Temem que a continuidade do governo Lula através de sua candidata Dilma Roussef mantenha políticas independentes no plano externo e dentro da lógica do governo Lula, um “capitalismo a brasileira” (magistral definição de Ivan Pinheiro) o pais se afaste cada vez mais do centro do neoliberalismo, ganhando mais peso e força e adotando políticas que não interessam aos donos.
A ofensiva do terrorista na América Latina vai se estender a outros países, inclusive Argentina.
Neste momento o Brasil é a principal jóia da coroa neoliberal e nem os dois governos norte-americanos, o dos porões e o oficial, o do show, admitem que essa “jóia” seja perdida.
Apostam numa nova versão de Jânio Quadros, o governador de São Paulo José Serra e pretendem transformar o Brasil na principal base terrorista contra governos populares na América Latina, ao lado da Colômbia.
De quebra levam “negócios” fabulosos a partir de acordos com as elites empresariais (quadrilhas) brasileiras, concentradas no esquema FIESP/DASLU.
O carrasco Lieberman não está no Brasil por iniciativa só de seu governo, mas dentro de todo esse processo. É por aí, inclusive, que se insere o golpe militar em Honduras. Os EUA decidiram recolonizar a América Latina e não aceitam mais governos que busquem a ALBA – ALIANÇA BOLIVARIANA – como alternativa de soberania dessa parte do mundo.
Por trás de Lieberman existem prisões, torturas, assassinatos a sangue frio de palestinos, estupros de mulheres palestinas, toda a sorte de barbáries que é a marca registrada do estado terrorista de Israel desde a sua criação.
É bem mais que uma figura desprezível, repugnante. É um criminoso e seus crimes são contra a humanidade.
Avignor Lieberman em condições normais deveria ter sido preso ao desembarcar em território brasileiro por crimes contra a humanidade. Não difere em nada de Von Ribentropp, ministro das relações exteriores do Reich de Hitler.
O primeiro contato do terrorista foi com o governador de São Paulo, José Serra e em seguida com “empresários” da quadrilha FIESP/DASLU. “Negócios”, no melhor estilo das máfias, mas máfias são aprendizes diante da perversidade de criminosos como Lieberman.
O governo de Israel decidiu voltar suas atenções para o Brasil logo após a decisão do presidente do Irã, Mahamoud Ahmadinejad de cancelar a visita ao País por conta das eleições iranianas. O fato do presidente Lula ter reconhecido a reeleição de Ahmadnejad como legítima só fez apressar a visita do terrorista.
No Brasil existem centenas de milhares de refugiados palestinos concentrados na região de Foz do Iguaçu, onde os norte-americanos quiseram instalar uma base militar e onde, segundo a CIA, Osama bin Laden teria estado por uns tempos. Como a história das armas químicas e biológicas que Saddam Hussein não tinha.
Agentes do serviço secreto de Israel, MOSSAD, trabalham abertamente em território brasileiro, exatamente naquela região. Não se escute uma única palavra do general Augusto Heleno, nacionalista e patriota preocupado com a soberania da VALE sobre o assunto. Esses são conquistadores bem vindos, pois trazem apitos e medalhas de lata e cobre.
A visita a Serra e a quadrilha FIESP/DASLU não foi fortuita. Foi planejada e deliberada dentro da estratégia de cooptação do governo brasileiro e de apostas na futura eleição do governador paulista para a presidência da República.
A importância estratégica do Brasil na América Latina diz respeito aos interesses imperiais dos EUA e seu principal parceiro no terrorismo neoliberal, Israel.
A presença de Lieberman no País é um escárnio e uma ofensa aos brasileiros.
Por trás dos “alertas” sobre o programa nuclear iraniano existe também o interesse de norte-americanos e israelenses no programa nuclear brasileiro. Isso passa batido na grande mídia, lógico, a grande mídia é braço de interesses estrangeiros em nosso País.
Israel além do genocídio contra palestinos, da ocupação de áreas palestinas, não acata uma única deliberação da ONU, não sofre qualquer tipo de punição por terrorismo de estado e é o único país no Oriente Médio a dispor de armas nucleares.
Lieberman vem tentar vender a barbárie em forma de “negócios” e com linguagem de cordeiro.
Há uma clara preocupação de norte-americanos e israelenses com as eleições presidenciais de 2010 no Brasil. Temem que a continuidade do governo Lula através de sua candidata Dilma Roussef mantenha políticas independentes no plano externo e dentro da lógica do governo Lula, um “capitalismo a brasileira” (magistral definição de Ivan Pinheiro) o pais se afaste cada vez mais do centro do neoliberalismo, ganhando mais peso e força e adotando políticas que não interessam aos donos.
A ofensiva do terrorista na América Latina vai se estender a outros países, inclusive Argentina.
Neste momento o Brasil é a principal jóia da coroa neoliberal e nem os dois governos norte-americanos, o dos porões e o oficial, o do show, admitem que essa “jóia” seja perdida.
Apostam numa nova versão de Jânio Quadros, o governador de São Paulo José Serra e pretendem transformar o Brasil na principal base terrorista contra governos populares na América Latina, ao lado da Colômbia.
De quebra levam “negócios” fabulosos a partir de acordos com as elites empresariais (quadrilhas) brasileiras, concentradas no esquema FIESP/DASLU.
O carrasco Lieberman não está no Brasil por iniciativa só de seu governo, mas dentro de todo esse processo. É por aí, inclusive, que se insere o golpe militar em Honduras. Os EUA decidiram recolonizar a América Latina e não aceitam mais governos que busquem a ALBA – ALIANÇA BOLIVARIANA – como alternativa de soberania dessa parte do mundo.
Por trás de Lieberman existem prisões, torturas, assassinatos a sangue frio de palestinos, estupros de mulheres palestinas, toda a sorte de barbáries que é a marca registrada do estado terrorista de Israel desde a sua criação.
É bem mais que uma figura desprezível, repugnante. É um criminoso e seus crimes são contra a humanidade.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
CARDEAL ELEITOR DO PAPA RATZINGER ENCURRALADO - Bismarck Frota de Xerez
Líderes evangélicos conclamam população a se manifestar contra o golpe
Sexta-feira, 17 de julho de 2009 - 9h18min
por ALC
HONDURAS - Tegucigalpa, quinta-feira, 16 de julho de 2009 (ALC) - Pastores e pastoras evangélicos de diferentes igrejas e denominações de Honduras, defensores da justiça e da ordem institucional, manifestaram-se contra o golpe de estado aplicado no dia 28 de junho, incentivando a sociedade a se posicionar contra esse ato de força.
No manifesto, os evangélicos deploram a expulsão do presidente eleito, José Manuel Zelaya Rosales, a suspensão das garantias cidadãs, a militarização do país, o fechamento e a censura a meios de comunicação, a perseguição a servidores públicos, jornalistas e dirigentes populares.
Também condenam a postura de alguns líderes evangélicos que, "usando e abusando de sua influência e autoridade nominal" se atribuíram o direito de falar em nome de toda a comunidade cristã evangélica.
No manifesto, o grupo de pastores e pastoras aponta para a "aberta contradição dos grupos no poder, que pregam paz e democracia, mas na realidade conduzem à perseguição política e à instabilidade social".
Os líderes religiosos chamam à reflexão os empresários, políticos, militares e a população para que se inteirem da posição da comunidade internacional com as conseqüências sociais, econômicas, diplomáticas, que afetam os setores mais vulneráveis do país.
COM ESTA MANIFESTAÇÃO CRISTÃ PELA DIGNIDADE HUMANA, OS EVANGELICOS PRATICAM O QUE O ELEITO DO CARDEAL HONDURENHO PREGA, MAS SEUS ELEITORES NÃO FAZEM.
Sexta-feira, 17 de julho de 2009 - 9h18min
por ALC
HONDURAS - Tegucigalpa, quinta-feira, 16 de julho de 2009 (ALC) - Pastores e pastoras evangélicos de diferentes igrejas e denominações de Honduras, defensores da justiça e da ordem institucional, manifestaram-se contra o golpe de estado aplicado no dia 28 de junho, incentivando a sociedade a se posicionar contra esse ato de força.
No manifesto, os evangélicos deploram a expulsão do presidente eleito, José Manuel Zelaya Rosales, a suspensão das garantias cidadãs, a militarização do país, o fechamento e a censura a meios de comunicação, a perseguição a servidores públicos, jornalistas e dirigentes populares.
Também condenam a postura de alguns líderes evangélicos que, "usando e abusando de sua influência e autoridade nominal" se atribuíram o direito de falar em nome de toda a comunidade cristã evangélica.
No manifesto, o grupo de pastores e pastoras aponta para a "aberta contradição dos grupos no poder, que pregam paz e democracia, mas na realidade conduzem à perseguição política e à instabilidade social".
Os líderes religiosos chamam à reflexão os empresários, políticos, militares e a população para que se inteirem da posição da comunidade internacional com as conseqüências sociais, econômicas, diplomáticas, que afetam os setores mais vulneráveis do país.
COM ESTA MANIFESTAÇÃO CRISTÃ PELA DIGNIDADE HUMANA, OS EVANGELICOS PRATICAM O QUE O ELEITO DO CARDEAL HONDURENHO PREGA, MAS SEUS ELEITORES NÃO FAZEM.
ZELAYA ESTÁ EM HONDURAS EM DEFINITIVO – COMEÇA A GRANDE MARCHA PARA A RETOMADA DA DEMOCRACIA - Laerte Braga
O presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya está em território de seu país e em caráter definitivo. Até agora Zelaya tinha feito algumas incursões a regiões da fronteira onde falou por duas ou três vezes ao povo. Neste momento o presidente entrou em Honduras e vai permanecer.
A greve geral está afetando diversos setores da economia do país. São visíveis os sinais de descontrole dos golpistas. A repressão aumenta, mas já não há unanimidade entre os militares que depuseram o presidente há quase vinte dias.
Uma grande marcha com voluntários de diversos países principalmente da América Latina começa a dirigir-se a Tegucigalpa. Muitos norte-americanos de organizações pela democracia e direitos humanos estão se associando a marcha. Outros chegam de países da Comunidade Européia.
O presidente não pretende mais retirar-se do território de Honduras. Sua mulher e sua “filha” lideram mobilizações em vários pontos principalmente na capital.
As manifestações em toda Honduras estão provocando ondas de grande emoção no país. Levas de trabalhadores na cidade e no campo saem às ruas para manifestar seu apoio ao retorno do país à legalidade constitucional. O próprio Zelaya que entrou em Honduras às sete horas da manhã solicitou a este jornalista através de amigos comuns que corrigisse a informação – “é minha “filha” e não filho, que ao lado da minha mulher lidera manifestações por todos os cantos” –.
A política norte-americana de ganhar tempo através de negociações envolvendo o presidente da Costa Rica Oscar Árias e assim consolidar o golpe ou encontrar solução intermediária que favorecesse interesses dos EUA começa a fazer água. O presidente da Disneylândia Barak Obama, neste momento, está acuado dentro de seu próprio país, já que setores do complexo empresarial e militar querem manter a todo custo o governo golpista.
O clima em Honduras é de comoção nacional.
Todos os protestos são pacíficos. É importante manter a mobilização na rede mundial de computadores, que acaba forçando a mídia golpista (no Brasil, GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO, ÉPOCA, RECORDE e todo o conjunto chamado grande mídia) a noticiar fatos próximos dos reais e diminuir o nível de distorções diante das realidades que começam a brotar de forma absoluta em Honduras.
Há protestos em frente à embaixada dos EUA. O embaixador norte-americano em Honduras é um dos principais suportes do golpe e ignora a posição oficial do presidente da Disneylândia, suposto ocupante da Casa Branca, Barak Obama.
Grupos de militares encarregados da repressão começam a questionar o papel das forças armadas hondurenhas a despeito da pressão dos comandantes golpistas e da presença de 500 soldados dos EUA que fornecem apoio logístico ao golpe.
A chegada de Zelaya cria um fato consumado e coloca os golpistas diante de um impasse. Falta-lhes, neste momento, forças morais para enfrentar a reação popular. E se o fizerem o custo em vida será dramático, ultrapassando qualquer limite de sanidade.
O presidente deposto disse que vai permanecer em Honduras até o restabelecimento do seu governo e repetiu que “não existem mudanças sociais sem luta”.
À tarde novos comunicados da resistência serão divulgados dando conta das ações do movimento.
A professora Neuzah Cerveira, filha de uma dos assassinados pela ditadura militar de 1964, o major Joaquim Cerveira, acaba de distribuir o seguinte comunicado conclamando à marcha em Honduras.
Conclamo a todos os latino americanos a participarem da marcha pacífica que se dirige a Honduras para reconduzir Mel Zelaya a seu cargo legitimo, usurpado por narco traficantes
golpistas. A quadrilha de Pinochelletti. Com apoio dos EEUU.
Zelaya está em solo pátrio.
Companheiros, defender a democracia de Honduras é defender a democracia e a soberania de toda Latino America.
Todos a Honduras!
Bolivar nos acompanha,
Viva a PÁTRIA GRANDE y soberana!
Viva la dignidad del pueblo de HONDURAS!
ALERTA! ALERTA! QUE CAMIÑA LA ESPADA DE BOLIVAR POR AMÉRICA LATINA!
GOLPES EN NUESTRA AMÉRICA, NUNCA MÁS!
Com muito orgulho assino,
Profª Drª Neusah Cerveira (Nina) (periodista) -CCB - Brasil
Integrante do movimento brasileiro JUNTOS SOMOS FORTES!
Filha do desaparecido político da Operação Condor Joaquim Pires Cerveira
TODOS EM SILÊNCIO PARA DEVOLVER HONDURAS A SEU POVO!
LULA CONTAMOS COM SEU APOIO!
ADELANTE COMPAÑEROS!
VENCEREMOS!
EUA COGITAM DE PROPOR INTERVENÇÃO EM HONDURAS - Laerte Braga
A atitude cautelosa do governo dos Estados Unidos principal parceiro comercial de Honduras diante da crise naquele país e da perspectiva de guerra civil com a intransigência do governo golpista em permitir o retorno à legalidade, pode levar o governo do presidente Barak Obama a propor o envio de tropas da OEA – Organização dos Estados Americanos, com o pretexto de “restabelecer a ordem e evitar o conflito entre as duas partes. Golpistas e legalistas”.
As declarações forem feitas pelo porta-voz do Departamento de Estado de Rob McInturff ao deplorar o fracasso das negociações conduzidas pelo presidente da Costa Rica Oscar Árias.
McInturff reflete o pensamento da secretária Hilary Clinton que busca, por sua vez, mediar internamente o conflito entre os grupos remanescentes do governo Bush que detêm ainda controle de alguns setores do governo e o novo governo de Barak Obama. Obama condenou o golpe de maneira formal, mas os chamados porões do governo dão apoio logístico aos golpistas, através dos embaixador dos EUA Tegucigalpa, onde os norte-americanos têm uma base com 500 soldados e do senador republicano John McCain, derrotado por Obama nas eleições presidenciais do ano passado.
McCain recebeu na semana passada uma delegação de empresários, diplomatas e militares golpistas. Deu todo apoio a ação ilegal e providenciou encontro desses setores com empresários e lideranças militares dos EUA.
A intervenção nos moldes do que ocorre no Haiti desde o primeiro mandato do ex-presidente George Bush seria uma alternativa de acordo entre os grupos de falcões e moderados do governo dos EUA. A ajuda militar norte-americana foi oficialmente suspensa a Honduras – na prática não – e as ameaças de corte de ajuda econômica por enquanto continuam no terreno de ameaças.
Com a proposta do porta-voz Bob McInturff nem Zelaya e nem o presidente golpista Roberto Michelletti ocupariam a presidência. Um terceiro nome seria indicado e novas eleições seriam realizadas. A proposta em estudos tem o objetivo de impedir a volta de Zelaya e uma das condições seria a não candidatura do atual presidentel constitucional de Honduras.
Na prática a consumação do golpe.
O projeto é difícil, pois as condições em Honduras diferem substancialmente das que permitiram a intervenção no Haiti (da qual participam militares brasileiros), já que o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, ex-ministro do exterior do Chile acusa expressamente os golpistas de intransigência e a unanimidade dos países latino-americanos defende o retorno de Zelaya ao poder.
Governos e diplomatas latino-americanos entendem que desde a proposta da secretária Hilary Clinton de uma negociação entre as partes, os EUA estavam pretendendo ganhar tempo para consolidar o golpe e esvaziar a reação de Zelaya e seus partidários.
O presidente Barak Obama não consegue controlar os falcões em seu próprio país e não detém o comando de toda a máquina governamental. Tanto em Honduras, pelos golpistas, como nos EUA, pelos republicanos, ninguém chama Obama pelo nome, mas pelo pejorativo “el negrito”.
A chegada de Zelaya hoje a Honduras, as manifestações em todo o país e a presença atuante da mulher e da filha de Zelaya preocupam os norte-americanos. A greve geral aliada à participação popular nos protestos é outro fator de preocupação para o governo de Obama, pressionado pelos duros de Washington.
“Esta vai ser uma semana decisiva” disse o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza que considera os golpistas “intransigentes” e em determinado momento chegou a usar a expressão, “essa gente é louca”.
Será difícil conseguir na OEA, caso a proposta seja formalizada, obter apoio de países como a Nicarágua, El Salvador, Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai, Argentina, Brasil e Bolívia. Na prática os EUA contam com os governos da Colômbia e do Peru e um ou outro país da América Central, a tendência do Chile é rejeitar qualquer intervenção externa em Honduras.
Outra alternativa para os norte-americanos seria arrancar um compromisso de Zelaya de não tentar modificar a constituição de seu país, através de referendo, e buscar um segundo mandato. Hoje, os fatos políticos conseqüentes do golpe sinalizam que tanto a mulher como a filha de Zelaya podem assumir o papel do pai, o que resta sendo outro complicador para os EUA.
O que seria um simples referendo para que o povo hondurenho opinasse sobre reformas constitucionais no país está se transformando num pesadelo para elites hondurenhas e norte-americanas. Boa parte dos negócios dos EUA em Honduras está na produção de bananas, café e tecidos, sempre associados a empresários daquele país.
Os sinais de desacordos entre militares hondurenhos preocupa também a Washington. O conglomerado empresarial e militar que forma os EUA teme que Zelaya acabe reassumindo o governo com apoio de setores das forças armadas que já se manifestam preocupados com o golpe e contrários à ação repressiva do governo de Pinochelletti.
O que parecia ser a solução para os golpistas está se mostrando problema. O tempo. Aumentam as reações, os protestos, a condenação ao golpe e são claros os sinais de desagregação econômica. No parlamento hondurenho existem deputados que defendem a volta de Zelaya.
Para os falcões nos EUA isso é inadmissível, pois representaria a adesão do país ao projeto de Aliança Bolivariana defendida pelo presidente Chávez da Venezuela e um contraponto a ALCA proposta pelos norte-americanos.
Neste momento os próprios setores conservadores dos EUA começam a considerar que o golpe foi um erro, já que equivocadamente os golpistas não avaliaram a reação do povo e dos países do resto do mundo.
Em Honduras está se iniciando uma grande marcha de voluntários de todo o mundo ao lado de cidadãos hondurenhos pelo restabelecimento da democracia com a volta de Zelaya ao poder. Há uma greve geral que paralisa os setores essenciais do país e os recursos públicos escasseiam, o que torna mais difícil a ação golpista.
O país que estava sob forte tensão desde o golpe que derrubou Zelaya, nesse momento vive também um instante de comoção nacional com a volta definitiva do presidente constitucional ao território hondurenho.
O golpe só se sustenta no apoio dos falcões norte-americanos. E justamente por isso, dada a inconseqüência desse grupo, há o temor que um banho de sangue patrocinado pelos golpistas leve o mundo a voltar-se contra os EUA nesse breve espaço de tempo em que Obama procurou e procura desvincular o seu governo do governo Bush, recobrando a imagem do país.
Mas, até agora, continua sendo apenas o presidente da Disneylândia. Dentro do próprio governo democrata assessores que advertiram Obama, antes da posse, para os riscos da presença de Hilary Clinton numa secretaria estratégica como a de Estado (relações exteriores), tentam ganhar espaço e recuperar o espírito da campanha eleitoral que elegeu Obama. Segundo um deles se dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, duas estrelas vão disputar qual delas tem o maior brilho e aí, ao invés de um presidente os norte-americanos terão dois na Casa Branca e um real, que controla os porões do governo.
É uma semana complicada para um império em declínio.
As declarações forem feitas pelo porta-voz do Departamento de Estado de Rob McInturff ao deplorar o fracasso das negociações conduzidas pelo presidente da Costa Rica Oscar Árias.
McInturff reflete o pensamento da secretária Hilary Clinton que busca, por sua vez, mediar internamente o conflito entre os grupos remanescentes do governo Bush que detêm ainda controle de alguns setores do governo e o novo governo de Barak Obama. Obama condenou o golpe de maneira formal, mas os chamados porões do governo dão apoio logístico aos golpistas, através dos embaixador dos EUA Tegucigalpa, onde os norte-americanos têm uma base com 500 soldados e do senador republicano John McCain, derrotado por Obama nas eleições presidenciais do ano passado.
McCain recebeu na semana passada uma delegação de empresários, diplomatas e militares golpistas. Deu todo apoio a ação ilegal e providenciou encontro desses setores com empresários e lideranças militares dos EUA.
A intervenção nos moldes do que ocorre no Haiti desde o primeiro mandato do ex-presidente George Bush seria uma alternativa de acordo entre os grupos de falcões e moderados do governo dos EUA. A ajuda militar norte-americana foi oficialmente suspensa a Honduras – na prática não – e as ameaças de corte de ajuda econômica por enquanto continuam no terreno de ameaças.
Com a proposta do porta-voz Bob McInturff nem Zelaya e nem o presidente golpista Roberto Michelletti ocupariam a presidência. Um terceiro nome seria indicado e novas eleições seriam realizadas. A proposta em estudos tem o objetivo de impedir a volta de Zelaya e uma das condições seria a não candidatura do atual presidentel constitucional de Honduras.
Na prática a consumação do golpe.
O projeto é difícil, pois as condições em Honduras diferem substancialmente das que permitiram a intervenção no Haiti (da qual participam militares brasileiros), já que o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, ex-ministro do exterior do Chile acusa expressamente os golpistas de intransigência e a unanimidade dos países latino-americanos defende o retorno de Zelaya ao poder.
Governos e diplomatas latino-americanos entendem que desde a proposta da secretária Hilary Clinton de uma negociação entre as partes, os EUA estavam pretendendo ganhar tempo para consolidar o golpe e esvaziar a reação de Zelaya e seus partidários.
O presidente Barak Obama não consegue controlar os falcões em seu próprio país e não detém o comando de toda a máquina governamental. Tanto em Honduras, pelos golpistas, como nos EUA, pelos republicanos, ninguém chama Obama pelo nome, mas pelo pejorativo “el negrito”.
A chegada de Zelaya hoje a Honduras, as manifestações em todo o país e a presença atuante da mulher e da filha de Zelaya preocupam os norte-americanos. A greve geral aliada à participação popular nos protestos é outro fator de preocupação para o governo de Obama, pressionado pelos duros de Washington.
“Esta vai ser uma semana decisiva” disse o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza que considera os golpistas “intransigentes” e em determinado momento chegou a usar a expressão, “essa gente é louca”.
Será difícil conseguir na OEA, caso a proposta seja formalizada, obter apoio de países como a Nicarágua, El Salvador, Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai, Argentina, Brasil e Bolívia. Na prática os EUA contam com os governos da Colômbia e do Peru e um ou outro país da América Central, a tendência do Chile é rejeitar qualquer intervenção externa em Honduras.
Outra alternativa para os norte-americanos seria arrancar um compromisso de Zelaya de não tentar modificar a constituição de seu país, através de referendo, e buscar um segundo mandato. Hoje, os fatos políticos conseqüentes do golpe sinalizam que tanto a mulher como a filha de Zelaya podem assumir o papel do pai, o que resta sendo outro complicador para os EUA.
O que seria um simples referendo para que o povo hondurenho opinasse sobre reformas constitucionais no país está se transformando num pesadelo para elites hondurenhas e norte-americanas. Boa parte dos negócios dos EUA em Honduras está na produção de bananas, café e tecidos, sempre associados a empresários daquele país.
Os sinais de desacordos entre militares hondurenhos preocupa também a Washington. O conglomerado empresarial e militar que forma os EUA teme que Zelaya acabe reassumindo o governo com apoio de setores das forças armadas que já se manifestam preocupados com o golpe e contrários à ação repressiva do governo de Pinochelletti.
O que parecia ser a solução para os golpistas está se mostrando problema. O tempo. Aumentam as reações, os protestos, a condenação ao golpe e são claros os sinais de desagregação econômica. No parlamento hondurenho existem deputados que defendem a volta de Zelaya.
Para os falcões nos EUA isso é inadmissível, pois representaria a adesão do país ao projeto de Aliança Bolivariana defendida pelo presidente Chávez da Venezuela e um contraponto a ALCA proposta pelos norte-americanos.
Neste momento os próprios setores conservadores dos EUA começam a considerar que o golpe foi um erro, já que equivocadamente os golpistas não avaliaram a reação do povo e dos países do resto do mundo.
Em Honduras está se iniciando uma grande marcha de voluntários de todo o mundo ao lado de cidadãos hondurenhos pelo restabelecimento da democracia com a volta de Zelaya ao poder. Há uma greve geral que paralisa os setores essenciais do país e os recursos públicos escasseiam, o que torna mais difícil a ação golpista.
O país que estava sob forte tensão desde o golpe que derrubou Zelaya, nesse momento vive também um instante de comoção nacional com a volta definitiva do presidente constitucional ao território hondurenho.
O golpe só se sustenta no apoio dos falcões norte-americanos. E justamente por isso, dada a inconseqüência desse grupo, há o temor que um banho de sangue patrocinado pelos golpistas leve o mundo a voltar-se contra os EUA nesse breve espaço de tempo em que Obama procurou e procura desvincular o seu governo do governo Bush, recobrando a imagem do país.
Mas, até agora, continua sendo apenas o presidente da Disneylândia. Dentro do próprio governo democrata assessores que advertiram Obama, antes da posse, para os riscos da presença de Hilary Clinton numa secretaria estratégica como a de Estado (relações exteriores), tentam ganhar espaço e recuperar o espírito da campanha eleitoral que elegeu Obama. Segundo um deles se dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, duas estrelas vão disputar qual delas tem o maior brilho e aí, ao invés de um presidente os norte-americanos terão dois na Casa Branca e um real, que controla os porões do governo.
É uma semana complicada para um império em declínio.
CARDEAL HONDURENHO CONTINUA MENTINDO E ARROGANTE - Bismarck Frota de Xerez
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 15 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Em meio à crise institucional vivida em Honduras, a Igreja não toma partido, garante o cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga. MENTIRA O CARA PARTICIPOU DO GOLPE.
O presidente da Conferência Episcopal e arcebispo de Tegucigalpa agradeceu o convite ao diálogo e à reconciliação feito por Bento XVI neste domingo, como meio para superar o conflito que levou à expulsão do país do presidente Manuel Zelaya. CARA DE PAU: BENTO PUXOU AS ORELHAS DO DESGRAÇADO. E ELE AGRADECE "O CONVITE AO DIALOGO".
“Sentimos uma grande alegria: o Santo Padre nos deu tanta força com estas palavras cheias de sabedoria! Logicamente, a comunidade católica lhe agradece e está muito contente”, afirmou o purpurado aos microfones da Rádio Vaticano. TODO AUTORITARIO PENSA QUE RECEBEU MANDATO DE ALGUÉM DO POVO PARA EM NOME DELE FALAR. OS NÃO CLÉRIGOS TÊM SUAS ESTRUTUR AS PARA FALAR POR SI, NENHUM BISPO FALA PELOS NÃO CLÉRIGOS
“Entre os seguidores do regime precedente – esclarece –, há também muitos católicos que agem com boa vontade, pois não têm toda a informação. A Igreja não pode tomar partido; ela procura a reconciliação, a paz e sobretudo o entendimento através do diálogo.” TODO CANALHA ACHA QUE OS OUTROS SÃO DESINFORMADADOS.
O cardeal convida a seguir o Evangelho, “que diz claramente que quem exerce a violência perecerá por causa da violência, e que um reino dividido não pode continuar. Temos de buscar a unidade no que é essencial.” USO IDEOLOGICO DO EVANGELHO, O REINO QUE ELE PENSAVA SER DELE, FOI CONTESTADO, ENTÃO AMEAÇA.
“Os partidos políticos podem ser legítimos; podem ter maneiras diferentes de pensar, mas isso não justifica de forma alguma a violação da lei”, esclareceu. A LEI CANOMICA FOI VIOLADA QUANDO O HIPOCRITA CARDEAL TOMOU O PARTIDO DOS GOLPISTAS QUE EXPULSARAM DO PAIS UM CIDADÃO SEM PROCESSO.
No entanto, “se voltarmos atrás, descobriremos que nenhuma lei foi respeitada porque primeiramente foi violada pela máxima autoridade”, lamentou.
“Acho que é muito importante voltar a Deus – propõe o cardeal. Que examinemos nosso coração, para esvaziá-lo do ódio e da violência e que, como irmãos hondurenhos, procuremos os melhores caminhos para o futuro deste país.” DE QUE DEUS FALA SUA EXCREMENCIA? QUANDO OS GOLPÍSTAS PENSAVAM QUE O MUNDO TOLERARIA, NÃO FALAVAM EM "ESVAZIAR OS CORAÇÕES DO ÓDIO E DA VIOLENCIA" , PELO CONTRÁRIO COM AS PENSAS ECLESIASTICAS MATAVAM NA PRAÇA PUBLICA. E ESTA FIGURA É ELEITOR DO PAPA. QUE PAPA PODE SAIR DE ELEITORES COMO ESSES??
O cardeal aproveita para pedir “as orações de todos os amigos dos hondurenhos, pois no momento em que as coisas parecem impossíveis, Deus as torna possíveis”.
O presidente da Conferência Episcopal e arcebispo de Tegucigalpa agradeceu o convite ao diálogo e à reconciliação feito por Bento XVI neste domingo, como meio para superar o conflito que levou à expulsão do país do presidente Manuel Zelaya. CARA DE PAU: BENTO PUXOU AS ORELHAS DO DESGRAÇADO. E ELE AGRADECE "O CONVITE AO DIALOGO".
“Sentimos uma grande alegria: o Santo Padre nos deu tanta força com estas palavras cheias de sabedoria! Logicamente, a comunidade católica lhe agradece e está muito contente”, afirmou o purpurado aos microfones da Rádio Vaticano. TODO AUTORITARIO PENSA QUE RECEBEU MANDATO DE ALGUÉM DO POVO PARA EM NOME DELE FALAR. OS NÃO CLÉRIGOS TÊM SUAS ESTRUTUR AS PARA FALAR POR SI, NENHUM BISPO FALA PELOS NÃO CLÉRIGOS
“Entre os seguidores do regime precedente – esclarece –, há também muitos católicos que agem com boa vontade, pois não têm toda a informação. A Igreja não pode tomar partido; ela procura a reconciliação, a paz e sobretudo o entendimento através do diálogo.” TODO CANALHA ACHA QUE OS OUTROS SÃO DESINFORMADADOS.
O cardeal convida a seguir o Evangelho, “que diz claramente que quem exerce a violência perecerá por causa da violência, e que um reino dividido não pode continuar. Temos de buscar a unidade no que é essencial.” USO IDEOLOGICO DO EVANGELHO, O REINO QUE ELE PENSAVA SER DELE, FOI CONTESTADO, ENTÃO AMEAÇA.
“Os partidos políticos podem ser legítimos; podem ter maneiras diferentes de pensar, mas isso não justifica de forma alguma a violação da lei”, esclareceu. A LEI CANOMICA FOI VIOLADA QUANDO O HIPOCRITA CARDEAL TOMOU O PARTIDO DOS GOLPISTAS QUE EXPULSARAM DO PAIS UM CIDADÃO SEM PROCESSO.
No entanto, “se voltarmos atrás, descobriremos que nenhuma lei foi respeitada porque primeiramente foi violada pela máxima autoridade”, lamentou.
“Acho que é muito importante voltar a Deus – propõe o cardeal. Que examinemos nosso coração, para esvaziá-lo do ódio e da violência e que, como irmãos hondurenhos, procuremos os melhores caminhos para o futuro deste país.” DE QUE DEUS FALA SUA EXCREMENCIA? QUANDO OS GOLPÍSTAS PENSAVAM QUE O MUNDO TOLERARIA, NÃO FALAVAM EM "ESVAZIAR OS CORAÇÕES DO ÓDIO E DA VIOLENCIA" , PELO CONTRÁRIO COM AS PENSAS ECLESIASTICAS MATAVAM NA PRAÇA PUBLICA. E ESTA FIGURA É ELEITOR DO PAPA. QUE PAPA PODE SAIR DE ELEITORES COMO ESSES??
O cardeal aproveita para pedir “as orações de todos os amigos dos hondurenhos, pois no momento em que as coisas parecem impossíveis, Deus as torna possíveis”.
Mirante - Editora Revan - Bismarck Frota de Xerez
JORNALISMO INVESTIGATIVO NÃO É DENUNCISMO.
NUMERO ABSOLUTOS NÃO MOSTRAM A REALIDADE
NUMEROS RELATIVOS SEM ANÁLISE NÃO MOSTRAM A REALIDADE.
A REALIDADE NÃO CABE DENTRO DOS NUMEROS.
A PARTE REPRODUZ PARTE DA REALIDADE E NÃO A REALIDADE TODA.
ESTA EDITORA DA ACADEMIA É A ACADEMIA NOS OFERECENDO
ANALISES POR QUEM FOI TREINADO A FAZER ANALISE
E NÃO A SIMPLESMENTE A FOTOGRAFAR UM ANGULO DA REALIDADE,
COMO A ACADEMIA NÃO TEM QUE VENDER JORNAL É LIVRE
LIVRE PARA MOSTRAR OQUE IMPORTA,
A ACADEMIA NÃO TEM O RABO PRESO COM A VENDA DE JORNAL OU HORÁRIO NOBRE,
A ACADEMIA NÃO TEM QUE TER IBOPE
NEM SE NIVELA PELO BAIXO NIVEL DA POPULAÇÃO,
A ACADEMIA SE NIVELA PELO ESTADO DA ARTE.
TIRANDO OS CONDICIONAMENTOS DE AMBOS E DE TODOS NÓS,
TIRANTE A "CONSCIENCIA POSSIVEL" QUE A TODOS NÓS NOS LIMITA,
VAMOS A ANALISE DA ACADEMIA, VAMOS VOAR COM QUEM SABE VOAR,
VAMOS NOS LIBERTAR DA MIDIA QUE VENDE A IDEOLOGIA DA CLASE A QUE SERVE,
SERVE À ALIENAÇÃO QUE INTERESSA AO PATRÃO QUE ALUGUA "INTELECTUAIS DE ALUGUEL".
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Síndrome de Simão Bacamarte - Barbet
Em “O Alienista”, temos o Doutor Simão Bacamarte, cientista, que se muda para Itaguaí, onde instala um hospício, a Casa Verde, com o intuito de desenvolver importantes estudos científicos. Pretende encontrar os liames, ou mesmo as fronteiras entre o reino da loucura e o reino do perfeito juízo, mas a confusão proveniente da interação entre ambas acaba aborrecendo o Doutor, que, para levar a efeito a seleção dos loucos, tem que responder cientificamente o que é ser normal.
Assim, qualquer pessoa, independentemente de seu posto ou posição na cidade que ele julgasse que fosse fora do normal, era internado na ‘‘Casa Verde’’.
Com sua chegada à cidade e a implantação do projeto, o Dr. Simão Bacamarte até era bem recebido pela população de Itaguaí, mas a mesma começa se revoltar à medida que as pessoas que não se aparentavam loucas eram encarceradas no interior da Casa Verde.
A ponto de o barbeiro Porfírio liderar uma rebelião “Os Canjicas” contra as ações do Doutor Bacamarte. Contudo, para espanto geral dos habitantes de ltaguaí, Simão Bacamarte, num belo dia, solta todos os recolhidos no hospício, declarando-os curados, e, reconhecendo-se como o único louco irremediável, o médico tranca-se na Casa Verde.
Mas, talvez alguns devam estar se perguntando por que ler sobre Machado de Assis num espaço destinado a falar sobre futebol. Porém, também creio que existam outros que nem precisam mais continuar a ler o texto, devido ao fato de já tirar o dever saber onde quero chegar.
A analogia é óbvia. Somos como Simão Bacamarte, alienistas que, com endereço fixo em futebolândia (nossa Itaguaí), tentam levar a ciência para esse universo.
Olhar o futebol a partir de pontos de vistas diferentes de seus moradores natos, ou mesmo que se dizem pertencentes ao citoplasma do meio, significa, de forma recorrente, chamá-los de loucos, desequilibrados, doentes...
No século XXI, já é grande o número de Bacamartes no meio. Não em número suficiente para provocar mudanças profícuas e respaldas por grupos detentores do poder e dos direitos econômicos.
Ainda os problemas óbvios, dependentes de pouca racionalidade, como as questões relativas às torcidas organizadas, à fiscalização para banir os gatos juntos com os contraventores do mundo do futebol, a metodologia tecnicista, a visão positivista de mundo, o lucro a qualquer preço (independentemente do que seja preciso fazer às pessoas ou mesmo às instituições), a corrupção e cooptação de menores, a universidade que não assume sua responsabilidade na formação de técnicos e demais gestores do esporte... além da ignorância insana de continuar a propagar aos quatros ventos o adágio popular que marca de modo indelével nossa sociedade: “Futebol, política e religião não se discute”.
Todo esse pequeno contexto (ponta de um imenso iceberg) que explicitei dá suporte, sustentação e força a uma síndrome que me assola.
Síndrome segundo o Houaiss é: conjunto de sinais e sintomas observáveis em vários processos patológicos diferentes e sem causa específica; conjunto de sinais ou características que, em associação a condição crítica, são passíveis de despertar insegurança e medo.
A síndrome de Simão Bacamarte me persegue, temo pelo final. Receio terminar essa crônica pedagógica citando as últimas linhas machadianas de “O Alienista”.
“Era decisivo. Simão Bacamarte curvou a cabeça juntamente alegre e triste, e ainda mais alegre do que triste. Ato continuo, recolheu-se à Casa Verde. Em vão a mulher e os amigos lhe disseram que ficasse, que estava perfeitamente são e equilibrado: nem rogos nem sugestões nem lágrimas o detiveram um só instante.
—A questão é científica, dizia ele; trata-se de uma doutrina nova, cujo primeiro exemplo sou eu. Reúno em mim mesmo a teoria e a prática.
—Simão! Simão! meu amor! dizia-lhe a esposa com o rosto lavado em
lágrimas.
Mas o ilustre médico, com os olhos acesos da convicção científica, trancou os ouvidos à saudade da mulher, e brandamente a repeliu. Fechada a porta da Casa Verde, entregou-se ao estudo e à cura de si mesmo. Dizem os cronistas que ele morreu dali a dezessete meses no mesmo estado em que entrou, sem ter podido alcançar nada. Alguns chegam ao ponto de conjeturar que nunca houve outro louco além dele em Itaguaí mas esta opinião fundada em um boato que correu desde que o alienista expirou, não tem outra prova senão o boato; e boato duvidoso, pois é atribuído ao Padre Lopes, que com tanto fogo realçara as qualidades do grande homem. Seja como for, efetuou-se o enterro com muita pompa e rara solenidade.”
quarta-feira, 15 de julho de 2009
OBAMA E A ÁFRICA - Laerte Braga
O presidente oficial dos Estados Unidos disse na África que os “africanos devem tomar em suas mãos os destinos do continente”. Resta saber se a conclamação de Barak Obama tem o aceite do governo paralelo de John McCain.
Obama parece ter adotado a tática de olhar para o outro lado e fingir que não é com ele quando a maionese desanda.
Foi o que fez, é o que está fazendo com Honduras. Declarações a favor da democracia, do restabelecimento da ordem constitucional no país, acusações a Hugo Chávez de interferência nos negócios internos hondurenhos e...
John McCain, presidente paralelo dos EUA, recebe os golpistas, promove encontro desses com empresários, militares e assegura a eles todo o apoio necessário para que Honduras continue a ser um “porta-aviões” norte-americano e sólida base para “negócios” entre velhos parceiros.
No meio disso tudo Hilary Clinton. É quem tem que fingir que faz a maionese andar.
O presidente Barak Obama está brincando de dizer ao mundo que é diferente de tantos quantos já ocuparam a Casa Branca e vai mudar as políticas norte-americanas.
Show, puro show até agora. Ainda continua procurando a chave dos compartimentos secretos e dos porões. Não percebeu que McCain perdeu as eleições, mas recebeu as chaves de Dick Chaney, vice-presidente de Bush.
Permanece intocada a estrutura golpista e terrorista dos tempos republicanos. Obama sequer conseguiu aprovar a proposta de fechar o campo de concentração de Guantánamo, num Senado e numa Câmara onde seu partido é a maioria.
Um sonoro não às intenções “democráticas e legalistas” do presidente.
O presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya foi claro ao dizer que “os Estados Unidos acusam Chávez, mas quem interfere nos negócios internos do meu país são eles, os norte-americanos”.
Que tal começar a mudar o destino dos africanos interrompendo a remessa de lixo nuclear dos EUA e dos países da Comunidade Européia para as águas territoriais da Somália e depois acusar os somalis de pirataria?
Ou transformar as milionárias somas gastas com a indústria de armas e cuidar da fome no continente africano? Da saúde?
Deixar de apoiar regimes ditatoriais em vários países africanos?
O discurso de Obama, que se afirma negro, soa deboche. As palavras de Obama que, declara não ter perdido sua história e suas origens, parecem aquele negócio de cheguei cá em cima e vi que não é bem assim, não posso ajudá-lo. Vou ficar com os de cima, do contrário volto aí para baixo. Tome aqui um trocado para poder almoçar, pelo menos hoje.
Toda a postura de Barak Obama até este momento, pouco mais de seis meses de governo, tem se prestado aos verdadeiros detentores do poder nos EUA. O que Eisenhower – que era general – denunciou como “complexo industrial e militar”. Wall Street/Pentágono e seus tentáculos.
Obama faz a linha de frente. Corre o mundo numa de um troupe de ilusionistas e querendo ou não faz o jogo dos donos. Em tese é o presidente dos donos. Em tese.
O golpe militar por determinação e controle do embaixador do seu país em Honduras mostra isso. Com aval e apoio de empresários e militares norte-americanos não deixa isso ficar escondido, por mais que a REDE GLOBO no Brasil e outras em outras partes do mundo, a CNN e FOX nos EUA, tentem mostrar o contrário e imputar as responsabilidades a Chávez.
Obama não é necessariamente uma frustração. Quem tem o mínimo de informação sabe que o presidente oficial não vai além de certos limites. É o que a mídia costuma chamar de “o homem mais poderoso do mundo”, na conversa fiada de engana Homer Simpson.
Poderoso onde? Não consegue reverter um golpe de estado em Honduras. Fica no que conhecemos faz tempo como lero lero. Conversa mole para boi dormir.
Poderoso como?
Poderoso é John McCain que perde as eleições, mas transita pela Casa Branca paralela, a real, com desenvoltura absoluta e montado no patriotismo canalha de grupos empresariais e militares.
Che Guevara dizia que a “farda molda o corpo e embota a mente”. No caso de militares latino-americanos em sua maioria esmagadora é uma realidade maior que isso. Esse embotamento provoca surtos de canalhice e golpismo que têm sido, historicamente, a trágica história dos povos dessa parte do mundo, nas muitas ditaduras que pululam por aí, algumas disfarçadas de “ordem democrática”. Como foi a gerada a partir do golpe de 1964 no Brasil.
O jogo de empurrar a situação em Honduras, onde permanecem os protestos da população civil contra o golpe e a dura repressão dos “democratas”, repito, o jogo de empurrar com a barriga, foi o objetivo dos EUA desde o começo da história, pois desde o primeiro momento Obama sabia que não poderia reverter uma situação de fato, pois não é o presidente de fato.
Neste momento, dentro do script e vivendo seus minutos de glória e fama, vende ilusão para os africanos.
O sórdido disso é que ele se declara negro, pensa que é negro, se diz negro. Não deve ter ouvido, ouviu sim fez ouvidos de mouco, a forma como foi tratado pelo “chanceler” do governo golpista de Honduras. “El negrito no conece donde se queda Tegucigalpa”.
Não faz a menor idéia mesmo. John McCain sabe direitinho.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
O Índio é Feliz Porque é Livre - Ir Alberto
Ele não depende de outro indio do mesmo sexo para nada.
Exemplo : Todo indio sabe fazer sua canoa sozinho, fazer o seu arco e flexa sozinho, caçar sozinho, pescar sozinho, fazer seus medicamentos sozinho. A mulher cuida de sseu filho sozinha, faz a rede sozinha, a panela de barro sozinha .
O indio não obedece outro indio. Não é mandado por outro indio.
O cacique é o responsavel maior pela tribo , mas não é nem chefe e nem comandante .
Se o cacique mandar um indio fazer uma canoa ou um arco e flexa para ele, o indio não irá e rirá do cacique. Pensará que ele está brincando. Onde se viu um indio mandar outro indio fazer alguma coisa.
O paje só é chamado em casos gravíssimos, pois tem mais conhecimento de medicina do que um indio comum. Mas ele não cobra nada. Não exige nada pelos seus unguentos e chás que prepara
Se um pajé reunir a tribo e disser que na noite anterior, no Monte da Neblina, o Grande Espirito veio até ele e lhe escreveu com os dedos as Tabuas da Lei, os dez mandamntos que os indios devem cumprir dali por diante, os indios começarão a rir do pajé. Não acreditarão. Pensarão que ele está alcoolizado ou fazendo pilheria. Afinal porque o Grande Espirito iria entregar mandamentos só para o pajé? Porque não entregar a toda tribo reunida. Melhor porque não colocar estes mandamtnos no coração de cada indio?
Ir Alberto
OBAMA E A ORIGEM DO PECADO - Bismarck Frota de Xerez
O presidente Barack Obama disse: “Parte do problema está nas imperfeições do homem, em nosso egoísmo, em nosso orgulho, em nossa obstinação, em nossa avidez, em nossas inseguranças: todas as nossas crueldades, grandes e pequenas, que na tradição cristã são entendidas como arraigadas no pecado original”.
NÓS OCIDENTAIS E BENTO - Bismarck Frota de Xerez
11 de julho fazemos memória de Bento de Núrcia, nascido na Úmbria (Itália). por volta de 480 da E.C.
CONTEXTO HISTORICO: fim do Imperio Romano, Invasões dos "bárbaros".
Sua memória só começou a ser celebrada quando a invsaões "bárbaras" começam a arrefecer, século VIII E.C.
Durante os séculos das invasões e desmonte do Império Romano, o que significa dizer estradas, instituições, foi nos agrupamentos de homens e mulheres reunidos sob a liderança de Bento, que a Memória da Civilização Romana, da quais herdamos muitas instituições, entre elas, o Direito Romano, foi nestes agrupamentos que foram preservados o "estado de arte" que a humanidade havia alcançado na Antiguidade.
Destas "fortalezas" beneditinas, dos séculos IX ao XII, sairam os "comandantes" da reconstrução da Europa sobre a herança romana.
Foram séculos de invasões, que destruiram a herança romana, foram séculos de reconstrução, ao final deste processo surgiram as Universidades europeias, século XIII. já sob outro comando.
Durante os periodo de reconstrução, os sucessores de Bento foram chamados, pelos governantes das regiões que se desenvolviam, foram chamados a ocupar territorios vazios, devido as tecnologias agricolas que desenvolveram durantes os séculos de hibernação da civilização, neste periodo desenvolveram a primeira Revolução Industrial (Jean Gimpel, A Revolução lndustrial na Idade Média; Zahar, 1977, encontravel na www.estantevirtual.com.br ).
Bento de Núrcia é lembrado pela sua capacidade de liderança num momento crucial da nossa civilização.
Igualmente é lembrando porque sua obra ultrapassou sua existencia fisica, se perpetuou em seus seguidores.
Seguidores que guardarem a memória da Civilizaçao que serviu de base para a nossa hoje.
E no momento apropriado a espalharam.
Hoje é a Nossa Civilização Ocidental, copiada por todas as demais.
Os seguidores de Bento de Núrcia, recordado hoje, 11 de julho, no tempo que lideraram nossa Civilização nascente, desenvolveram ciencia e tecnologia, base da Nossa Revolução Permanente.
Bento de Núrcia, Patriarca da Nossa Civilização Ocidental.
CONTEXTO HISTORICO: fim do Imperio Romano, Invasões dos "bárbaros".
Sua memória só começou a ser celebrada quando a invsaões "bárbaras" começam a arrefecer, século VIII E.C.
Durante os séculos das invasões e desmonte do Império Romano, o que significa dizer estradas, instituições, foi nos agrupamentos de homens e mulheres reunidos sob a liderança de Bento, que a Memória da Civilização Romana, da quais herdamos muitas instituições, entre elas, o Direito Romano, foi nestes agrupamentos que foram preservados o "estado de arte" que a humanidade havia alcançado na Antiguidade.
Destas "fortalezas" beneditinas, dos séculos IX ao XII, sairam os "comandantes" da reconstrução da Europa sobre a herança romana.
Foram séculos de invasões, que destruiram a herança romana, foram séculos de reconstrução, ao final deste processo surgiram as Universidades europeias, século XIII. já sob outro comando.
Durante os periodo de reconstrução, os sucessores de Bento foram chamados, pelos governantes das regiões que se desenvolviam, foram chamados a ocupar territorios vazios, devido as tecnologias agricolas que desenvolveram durantes os séculos de hibernação da civilização, neste periodo desenvolveram a primeira Revolução Industrial (Jean Gimpel, A Revolução lndustrial na Idade Média; Zahar, 1977, encontravel na www.estantevirtual.com.br ).
Bento de Núrcia é lembrado pela sua capacidade de liderança num momento crucial da nossa civilização.
Igualmente é lembrando porque sua obra ultrapassou sua existencia fisica, se perpetuou em seus seguidores.
Seguidores que guardarem a memória da Civilizaçao que serviu de base para a nossa hoje.
E no momento apropriado a espalharam.
Hoje é a Nossa Civilização Ocidental, copiada por todas as demais.
Os seguidores de Bento de Núrcia, recordado hoje, 11 de julho, no tempo que lideraram nossa Civilização nascente, desenvolveram ciencia e tecnologia, base da Nossa Revolução Permanente.
Bento de Núrcia, Patriarca da Nossa Civilização Ocidental.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
FUNDAÇÃO FORD – CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO MAU - Laerte Braga
O trem começa a ficar bravo quando você passa a usar ok, yes, so much, em conversas normais, corriqueiras, do dia a dia. Paulo Henrique Amorim referiu-se ao jornalista Élio Gaspari – ex-comunista – como “colonista”. Se o cumprimento matinal é good morning vira caso de psiquiatra. Daí a bater sentido e ajoelhar-se diante da flag norte-americana e se imaginar milico a serviço da burguesia, pronto para qualquer emergência, um golpe, é um pulo.
Você corre o risco de acabar na Barra da Tijuca imaginando que está em Miami e fretar um helicóptero para levar a cachorrinha ao cabeleireiro. É que a pobre coitada não suporta o stress do trânsito sempre congestionado. Um monte de gente cujo objetivo é dirigir um “Ford”. É exatamente assim, por isso a propaganda é assim.
Preconceito puro. Contra o motorista, contra o cidadão dito comum – consumidor – O problema é adquirir o direito de dirigir um “Ford”. Conquistar.
A imensa e esmagadora maioria das fundações, em qualquer lugar do mundo cumpre o papel de lavar dinheiro, vender a ideologia dos donos, não importa qual seja a sua área de atuação, seu alcance. Em alguns casos, não poucos, de lavar dinheiro de quadrilhas padrão Roberto Marinho, para citar uma fundação “brasileira”. As aspas são em “homenagem” aos verdadeiros donos.
No caso da FUNDAÇÃO FORD é um dos principais instrumentos do complexo Wall Street/Washington que conhecemos como Estados Unidos. Vende a ideologia do american way life. É exibida em letreiros fantásticos da Broadway, em cadeias de lanchonetes, em campos de concentração em Guantánamo, ou bases militares espalhadas pelo mundo, ataque a insurgentes no Afeganistão e golpes militares. A última ação dos que conquistam o direito de dirigir um “Ford” foi o golpe em Honduras.
Uma parceria entre a FUNDAÇÃO FORD, a FUNDAÇÃO ROCKFELLER, o senador John McCain – presidente de fato do conglomerado EUA –, do ex-vice presidente Dick Chaney, dos chamados porões do aparelho estatal, algo assim como CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA – e um monte de milicos a serviço dessa gente e eivados de patriotismo até o depósito nas respectivas contas.
É uma grande loja FIESP/DASLU especialista em contrabando, sonegação, lavagem de dinheiro, tudo certinho, arrumadinho e transformado, embrulhado para presente em democracia, mundo melhor.
O deles.
A FUNDAÇÃO FORD preocupada com as comunicações no Brasil e de olho na Conferência Nacional de Comunicação, convocada para dezembro deste ano. Temerosa que grupos que trazem em si extremo patriotismo, compromisso com as liberdades e com a democracia, possam vir a ser afetados nesses rumos gloriosos do JORNAL NACIONAL nosso de cada dia, a perspectiva que Homer Simpson largue a cerveja, a preguiça e vá às ruas pedir explicações, cismar de querer decidir, a FUNDAÇÃO FORD, nesse idealismo puro e sincero, sabedora das dificuldades para a Conferência, ofereceu ajuda.
Quer dar um dinheirinho assim meio que de graça para que a comissão organizadora não tenha dificuldades em permitir que tudo se processe na mais perfeita ordem a partir dos interesses da ANJ – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS – e da ABERT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO –. De repente, faltando recurso os caras podem perder o rumo e cismar que a real democratização das comunicações, os privilégios e os mecanismos que favorecem quadrilhas como a GLOBO, a ABRIL, a FOLHA, etc, etc, que tudo isso vá para o brejo e esse fantástico mundo, o das comunicações, caia nas mãos de “despreparados” que cismem de perguntar, achar as respostas e ser parte do processo.
Rádios comunitárias com esse sentido, por exemplo. Fim do direito de participação de capital estrangeiro em grupos de rádio e telecomunicações.
É só recusar a ajuda dos generosos senhores que administram a FUNDAÇÃO FORD? Os caras que estão encarregados de organizar a Conferência, supostamente comprometidos com a comunicação no seu sentido lato, amplo, sem privilégios, popular, acham que a FUNDAÇÃO FORD é boazinha, quer apenas ajudar e pegaram a grana. Segundo eles a FUNDAÇÃO FORD não quer interferir e nem ditar nada. Só ajudar.
A grande lição de Chapeuzinho Vermelho é que ela só chamou os caçadores depois que o lobo mau fez o que tinha que fazer. Aquele negócio de tirar vovó da barriga do lobo foi nove meses depois. Os senhores da ordem e da moral restabelecendo os costumes, as tradições e mandado que todos se ajoelhem diante do aparelho de tevê e dos “doutores” que escrevem na FOLHA DE SÃO PAULO.
Zelosa e cuidadora de suas partes pudentas a FOLHA só publica doutores, mesmo que os títulos sejam falsos como aconteceu faz alguns anos. Mas são doutores. Têm a chave da porta do Nirvana. Assim que nem FHC. Uma espécie de grande loja de departamentos onde o país inteiro é vendido.
A FUNDAÇÃO FORD esteve envolvida em pelo menos cem dos noventa e nove últimos golpes de estado promovidos pelo complexo Wall Street/Washington (aquele que alguns imaginam presidido por Obama e com sede no Staple Center, em Los Angeles, onde Michael Jackson foi exibido a 17 mil pagantes, fora os direitos de transmissão, para o gáudio e a felicidade dos que conquistaram o direito de dirigir um “Ford”).
Conforme-se em conquistar o direito de dirigir um “Ford”. Mesmo que o objeto do desejo tenha pulado para o banco de trás e se transformado em leitora atenta do WALL STREET JOURNAL.
Objeto de desejo não significa necessariamente alguém com belas formas. Pode ser tão somente o direito de existir, coexistir e conviver em bases dignas e humanas.
O objetivo da Conferência Nacional de Comunicação é reunir setores da chamada sociedade civil organizada, movimento popular, todo um amplo espectro que pensa, sonha e imagina a comunicação cumprindo o papel básico de informar e educar – que seja –, desenhando um modelo que possa ser proposto como caminho para a efetiva e real democratização desse mundo que hoje é apenas o principal tentáculo de um modelo perverso e podre.
Não se pode num artigo de opinião – como este – discutir todo o significado da Conferência, óbvio. Mas digamos que se vá buscar evitar que deputados e senadores promovam o loteamento de concessões de rádio e tevê entre si e grupos que os sustentam.
Discutir a exaustão o efeito dos grandes conglomerados que concentram emissoras de tevê, rádio e jornais e revistas num só grupo, que resta sendo seis ou sete famílias a decidirem o que deve ou não ser noticiado, debatido, o que deve ser levado ao conhecimento do cidadão e de que forma. A participação do capital estrangeiro, o que isso significa, que efeitos causa.
A comunicação popular, rádios comunitárias, tevês comunitárias.
Comunicação popular não significa necessariamente um veículo a vender determinada ideologia, qualquer que seja, mas que ao mesmo tempo que informe as trapaças da família Sarney, informe as trapaças da família FHC. E permita o exercício dessa desgasta palavra cidadania, da qual os donos tomaram posse e transformaram apenas em código do consumidor.
E muito mais que isso, bem mais que isso. Sarney e FHC são conseqüências do modelo. Que seja, a comunicação, o instrumento de debate de todas as questões que digam respeito ao Brasil e aos brasileiros. Uma verdadeira e real discussão sobre a presença de MONSANTO e dos transgênicos à mesa de cada um todos os dias. Que interesses estão por trás disso? Se cada um de nós deseja consumir roundup diariamente.
A realidade de cada um de nós, de todos, começa nas nossas cidades. O modelo atual em seu caráter perverso e centralizador ignora essa realidade. O cidadão não acorda no Brasil ou no seu estado. Acorda em sua cidade. Vive o seu dia a dia em sua cidade. Dita, por sua natureza centralizadora, deliberada, uma cultura externa, impõe esses valores e molda cidadãos à forma de zumbis retirando-se-lhes o espírito crítico.
E vai por aí afora um montão de coisas como dizemos os mineiros.
Você acha que a FUNDAÇÃO FORD, integrante da chamada Comissão Tri-lateral, que ao lado de outras fundações – ROCKFELLER, por exemplo –, da CIA, do Departamento de Estado, da USAID – agência do complexo Wall Street/Washington para o “desenvolvimento” – essa turma, digamos assim, que gerou a doutrina de segurança nacional, os golpes militares na América Latina nas décadas de 60 e 70 do século passado, as intervenções militares norte-americanas em várias partes do mundo, inclusive a guerra do Vietnã, você acha que a FUNDAÇÃO FORD vem assim que nem vovozinha caridosa, desejosa de receber a visita da neta, ou vem de lobo mau pronta para engolir Chapeuzinho?
Pior, Chapeuzinho – a comissão organizadora da Conferência – acredita que a FUNDAÇÃO FORD seja exatamente como a vovó. Queira apenas o bem da neta, esse imenso país continente e está pegando a grana desprendida e pura dos “democratas” que acham que o direito de dirigir um “Ford” se conquista.
O direito de ser cidadão também. De ter espírito crítico também. De escolher um sabão diferente de OMO também. E de ser capaz de entender e perceber que a escolha de mandatários públicos é a escolha de mandatários públicos e não privados dos grupos que dominam o setor.
E acima de tudo entender que o principal ator da novela é ele. Ator, roteirista e diretor. Vale dizer o dilema existencial não é o sabão em pó e nem o sanduíche do dia a dia.
“Diz, tempestade da planície da Mandchúria. Diz, noite da floresta espessa. Quem é o partidário sem igual na história, quem é o patriota sem igual no mundo?”
Canto da GLOBO da Coréia do Norte em louvor a Kim Il Sung, o “o homem que guia a Ásia no mundo”.
“Brasil – Ame-o ou deixe-o”. GLOBO do Brasil. E nos porões centenas de brasileiros presos, torturados, prisioneiras estupradas, muitos assassinados, tudo patrioticamente. Conduzidos à desova pelos carros da FOLHA DE SÃO PAULO partícipe da OBAN – OPERAÇÃO BANDEIRANTES – o terror repressor financiado por empresas.
A FUNDAÇÃO FORD está preocupada com a democracia igualzinho o “patriota sem igual no mundo”.
Vide Honduras, o porta-aviões do complexo Wall Street/Washington que conhecemos como EUA.
Ah! E o ministro das Comunicações é Hélio Costa. Bial do período jurássico, boy da GLOBO, por extensão, das famílias que controlam os “negócios” da comunicação no Brasil. A sede é no complexo EUA, no resort Holyywood, ou no parque de diversões Disneyworld.
Não querem que você pense que é diferente da boiada que já vai ali à frente. Chegam de mansinho para incorporar você, todos, à boiada.
ENQUANTO O ELEITOR DO PAPA DÁ GOSPE DE ESTADO - Bismarck Frota de Xerez
Golpe militar em Honduras é um mau exemplo, dizem luteranos
Quarta-feira, 8 de julho de 2009 - 13h29min
por ALC
Genebra - A Federação Luterana Mundial (FLM) pede o fim das ações militares e policiais perpetradas contra a população civil de Honduras e a libertação de todos os presos nos protestos verificados nos últimos 15 dias, motivados pelo golpe militar de 28 de junho, que derrubou o presidente Manuel Zelaya, eleito democraticamente.
"O golpe militar (re)cria um mau exemplo numa região onde os processos democráticos e as instituições encontram-se na infância (em algumas regiões)", diz manifesto da FLM assinada pelo seu secretário-geral, pastor Ishamel Noko.
Além de expressar extrema preocupação com o quadro conturbado em Honduras, Noko pede que a Organização dos Estados Americanos (OEA) estabeleça mecanismos que ajudem a mediar a crise política instalada no país e que apóie o processo democrático de eleições, marcadas para 29 de novembro.
Desde 1998, com os estragos provocados pelo furacão Mitch, a FLM presta ajuda humanitária a Honduras e participa, no marco da Ação Conjunta de Igrejas (ACT), na resposta ao terremoto que castigou regiões do país em 29 de maio passado.
No entendimento de Noko, a instabilidade e a polarização da sociedade provocada pelo golpe militar colocam em risco e solapam o desenvolvimento do país, fomentam a agitação social e acentuam o conflito.
Quarta-feira, 8 de julho de 2009 - 13h29min
por ALC
Genebra - A Federação Luterana Mundial (FLM) pede o fim das ações militares e policiais perpetradas contra a população civil de Honduras e a libertação de todos os presos nos protestos verificados nos últimos 15 dias, motivados pelo golpe militar de 28 de junho, que derrubou o presidente Manuel Zelaya, eleito democraticamente.
"O golpe militar (re)cria um mau exemplo numa região onde os processos democráticos e as instituições encontram-se na infância (em algumas regiões)", diz manifesto da FLM assinada pelo seu secretário-geral, pastor Ishamel Noko.
Além de expressar extrema preocupação com o quadro conturbado em Honduras, Noko pede que a Organização dos Estados Americanos (OEA) estabeleça mecanismos que ajudem a mediar a crise política instalada no país e que apóie o processo democrático de eleições, marcadas para 29 de novembro.
Desde 1998, com os estragos provocados pelo furacão Mitch, a FLM presta ajuda humanitária a Honduras e participa, no marco da Ação Conjunta de Igrejas (ACT), na resposta ao terremoto que castigou regiões do país em 29 de maio passado.
No entendimento de Noko, a instabilidade e a polarização da sociedade provocada pelo golpe militar colocam em risco e solapam o desenvolvimento do país, fomentam a agitação social e acentuam o conflito.
Receita anti-gripe A - URGENTE - Barbet
Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia,
pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas
úmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre preferindo água
natural e de preferência água mineral de boa qualidade.
* Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite,
pois produz muito muco e dificulta a cura.
* Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema
imunológico.
* Coloque bastante cebola na sua alimentação.
* Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico.
* Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura,
damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e
alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora).
* Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas).
* Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes
para o seu sistema imunológico.
* O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o
chá de gengibre que destrói o vírus da gripe.
* Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema
imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados.
* Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais
poli-insaturados.
*
Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para
limpar os dentes, antes da escovação.
Com esses cuidados acima e essa alimentação... os vírus nem chegarão perto
de vc.
Abraços
6 de maio de 2009
(uma pequena contribuição para vc enfrentar essa e qualquer gripe que
porventura apareça no seu caminho). Se achar útil por favor repasse aos seus
amigos...
--
Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes
Laboratório Morfofuncional
Faculdade de Medicina - Unaerp
terça-feira, 7 de julho de 2009
"Para entender os Sindicatos no Brasil: Uma visão Classista" por Waldemar Rossi, o William Jorg- Vanderley Caixe
Convidamos você a participar da atividade de lançamento de “Para Entender os Sindicatos no Brasil: Uma Visão Classista”, que acontecerá na Sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - APEOESP - Praça da República, 282, no dia 15 de julho de 2009 (quarta-feira), a partir das 19 horas.
Muitos de nós dedicaram as suas vidas para a mobilização e a organização sindical e política dos trabalhadores. Nesse período pós-ditadura militar, construímos um novo quadro político no Brasil. Tivemos importantes vitórias, mas as decepções, também, não foram pequenas. Temos, agora, que retomar o avanço das lutas. Só que, dessa vez, precisamos aproveitar a experiência acumulada.
Nada melhor, portanto, do que começarmos esse esforço pela informação da sociedade e pela formação mais consistente de militantes sindicais e políticos. Por isso, o Waldemar Rossi, o William Jorge Gerab e a Editora Expressão Popular laçam essa contribuição para reascendermos o debate sobre o que são os sindicatos, qual o papel, como devem atuar e se organizar.
VOCÊ, QUE ACREDITA NA POSSIBILIDADE OU GOSTARIA DA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR, MAIS JUSTO E SOLIDÁRIO,
VOCÊ NÃO PODE FALTAR NO
• DIA 15 DE JULHO/09, QUARTA-FEIRA,
ÀS 19 horas,
• NA APEOESP, PRAÇA DA REPÚBLICA, 282.
Laerte Braga: 'pelo menos 50 pessoas morreram em Honduras; há mais de 900 presas e 800 desaparecidas'
HONDURAS - RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA
O site Vi o Mundo do jornalista Luís Carlos Azenha - www.viomundo.com.br está divulgando os fatos reais que acontecem em Honduras a partir deste jornalista que, por sua vez, está em permanente contato com grupos resistentes naquele país.
É perceptível que a mídia dita grande e responsável, é pequena moralmente e irresponsável, ao omitir-se sobre o massacre de civis.
Laerte Braga
Atualizado em 07 de julho de 2009 às 08:06 | Publicado em 07 de julho de 2009 às 04:32
O presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, se reunirá nesta terça-feira, em Washington, com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. O presidente Barack Obama condenou a deposição de Zelaya e os EUA, como todos os demais países, não reconhecem o governo de Roberto Micheletti.
Do Brasil, o jornalista Laerte Braga tem mantido contato permanente por telefone e internet com as forças de resistência de Honduras. O seu post, baseado em informações obtidas com integrantes de várias organizações sociais daquele país, faz um balanço do que aconteceu domingo e ontem. O relato diverge da versão -- dois mortos -- do governo Roberto Micheletti e do que a mídia tem divulgado.
por Laerte Braga
Fontes da resistência democrática e popular em Honduras conseguiram agora à noite, 6 de julho, 23h e 05m, restabelecer o contato com companheiros no Brasil e repassar novas informações sobre a situação naquele país.
Nesta segunda-feira, 6 de julho, estudantes das universidades públicas fizeram uma gigantesca manifestação em Miraflores. Conseguiram reunir-se com os integrantes da Via Campesina. À tarde a manifestação foi na capital. As universidades estão fechadas.
Há uma grande revolta com o silêncio da grande mídia. Isso tem favorecido os golpistas e permite que ações brutais e violentas sejam corriqueiras na repressão.
Permanece em vigor o toque de recolher e há sinais de desabastecimento em várias cidades do país, inclusive a capital. O controle férreo que os militares exercem sobre as emissoras e redes de tevê, rádios e sobre os jornais, impede que os fatos sejam conhecidos no resto do mundo. A isso acrescem o apoio da grande mídia mundial ao golpe. Um apoio disfarçado, mas um apoio real.
Tegucigalpa está um caos e o grande problema da resistência é a dificuldade de articulação entre suas forças nas cidades e no campo. Todos os esforços para dificultar essa articulação estão sendo feitos pelos golpistas. As informações são basicamente passadas pela internet ou por telefone.
Unificação da luta de resistência
As diversas organizações do movimento popular e de resistência ao golpe que derrubou o presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya decidiram criar o Comitê pela Democracia e a Soberania na América Latina e no Caribe. A decisão foi tomada após um balanço das várias atividades no domingo, 5 de julho, quando o presidente deposto tentou entrar em território hondurenho a bordo de um avião venezuelano e em companhia do presidente da Assembléia Geral da ONU – Miguel D’Escoto.
A criação do Comitê tem o objetivo de unificar a luta de resistência, impedir um acordo entre golpistas e a OEA – estimulado pelo governo dos EUA – em torno de um nome de “consenso” até as eleições de novembro. A defesa do mandato de Manuel Zelaya é o ponto básico e a insurgência vai continuar a mobilizar a população hondurenha e a realizar atos de protestos em todo o país.
A disposição é manter em caráter permanente a mobilização das forças populares até a volta de Zelaya. Nenhuma concessão nem a Washington e nem a golpistas.
É grande o número de militantes do movimento popular de outros países que acorreu a Honduras para solidificar a resistência. A Coordinadora Bolivariana – etapa Brasil – também divulgou nota oficial de apoio à luta popular e em defesa do mandato de Zelaya. Neuzah Cerveira que estava em Honduras até ontem e integrante da Coordinadora neste momento está se dirigindo para um país vizinho onde pretendem se juntar vários líderes dos movimentos que lutam por Zelaya.
Zelaya, Obama e Hillary
O grande temor da população é uma invasão de tropas norte-americanas já que alguns navios de guerra dos EUA estão fundeados em águas hondurenhas. Antes do golpe estavam previstas manobras militares conjuntas entre os dois países. As manobras foram suspensas, mas os navios de guerra dos EUA permanecem no mesmo lugar.
As notícias são desencontradas e dos EUA chegam informes de grupos de apoio aos resistentes, que o governo Obama está tentando encontrar uma solução negociada.
O presidente deposto se encontra em Washington e deve reunir-se com Hilary Clinton, secretária de Estado do presidente Obama. Especula-se que Hillary proporia a Zelaya que renuncie a seu mandato e aceite um nome de consenso em termos de unidade nacional até a realização das eleições. Os movimentos populares não concordam com a proposta e fizeram chegar ao presidente que as condições de resistência são favoráveis e o golpe não tem como se sustentar. Isso foi levado a Zelaya e uma das primeiras decisões do Comitê passa exatamente por aí.
“Há muitos companheiros presos, muitos feridos, muitos mortos e nada disso pode ser esquecido”, afirma um dirigente do Comitê pela Democracia e a Soberania na América Latina e no Caribe. Que acrescenta: “o povo de Honduras está cansado de ter seu destino decidido em Washington”.
Documento ao presidente Lula
As forças da resistência hondurenha avaliam que, pelo menos, 50 mil pessoas se mobilizaram nesse domingo em atos na capital Tegucigalpa. Mas outros ocorreram também em todo o país.
Elas querem uma presença maior do Brasil e do presidente Lula para impedir que os norte-americanos disfarcem o golpe e mantenham intocadas as posições golpistas em conversações e pressões com e sobre Zelaya.
As declarações do ministro das Relações Exteriores do Brasil Celso Amorim que “o golpe em Honduras não se sustenta por muito tempo”, foram interpretadas como consciência do governo do Brasil da força dos resistentes.
Um documento está sendo encaminhado ao presidente Luiz Ignácio Lula da Silva, pedindo que interfira nas discussões e finque o pé em defesa do retorno da ordem constitucional em Honduras, o que significa a volta do presidente Manuel Zelaya.
Mortos, presos e desaparecidos
As forças militares dispararam contra os manifestantes no aeroporto da capital e nas imediações de outros prédios públicos.
O governo golpista fala em dois mortos durante as manifestações de domingo. A informação foi dada pelo seu ministro de Assuntos Exteriores, Enrique Ortez, que afirmou que a polícia "não fez nenhum disparo" e culpou os próprios manifestantes pelas mortes. Enrique Ortez foi quem disse que o presidente Barack Obama é um "negrito que no sabe nada de nada"
Mas, segundo o Comitê pela Democracia e a Soberania,a Coordinadora Bolivariana e grupos de direitos humanos hondurenhos, o número de mortos é maior. Eles denunciam que, pelo menos, 50 pessoas morreram em todo o território hondurenho e mais de 200 ficaram feridas. Neste momento, há mais de 900 pessoas (a maioria no domingo e quase todas lideranças populares e estudantes) e mais de 800 desaparecidas.
Organizações internacionais de direitos humanos estão em Honduras buscando números do massacre de domingo. Esbarram no silêncio dos golpistas e nas dificuldades para se chegar a hospitais, necrotérios e repartições policiais onde estão os presos. De qualquer forma em vários pontos do país pequenos grupos vão repassando informações e tentando montar um painel geral da situação.
Casas, sindicatos e acampamentos invadidos
Esta segunda-feira comparada ao domingo foi mais calma, mas ainda assim de muita tensão. Com as garantias constitucionais suspensas integrantes das polícias e das forças armadas hondurenhas invadem casas e sindicatos nas cidades e acampamentos de trabalhadores rurais em busca dos líderes.
O governo expediu mandado de prisão contra os dirigentes de organizações sindicais, campesinas, do movimento popular e estudantil. As dificuldades de comunicação com os resistentes e entre os resistentes aumentaram à proporção que os militares vão tentando fechar o cerco. Um dos objetivos básicos dos golpistas é a captura dos principais líderes da resistência, dentre eles Rafael Alegria.
A ferocidade com que os militares reagiram às manifestações de domingo aumentaram a indignação popular com o golpe. Cresce o apoio à resistência.
O site Vi o Mundo do jornalista Luís Carlos Azenha - www.viomundo.com.br está divulgando os fatos reais que acontecem em Honduras a partir deste jornalista que, por sua vez, está em permanente contato com grupos resistentes naquele país.
É perceptível que a mídia dita grande e responsável, é pequena moralmente e irresponsável, ao omitir-se sobre o massacre de civis.
Laerte Braga
Atualizado em 07 de julho de 2009 às 08:06 | Publicado em 07 de julho de 2009 às 04:32
O presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, se reunirá nesta terça-feira, em Washington, com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. O presidente Barack Obama condenou a deposição de Zelaya e os EUA, como todos os demais países, não reconhecem o governo de Roberto Micheletti.
Do Brasil, o jornalista Laerte Braga tem mantido contato permanente por telefone e internet com as forças de resistência de Honduras. O seu post, baseado em informações obtidas com integrantes de várias organizações sociais daquele país, faz um balanço do que aconteceu domingo e ontem. O relato diverge da versão -- dois mortos -- do governo Roberto Micheletti e do que a mídia tem divulgado.
por Laerte Braga
Fontes da resistência democrática e popular em Honduras conseguiram agora à noite, 6 de julho, 23h e 05m, restabelecer o contato com companheiros no Brasil e repassar novas informações sobre a situação naquele país.
Nesta segunda-feira, 6 de julho, estudantes das universidades públicas fizeram uma gigantesca manifestação em Miraflores. Conseguiram reunir-se com os integrantes da Via Campesina. À tarde a manifestação foi na capital. As universidades estão fechadas.
Há uma grande revolta com o silêncio da grande mídia. Isso tem favorecido os golpistas e permite que ações brutais e violentas sejam corriqueiras na repressão.
Permanece em vigor o toque de recolher e há sinais de desabastecimento em várias cidades do país, inclusive a capital. O controle férreo que os militares exercem sobre as emissoras e redes de tevê, rádios e sobre os jornais, impede que os fatos sejam conhecidos no resto do mundo. A isso acrescem o apoio da grande mídia mundial ao golpe. Um apoio disfarçado, mas um apoio real.
Tegucigalpa está um caos e o grande problema da resistência é a dificuldade de articulação entre suas forças nas cidades e no campo. Todos os esforços para dificultar essa articulação estão sendo feitos pelos golpistas. As informações são basicamente passadas pela internet ou por telefone.
Unificação da luta de resistência
As diversas organizações do movimento popular e de resistência ao golpe que derrubou o presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya decidiram criar o Comitê pela Democracia e a Soberania na América Latina e no Caribe. A decisão foi tomada após um balanço das várias atividades no domingo, 5 de julho, quando o presidente deposto tentou entrar em território hondurenho a bordo de um avião venezuelano e em companhia do presidente da Assembléia Geral da ONU – Miguel D’Escoto.
A criação do Comitê tem o objetivo de unificar a luta de resistência, impedir um acordo entre golpistas e a OEA – estimulado pelo governo dos EUA – em torno de um nome de “consenso” até as eleições de novembro. A defesa do mandato de Manuel Zelaya é o ponto básico e a insurgência vai continuar a mobilizar a população hondurenha e a realizar atos de protestos em todo o país.
A disposição é manter em caráter permanente a mobilização das forças populares até a volta de Zelaya. Nenhuma concessão nem a Washington e nem a golpistas.
É grande o número de militantes do movimento popular de outros países que acorreu a Honduras para solidificar a resistência. A Coordinadora Bolivariana – etapa Brasil – também divulgou nota oficial de apoio à luta popular e em defesa do mandato de Zelaya. Neuzah Cerveira que estava em Honduras até ontem e integrante da Coordinadora neste momento está se dirigindo para um país vizinho onde pretendem se juntar vários líderes dos movimentos que lutam por Zelaya.
Zelaya, Obama e Hillary
O grande temor da população é uma invasão de tropas norte-americanas já que alguns navios de guerra dos EUA estão fundeados em águas hondurenhas. Antes do golpe estavam previstas manobras militares conjuntas entre os dois países. As manobras foram suspensas, mas os navios de guerra dos EUA permanecem no mesmo lugar.
As notícias são desencontradas e dos EUA chegam informes de grupos de apoio aos resistentes, que o governo Obama está tentando encontrar uma solução negociada.
O presidente deposto se encontra em Washington e deve reunir-se com Hilary Clinton, secretária de Estado do presidente Obama. Especula-se que Hillary proporia a Zelaya que renuncie a seu mandato e aceite um nome de consenso em termos de unidade nacional até a realização das eleições. Os movimentos populares não concordam com a proposta e fizeram chegar ao presidente que as condições de resistência são favoráveis e o golpe não tem como se sustentar. Isso foi levado a Zelaya e uma das primeiras decisões do Comitê passa exatamente por aí.
“Há muitos companheiros presos, muitos feridos, muitos mortos e nada disso pode ser esquecido”, afirma um dirigente do Comitê pela Democracia e a Soberania na América Latina e no Caribe. Que acrescenta: “o povo de Honduras está cansado de ter seu destino decidido em Washington”.
Documento ao presidente Lula
As forças da resistência hondurenha avaliam que, pelo menos, 50 mil pessoas se mobilizaram nesse domingo em atos na capital Tegucigalpa. Mas outros ocorreram também em todo o país.
Elas querem uma presença maior do Brasil e do presidente Lula para impedir que os norte-americanos disfarcem o golpe e mantenham intocadas as posições golpistas em conversações e pressões com e sobre Zelaya.
As declarações do ministro das Relações Exteriores do Brasil Celso Amorim que “o golpe em Honduras não se sustenta por muito tempo”, foram interpretadas como consciência do governo do Brasil da força dos resistentes.
Um documento está sendo encaminhado ao presidente Luiz Ignácio Lula da Silva, pedindo que interfira nas discussões e finque o pé em defesa do retorno da ordem constitucional em Honduras, o que significa a volta do presidente Manuel Zelaya.
Mortos, presos e desaparecidos
As forças militares dispararam contra os manifestantes no aeroporto da capital e nas imediações de outros prédios públicos.
O governo golpista fala em dois mortos durante as manifestações de domingo. A informação foi dada pelo seu ministro de Assuntos Exteriores, Enrique Ortez, que afirmou que a polícia "não fez nenhum disparo" e culpou os próprios manifestantes pelas mortes. Enrique Ortez foi quem disse que o presidente Barack Obama é um "negrito que no sabe nada de nada"
Mas, segundo o Comitê pela Democracia e a Soberania,a Coordinadora Bolivariana e grupos de direitos humanos hondurenhos, o número de mortos é maior. Eles denunciam que, pelo menos, 50 pessoas morreram em todo o território hondurenho e mais de 200 ficaram feridas. Neste momento, há mais de 900 pessoas (a maioria no domingo e quase todas lideranças populares e estudantes) e mais de 800 desaparecidas.
Organizações internacionais de direitos humanos estão em Honduras buscando números do massacre de domingo. Esbarram no silêncio dos golpistas e nas dificuldades para se chegar a hospitais, necrotérios e repartições policiais onde estão os presos. De qualquer forma em vários pontos do país pequenos grupos vão repassando informações e tentando montar um painel geral da situação.
Casas, sindicatos e acampamentos invadidos
Esta segunda-feira comparada ao domingo foi mais calma, mas ainda assim de muita tensão. Com as garantias constitucionais suspensas integrantes das polícias e das forças armadas hondurenhas invadem casas e sindicatos nas cidades e acampamentos de trabalhadores rurais em busca dos líderes.
O governo expediu mandado de prisão contra os dirigentes de organizações sindicais, campesinas, do movimento popular e estudantil. As dificuldades de comunicação com os resistentes e entre os resistentes aumentaram à proporção que os militares vão tentando fechar o cerco. Um dos objetivos básicos dos golpistas é a captura dos principais líderes da resistência, dentre eles Rafael Alegria.
A ferocidade com que os militares reagiram às manifestações de domingo aumentaram a indignação popular com o golpe. Cresce o apoio à resistência.
OS BISPOS CADA VEZ MAIS ISOLADOS DO POVO - A Igreja e o golpe em Honduras - Bismarck Frota de Xerez
O filósofo argentino e professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, Rubén Dri, em artigo para o jornal Página/12, 06-07-2009, critica o posicionamento da Igreja católica diante do golpe em Honduras. "A hierarquia eclesiástica é coerente. Está sempre contra os movimentos populares e os governos que os expressam quando estes propõem determinadas reformas às quais as grandes corporações se opõem", afirma. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
A Igreja católica hondurenha, por meio de seu órgão superior, a Conferência Episcopal, deu seu pleno apoio ao golpe militar que destituiu a autoridade constitucional e militarizou o país, em ações que muito conhecemos. No comunicado em que dá a sua aprovação ao golpe, ela cita a ordem de captura da Suprema Corte na qual se acusa o governo constitucional de "traição à pátria, abuso de autoridade e usurpação de funções em prejuízo da Administração Pública e do Estado de Honduras". Isso quer dizer que, em Honduras, tudo foi feito de acordo com as normas constitucionais.
Depois dessa clara aprovação do golpe, a máxima hierarquia eclesiástica reproduz, em linguagem melosa e hipócrita, os convites ao "diálogo, ao consenso e à reconciliação", que tornariam a paz possível de acordo com a recomendação de Jesus, segundo a citação do evangelho de João com a qual termina o documento eclesiástico: "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. A paz que eu vos dou não é como a que o mundo vos dá. Que não haja entre vós angústia nem medo".
Pois bem, qual é a paz que o mundo dá? O que se entende aqui por "mundo"? "Meu reino não provém deste mundo", diz Jesus, traduzido normalmente por "meu reino não é deste mundo". "Este mundo" é o que está nas mãos de Satanás, ou seja, do império romano. Dele, de seus valores, de seus princípios, não provém o reino de Jesus. Provém de outros princípios, com outro conceito de poder, o poder que é serviço, que foi simbolizado na cena do lava-pés que Jesus realizou com seus discípulos.
Esse novo mundo, o de Jesus, dá a verdadeira paz, não como o mundo a dá. Claro e contundente é o enfrentamento entre essas duas concepções da paz. A que dá o mundo, isto é, o império, a paz do cemitério, a que a Hierarquia eclesiástica hondurenha propõe; e a que Jesus propõe, a paz que é construída entre irmãos, enfrentando o império. Ante a pax romana, baseada na aniquilação dos que não se submetem, a paz que é construída entre povos irmãos.
A tergiversação da paz que Jesus propõe, interpretando-a como a paz que o poder de dominação propõe, tem a mesma longa história dos poderes dominadores. Já no século IV, Eusébio de Cesareia sintetizava a visão teológica da Igreja em três princípios: um só Deus, uma só Igreja, um só Império, que deu base à afirmação de Paulo Orósio, segundo a qual "a paz de Cristo é a paz do império", a célebre "pax romana".
A hierarquia eclesiástica é coerente. Está sempre contra os movimentos populares e os governos que os expressam quando estes propõem determinadas reformas às quais as grandes corporações se opõem. Assim acontece na Venezuela, na Bolívia e no Equador, para citar dois casos mais significativos. Assim também é no nosso país.
Eis o texto.
A Igreja católica hondurenha, por meio de seu órgão superior, a Conferência Episcopal, deu seu pleno apoio ao golpe militar que destituiu a autoridade constitucional e militarizou o país, em ações que muito conhecemos. No comunicado em que dá a sua aprovação ao golpe, ela cita a ordem de captura da Suprema Corte na qual se acusa o governo constitucional de "traição à pátria, abuso de autoridade e usurpação de funções em prejuízo da Administração Pública e do Estado de Honduras". Isso quer dizer que, em Honduras, tudo foi feito de acordo com as normas constitucionais.
Depois dessa clara aprovação do golpe, a máxima hierarquia eclesiástica reproduz, em linguagem melosa e hipócrita, os convites ao "diálogo, ao consenso e à reconciliação", que tornariam a paz possível de acordo com a recomendação de Jesus, segundo a citação do evangelho de João com a qual termina o documento eclesiástico: "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. A paz que eu vos dou não é como a que o mundo vos dá. Que não haja entre vós angústia nem medo".
Pois bem, qual é a paz que o mundo dá? O que se entende aqui por "mundo"? "Meu reino não provém deste mundo", diz Jesus, traduzido normalmente por "meu reino não é deste mundo". "Este mundo" é o que está nas mãos de Satanás, ou seja, do império romano. Dele, de seus valores, de seus princípios, não provém o reino de Jesus. Provém de outros princípios, com outro conceito de poder, o poder que é serviço, que foi simbolizado na cena do lava-pés que Jesus realizou com seus discípulos.
Esse novo mundo, o de Jesus, dá a verdadeira paz, não como o mundo a dá. Claro e contundente é o enfrentamento entre essas duas concepções da paz. A que dá o mundo, isto é, o império, a paz do cemitério, a que a Hierarquia eclesiástica hondurenha propõe; e a que Jesus propõe, a paz que é construída entre irmãos, enfrentando o império. Ante a pax romana, baseada na aniquilação dos que não se submetem, a paz que é construída entre povos irmãos.
A tergiversação da paz que Jesus propõe, interpretando-a como a paz que o poder de dominação propõe, tem a mesma longa história dos poderes dominadores. Já no século IV, Eusébio de Cesareia sintetizava a visão teológica da Igreja em três princípios: um só Deus, uma só Igreja, um só Império, que deu base à afirmação de Paulo Orósio, segundo a qual "a paz de Cristo é a paz do império", a célebre "pax romana".
A hierarquia eclesiástica é coerente. Está sempre contra os movimentos populares e os governos que os expressam quando estes propõem determinadas reformas às quais as grandes corporações se opõem. Assim acontece na Venezuela, na Bolívia e no Equador, para citar dois casos mais significativos. Assim também é no nosso país.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Todos com Honduras - Vanderley Caixe
Honduras necessita de nossa solidariedade. Nós, latinos americanos não podemos permitir nenhuma violência contra a nossa soberania.
Aprendemos muito nestes últimos anos. Aprendemos a ler os signos da dominação estrangeira. Estamos alertas e empenhados na busca incessante pela Paz mundial.
Condenamos o Golpe de Estado e apoiamos ao Presidente Manuel Zelaya e seu povo.
No site, www.cdhrio.com.br, você pode encontrar informações, analises, bem como manifestações de apoio ao Presidente Manuel Zalaya.
Todos que desejam reafirmar sua solidariedade podem aderir a Campanha encabeçada por Adolfo Perez Esquivel - Premio Nobel da Paz, endossados por Dany Glover - ator e ativista social estadunidense, por Thiago de Mello- poeta -pelo escritor cubano Roberto Fernandez Retamar, presidente da Casa de las Américas, entre outros muitos companheiros de todas as nacionalidades.
Favor enviar sua adesão através do email:oscar.niemeyer@cdhrio.com.br
Marilia Guimarães
Aprendemos muito nestes últimos anos. Aprendemos a ler os signos da dominação estrangeira. Estamos alertas e empenhados na busca incessante pela Paz mundial.
Condenamos o Golpe de Estado e apoiamos ao Presidente Manuel Zelaya e seu povo.
No site, www.cdhrio.com.br, você pode encontrar informações, analises, bem como manifestações de apoio ao Presidente Manuel Zalaya.
Todos que desejam reafirmar sua solidariedade podem aderir a Campanha encabeçada por Adolfo Perez Esquivel - Premio Nobel da Paz, endossados por Dany Glover - ator e ativista social estadunidense, por Thiago de Mello- poeta -pelo escritor cubano Roberto Fernandez Retamar, presidente da Casa de las Américas, entre outros muitos companheiros de todas as nacionalidades.
Favor enviar sua adesão através do email:oscar.niemeyer@cdhrio.com.br
Marilia Guimarães
O GOLPE “DEMOCRÁTICO” EM HONDURAS – A “MÁ INFLUÊNCIA” DE CHÁVEZ - Laerte Braga
Um ex-assessor do presidente Manuel Zelaya – que passou para o outro lado, tem gente assim aos montes por aqui e por todos os cantos – disse em Tegucigalpa, capital de Honduras, que o golpe foi necessário por conta da “má influência” de Hugo Chávez sobre o presidente deposto.
As análises feitas por setores de direita ou não, dão conta que a idéia dos golpistas diante da reação internacional é dar tempo ao tempo e esperar que os fatos sejam aceitos. Para a direita é um jogo, para a esquerda é uma necessidade de luta diante da barbárie e da violência de elites e militares.
E, lógico, o apoio dos Estados Unidos disfarçado de “é preciso restabelecer a ordem democrática através de um entendimento entre as partes”. Frase da secretária de Estado Hilary Clinton e dita em seguida à declaração do presidente Barak Obama que “o presidente Zelaya deve ser reconduzido ao poder, ainda não concluiu seu mandato”. O que a senhora Clinton fez foi apenas facilitar para jornalistas e golpistas a real interpretação das verdadeiras posições do presidente.
New York presencia neste final de semana um torneio inédito e de suma importância para os destinos dos norte-americanos. Um campeonato mundial disputado entre supostos seres humanos e elefantes. A idéia é entregar a taça à equipe que conseguir comer a maior quantidade de cachorros quentes.
Já mulheres búlgaras protestam na justiça do seu país contra uma propaganda que compara seios a melancias. Segundo algumas organizações de direitos das mulheres a propaganda expõe o sexo feminino a constrangimentos e é comum ouvir gracejos nas ruas sobre melancias maduras, verdes ou ao ponto.
O site da revista ÉPOCA, uma espécie de VEJA da família Marinho, traz uma significativa matéria sobre técnicas para unir equipes em empresas e levantar o moral da companhia. A empresa, pega pelas pernas com a crise do mercado, convocou o psicólogo David Taylor para trabalhar estratégias nessa direção. União e moral elevado. Conhecido como “naked leader” – líder pelado – o especialista propôs a “naked friday" (sexta-feira nua). Todos os funcionários trabalhariam nus e isso serviria, dentre os objetivos, para afastar a tristeza que tomou conta da turma com a dispensa de seis companheiros de trabalho.
Taylor trabalhou sete dias para convencer os trabalhadores a aceitar a idéia e a exceção de dois, um homem e uma mulher, que preferiram manter as roupas de baixo, todos os demais aderiram à idéia. Vestiram a camisa da empresa. O sucesso foi tanto que a idéia de Taylor vai virar programa de televisão. Um dos objetivos é promover a integração entre patrões e empregados, descontrair ambientes sisudos e afastar fantasmas da crise. E mostrar que as pessoas são iguais.
A notícia original está no DAILY TELEGRAPH e na avaliação de Taylor foi “a idéia mais radical que tive. Os resultados foram ótimos”.
Nota-se na foto que o detalhe da vasilha de cerâmica – creio que isso – ao centro da mesa, serviu para que maçãs fossem acrescidas a radical idéia do especialista em crise.
A “má influência” é de Chávez.
No caso do campeonato de cachorros quentes entre supostos humanos e elefantes os organizadores se esqueceram de convocar os generais hondurenhos e a elite daquele país. Qualquer elite serve, são todas iguais na essência.
Já nos preparativos para a edição do Big Brother Brasil décima edição – está recebendo vídeos dos que desejam estar no bordel ano que vem – a GLOBO tenta convencer a FIAT a entrar com uma “Ferrari” para ser entregue ao vencedor do “espetáculo”.
A rede assim poupa o dinheiro para comprar o carro e transforma a FIAT em parceira nos “negócios” bordelescos – digamos assim –.
Sobre um maluco que andou praticando tiro ao alvo em colegas e passantes na cidade de Detroit em dias dessa semana, ainda se não ouviu nenhum pronunciamento de algum golpista falando da “má influência” de Chávez. Só Obama lamentando que “coisas ruins assim aconteçam em nosso país para nossa tristeza”.
Não sei se Barak Obama gosta ou não de cachorros quentes. Não é impossível que o presidente apareça no sábado em New York e entregue a medalha à equipe vencedora. Dá um show e tanto. Em troca recebe a medalha de hours concours em cinismo.
A família de Michael Jackson vai vender 17 mil ingressos para o velório do cantor. Os direitos de filmagem da cinebiografia do astro já estão em disputa no mercado e eventuais intérpretes de Jackson começam a ser pinçados pelos estúdios.
Se não houver nenhum “transtorno” e a “má influência” de Chávez não atrapalhar nada, as elites hondurenhas em pouco tempo estarão colocando focinheira nos militares, mandando-os de volta aos quartéis para outras emergências, ou para as ruas praticar o exercício de senta a borduna no povo, enquanto os “negócios” são refeitos.
Grandes empresas norte-americanas e laboratórios farmacêuticos estão sorrindo de ponta a ponta com a técnica dos golpistas para garantir a “democracia”. A “naked friday” em breve, com certeza, nas melhores revistas sobre empreendimentos e lógico, na telinha.
Faz parte do projeto “coleira no povo”.
Não se pode dizer que as elites não tentam. Seja em Honduras, seja a turma FIESP/DASLU e seus acessórios tucanos/DEM.
O povo é que não “entende”. Aí, fazer o que? Golpe.
Onde já se viu trabalhador querer casa própria, saúde e educação públicas de boa qualidade e gratuita como direito elementar? Ser tratado com respeito e como ser humano e pior, onde já se viu trabalhador querer ser governo? Onde já se viu esse negócio de democracia popular?
Tem mais é que ser bola de sinuca.
As análises feitas por setores de direita ou não, dão conta que a idéia dos golpistas diante da reação internacional é dar tempo ao tempo e esperar que os fatos sejam aceitos. Para a direita é um jogo, para a esquerda é uma necessidade de luta diante da barbárie e da violência de elites e militares.
E, lógico, o apoio dos Estados Unidos disfarçado de “é preciso restabelecer a ordem democrática através de um entendimento entre as partes”. Frase da secretária de Estado Hilary Clinton e dita em seguida à declaração do presidente Barak Obama que “o presidente Zelaya deve ser reconduzido ao poder, ainda não concluiu seu mandato”. O que a senhora Clinton fez foi apenas facilitar para jornalistas e golpistas a real interpretação das verdadeiras posições do presidente.
New York presencia neste final de semana um torneio inédito e de suma importância para os destinos dos norte-americanos. Um campeonato mundial disputado entre supostos seres humanos e elefantes. A idéia é entregar a taça à equipe que conseguir comer a maior quantidade de cachorros quentes.
Já mulheres búlgaras protestam na justiça do seu país contra uma propaganda que compara seios a melancias. Segundo algumas organizações de direitos das mulheres a propaganda expõe o sexo feminino a constrangimentos e é comum ouvir gracejos nas ruas sobre melancias maduras, verdes ou ao ponto.
O site da revista ÉPOCA, uma espécie de VEJA da família Marinho, traz uma significativa matéria sobre técnicas para unir equipes em empresas e levantar o moral da companhia. A empresa, pega pelas pernas com a crise do mercado, convocou o psicólogo David Taylor para trabalhar estratégias nessa direção. União e moral elevado. Conhecido como “naked leader” – líder pelado – o especialista propôs a “naked friday" (sexta-feira nua). Todos os funcionários trabalhariam nus e isso serviria, dentre os objetivos, para afastar a tristeza que tomou conta da turma com a dispensa de seis companheiros de trabalho.
Taylor trabalhou sete dias para convencer os trabalhadores a aceitar a idéia e a exceção de dois, um homem e uma mulher, que preferiram manter as roupas de baixo, todos os demais aderiram à idéia. Vestiram a camisa da empresa. O sucesso foi tanto que a idéia de Taylor vai virar programa de televisão. Um dos objetivos é promover a integração entre patrões e empregados, descontrair ambientes sisudos e afastar fantasmas da crise. E mostrar que as pessoas são iguais.
A notícia original está no DAILY TELEGRAPH e na avaliação de Taylor foi “a idéia mais radical que tive. Os resultados foram ótimos”.
Nota-se na foto que o detalhe da vasilha de cerâmica – creio que isso – ao centro da mesa, serviu para que maçãs fossem acrescidas a radical idéia do especialista em crise.
A “má influência” é de Chávez.
No caso do campeonato de cachorros quentes entre supostos humanos e elefantes os organizadores se esqueceram de convocar os generais hondurenhos e a elite daquele país. Qualquer elite serve, são todas iguais na essência.
Já nos preparativos para a edição do Big Brother Brasil décima edição – está recebendo vídeos dos que desejam estar no bordel ano que vem – a GLOBO tenta convencer a FIAT a entrar com uma “Ferrari” para ser entregue ao vencedor do “espetáculo”.
A rede assim poupa o dinheiro para comprar o carro e transforma a FIAT em parceira nos “negócios” bordelescos – digamos assim –.
Sobre um maluco que andou praticando tiro ao alvo em colegas e passantes na cidade de Detroit em dias dessa semana, ainda se não ouviu nenhum pronunciamento de algum golpista falando da “má influência” de Chávez. Só Obama lamentando que “coisas ruins assim aconteçam em nosso país para nossa tristeza”.
Não sei se Barak Obama gosta ou não de cachorros quentes. Não é impossível que o presidente apareça no sábado em New York e entregue a medalha à equipe vencedora. Dá um show e tanto. Em troca recebe a medalha de hours concours em cinismo.
A família de Michael Jackson vai vender 17 mil ingressos para o velório do cantor. Os direitos de filmagem da cinebiografia do astro já estão em disputa no mercado e eventuais intérpretes de Jackson começam a ser pinçados pelos estúdios.
Se não houver nenhum “transtorno” e a “má influência” de Chávez não atrapalhar nada, as elites hondurenhas em pouco tempo estarão colocando focinheira nos militares, mandando-os de volta aos quartéis para outras emergências, ou para as ruas praticar o exercício de senta a borduna no povo, enquanto os “negócios” são refeitos.
Grandes empresas norte-americanas e laboratórios farmacêuticos estão sorrindo de ponta a ponta com a técnica dos golpistas para garantir a “democracia”. A “naked friday” em breve, com certeza, nas melhores revistas sobre empreendimentos e lógico, na telinha.
Faz parte do projeto “coleira no povo”.
Não se pode dizer que as elites não tentam. Seja em Honduras, seja a turma FIESP/DASLU e seus acessórios tucanos/DEM.
O povo é que não “entende”. Aí, fazer o que? Golpe.
Onde já se viu trabalhador querer casa própria, saúde e educação públicas de boa qualidade e gratuita como direito elementar? Ser tratado com respeito e como ser humano e pior, onde já se viu trabalhador querer ser governo? Onde já se viu esse negócio de democracia popular?
Tem mais é que ser bola de sinuca.
Bispos latino-americanos pedem volta da ordem constitucional em Honduras - Bismarck Frota de Xerez
“Toda interrupção de um processo democrático é lamentável”
TEGUCIGALPA, terça-feira, 30 de junho de 2009 (ZENIT.org).- Dois bispos latino-americanos se pronunciaram a favor da restauração da ordem constitucional em Honduras após o recente golpe de Estado que neste domingo obrigou o presidente Manuel Zelaya a sair do país.
O bispo de El Alto, Bolívia, Dom Jesús Juárez, advogou nesta segunda-feira por um imediato retorno da ordem legalmente estabelecida em Honduras.
“Creio que toda interrupção de um processo democrático é lamentável, e a democracia é o que caracteriza a pessoa humana, porque, ainda que com seus defeitos, se concebe que é o melhor sistema para a convivência humana”, disse.
O prelado afirmou que a melhor forma para manter a paz e a tranquilidade na América Latina é a democracia e, portanto, deve merecer o respaldo de todos os povos da região.
“A Igreja, ou ao menos eu pessoalmente como Jesús Juárez, bispo de El Alto, deseja que a vida democrática volte o quanto antes possível ao querido povo de Honduras”, sublinhou o bispo boliviano.
Reiterou que, sendo a democracia a melhor forma de convivência humana e o melhor instrumento para manter a paz e a tranquilidade, “deve merecer o respaldo pacífico de todos os povos da América Latina”.
Por sua parte, o bispo auxiliar de São Salvador, Dom Gregorio Rosa Chávez, pediu nesta segunda-feira as orações de todos os fiéis para que a paz volte a Honduras.
O prelado disse em coletiva de imprensa que “deve-se pedir a Deus que as coisas se normalizem” no país vizinho.
“Oramos para que Honduras volte à paz”, acrescentou, e comentou que este é um “momento traumático que vive a região”.
Dom Rosa Chávez precisou que a Igreja sempre “deseja que haja paz nos países, que haja estabilidade e que haja esperança para os pobres”.
Também afirmou que desde El Salvador se acompanha “com atenção o que acontece em Honduras” e se deseja “que as coisas se normalizem o mais rápido possível”.
Em 19 de junho passado, a Conferência Episcopal de Honduras, ao concluir sua segunda assembleia anual, já havia expressado sua preocupação pela grave crise política que se vivia no país.
TEGUCIGALPA, terça-feira, 30 de junho de 2009 (ZENIT.org).- Dois bispos latino-americanos se pronunciaram a favor da restauração da ordem constitucional em Honduras após o recente golpe de Estado que neste domingo obrigou o presidente Manuel Zelaya a sair do país.
O bispo de El Alto, Bolívia, Dom Jesús Juárez, advogou nesta segunda-feira por um imediato retorno da ordem legalmente estabelecida em Honduras.
“Creio que toda interrupção de um processo democrático é lamentável, e a democracia é o que caracteriza a pessoa humana, porque, ainda que com seus defeitos, se concebe que é o melhor sistema para a convivência humana”, disse.
O prelado afirmou que a melhor forma para manter a paz e a tranquilidade na América Latina é a democracia e, portanto, deve merecer o respaldo de todos os povos da região.
“A Igreja, ou ao menos eu pessoalmente como Jesús Juárez, bispo de El Alto, deseja que a vida democrática volte o quanto antes possível ao querido povo de Honduras”, sublinhou o bispo boliviano.
Reiterou que, sendo a democracia a melhor forma de convivência humana e o melhor instrumento para manter a paz e a tranquilidade, “deve merecer o respaldo pacífico de todos os povos da América Latina”.
Por sua parte, o bispo auxiliar de São Salvador, Dom Gregorio Rosa Chávez, pediu nesta segunda-feira as orações de todos os fiéis para que a paz volte a Honduras.
O prelado disse em coletiva de imprensa que “deve-se pedir a Deus que as coisas se normalizem” no país vizinho.
“Oramos para que Honduras volte à paz”, acrescentou, e comentou que este é um “momento traumático que vive a região”.
Dom Rosa Chávez precisou que a Igreja sempre “deseja que haja paz nos países, que haja estabilidade e que haja esperança para os pobres”.
Também afirmou que desde El Salvador se acompanha “com atenção o que acontece em Honduras” e se deseja “que as coisas se normalizem o mais rápido possível”.
Em 19 de junho passado, a Conferência Episcopal de Honduras, ao concluir sua segunda assembleia anual, já havia expressado sua preocupação pela grave crise política que se vivia no país.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Campanha "Ficha Limpa" será intensificada - Leanna Scal
Em 2008, na 46° Assembléia Geral dos Bispos, em São Paulo, a CNBB aprovou, com unanimidade, a Campanha “Ficha Limpa”. O objetivo é recolher 1,3 milhão de assinaturas para apresentar no Congresso Nacional um projeto de Lei de iniciativa popular visando modificar a Lei de inelegibilidade. Se aprovada, a Lei complementar número 64, de 1990 será alterada, tornando inelegíveis pessoas em débito com a justiça, julgadas em primeira instância e também parlamentares que renunciam ao cargo para não serem cassados.
Até a primeira quinzena de junho mais de 899 mil, assinaturas foram arrecadadas em todo país. Mas no Rio de Janeiro os números não são animadores. Até o dia 24 de junho, a Arquidiocese da cidade enviou para Brasília apenas 19.162 assinaturas, em mais de 90 dias de campanha.
A pedido da CNBB, o Arcebispo Dom Orani João Tempesta, determinou um período intenso para coleta de assinaturas: do dia 26 de julho até 16 de agosto. Serão três semanas em que o arcebispo pede criatividade das igrejas para conseguir mobilizar as pessoas. Todas as paróquias da cidade farão distribuição das fichas de assinatura após as missas dominicais.
O Padre Manuel Manangão, Vigário Episcopal para a Caridade Social, fará o incentivo para que as paróquias montem grupos que se responsabilizarão pela captação das assinaturas, e esclarecerão o projeto de lei, mas ele alerta:
- É preciso ter cuidado, pois cada pessoa só pode assinar uma única vez. Se o sistema detectar uma assinatura ou título de eleitor repetido, uma folha inteira será cancelada.
Em 1999, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MMCE) promoveu uma ação similar, que resultou na criação da Lei 9840, estabelecendo penas severas para os crimes de compra de votos e uso indevido da máquina administrativa.
O Monsenhor Joel Portella Amado, da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, ressalta quatro problemas que a Campanha “Ficha Limpa” enfrenta:
- Primeiro não há muita divulgação. Em segundo é um processo difícil, pois é necessário o título de eleitor e as pessoas não costumam andar com ele. Há também pouca mobilização das comunidades e por fim, a falta de esclarecimento sobre a lei.
Para o Monsenhor Joel é importante a colaboração das pessoas, que um incentive o outro a assinar e assim conseguir as 1,3 milhão de assinaturas necessárias. Mais informações sobre a campanha podem ser encontradas no site do MCCE- www.lei9840.org.br
DEVEMOS MASSACRAR TODO E QUALQUER CORRUPTO - Bismarck Frota de Xerez
Mas não sejamos inocentes, como o Nivaldo Cordeiro, que imagina que a imprensa que denuncia é livre. O que é imprensa livre? eu ou você poder distribuir um joranl, emitir sua opinião? mesmo que não produza nenhum efeito? como dizia a esquerda, "para marcar presença"?
A imprensa que denuncia é seletiva, persegue os seus alvos, que Sarney tem que ser destruido, isso tem. Mas nos perguntemos: por que o DEM, aliando do PSDB, não votou com o PSDB na reelição que elejeu o Sarney presidente do Senado?
A Mesa Diretora não é só o Presidente, nem é só o Sarney quem emprega familiares, nem é só no Legislativo do Senado, acontece nos legislativos, de todos os Estados e Municipios.
Regimentalmente a Mesa Diretora é composta pelos principais partidos. Os fatos ocorreram nas Mesas Diretoras anteriores.
Quais Mesas deram sustentação aos bandidos Agaciel Maia e o Zogbi?
Os partidos não viram? O silencio do plenario, quando o Sarney disse que o problema não é dele e sim do Senado, SILENCIO SEPUCRAL.
O Senador Epfraim de Moraes do DEM era da Mesa, tinha na Mesa função decisoria sobre os feitos que apontam para a gangue do Sarney, Mas os atos secretos já chegam a 600, quantos envolvem a quadrilha do Sarney? POR QUE A TAL IMPRENSA LIVRE NAO NOMEIA OS DEMAIS ATOS SECRETOS?
Sarney foi eleito pelos senadores, dois terços são necessarios, nenhum partido sozinho elege a Mesa, De que adianta crucificar este velho oportunista, velho conhecido da Historia do país? Se nenhum senador é inesperiente, sabia em quem votada quando elegeu Sarney para Presidencia da Mesa. A mesma irresponsabilidade que os deputados tiveram ao elegerem o Severino Cavalcanti.
O problema não é Sarney nem Serverino Cavalcanti.
A Sociedade NÃO FISCALIZA, a sujeira só é mostrada pela tal de imprensa livre quando interessa.
São tão livre que filtram o que mostrar.
Devemos cortar o poder nefasto deste familia. Mas não nos esqueçamos que a filha Roseana ia ser (2002/3) candidata a Presidencia da Republica pelo DEM, só não o foi porque o Serra liberou documentação que inviabilizou a candidatura. E ela hoje é do PMDB.
Roseane presidente nomearia até o cachorro com o aval do DEM.
O problema á a Sociedade Civil criar as suas Instituições para exercer o controle sem depender daquela que pensa ser livre, mas que tem interresses distintos dos interessses da Sociedade.
O Poder não se confunde com as cadeiras das Instituições porque é uma máquina que funciona, que transcende os poderes formais.
Se existem Familias, Clãs, etc, retirar de cena um personagem, uma familia, um clã, NÃO SIGINIFICA QUE A MÁQUINA FOI DESMONTADA, que a fonte do Poder deixou ser ser o clã, ou uma familia, um Patriarca, simplesmente haverá substituição.
Por exemplo, com a urbanização dos útimos trinta anos, pensavamos que tinhamos extinguido os "currais" eleitorais. Mas eles vieram juntos, vieram para a cidade, es tão nos ghetos urbanos, pertencem a uma nova "elite" urbana.
POR QUE ?
porque transferimos as pessoas do meio rural, da pré-historias, para trabalharem em nossas montadoras. Não desenvolvemos estas pessoas, não lhes demos as oportunidades que nós classe média tivemos, o modelo de urbanização que eles vivem não corresponde à cidade da revolução industrial.
Nem os nossos industriais fizeram o que fizeram os promotores da Revolução Industrial nos paises que sairam na frente, faz duzentos nos.
Nossa elite também é pré-moderna, também como se ainda existisse escravidaão.
Implanamos industrias, mas ianda não fizermos a Revolução Industrial.
Em nenhuma Instituição, sejam politicas como Senado, Parlamentos, seja civis.
Nossa indignação é AD HOC. Hoje é Sarney, e esquecemos, até que a imprensa livre tenha interesse em substituir os poderes da Republica, todso eles alcançados via eleição ou concurso. A imprensa livre quer ter o exercicio de todos os poderes sem passar pelo crivo da eleição ou da concurso pulbico.
Seremos igualmente hipocritas se jogarmos o jogo dos outros. Se não não organizarmos como , enquanto, Sociedade Civil para fiscalizarmos,
Para isso deveos não usar argumentos como "imprensa livre" e tais, e NÃO abstrair A SOLIDARIEDADE de todos os senadores na patifaria.
Como dizer que não sabia que a empresa do neto sarney intermediava emprestimos?
Nem o Eremildo, personagem idiota do Elio Gaspari. Nem ele.
Sarney sobrevive faz mais de meio século, já seu pai conseguiu ser nomeado desembargador, como se faz em todos os Estados. Norrau. E nenhuma ingenuidade.
Não vaos derrotar o Sistema que cria, alimenta os sarneys doS diversos Palarmentos brasileiros, SENDO INGENUOS.
Assinar:
Postagens (Atom)