terça-feira, 20 de março de 2012

RECITAL NA PRAÇA CASTRO ALVES - FOTOS -ADEMARIO RIBEIRO
http://ademarioar.blogspot.com.br/
Sertanejo das Terras dos Payayá, filho de Amélia Souza Ribeiro e de Alberto Severiano Ribeiro (in memoriam)... Escritor (poeta e teatrólogo), diretor teatral, educador ambiental, pesquisador dos povos indígenas e pedagogo. Membro, conselheiro e fundador de diversos coletivos entre estes: ONG ARUANÃ, Associação Muzanzu do Quilombo Pitanga de Palmares e Fundação Crê. Tem publicações diversas em jornais e sites.







Eu e Graça Graúna (GG) temos tecido um diálogo que vem desde a nossa participação na Lista de Literatura Indígena, cuja moderação é da professora e escritora Eliane Potiguara, inclusive, ambas são filhas do povo Potiguara (RN).





Desses fios trançados vimos construindo uma teia que nos oportunizou se conhecer pessoalmente em Garanhuns (PE), a seu convite na realização da Oficina de Literatura Indígena, coordenada por ela. Foi mais que brilhante o encontro dos dois parentes e tecedores de fios/letras/amizade – foi com reencontro um fio cósmico que sempre nos uniu e não aonde cada um se encontrava – mas que ambos, cada qual no eu canto sabia que existia outro ente assim: hermano, malungo, kybyra (respectivamente, em: espanhol, em: kimbundo/kikongo e em: tupi) – e que mais cedo ou tarde haveria de ambos se entrelaçar.



Entrelaces e desenlaces à parte – prosseguimos. Na Lista, embora de Literatura Indígena, muit@s afro-brasileir@s por lá interagimos a malungagem. Eu desde os anos setenta que tenho encetado em minha modesta obra de teatro, poesia e artigos, além da participação nos movimentos sociais esse entrelace: amefroindígena – negríndio – indiafro... Essa identificação nos une e cremos bastante numa utopia de que já construímos alianças poderosas no passado e no presente – que não demore – possamos avançar e concretizar semelhanças e dessemelhanças num rosto multidiverso sem se perder a identidade/unidade.




Dias atrás ela me falou de outra oportunidade de nos entrelaçar pessoalmente, já que interagimos via Internet quase que todos os dias ou semanalmente. Apresentou sua proposta e planejamento para sua Universidade de Pernambuco (UPE), em virtude da Disciplina de Literatura Brasileira I – do V Período do Curso de Letras dessa instituição e sob sua orientação e coordenação que se estabeleceu o Recital: De Castro Alves aos Poetas do século XXI: a poesia engajada às lutas pela liberdade, na Praça Castro Alves - Centro Histórico de Salvador (BA), às 10h00 do dia 17.03.2012.



E assim, ante a belííííísima vista de Kirimurê - Baía de Todos os Santos (BTS), a excursão de Pernambuco a Bahia, tem seu ponto alto quando o sol na Praça do Poeta, do Poco como também é do Condor e do Avião - era suficientemente soberano, quase causticante, a poesia a assaltou e amenizou o clima com o talento, a verve, a performance e simplescidade d@s poetas que ali se fizeram presentes, gritando sua paixão à Ela e cantando parabéns ao nosso Poeta Maior! Eram eles e elas:



Ademario Ribeiro
Ailton Silva & Guerra
Douglas de Almeida
Edgar Velame
Edmilson Baraúnas
Francisco Assunção
Jorge Mello
Graça Graúna
Ivan Maia
Lílian Carneiro
Marcos Peralta

Participação especial: Dayvid & Pedro. Estudantes visitantes, alunos da Profª Graça Graúna.

Apoio artístico dos poetas presentes.
Apoios decisivos e altruístas na logística: Natalina e Yã Bomfim Ribeiro, Márcia Barbosa, Emilene Moraes, Jorge Salles, Francisco Assunção, Everaldo Augusto, Elza Veiga e Cleide Ferreira.

A tod@s a minha gratidão mais profunda!
AR




















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