
Esse tipo de reator ainda não entrou em funcionamento em nenhum lugar do mundo. Na Finlândia, um dos primeiros países onde está sendo construído, já apresenta atrasos de mais de 3 anos, além do sobrecusto de mais da metade do valor do contrato, o que vem ameaçando a continuidade das obras. O atraso tem sido ocasionado pelas diversas falhas encontradas na construção. Só em 2008, foram 2100 falhas.
Além da Finlândia, países como Brasil, Índia e Emirados Árabes, dentre diversos outros, estão na mira do falido mercado nuclear da França.
Para superar o déficit financeiro que as empresas nucleares vêm enfrentando, a França viaja “em missão diplomática” a vários países para vender os mesmos reatores nucleares ultrapassados, apenas com o rótulo diferente.
Agora é a vez da China. O primeiro-ministro francês, François Fillon e o vice-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, acertaram nesta segunda-feira, em Pequim, a construção de dois EPR em Taishan.
A construção será possível pela colaboração da EDF (Électricité de France) e a também francesa empresa de energia nuclear Areva, cujos presidentes, Henri Proglio e Anne Lauvergeon respectivamente, acompanham Fillon em sua viagem oficial de três dias.
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