Atualizado em 23 de abril de 2009 às 00:27 | Publicado em 23 de abril de 2009 às 00:24
A quem o ministro Joaquim Barbosa estava se referindo quando disse que não era um dos capangas de Gilmar Mendes em Mato Grosso?
Sabemos que Mendes adora agradar aos poderosos, especialmente aos brancos de olho azul.
Todos os dias, na TV, vejo presos algemados. Nem um pio do presidente do STF.
Todos os dias somos informados de casos escabrosos de presos que sofrem de doenças gravíssimas -- câncer e Aids, entre outros -- e continuam presos, muitas vezes sem atendimento médico. Nem um pio do presidente do STF.
No entanto, quando se tratou de beneficiar uma empresa que cobra pedágio contestado pela população, entre Ourinhos e Jacarezinho, lá estava o canetaço de Gilmar Mendes para refazer decisões de instâncias inferiores.
Quando se tratou de atropelar os interesses dos indígenas de Mato Grosso e beneficiar indiretamente os amigos do governador Blairo Maggi, lá estava o canetaço de Gilmar Mendes.
O presidente do STF deu pernas a dois "grampos" para os quais ainda não apareceram provas: a "escuta ambiental" sem áudio do STF e o grampo sem áudio da conversa dele, Gilmar, com o senador Demóstenes Torres. São duas farsas que "estrelaram" capas da revista Veja cujo objetivo principal era salvar Daniel Dantas, demitir Paulo Lacerda e afastar o delegado Protógenes Queiroz.
Como é que pode o presidente da mais alta Corte de um país ser co-partícipe de armações tão evidentes?
Agora que Joaquim Barbosa rompeu o silêncio, quem são os "capangas" de Gilmar, em Mato Grosso e fora dele?
Luiz Carlos Azenha
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