quinta-feira, 15 de outubro de 2009

OS JOGADORES DE HONDURAS – O SENADOR SUPLICY - MARADONA - Laerte Braga

Vários jogadores da seleção hondurenha de futebol, classificada para a Copa do Mundo de 2010 na vitória contra a vizinha equipe de El Salvador, recusaram-se a participar da festa oficial do governo golpista de Roberto Michelleti e o capitão Amado Guevara, declarou-se em resistência aos trambiqueiros que deram o golpe.

Eduardo Suplicy definitivamente não contribui em nada para melhorar a imagem do Senado, se imagina que essa palhaçada de cartão vermelho para José Sarney e agora cueca vermelha para um programa humorístico de tevê, vai acabar com todas as trapalhadas dos senhores senadores.

Junta-se aos trapalhões. Não mete a mão no bolso de ninguém, mas... Acho que Paulo Francis estava certo ao dizer que o ínclito parlamentar não conseguia andar e falar ao mesmo tempo.

Senado é um trem absolutamente desnecessário. Não somos uma Federação como pretendem alguns, somos uma república federativa e mesmo assim muito mais na intenção que na prática.

Senadores, em tese, representam os estados que constituem a Federação que não existe.

Dizer que Suplicy fez uma palhaçada seria insultar palhaços. É como Barack Obama usurpando funções responsáveis e importantes de um garçom. Transformando a Casa Branca numa cervejaria, com direito a salsa todas as terças-feiras.

Amado Guevara é o capitão da equipe hondurenha de futebol. O direito de disputar a Copa do Mundo no próximo ano na África do Sul foi conquistado em campo, dentro das regras e com muita luta e empenho.

Roberto Michelleti é um mafioso de extrema-direita, ligado a grupos sionistas e republicanos dos EUA, que junto com militares e elites de seu país deu um golpe de estado depondo o presidente constitucional que queria saber se o povo desejava ou não uma assembléia nacional constituinte.

Acuado por todos os lados em seu país, fora dele, Michelleti imaginou transformar a alegria dos hondurenhos em jogada de propaganda para seu governo de bandidos (latifundiários, empresários, banqueiros, militares – o comandante militar já cumpriu pena por chefiar quadrilha de ladrões de automóveis de luxo).

Amado Guevara disse não. Recusou-se ao papel que outros ditadores em tempos idos representaram em seus países (Brasil e Argentina no período dos governos ditatoriais de militares).

O capitão de Honduras declarou-se na resistência contra o golpe e a favor da volta de Zelaya, presidente constitucional do país ao governo.

Papelão o do senador Suplicy. Acho até que num ato de bondade deveria ser submetido a exame de sanidade mental para que se poupe o Legislativo de desgaste maior. Já bastam José Sarney. Kátia Abreu, Tasso Jereissati, Artur Virgilio, etc, etc, além do pastel Eduardo Azeredo.

Está aí uma boa dupla. Suplicy e Azeredo. Um faz a música num lado, outro a letra noutro lado e quando cantam o “a” vira “aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa”, não fecha a melodia com a letra.

É o de menos, hoje qualquer coisa emplaca na SOM LIVRE, é da GLOBO e a GLOBO adora essas macaquices com perdão dos macacos.

Diego Maradona na entrevista coletiva em que disse cobras e lagartos da mídia em seu país, num dado momento, cortou a fala de um “periodista” que usou a palavra processo para tentar mostrar e perguntar a dinâmica da seleção argentina. Maradona falou assim – “processo não. É uma expressão que me lembra a época de Videla e não foi uma boa época” –. Jorge Videla foi um assassino, estuprador, travestido de general que des/governou a Argentina em tempos de “patriotismo canalha”.

Pelé, um dos brancos bem sucedidos desse País disse que ficou satisfeito com a classificação da Argentina. “É mais gostoso ganhar deles na Copa”. Como tem mania de tocar violão e atacar de compositor, bem que podia juntar-se a dupla Suplicy e Azeredo, virava um trio. Mas como sugeriu Romário de boca fechada. “Se Pelé fosse mudo seria um gênio total”. Ao contrário, o norte-americano do Kosmos, em tempos idos disse que “o povo brasileiro não está preparado para votar”. Levou uma grana para falar isso.

Deus salve as criancinhas pobres do Brasil. Mas, enfim, existe Amado Guevara, o esporte não é feito só de Pelé. Existe Muhamad Ali.

É como diz o salmo da igreja (putz! Perdão) de Edir Macedo – “Edir Macedo é o meu pastor e nada me sobrará”. Que nem tucanos e democratas.

E vem aí o BBB edição 2010. Quem sabe Suplicy?


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