Uma das grandes epopéias militares do Brasil, segundo relata nossa História, foi a Guerra do Paraguai. A versão oficial é que enfrentamos o tirano Solano Lopez. A realidade é outra. Brasil e Argentina marcharam contra o governo de Lopez financiados pelo capital inglês e segundo interesses ingleses. Para a defesa de interesses ingleses. Comércio, mate e indústria têxtil em jogo. Instrumentos dos britânicos, brasileiros e argentinos cometeram um genocídio sem tamanho contra o povo paraguaio e como sempre acontece no Brasil, a estupidez, que no caso de nossos militares anda de mãos dadas com a boçalidade, tudo virou heroísmo, página de glórias. O site WIKILEAKS denuncia o que há anos vem fazendo a AEPET – ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS DA PETROBRAS. A atuação do lobby internacional comandado pela IBP para garantir o pão nosso de cada dia das empresas norte-americanas. Os cúmplices aqui? Deputados e senadores cooptados (a expressão é bem suave), ONIP e FIESP.
Daí as garantias que o então candidato presidencial José Serra deu às
empresas dos EUA que, eleito, mudaria todas as regras e entregaria o
pré-sal, tem o tamanho de 18 trilhões de dólares e pertence ao povo
brasileiro.
A denúncia que a AEPET faz relaciona o deputado federal Henrique Alves, do
PMDB do Rio Grande do Norte, como principal agente do lobby norte-americano
na Câmara e autor da emenda que devolve em petróleo os royalties pagos,
presente de cerca de 30 bilhões de dólares por ano a partir de 2020 aos
consórcios produtores. Como o deputado Henrique Alves é barato, algo como
uns dois milhões de dólares devem ter sido suficientes para que a emenda
fosse apresentada.
Questionado pela AEPET a emenda foi retirada e reapresentada de um jeito
dissimulado pelo relator da matéria senador Romero Jucá, também do PMDB e
contumaz fraudador da Previdência, o que deve ter implicado em mais dois
milhões de dólares para recompensar o trabalho do parlamentar (que por sinal foi ministro de Lula).
O WIKILEAKS mostra um telegrama de Patrícia Pradal, diretora da CHEVRON,
onde está – “diante dessa estratégia das petrolíferas para barrar a
aprovação do novo marco do pré-sal seria fazer lobby no Senado por meio da
IBP, ONIP e FIESP”.
Se levarmos em conta o tamanho do pré-sal, o baixo custo de parlamentares
corruptos como Jucá e Henrique Alves, mais um ou outro que tenha que ser
comprado, a turma do lobby, as despesas devem ter andado em torno de uns 10
milhões de dólares.
O mercado da corrupção no Brasil, em se tratando de parlamentares, FIESP,
etc, é dos de custo mais baixo. A turma aceita até pirulito ou viagem á
Disneylândia.
As regras propostas pelo governo Lula fazem com que, segundo Carla Lacerda,
diretora da EXXON-MOBIL “a PETROBRAS terá todo o controle sobre a compra de
equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia
prejudicar fornecedores norte-americanos”.
As reservas norte-americanos são de 30 bilhões de barris e o consumo anual é de 10 bilhões, o que gera uma situação de insegurança. O pré-sal permitiriasair dessa tal insegurança.
Aí o senador Pedro Simon, PMDB, na contramão dos bandidos, apresenta emenda
que evita essa farra das empresas multinacionais, sobretudo norte-americanas e proíbe a devolução dos royalties, impede o entreguismo e dá uma espécie de conserto geral no esquema, impedindo que o País seja prejudicado por deputados e senadores comprados (Romero Jucá e Henrique Alves à frente, isso sem falar que Moreira Franco vai virar ministro da Estratégia Nacional e Eduardo Azeredo sai do Senado para a Câmara dos Deputados).
O que faz a mídia dita brasileira? GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO
DE SÃO PAULO, RBS, todas empresas controladas pelos norte-americanos,
repleta de jornalistas venais como William Bonner, William Waack, etc?
A mídia esculhamba com a emenda Pedro Simon no patriotismo acendrado que
marca a canalhice dessa gente, ou é marca registrada dessa gente.
É só lembrar o que William Bonner disse há três anos atrás a estudantes e
professores de jornalismos de uma faculdade de São Paulo, ao vetar a
divulgação de determinada notícia – “é para não contrariar nossos amigos
americanos”.
Como informa a AEPET a emenda Romero Jucá (Henrique Alves) dá de presente
aos estrangeiros perto de 30 bilhões de dólares e a emenda Pedro Simon
impede essa “contribuição” e garante direitos de estados e municípios
brasileiros, logo do povo brasileiro.
É por essas e outras que Julian Assange está preso na Grã Bretanha, antiga
nação européia, hoje principal base militar dos EUA naquele continente.
Virou de cabeça para baixo o bom mocismo dos norte-americanos e agora é como se você percebesse que o bandido é de fato John Wayne e o mocinho é Jesse James.
Está claro agora porque “liberdade de expressão” é privilégio da mídia
privada e podre? Por que o noticiário completo e real sobre o WIKILEAKS não
aparece nos jornais, redes de tevê, rádios e revistas?
Desmentir como? São documentos oficiais comprovando a intervenção em
negócios internos do Brasil, neste caso, comprando deputados, senadores,
empresários, etc.
E de quebra ainda levam alguns generais e militares de um modo geral a
defender uma ordem que é anti-Brasil. Que acordam e batem continência para
Washington.
Nessa cambulhada é só acrescentar a FIESP – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE SÃO
PAULO – uma espécie de feira de vaidades de empresários paulistas, mas todos
no bolso de Wall Street, com diploma de sonegadores e “patriotas” no modelo
canalha.
Os tais “crimes sexuais” que Julian Assange é acusado não passam de
pornografia explícita dos EUA, com a participação de governos europeus,
asiáticos, africanos e sulamericanos, envolvendo parlamentares compráveis,
empresários idem e militares cooptáveis.
E destacada presença desses coadjuvantes brasileiros.
Para os EUA o Brasil é só um gigante a ser dominado, entorpecido,
barbarizado pelos interesses nazi/fascistas do império terrorista que hoje
não é nada além de um grande conglomerado terrorista – EUA/ISRAEL TERRORISMO
S/A.
A apresentação é de Sílvio Berlusconi, o primeiro-ministro da colônia
Itália.
Cabe direitinho no Big Brother Brasil no papel de quero o meu.
E, para fechar a cortina, nos telegramas orientando como comprar deputados,
senadores, estratégias a serem usadas, a recomendação de cuidado para “não
despertar o nacionalismo dos brasileiros”.
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