sábado, 13 de junho de 2009

VOCÊ TEM CERTEZA QUE NÃO É CLONE? - Laerte Braga


Eu já não tenho tanta certeza assim. Mas uma certeza eu tenho. José Serra é clone de Jarbas Passarinho. Sabe aqueles cientistas malucos que montam laboratórios em subterrâneos, com aquelas portas de pedras – blocos imensos de pedras – e para entrar é preciso achar uma alavanca, ou uma parte das pedras que aciona o mecanismo de abertura?
Quando o “mocinho” entra para salvar a mocinha, ou a humanidade, a primeira coisa com que se depara é um monte de máquinas e duas delas são essenciais. Eu diria que a maneira correta de chamá-las seria forma. Assim como tem forma de pudim, de bolo, tem forma de José Serra.


É uma forma antiga, em 1964 foi usada para fabricar ministros da Educação e dentre eles o mais tétrico dentre todos os monstros que ocuparam aquele Ministério, o “coronel” Jarbas Passarinho.

Dali saiu José Serra. A máquina foi aperfeiçoada, seu leque de produtos ampliada. Você vai dizer que isso é loucura que Serra foi presidente da UNE e enfrentava os esbirros da ditadura militar e que eu sou maluco. O cabo Anselmo também. Liderou a revolta dos fuzileiros navais pouco antes do golpe de 1964 numa operação montada e planejada pelos golpistas para criar o clima necessário à derrubada de João Goulart.

Consumado o golpe transformou-se no maior dedo duro, num dos maiores pelo menos, dentre todos os dedos duros que ajudavam a encher as prisões/câmaras de tortura do golpe militar de 1964, provocando as risadas típicas de cientistas malucos assim que nem Brilhante Ulstra.

FHC que foi forjado numa câmara especial, essa com algum requinte a mais de perversidade, em Wall Street, para ser preciso uma sub-câmara daquelas que montam banqueiros, empresários da GM, Dick Chaney, primeiros ministros terroristas de Israel, coisas – são coisas – no gênero, FHC repito, ainda tem aquele negócio de parecer guia supremo. Serra não. É estúpido desde a criação. Traz a estupidez embutida dentro de si desde o primeiro momento.

Um parênteses. Latifundiários assim tipo a senadora Kátia de Abreu não necessitam ser montados em câmaras, ou máquinas cheias de fio. Chocadeiras são suficientes.

A mistura Serra/PM é um processo de fusão com pitadas de Paulo Renato e uma reitora inconseqüente e que imagina que universidade seja bordel tucano. Não poderia dar noutra coisa, não poderia resultar em algo diferente da barbárie e da boçalidade ocorridas na USP.

FHC quando ministro da Fazenda do governo Itamar dizia que a liberação de verbas para a saúde iria transformar o brasileiro em hipocondríaco ao extremo, já que temos essa vocação. Era preferível deixar a saúde como estava, vale dizer, bagunçada. O custo para os donos do poder era menor e afinal povo saudável é risco para os de cima.

Esse raciocínio vale para tudo o que diga respeito a tucanato.

Da mesma forma que Drácula é vencido por um dente de alho, um crucifixo, Serra e tucanos são vencidos por universidades públicas ou pela verdade.

As declarações da reitora da USP feitas hoje que não vai renunciar são típicas de quem não tem a menor consciência de coisa alguma. O cérebro foi retirado numa daquelas máquinas e lá, na caixa craniana existe apenas “o meu cargo.”

Mais ou menos a expressão da major “Lábios Quentes” no célebre e clássico filme MASH, que desmonta a farsa norte-americana de sempre em favor da democracia, da liberdade, etc, etc e que escudada, a major, na moral, nos bons costumes, na disciplina, no amor acendrado à pátria, às forças armadas, cai em prantos quando vê seu cargo, “minha chefia” ruir na hipocrisia do modo de ser tucano – no Brasil é a versão desse esquema doentio –. O deus mercado.

O problema da reitora é esse. Não tem nada a ver com a universidade pública, cumpre o papel que lhe foi designado por Paulo Renato no mundo tucano sob a batuta agora de José Serra.

Nesses filmes padrão Stephen King – autor dos livros, dos roteiros e das fórmulas –. Via de regra aparece em determinados momentos, quando o mocinho acha o caminho para salvar a mocinha, ou vice versa, uma gosma que se espalha por todos os cantos, tipo chicletes, prende as pessoas e impede-as de andar, até que chegue alguém com o antídoto. A gosma é quase sempre verde, meio marrom. Nos filmes o mocinho ou a mocinha chegam a tempo. Existem alguns em que a vítima é o pai da mocinha e o mocinho trata de mostrar ao sogro que é capaz de amar e proteger sua filha. Tudo no melhor estilo a família americana para o resto do mundo. Férias duas vezes por ano e uma delas na Disneyworld. A bandeira vai na mala, ou valise como gostam de dizer.

Só falta nesse bolo tucano um Rambo para detonar os “baderneiros” da USP. Mas isso é o de menos. Qualquer Polícia Militar, em qualquer estado brasileiro já adotou a denominação para um ou outro do “exército” dos cientistas malucos, no caso cientista sem vergonha, o governador José Serra. Se bem que Serra é produto das máquinas promovido a assistente pela fidelidade.

O Brasil, como os Estados Unidos, são países que mantêm presos políticos. Caso do ex-guerrilheiro italiano Cesare Battisti, preso nos fundos de Gilmar Mendes por conta dos fundos do embaixador da Itália.

Polícia Militar no Brasil tem sido instrumento de barbárie e violência contra os três “p” – pobre, preto e puta –. São sub-produto do regime dos coronéis que permanece hoje com requintes da tecnologia de nossos tempos (bombas de gás, bombas de gás pimenta, etc) e alguns até na Academia Brasileira de Letras, caso de José Sarney.

O negócio é tão bravo que fica a dúvida se somos gente ou se somos clones desse mundo de máquinas e luzes coloridas num espetáculo fantástico que termina com a dança dos famosos no Faustão e a borduna comendo solta contra estudantes, professores e funcionários da USP.

Se a coisa apertar, se o blog da PETROBRAS desestabilizar a “interpretação” mentirosa que a mídia dá aos fatos, impedi-la, eles prendem um pacato cidadão libanês acolhendo indicação do FBI e do MOSSAD, rotulam-no de terrorista, montam uma base na região de Foz do Iguaçu e Serra desce numa nuvem de tempestades como a que derrubou o vôo da AIR FRANCE, congelando esperanças e perspectivas de um País livre, soberano, senhor dos seus narizes e Paulo Renato vira ministro da Educação outra vez.

Aí, arranjam um jeito de nomear um dos Andradas – chegaram ao Brasil em navio chapa branca – para magnífico reitor de uma arapuca qualquer como a que mantém em Minas Gerais, a tal UNIPAC – Universidade Presidente Antônio Carlos – e colocam lá as máquinas para fabricar desde monstros padrão Serra, a boçais padrão PM paulista e a legiões de Homer Simpson, na fórmula e receita de William Bonner.

A reitora da USP vira porteira do gabinete de Paulo Renato.

Por causa dessas coisas assim sem importância não deixe de comprar. Use o cartão, cheque pré, pegue um empréstimo a juros baixos, mas é importante ser um outdoor ambulante. Marcas dos pés à cabeça. Do contrário nenhuma chance do currículo emplacar no BBB. Ou virar príncipe ou princesa da Xuxa.

E se ficar em duvida num ou noutro momento sobre o “mundo real” dessa turma chame o Pastinha. Ele ajuda.

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