Isidoro de Sevilha é PROTAGONISTA da Historia.
Na céltica Peninsula Ibérica romanizada, recem invadida pelos nossos antepassados visigodos, numa cristandade ainda nascente, dividida, COMO HOJE, sobre QUEM FOI A PESSOA DE JESUS CRISTO (Bento toca no assunto nomeando os dois grupos).
O protagonista Isidoro, como nós, viveu o fim de uma civilização, e o nascimento de uma nova civilização.
Isidoro, que foi assunto de um recente congresso intelectual na Ibéria, está vivo entre nós PORQUE FEZ A SINTESE DA HERANÇA CLÁSSICA FRENTE A CULTURA DOS NOSSOS ANTEPASSADOS VISIGODOS, que os ignoranrtes chamam de bárbaros (antes que eu esqueça, bárbaro sabe que é, não sabe?).
Já que temos um scholar na cátedra da Diocese de Roma, aproveitemos sua cultura para ampliar a nossa.
Com prazer recordei Hermenegildo, pessoa que recordo todos os anos no mes de abril, bem como sua esposa, Igonda, filha de Sigeberto, nora de Leovigildo, que era filho de Atanagildo.
Ah! os valentes visigodos! Pelayo, descendente destes visigodos, será o úncio governante da Iberia que em 711 não sucumbirá diante da invasão africana, dos exercitos de negros islamizados vindos da Mauritania (daí mouros) sob o comando da minoria árabe (africanos bérberes).
Isidoro viu nascer, antes da invasão africana, a constituição da unidade nacional, que se completaria como Estado Único, somente em 1492 sob os descendentes visigodos Isabel e Fernando, nesta ordem.
O movimento feminista vem libertar as mulheres da classe media séculos depois.
Isabeis já conheciam a liberdade feminina em diferentes Estados, isto na classe coroada.
No bloco B do Campus Barigui da Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, encontra-se a venda o livro Amantes e bastardos, sobre as cortes cristãs, descendentes destes visigodos, na Ibéria.
Para João VI não importava se Pedro fosse seu filho, de um jeito ou outro era um descendente destes visigodos que governaram a Ibéria desde o fim do Império Romano.
Esta maneira de ver as coisas fez o Brasil mestiço, bem filho do pai portugues, habituado a misturar etnias diversas.
E o Santo Isidoro, tão austero, como seus irmãos São Leandro, São Fulgencio e Santa Florentina, padroeira de famosa casa de comida dos intelectuais ipanemenses em visita a copacabana, de alguma forma é um dos construtores da Historia da Iberia Cristã.
Não por acaso. Outros bispos existiram, mas eram expectadores da Historia. PROTAGONISTA foi Isidoro.
A autera España, herdeira dos Estados Visigoticos, comprova que os extremos se tocam, está tudo lá no livro citado, e na dor de corne de João VI.
Tudo com as bençãos de Santo Isidoro.
Como a globalização irá tratar esta herança ibérica?
Qual cineasta sucederá Almódovar para retratar este novo encontro de civilizações?
Isidoro fez seu "dever de casa" quando a Historia o colocou diante dos fatos.
Como ibéros americanos muito devemos a Leandro e Isidoro, muito devemos àquela biblioteca domestica.
Os nordestinos, tendo sido colonizados por judeus e pelos descendentes destes visigodos (daí o loiro nordestino ser chamdo de "galego") (e frei caneca já no século XIX ter herdado o cabelo de fogo dos antepassados celtas, como sua mãe portuguesa, lisboeta, cidade das sete colinas, em cada uma delas um povo diferente, conservando a pureza genética enquanto foi possivel, isto é, enquanto não vieram para o misturador Brasil).
Quando a nossa viola toca, os nossos corações se derretem, a Iberia se faz presente).
Em que momentos da nossa vida cultural Isidoro se faz presente?
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