quarta-feira, 14 de outubro de 2009

LEVE OBAMA E MICHELE PARA CASA – AGORA EM VERSÃO BONECO/BONECA – E PRECISA? BONECO FHC? NEM PENSAR! - Laerte Braga


O prêmio Nobel da Paz decidiu que é necessário enviar mais tropas ao Afeganistão para “libertar” o país de “terroristas”. Os últimos “terroristas” executados pelos norte-americanos foram um casal de noivo, cento e setenta convidados, dentre eles pais, irmãos, tios, padrinhos, tudo seguido de um pedido de desculpas. Foi um erro de bombardeio. Mas, mesmo assim, para não dar o braço a torcer, o comandante militar dos EUA disse que “temos informações dos serviços de inteligência que um terrorista morreu”. Bota inteligência nisso.
A liberdade, penhorada, agradece.

A JAILBREAK TOYS, uma empresa de New York, vai lançar bonecos do presidente Barack Obama e sua mulher Michele Obama. A informação foi divulgada pela CNN. Jason Feinberg, fundador da JAILBREAK TOYS, disse que os bonecos começaram a ser fabricados há cerca de seis meses e o público adulto é o alvo.

A CNN não esclareceu se Obama virá apenas na versão terno e gravata ou com roupas adicionais, passiveis de serem trocadas, como será a versão Michele. A empresa fabricante dos bonecos, serão lançados em novembro, também não esclareceu se o presidente, na hipótese de ter mudas de roupas outras, terá incluída a de garçom com o tradicional guardanapo ao braço. As versões de Michele serão três e o fabricante fez questão de destacar que em todas as versões a senhora Obama estará com os braços de fora.

Já já tem proposta da PLAYBOY. Se mandar um vídeo para a GLOBO no Brasil, tranquilamente, entra no BBB de 2010. Isso se esclarecer no vídeo que é Michele Obama. Caso contrário corre o risco de ser apedrejada por Boninho e seus sequazes, na versão espanta vagabundas do diretor e seus amigos. A tarefa de “limpar” o Rio para as Olimpíadas de 2016.

Não houve comentários de ninguém na Cervejaria Casa Branca e tampouco, evidente já que ninguém falou, se o presidente tem direito a 10% do que for comercializado, ele e a primeira-dama, ou se isso é facultativo. Nos EUA gorjeta são obrigatórias em algumas cidades e até alguns estados.

Para o fabricante dos bonecos Michele passa imagem de “energia e classe” e Obama a de super herói. Sempre achei isso, que na hora agá o presidente entra na primeira cabine telefônica que encontra e tira a máscara de negro, vira branco e salva Wall Street.

O que são cento e setenta e poucas pessoas, um casal de noivos no Afeganistão comparados a bancos nos EUA, a GENERAL MOTORS e todo o complexo golpista de Honduras na banana nossa de cada dia? Ou da necessidade de sete bases militares na Colômbia para controlar a Amazônia e fomentar golpes contra Chávez, Corrêa e Evo Morales? Ou na compra de porteira fechada dos grupos FIESP/DASLU e PSDB/DEM, com garantias de uso e propriedade do pré-sal?

Há um detalhe nessa história toda de boneco Obama e boneca Michele. A empresa não poderia fazer uso da imagem do presidente e sua mulher sem autorização de ambos. E sem um contrato, lógico, nem que o prêmio Nobel da Paz destine a sua parte para as “criancinhas desabrigadas da África”.

E enquanto o dinheiro não chega às “criancinhas desabrigadas da África”, mas toneladas de bombas caem sobre civis no Afeganistão e Israel vai matando palestinos no esporte de saque, estupro, tortura, etc, Obama dança salsa numa festa na Cervejaria Casa Branca (aberta diariamente, 24 horas por dia) com a cantora mexicana Thalia. Ao que tudo indica Michele não gostou muito. É que quando Obama assentou-se ao seu lado após a salsa sequer olhou para o cara metade.

O general Romeo Vázquez, comandante das forças armadas de Honduras (subordinada a Washington, diretamente ao Pentágono) disse a jornalistas que a “crise” em seu país está próxima do fim e que “não é possível que hondurenhos continuem se enfrentando”. O general já cumpriu pena por chefiar uma quadrilha de ladrões de automóveis de luxo quando major e hoje cumpre o papel de ventríloquo de banqueiros, empresários e latifundiários. As declarações foram feitas no curso de uns dez minutos mais ou menos, tempo suficiente para que o militar pudesse articular as palavras em meio a grunhidos de prende, tortura, estupra e mata. São os vocábulos básicos de boa parte dos militares latino-americanos ao longo dos tempos.

Pensam que patriotismo é aquele negócio de arriar as calças quando os mariners aparecem, ou a IV Frota, ou então sofrer frêmitos de prazer ao enxergar a bandeira dos EUA, lógico, que com compensações adequadas e à altura das patentes e medalhas de bom comportamento.

O quesito “anistia para os golpistas”, ficou fora do julgamento da comissão da OEA. Na prática, isso quer dizer, garantias para os recursos públicos transferidos para contas bancárias no exterior, logo nos primeiros dias do golpe, garantindo um futuro com porvir de quem serviu a pátria e “assegurou” a constituição.

Qualquer paralelepípedo, sempre lembrando Nélson Rodrigues, diria que para que hondurenhos parem de se enfrentar basta devolver o governo ao presidente eleito e perguntar aos hondurenhos se desejam uma nova constituição, ou querem continuar com a mesma.

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, com data de validade vencida, ficou fora da festa. Fez parte da turma do sereno e teve que contentar com o relato de William Bonner no JORNAL NACIONAL (NACIONAL norte-americano, capiste?) e um ou outro grunhido de José Serra enquanto esse tomava banho de álcool gel para limpar os apertos de mãos, abraços, tapinhas nas costas, etc, com medo de contágio popular. Não é vero que José Jânio Serra tenha dançado com Jeniffer Lopez. Ainda não chegou a esse ponto. A verba FIESP/DASLU vinda da Fundação Ford neste momento está apenas voltada para a campanha de 2010. No máximo Regina Duarte.

Tudo indica que os recursos serão usados até outubro de 2010, na hipótese de José Jânio Serra não desistir (seus áulicos mais próximos falam que o funcionário da Ford está vivendo um drama pessoal, próximo da depressão, com medo de perder). Aí sim, se conseguir êxito, cada vez mais difícil em seu intento, enquanto espera a posse, uma irrealidade, vai poder freqüentar alguns porões e aprender certos manejos, saindo do estágio ugh ugh para o estágio “é uma vaca, é uma vaca, José Jânio Serra viu a vaca”.

A hipótese da JAILBREAK TOYS vir a fabricar bonecos de FHC e Serra nas várias faces do cinismo absoluto está descartada. Além de pedir alto demais em termos de “gorjeta”, a dupla quer fincar uma placa de vendo no centro de Brasília, anunciando financiamentos pelo BNDES e escritura com valor abaixo do real. Para sacramentar e dar credibilidade ao empreendimento, contam com o “socialista” Paulo Stack, presidente do complexo FIESP/DASLU, especialista em sonegação e trambiques das mais variadas espécies.

O símbolo da campanha está abaixo e deve ser lançado numa cervejaria réplica daquela de Munique, onde o homem do bigodinho começou sua escalada. O que já ficou decidido é que não haverá salsa e nem o general comandante das forças armadas de Honduras vai ficar tomando conta do estacionamento. O risco é grande ainda mais agora que o Paraguai começa a trilhar outros caminhos. Tasso Jereissati e Artur Virgílio fora de cogitação e Kátia Abreu nem pensar. Vira tudo caixa dois.

Como a vice dessa vez não vai ser Rita Camata, também não há hipótese de bonecas. Teria que ter o aval do senador Gérson Camata e seu sócio Aécio Neves. Torna o acordo mais difícil, já que Aécio está de olho no pó, quer dizer, no álcool de Serra.

Essa história de boneco é complicada.

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