Integrantes do grupo Pussy Riot são libertadas na Rússia
Maria Alekhina e Nadezhda Tolokonnikova foram soltas após anistia aprovada pelo congresso na semana passada
MOSCOU - Duas integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, Maria Alekhina e
Nadezhda Tolokonnikova, presas há quase dois anos, foram libertadas nesta
segunda-feira, 23, beneficiadas pela Lei de Anistia que entrou em vigor na
Rússia na semana passada. A medida do Kremlin foi tomada na tentativa de acalmar
as críticas ao país sobre direitos humanos antes dos Jogos Olímpicos de Inverno,
em fevereiro de 2014.
A terceira integrante da banda, Yekaterina Samutsevich, já obteve liberdade
condicional. As três foram consideradas culpadas por vandalismo motivados por
religião e ódio e foram sentenciadas a dois anos de prisão em 2012. Segundo o
advogado da Pussy Riot, Alekhina foi liberada da prisão na colônia de Nizhny
Novgord. Horas mais tarde, Tolokonnikova saiu da prisão de Krasnyarsk e foi
recebida por dezenas de jornalistas.
Depois da libertação, os planos do Pussy Riot são de formar um grupo para se engajar no movimento de direitos humanos. Tolokonnikova criticou o programa de anistia do Kremlin, que foi aprovado pelo Parlamento russo na semana passada e deve permitir a liberação de milhares de deténs.
Segundo ela, foi apenas uma ação para limpar a imagem do governo antes das Olimpíadas. Já Alekhina disse que estava "muito chocada" com a libertação e afirmou que teria ficado presa até o último dia da sua sentença se pudesse ter recusado a anistia. "Isso não é uma anistia, é uma farsa e jogada de relações públicas", afirmou. / AP
The Committee against Torture/AP
Anistia é jogada de relações públicas,
disse Maria Alekhina
Depois da libertação, os planos do Pussy Riot são de formar um grupo para se engajar no movimento de direitos humanos. Tolokonnikova criticou o programa de anistia do Kremlin, que foi aprovado pelo Parlamento russo na semana passada e deve permitir a liberação de milhares de deténs.
Segundo ela, foi apenas uma ação para limpar a imagem do governo antes das Olimpíadas. Já Alekhina disse que estava "muito chocada" com a libertação e afirmou que teria ficado presa até o último dia da sua sentença se pudesse ter recusado a anistia. "Isso não é uma anistia, é uma farsa e jogada de relações públicas", afirmou. / AP
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