sábado, 30 de junho de 2012



FLOR
Barbet2
9 junho 2012 

Na total fragilidade,
Toda a ambiguidade,
DA força e fraqueza.
Naquele Rosa encontrei.

De tão Linda que era,
Não a quis arrancar,

Sentei e a observei,
No seu doce bailar.

A sinfonia era calma,
O AR soprava ao luar,
O mar cantava ao fundo,
E as estrelas a iluminar.

Era tudo tão perfeito,
Ela entregava-se ao vento,
Com seu perfume suave,
E todo seu encantamento.

Usava uma cor rubi,
Nas saias a combinar,
Saltos altos e pingentes,
Longas pernas a mostrar.

Tinha uma atitude faceira,
Fingia não ligar,
Sedutora e ingênua,
Apenas queria se mostrar.

Fiquei Ali muito tempo,
Cuidando daquela flor,
Para que naquele momento,
Ninguém a Tomasse
"por amor".

* * *


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