quarta-feira, 30 de setembro de 2009
THE TIME, THE GLOBE, É HORA DO QUEM É QUEM - Laerte Braga
A revista THE TIME, norte-americana, diz em sua última edição que o Brasil “é o primeiro contrapeso sério a influência dos EUA na América Latina”. O grupo TIME/LIFE, que hoje está em mãos diferentes, foi o parceiro de Roberto Marinho nos primeiros momentos da rede GLOBO. O fato, à época, chegou a despertar críticas até entre líderes de direita como Carlos Lacerda.
O que à primeira vista parecia um “negócio” e ilegal, pois a constituição proibia a participação de empresas estrangeiras no setor de comunicação, mostrou ser apenas parte do processo golpista que resultou na ditadura militar em 1964. O empresário Roberto Marinho era um dos partícipes do golpe e isso ficou claro com a atuação da rede GLOBO, principal porta-voz da ditadura, em todo aquele período.
Estão aí os “geradores” do crescimento espantoso dos “negócios” de Marinho. O dinheiro público, a fraude e a conivência com a ditadura.
THE GLOBE, principal jornal do grupo e um dos maiores do Brasil é THE GLOBE antes mesmo do golpe. Porta-voz da ditadura e muito mais que isso, porta-voz de interesses estrangeiros no Brasil. O acordo para apoiar José Serra nas eleições de 2002 passou pela aprovação da emenda constitucional que autorizava a participação de capital estrangeiro em emissoras brasileiras de rádio e tevê. A “família” vivia uma crise que poderia resultar em falência por conta da GLOBOPAR (canais fechados) e aprovada a emenda, vendeu a empresa ao grupo Murdoch. De quebra levou 250 milhões de dólares para “sanear” parte dos problemas. Vieram do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), tudo acordo “Serra para salvar os negócios”.
THE TIME atribui ao Brasil o caráter de potência regional, chama Lula e Obama de “almas gêmeas” e afirma que o presidente brasileiro tem sido um fator de resistência a golpes militares na região. Cita que se não fosse Lula o governo de Evo Morales já teria caído com as revoltas em Santa Cruz.
Tece considerações sobre a chamada “diplomacia de bastidores” do atual governo, coloca em dúvida possibilidade de se manter um jogo de quer, mas não quer, ou seja um exercício tucano do lulismo. É o que Ivan Pinheiro apropriadamente chama de “capitalismo a brasileira”.
É claro que há diferenças entre o tucanato e Lula e são abissais.
E é por aí que as coisas acontecem. O quem é quem.
THE TIME analisa e não há nada de errado nisso é uma revista de direita e norte-americana pela ótica dos interesses dos EUA. THE GLOBE trata a crise hondurenha e participação do governo brasileiro pela mesma ótica. THE GLOBE e todo o conjunto de empresas de comunicação do grupo GLOBO. São agentes estrangeiros.
O jornalista Élio Gaspari, que não é de esquerda e escreve no THE GLOBE, afirmou em artigo que “nosso guia” (que é como se refere a Lula) “escolheu a carta certa” ao abominar o golpe de estado em Honduras e vai mais longe, na condenação a essa “modalidade” política de impor interesses de grupos e elites econômicas. É necessário sepultar esse tipo de prática é o que Gaspari afirma. Golpes de estado.
Vivemos uma sociedade em que o real é irreal e vice versa e isso acaba sendo até repetitivo, mas não pode deixar de ser dito. Os caminhos dessa distorção e, numa certa e boa medida, degeneração da espécie, do ser e sua característica humana começam no papel exercido pela chamada grande mídia.
O capitalismo produz uma grande ficção em que seres humanos são reduzidos a pó, meros objetos, num jogo, por exemplo, em que no Brasil a senadora Kátia Abreu proponha uma CPI contra (contra sim, não quer apurar nada) o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) em que o pretexto da denúncia de supostas irregularidades é apenas uma tentativa de afastar quaisquer dúvidas sobre as muitas negociatas sejam da senadora (corrupta notória), seja do que ela representa, o latifúndio brasileiro.
A globalização é conseqüência do neoliberalismo e seu caráter imperialista. Imposta de cima para baixo sob a égide de uma falsa “modernidade”, ou dos primórdios de uma nova era, na prática, ficção criada e transformada em verdade pelo fantástico poder da mídia em vender esse tipo de obra.
O governo golpista de Honduras contratou por 290 mil dólares uma agência de publicidade em Washington, a CHLOPAK, LEONARD, SCHECTHER Y ASSOCIADOS (CLSA) que tem entre seus sócios fundadores Peter Schether, escritor de livros de ficção.
O objetivo do contrato? Vender a ficção democrática de um golpe de estado sórdido, de militares sórdidos e elites sórdidas. A agência é especializada nisso. Entre os contratos que cumpre estão o que difunde a mentira Síria igual a terrorismo. Irã igual a armas nucleares. Palestinos iguais a bandidos e Israel ponto de partida para a salvação do ser humano.
Aí, a ONU pode entender que tropas de Israel massacraram civis palestinos que o governo terrorista (esse sim) de Israel vai dizer que tudo acontece por conta do holocausto onde morreram milhões de judeus. Morreram sim. E negros, homossexuais, ciganos, todas as etnias e todos os inimigos do nazismo, pratica copiada pelo terror de Tel Aviv. E que se exibe em armas químicas e biológicas em Honduras. Devem ter pego as de Saddam, botim de guerra, só pode.
O papel da empresa norte-americana é transformar um terrorista sem entranhas, assassinos, representantes de elites podres e apátridas (elites econômicas são sempre podres e apátridas), caso de Roberto Michelleti, numa espécie de arcanjo que “livrou” Honduras de ataques demoníacos de Zelaya e seus seguidores. A esmagadora maioria do povo hondurenho.
O contrato pode ser visto em
http://2.bp.blogspot.com/_Qk7oZ6Emppk/SsMKPSybdNI/AAAAAAAA14Y/UbFT2jOhS84/s1600-h/contrato2.jpg
E, por acaso, assim como quem não quer nada, a empresa presta serviços a Álvaro Uribe, Fernando Henrique Cardoso e outros bandidos mais. No plano interno, nos EUA, é crítica do governo Obama.
A crise em Honduras transcende os limites da Honduras e se estende a toda a América Latina. Bate, outro exemplo, em São Paulo, no bunker FIESP/DASLU ponto de suporte do governador fascista José Serra (e como todo fascista boçal e corrupto).
Não existem ações golpistas isoladas, reação pura e simples de generais (generais não costumam pensar, como disse um governantes inglês, “guerra é uma coisa muito séria para ficar nas mãos de generais).
A GLOBO, THE GLOBE cumprem esse papel no Brasil. Fazem o que estabelece a cláusula nona do contrato do governo de Michelleti com a empresa de ficção, ou encarregada de criar ficções. “desenhar uma campanha de persuasão efetiva a nível internacional e particularmente no Congresso e no Senado estadounidense, a Organização das Nações Unidas, no SICA e outros assim com alianças estratégicas com fundações e organizações afins”. A Fundação Ford, a que financia FHC.
Vender o assassinato de lideranças democráticas, civis, o golpe, a barbárie e a estupidez em forma de bala e pirulito para iludir e enganar a opinião pública, obter apoio de políticos venais e corruptos, tem sempre um jabá no meio desse tipo de história. Eduardo Azeredo. Tasso Jereissati sabem esse caminho de cor e salteado, chegam à boca do caixa de olhos vendados.
Honduras transcende também e isso ficou bem explicado numa nota do PCB (Partido Comunista Brasileiro) a análises e posições sobre PT, Lula, CUT.
O que está em jogo é muito mais que isso. É a soberania nacional, é o processo de construção da democracia. Não foi por acaso que um tenente-coronel brasileiro em Honduras, estudando na tal Escola Superior de Estado Maior (na base dos EUA) escreveu um amontoado de palavras ininteligíveis, com o viés de discurso legalista e democrático para concluir que o golpe de Michelleti foi “democrático” e legal. Arnaldo Jabor faz isso por aqui e deve receber bem mais que o tenente-coronel, com certeza que recebe, tem um público maior. Ludibria um número maior de incautos.
O tal lactobacilo que regulariza e normaliza o seu intestino e que vem em ACTVIA, que na prática devora o seu intestino, é apenas produto da propaganda, da ficção do mundo irreal transformado em real, da podridão do capitalismo, como a GLOBO e THE GLOBE são os instrumentos dessa força poderosa. Só que o lactobacilo destrói bem mais que o intestino de cada um de nós.
Não são organizações nem democráticas e nem brasileiras. Estão a serviço de potência estrangeira e interesses estrangeiros.
É hora de decidir quem é quem. Quem se subordina a essa ficção barata e de segunda categoria, ou quem tem de fato o desejo e a vontade de construção de um Brasil livre, soberano, próspero e justo.
THE ORGANIZATIONS GLOBE não são. O general que deu o golpe em Honduras, Romeo Vázquez Velásquez, foi acusado, junto com outros militares de seu país, em 1993, de integrar uma quadrilha de ladrões de automóveis. Conhecemos as oligarquias paraguaias por aqui e sabemos o que é isso.
Duzentos automóveis de luxo e major que era à época, foi mandado à prisão.
É só olhar.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/07/449435.shtml
É o chefe das forças armadas de Honduras e segundo dissemina THE GLOBE um militar que “cumpre a lei”. Alexandre Garcia, Miriam Leitão, William Bonner “entendem” disso.
O que está em jogo é o futuro do Brasil, logo dos brasileiros, como nação soberana, livre, de toda a América Latina. O que querem norte-americanos e seus sequazes (THE ORGANIZATION GLOBE, tucanos, DEMocratas, FIESP/DASLU fazem parte desse grupo, sequazes), é um futuro sombrio e de golpes. De terror, sem perspectivas que não a boçalidade que se vê em Honduras.
E é hora também do presidente Lula assumir por inteiro essa tarefa, sob pena de transformar um episódio marcante da História do País, o abrigo a Zelaya em nossa embaixada em Tegucigalpa, numa derrota que vai custar caro demais a todos nós.
Lula tem um instrumento poderoso para isso. É o presidente da República. Numa democracia o presidente convoca uma rede nacional de rádios e tevês e mostra quem é quem.
o contrário vence a ficção de CHLOPACK, LEONARD, SCHECTHER Y ASSOCIADOS, que aqui, trabalham para FHC e seu bando. Na Colômbia para o narcotráfico na pessoa de Uribe. Em Honduras para generais ladrões de automóveis. Presidentes golpistas. E que se materializa nas THE GLOBE ORGANIZATIONS. E todo o conjunto da chamada grande mídia, seja VEJA ou o que for., nos vários braços do capitalismo.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Licenciamento Ambiental - Patrícia Teixeira
De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal, a nossa lei determina que o Meio Ambiente é patrimônio publico que deve ser assegurado para uso da sociedade, o Poder Público é o verdadeiro guardião de cuidar da melhor maneira desse bem .
Contudo o Poder Público antes da realização de um estudo prévio a respeito do impacto ambiental, que tal procedimento pode causar ao meio ambiente, tendo em vista o poder público será submetido a uma serie de exigências legais para permitir que um bem publico seja explorado por um particular.
O licenciamento ambiental é um procedimento de caráter preventivo de tutela ao meu ambiente, não sendo um ato administrativo simples;
A Competência para o licenciamento ambiental esta prevista nos (arts. 4º, 5º e 6º da Resolução Conama n. 237/97) que esta atribuída ao IBAMA, que licencia os empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, ao órgão ambiental estadual e o órgão ambiental municipal é competente para licenciar empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.
O licenciamento Ambiental complexo de várias etapas que formam um procedimento administrativo. Este deve ser elaborado de acordo com os princípios do devido processo legal; da moralidade ambiental; legalidade ambiental; publicidade; finalidade ambiental; supremacia do interesse difuso sobre o privado; indisponibilidade do interesse público, entre outros.
O procedimento se inicia com a outorga da licença prévia, e posteriormente a de instalação e de operação, por isso, podemos considerar que existem 3 etapas distintas .Que são:
1) Licença Prévia: é aquela concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
2) Licença de Instalação: onde autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos;
3) Licença de Operação: autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores.
A Publicidade no licenciamento ambiental assegura a participação democrática no processo nosso ordenamento jurídico exige a publicidade de todo o procedimento licitatório para que o público interessado tenha pleno conhecimento e possa intervir no processo. A falta de publicidade ou a sonegação indevida de informações durante o desenvolvimento do licenciamento ambiental retira a legalidade do ato, que poderá ser nulificado pela própria administração ou pelo Poder Judiciário, por meio de ação popular (proposta por qualquer cidadão) ou ação civil pública (proposta pelo órgão legitimado - art. 5º da Lei nº 7.347/85).
Contudo o Poder Público antes da realização de um estudo prévio a respeito do impacto ambiental, que tal procedimento pode causar ao meio ambiente, tendo em vista o poder público será submetido a uma serie de exigências legais para permitir que um bem publico seja explorado por um particular.
O licenciamento ambiental é um procedimento de caráter preventivo de tutela ao meu ambiente, não sendo um ato administrativo simples;
A Competência para o licenciamento ambiental esta prevista nos (arts. 4º, 5º e 6º da Resolução Conama n. 237/97) que esta atribuída ao IBAMA, que licencia os empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, ao órgão ambiental estadual e o órgão ambiental municipal é competente para licenciar empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.
O licenciamento Ambiental complexo de várias etapas que formam um procedimento administrativo. Este deve ser elaborado de acordo com os princípios do devido processo legal; da moralidade ambiental; legalidade ambiental; publicidade; finalidade ambiental; supremacia do interesse difuso sobre o privado; indisponibilidade do interesse público, entre outros.
O procedimento se inicia com a outorga da licença prévia, e posteriormente a de instalação e de operação, por isso, podemos considerar que existem 3 etapas distintas .Que são:
1) Licença Prévia: é aquela concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
2) Licença de Instalação: onde autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos;
3) Licença de Operação: autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores.
A Publicidade no licenciamento ambiental assegura a participação democrática no processo nosso ordenamento jurídico exige a publicidade de todo o procedimento licitatório para que o público interessado tenha pleno conhecimento e possa intervir no processo. A falta de publicidade ou a sonegação indevida de informações durante o desenvolvimento do licenciamento ambiental retira a legalidade do ato, que poderá ser nulificado pela própria administração ou pelo Poder Judiciário, por meio de ação popular (proposta por qualquer cidadão) ou ação civil pública (proposta pelo órgão legitimado - art. 5º da Lei nº 7.347/85).
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
[Carta O BERRO] AMÉRICA LATINA: ROMPENDO O CERCO por Noam Chomsky - Vanderley Caixe
Noam Chomsky entusiasmado com as possibilidades de mudanças com as perspectivas de resisência da América Latina
Noam Chomsky, o festejado guru do movimento anticapitalista, professor de linguística e filosofia no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e conhecido ativista político incansável pelas propostas da construção de uma cidadania planeária de inclusão, em entrevista ao La Jornada faz uma análise das ilusões por mudanças apregoadas pelo marketing Barack Obama, cuja eleição gerou grandes expectativas de mudança para a América Latina,mas não passando tudo de meras ilusões, já que as transformações não são feitas por indivíduos, mas provém das instituições, que estão cada vez mais fortalecidas, pela política Obama.Tem a aparência do bom moço e uma boa companhia para o jantar, mas sua política na prática tem favorecido os interesses dos grupos econômicos que financiaram sua campanha, das companhias petrolíferas, às seguradoras que conseguiram manter a saúde dependente do interesse privado, ou seja a lucratividade e não a defesa da saúde de sua população.
Todavia, está esperançoso com a América Latina, numa visão de que se trata de uma das únicas regiões do mundo onde há uma resistência real ao poder do império, sendo que pela primeira vez em 500 anos constata a existência de movimentos rumo a uma verdadeira independência e separação do mundo imperial. Países que historicamente estiveram separados estão começando a se integrar. Esta integração é um pré-requisito para a independência.
Historicamente, os EUA derrubaram um governo após outro; agora já não podem fazê-lo, esclarecendo que havia duas formas tradicionais pelas quais os EUA controlavam a América Latina. Uma era o uso da violência; a outra, o estrangulamento econômico. Ambas foram debilitadas. Mas apesar da mera aparência de mudanças, os EUA apóiam a ditadura honrurenha e que para compensar a redução de ajuda econômica a Honduras, o FMI acaba de aprovar substancioso e enorme empréstimo aos ditadores hondurenhos.
Tira com uma mão, mas dá com outra, na sua política de dominação. E os Estados Unidos continuam reagindo na sua poítica de militarização para mantença dos seus interesses no seu considerado "quintal" que é a América-Latina. Veja-se o caso da Quarta Frota, dedicada à América Latina, que tinha sido desmantelada nos anos 1950, sendo de novo retomada. As bases militares negociadas na Colômbia, são exemplo disso.
"América Latina é hoje o lugar mais estimulante do mundo"
Em entrevista ao La Jornada, Noam Chomsky fala sobre a América Latina, definindo-a como uma das únicas regiões do mundo onde há uma resistência real ao poder do império. "Pela primeira vez em 500 anos há movimentos rumo a uma verdadeira independência e separação do mundo imperial. Países que historicamente estiveram separados estão começando a se integrar. Esta integração é um pré-requisito para a independência. Historicamente, os EUA derrubaram um governo após outro; agora já não podem fazê-lo", diz Chomsky.
La Jornada
A América Latina é hoje o lugar mais estimulante do mundo, diz Noam Chomsky. Há aqui uma resistência real ao império; não existem muitas regiões das quais se possa dizer o mesmo. Entrevistado pelo La Jornada, um dos intelectuais dissidentes mais relevantes de nossos tempos assinala que a esperança e a mudança anunciada por Barack Obama é uma ilusão, já que são as instituições e não os indivíduos que determinam o rumo da política. Em última instância, o que Obama representa, para Chomsky, é um giro da extrema direita rumo ao centro da política tradicional dos Estados Unidos.
Presente no México para celebrar os 25 anos de La Jornada, o autor de mais de cem livros, lingüista, crítico antiimperialista, analista do papel desempenhado pelos meios de comunicação na fabricação do consenso, explica como a guerra às drogas iniciou nos EUA como parte de uma ofensiva conservadora contra a revolução cultural e a oposição à invasão do Vietnã. Apresentamos a seguir a íntegra das declarações de Chomsky ao La Jornada:
A América Latina é hoje o lugar mais estimulante do mundo. Pela primeira vez em 500 anos há movimentos rumo a uma verdadeira independência e separação do mundo imperial. Países que historicamente estiveram separados estão começando a se integrar. Esta integração é um pré-requisito para a independência. Historicamente, os EUA derrubaram um governo após outro; agora já não podem fazê-lo.
O Brasil é um exemplo interessante. No princípio dos anos 60, os programas de (João) Goulart não eram tão diferentes dos de Lula. Naquele caso, o governo de Kennedy organizou um golpe de Estado militar. Assim, o estado de segurança nacional se propagou por toda a região como uma praga. Hoje em dia, Lula é o cara bom, ao qual procuram tratar bem, em reação aos governos mais militantes na região. Nos EUA, não se publicam os comentários favoráveis de Lula a Chavez ou a Evo Morales. Eles silenciados porque não são o modelo.
Há um movimento em direção à unificação regional. Começam a se formar instituições que, se ainda não funcionam plenamente, começam a existir, como é o caso do Mercosul e da Unasul.
Outro caso notável na região é o da Bolívia. Depois do referendo, houve uma grande vitória e também uma sublevação bastante violenta nas províncias da Meia Lua, onde estão os governadores tradicionais, brancos. Dezenas de pessoas morreram. Houve uma reunião regional em Santiago do Chile, onde se expressou um grande apoio a Morales e uma firme condenação à violência, o que foi respondido pelo presidente boliviano com uma declaração importante. Ele disse que era a primeira vez na história da América Latina, desde a conquista européia, que os povos tomaram o destino de seus países em suas próprias mãos sem o controle de um poder estrangeiro, ou seja, Washington. Essa declaração não foi publicada nos EUA.
A América Central está traumatizada pelo terror da era Reagan. Não é muito o que ocorre nesta região. Os EUA seguem tolerando o golpe militar em Honduras, ainda que seja significativo que não possa apoiá-lo abertamente.
Outra mudança, ainda que acidentada, é a superação da patologia na América Latina, provavelmente a região mais desigual do mundo. É uma região muito rica, sempre governada por uma pequena elite europeizada, que não assume nenhuma responsabilidade com o resto de seus respectivos países. Isso pode ser visto em coisas muito simples, como o fluxo internacional de bens e capitais. Na América Latina a fuga de capitais é quase igual à dívida. O contraste com a Ásia oriental é muito impactante. Aquela região, muito mais pobre, teve um desenvolvimento econômico muito mais substantivo e os ricos estão submetidos a mecanismos de controle. Não há fuga de capitais; na Coréia do Sul, por exemplo, ele é castigado com a pena de morte. O desenvolvimento econômico lá é relativamente igualitário.
O enfraquecimento do controle dos EUA
Havia duas formas tradicionais pelas quais os EUA controlavam a América Latina. Uma era o uso da violência; a outra, o estrangulamento econômico. Ambas foram debilitadas.
Os controles econômicos são agora mais fracos. Vários países se liberaram do Fundo Monetário Internacional através da colaboração. Também foram diversificadas as ações entre os países do Sul, processo no qual a relação do Brasil com a África do Sul e a China desempenhou um fator importante. Esses países passaram a enfrentar alguns problemas internos sem a poderosa intervenção dos Estados Unidos.
A violência não terminou. Ocorreram três golpes de Estado neste início de século XXI. O venezuelano, abertamente apoiado pelos EUA, foi revertido, e agora Washington tem que recorrer a outros meios para subverter o governo, entre eles, ataques midiáticos e apoio a grupos dissidentes. O segundo foi no Haiti, onde a França e os EUA depuseram o governo e enviaram o presidente para a África do Sul. O terceiro, em Honduras, foi de um tipo misto. A Organização dos Estados Americanos (OEA) assumiu uma postura firme e a Casa Branca teve que segui-la e proceder com muita cautela e lentidão. O FMI acaba de aprovar um enorme empréstimo a Honduras, que substitui a redução da ajuda do governo dos EUA. No passado, estes eram assuntos rotineiros. Agora, essas medidas (a violência e o estrangulamento econômico) ficaram debilitadas.
Os Estados Unidos estão reagindo e dando passos para remilitarizar a região. A Quarta Frota, dedicada à América Latina, que tinha sido desmantelada nos anos 1950, foi retomada, e as bases militares na Colômbia são um tema importante.
A ilusão de Obama
A eleição de Barack Obama gerou grandes expectativas de mudança para a América Latina. Mas são ilusões. Sim, há uma mudança, mas o giro é porque o governo de Bush foi tão ao extremo do espectro político estadunidense que qualquer coisa que se movesse iria para o centro. De fato, o próprio Bush, em seu segundo período, foi menos extremista. Desfez-se de alguns de seus colaboradores mais arrogantes e suas políticas foram mais moderadamente centristas. E Obama, de maneira previsível, continua com esta tendência.
Tivemos um giro rumo à posição tradicional. Mas qual é essa tradição? Kennedy, por exemplo, foi um dos presidentes mais violentos do pós-guerra. Woodrow Wilson foi o maior intervencionista do século XX. O centro não é pacifista nem tolerante. De fato, Wilson foi quem se apoderou da Venezuela, tirando os ingleses de lá, em função da descoberta de petróleo. Apoiou um ditador brutal. E dali seguiu rumo ao Haiti e à República Dominicana. Enviou os “marines” e praticamente destruiu o Haiti. Deixou nestes países guardas nacionais e ditadores brutais. Kennedy fez o mesmo. Obama é um regresso ao centro.
A história se repete com o tema de Cuba, onde, por mais de meio século, os EUA se envolveram em uma guerra, desde que a ilha ganhou sua independência. No princípio, esta guerra foi bastante violenta, especialmente com Kennedy, quando houve terrorismo e estrangulamento econômico, ao qual a maioria da população estadunidense se opõe. Durante décadas, quase dois terços da população tem estado a favor da normalização das relações, mas isso não está na agenda política.
As manobras de Obama rumaram em direção ao centro; suspendeu algumas das medidas mais extremas do modelo de Bush, o que até foi apoiado por boa parte da comunidade cubano-estadunidense. Moveu-se um pouco em direção ao centro, mas deixou muito claro que não haverá maiores mudanças.
As “reformas” de Obama
O mesmo ocorre na política interna. Os assessores de Obama durante a campanha foram muito cuidadosos em não deixá-lo comprometer-se com nada. As consignas foram “a esperança” e “a mudança, uma mudança na qual acreditar”. Qualquer agência de publicidade teria feito com que essas fossem as consignas, pois 80% do país pensavam que este andava por trilhos equivocados. McCain dizia coisas parecidas, mas Obama era mais agradável, mais fácil de vender como produto. As campanhas são só assuntos de técnica de mercado; assim entendem a si mesmas. Estavam vendendo a “marca Obama” em oposição à “marca McCain”. É dramático ver essas ilusões, tanto fora como dentro dos EUA.
Nos Estados Unidos, quase todas as promessas feitas no âmbito de reforma trabalhista, de saúde e energia ficaram quase anuladas. Por exemplo, o sistema de saúde é uma catástrofe. É provavelmente o único país no mundo onde não há uma garantia básica de atenção médica. Os custos são astronômicos, quase o dobro de qualquer outro país industrializado. Qualquer pessoa que tenha a cabeça no lugar sabe qual é a consequência de um sistema de saúde privado. As empresas não procuram saúde, mas sim lucro.
É um sistema altamente burocratizado, com muita supervisão, altíssimos custos administrativos, onde as companhias de seguros têm formas sofisticadas de evitar o pagamento de apólices, mas não há nada na agenda de Obama para fazer algo a respeito. Houve algumas propostas “light”, como, por exemplo, “a opção pública”, que acabou anulada. Se alguém ler a imprensa de negócios, encontrará que a capa da Business Week reportava que as seguradoras estavam celebrando a sua vitória.
Foram realizadas campanhas muito exitosas contra esta reforma, organizadas pelos meios de comunicação e pela indústria para mobilizar segmentos extremistas da população. É um país onde é fácil mobilizar as pessoas com o medo e colocar na cabeça delas todo tipo de idéias loucas, como a de que Obama vai matar as suas avós. Assim, conseguiram reverter propostas legislativas já por si débeis. Se, de fato, tivesse ocorrido um compromisso real no Congresso e na Casa Branca, isso não teria prosperado, mas os políticos estavam mais ou menos de acordo.
Obama acaba de fazer um acordo secreto com as companhias farmacêuticas para assegurar-lhes que não fará esforços governamentais para regular o preço dos medicamentos. Os EUA são o único país no mundo ocidental onde não se permite que o governo use seu poder de compra para negociar o preço dos medicamentos. Cerca de 85% da população se opõem, mas isso não significa diferença alguma, até que todos vejam que não são os únicos que se opõem a estas medidas.
A indústria petroleira anunciou que vai utilizar as mesmas táticas para derrotar qualquer projeto legislativo de reforma energética. Se os Estados Unidos não implantarem controles firmes sobre as emissões de dióxido de carbono, o aquecimento global destruirá a civilização moderna.
O jornal Financial Times assinalou com razão que se houvesse uma esperança de que Obama pudesse ter mudado as coisas, agora seria surpreendente que cumprisse minimamente suas promessas. A razão é que ele não queria mudar tanto assim as coisas. É uma criatura daqueles que financiaram sua campanha: as instituições financeiras, instituições de energia, empresas. Tem a aparência do bom moço, seria uma boa companhia para o jantar, mas isso é insuficiente para mudar a política; afeta-a muito pouco, na verdade. Sim, há mudança, mas é de um tipo um pouco mais suave. A política provém das instituições, não é feita por indivíduos. E as instituições são muito estáveis e muito poderosas. Certamente, encontram a melhor maneira de enfrentar os acontecimentos.
Mais do mesmo
Os meios de comunicação estão um pouco surpresos de que esteja regressando para o ponto onde sempre esteve. Reportam, é difícil não fazê-lo, mas o fato é que as instituições financeiras se pavoneiam de que tudo está ficando igual a antes. Ganharam. Goldman Sachs nem sequer tenta esconder que depois de ter arruinado a economia está entregando generosos bônus a seus executivos. Creio que no trimestre passado reportou os lucros mais altos de sua história. Se fossem um pouquinho mais inteligentes tentariam esconder isso.
Isso se deve ao fato de que Obama está respondendo aqueles que apoiaram sua campanha: o setor financeiro. Basta olhar quem ele escolheu para sua equipe econômica. Seu primeiro assessor foi Robert Rubin, responsável pela derrogação de uma lei que regulava o setor financeiro, o que beneficiou muito a Goldman Sachs; assim mesmo, ele se converteu em diretor do Citigroup, fez uma fortuna e saiu justo a tempo, antes do desastre. Larry Summers, a principal figura responsável pelo bloqueio de toda regulação dos instrumentos financeiros exóticos, agora é o principal assessor econômico da Casa Branca. E Timothy Geithner, que como presidente do Federal Reserve de Nova York, supervisionava o que ocorre, é o secretário de Tesouro.
Uma reportagem recente examinou alguns dos principais assessores econômicos de Obama. Concluiu-se que grande parte deles não deveria estar na equipe de assessoria do presidente, mas sim enfrentando demandas legais, pois estiveram envolvidos em manejos irregulares de contabilidade e em outros assuntos que detonaram a crise.
Por quanto tempo podem se manter as ilusões? Os bancos estão agora melhor do que antes. Primeiro receberam um enorme resgate do governo e dos contribuintes e utilizaram esses recursos para se fortalecerem. São maiores do que nunca, pois absorveram os mais fracos. Ou seja, está se assentando a base para a próxima crise. Os grandes bancos estão se beneficiando com uma apólice de seguros do governo que se chama “demasiado grande para quebrar”. Caso você seja um banco enorme ou uma grande casa de investimentos, é demasiado importante para fracassar. Se você é o Goldman Sachs ou o Citigroup, não pode fracassar porque isso derrubaria toda a economia. Por isso podem fazer empréstimos de risco, para ganhar muito dinheiro, e se algo dá errado, o governo se encarregará do resgate.
A guerra contra o narcotráfico
A guerra contra a droga, que se espalha por vários países da América Latina, entre eles o México, tem velhos antecedentes. Revitalizada por Nixon, foi um esforço para superar os efeitos da guerra do Vietnã, nos EUA. A guerra foi um fator que levou a uma importante revolução cultural nos anos 60, a qual civilizou o país: direitos da mulher, direitos civis. Ou seja, democratizou o território, aterrorizando as elites. A última coisa que desejavam era a democracia, os direitos da população, etc., razão pela qual lançaram uma enorme contraofensiva. Parte dela foi a guerra contra as drogas.
Ela foi desenhada para transportar a concepção da guerra do Vietnã: do que nós estávamos fazendo aos vietnamitas ao que eles não estavam fazendo a nós. O grande tema no final dos anos 60 nos meios de comunicação, inclusive os liberais, foi que a guerra do Vietnã foi uma guerra contra os EUA. Os vietnamitas estavam destruindo nosso país com drogas. Foi um mito fabricado pelos meios de comunicação nos filmes e na imprensa. Inventou-se a história de um exército cheio de soldados viciados em drogas que, ao regressar para casa, converteram-se em delinquentes, aterrorizando nossas cidades. Sim, havia uso de drogas entre os militares, mas não era muito diferente do que existia em outros setores da sociedade. Foi um mito fabricado. É disso que se tratava a guerra contra as drogas. Assim se mudou a concepção da guerra do Vietnã, transformando-a em uma guerra na qual nós éramos as vítimas.
Isso se encaixou muito bem com as campanhas em favor da lei e da ordem. Dizia-se que nossas cidades se desgarravam por causa do movimento anti-guerra e dos rebeldes culturais, e que por isso era preciso impor a lei e a ordem. Ali cabia a guerra contra a droga.
Reagan ampliou-a de maneira significativa. Nos primeiros anos de sua administração intensificou-se a campanha, acusando os comunistas de promover o consumo de drogas. No início dos anos 80, os funcionários que levavam a sério a guerra contra as drogas descobriram um incremento significativo e inexplicável de fundos em bancos do sul da Flórida. Lançaram uma campanha para detê-lo. A Casa Branca interveio e suspendeu a campanha. Quem o fez? George Bush pai, neste período o encarregado da guerra contra as drogas. Foi quando a taxa de prisões aumentou de maneira significativa, principalmente a prisão de negros. Agora o número de prisioneiros per capita é o mais alto do mundo. No entanto, a taxa de criminalidade é quase igual a dos outros países. É um controle sobre parte da população. É um assunto de classe.
A guerra contra as drogas, como outras políticas, promovidas tanto por liberais como por conservadores, é uma tentativa para controlar a democratização das forças sociais.
Há alguns dias, o Departamento de Estado emitiu sua certificação de cooperação na luta contra as drogas. Os três países que foram “descertificados” são Myamar, uma ditadura militar – não importa, está apoiada por empresas petroleiras ocidentais -, Venezuela e Bolívia, que são inimigos dos EUA. Nem México, nem Colômbia, nem Estados Unidos, em todos os quais há narcotráfico.
Um lugar interessante
O elemento central do neoliberalismo é a liberalização dos mercados financeiros, que torna vulneráveis os países que têm investimentos estrangeiros. Se um país não pode controlar sua moeda e a fuga de capitais, está sob o controle dos investidores estrangeiros. Eles podem destruir uma economia se não gostarem de algo que esse país faz. Essa é outra forma de controlar povos e forças sociais, como os movimentos operários. São reações naturais de um empresariado muito concentrado, com grande consciência de classe. Claro que há resistência, mas fragmentada e pouco organizada e por isso podem seguir promovendo políticas às quais a maioria da população se opõe. Às vezes isso chega ao extremo.
O setor financeiro está o mesmo que antes; as seguradoras de saúde ganharam com a reforma de saúde, as empresas de energia ganharam com a reforma do setor, os sindicatos perderam com a reforma trabalhista e, certamente, a população dos EUA e do mundo perde porque a destruição da economia é grave por si mesma. Se o meio ambiente é destruído, os que mais sofrerão serão os pobres. Os ricos sobreviverão aos efeitos do aquecimento global.
Por isso a América Latina é um dos lugares no mundo hoje verdadeiramente interessantes. É um dos lugares onde há uma verdadeira resistência a tudo isso. Até onde chegará? Não se sabe. Não me surpreenderia com um giro à direita nas próximas eleições na América Latina. Mesmo assim, terá se conseguido um avanço que assenta as bases para algo mais. Não há muitos lugares no mundo dos quais se possa dizer o mesmo.
Tradução: Katarina Peixoto
Link:http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16160
“O GOVERNO COM AS ARMAS E NÓS AQUI ENTERRANDO NOSSOS MORTOS” – O “GOLPE DEMOCRÁTICO” SEGUNDO ARNALDO JABOR - Laerte Braga
A existência de governos nacionais, independentes em países da América Latina contraria de forma profunda os interesses imperialistas dos EUA. O fracasso da ALCA (Aliança de Livre Comércio das Américas), uma espécie de camisa de força norte-americana sobre países dessa parte do mundo e costurada entre nós pelo então presidente Clinton e o funcionário da Fundação Ford que respondia pelo departamento Brasil, FHC, fez com que a estratégia para a América Latina fosse mudada.
É intolerável para a arrogância e a prepotência dos norte-americanos a presunção de soberania de países como a Venezuela, o Equador, a Bolívia, o Paraguai, Argentina, Brasil, em maior ou menor grau, ou a Nicarágua, Cuba e El Salvador na América Central.
A perspectiva de que outros países, Guatemala e Honduras, tomem o mesmo rumo, transforma-se em desafio para a boçalidade dos EUA em relação ao resto do mundo e aos seus interesses.
As relações de governos latino-americanos com o governo do Irã traz o estado terrorista de Israel ao conflito, aos confrontos, ao jogo político dos donos.
São os povos eleitos, norte-americanos e israelenses, escolhidos por um deus que criaram à imagem e semelhança do terror que praticam em todos os cantos do mundo e hoje adoram em shoppings, bancos, latifúndios e vendem em templos eletrônicos como a rede GLOBO no Brasil e outras tantas semelhantes em várias partes do mundo.
Um dos principais aspectos da globalização neoliberal é exatamente possibilitar a elites e a agentes a soldo de interesses desses países, do que representam, assumir o seu papel sem qualquer constrangimento, sejam eles William Bonner no JORNAL NACIONAL, Alexandre Garcia e Miriam Leitão no BOM DIA BRASIL, ou Roberto Michelleti, como líder de um golpe de estado contra o governo legítimo de seu país e que expressava a vontade de seu povo.
E expressa essa vontade na resistência.
Michelleti já teria caído e Zelaya já teria sido reempossado na presidência de Honduras se de fato o garçom branco que finge ser presidente negro dos EUA governasse alguma coisa além da geladeira ou freezer da Cervejaria Casa Branca.
Em Honduras se trava uma batalha decisiva para os países latino-americanos. À mesma medida que é uma luta de resistência contra elites que aqui se chamam tucanos/democratas, lá se chamam Michelleti e outros bestas/feras, é também a percepção que a independência de países como o nosso, a soberania nacional serão mantidas se formos capazes de compreendermos a realidade para além do Big Brother, do Faustão, de Xuxa e outras armas químicas e biológicas que esvaziam cérebros e almas de seres supostamente humanos, mas transformados em robôs.
Por isso a lição do povo hondurenho resistindo é um exemplo extraordinário de dignidade. De coragem. De percepção do processo e da História.
Mostra a falência das Nações Unidas. O comprometimento das chamadas grandes potências com a farsa democrática.
Um país como o Brasil, nessas circunstâncias e nesse momento não pode aceitar um ultimato de um latifundiário corrupto e venal que assumiu o governo escorado em bestas/militares, a mando e a soldo de elites globalizadas e apátridas que se voltam para Washington e Wall Street.
Nossas elites econômicas, apátridas e corruptas, montadas num institucional falido, são semelhantes às elites de Honduras. E de qualquer país onde ventos de transformações políticas, econômicas e sociais soprem novas realidades.
Uma nação se constrói com a vontade de seu povo e a vontade do povo Hondurenho é o retorno de Manoel Zelaya ao poder. Não importa quanto o latifúndio, os bancos, as grandes empresas, paguem a Alexandre Garcia, Miriam Leitão, Arnaldo Jabor, FHC, José Serra.
Ou do que sejam capazes as bombas fabricadas pelo sionismo terrorista do estado de Israel.
O governo brasileiro não tem que aceitar imposições da Kátia de Abreu hondurenha, Roberto Michelleti (latifundiária e grande devedora do Banco do Brasil em créditos obtidos para a agricultura usados em campanha eleitoral) e tampouco submeter-se a um Conselho de Segurança controlado por Washington.
O Brasil é grande demais para submeter-se a esse tipo de chantagem e pressão.
Em Honduras acontece um experimento em torno de golpes de estado para a derrubada de governos populares. É esse o objetivo das bases militares na Colômbia e por isso que apostam em José Serra (como diz Ciro Gomes, “a alma do Serra é mais feia que o rosto”), para um retorno ao esquema de subserviência do governo FHC.
E nem é uma luta partidária. É de resistência e sobrevivência da dignidade de um povo, dos povos latino-americanos. Não é fazer um churrasco no sábado e no domingo bebendo a cerveja servida pela Cervejaria Casa Branca.
Refugiam-se, golpistas, em um patriotismo canalha. Nós o conhecemos em 1964, quando vivemos aqui o terror de uma ditadura militar.
O governo de Cuba promoveu hoje a integração de 12 mil crianças ao processo democrático popular que preside a ilha desde a vitória da revolução de Fidel Castro. É preciso meditar sobre isso, perceber o significado do fato. É diferente, bem diferente de colocar crianças rebolando à frente de um estereótipo de vida, Xuxa, qualquer que seja ela. Ou das receitas da especialista em fauna Ana Maria Braga
A vida é bem mais que isso. E o povo de Honduras está mostrando.
É intolerável para a arrogância e a prepotência dos norte-americanos a presunção de soberania de países como a Venezuela, o Equador, a Bolívia, o Paraguai, Argentina, Brasil, em maior ou menor grau, ou a Nicarágua, Cuba e El Salvador na América Central.
A perspectiva de que outros países, Guatemala e Honduras, tomem o mesmo rumo, transforma-se em desafio para a boçalidade dos EUA em relação ao resto do mundo e aos seus interesses.
As relações de governos latino-americanos com o governo do Irã traz o estado terrorista de Israel ao conflito, aos confrontos, ao jogo político dos donos.
São os povos eleitos, norte-americanos e israelenses, escolhidos por um deus que criaram à imagem e semelhança do terror que praticam em todos os cantos do mundo e hoje adoram em shoppings, bancos, latifúndios e vendem em templos eletrônicos como a rede GLOBO no Brasil e outras tantas semelhantes em várias partes do mundo.
Um dos principais aspectos da globalização neoliberal é exatamente possibilitar a elites e a agentes a soldo de interesses desses países, do que representam, assumir o seu papel sem qualquer constrangimento, sejam eles William Bonner no JORNAL NACIONAL, Alexandre Garcia e Miriam Leitão no BOM DIA BRASIL, ou Roberto Michelleti, como líder de um golpe de estado contra o governo legítimo de seu país e que expressava a vontade de seu povo.
E expressa essa vontade na resistência.
Michelleti já teria caído e Zelaya já teria sido reempossado na presidência de Honduras se de fato o garçom branco que finge ser presidente negro dos EUA governasse alguma coisa além da geladeira ou freezer da Cervejaria Casa Branca.
Em Honduras se trava uma batalha decisiva para os países latino-americanos. À mesma medida que é uma luta de resistência contra elites que aqui se chamam tucanos/democratas, lá se chamam Michelleti e outros bestas/feras, é também a percepção que a independência de países como o nosso, a soberania nacional serão mantidas se formos capazes de compreendermos a realidade para além do Big Brother, do Faustão, de Xuxa e outras armas químicas e biológicas que esvaziam cérebros e almas de seres supostamente humanos, mas transformados em robôs.
Por isso a lição do povo hondurenho resistindo é um exemplo extraordinário de dignidade. De coragem. De percepção do processo e da História.
Mostra a falência das Nações Unidas. O comprometimento das chamadas grandes potências com a farsa democrática.
Um país como o Brasil, nessas circunstâncias e nesse momento não pode aceitar um ultimato de um latifundiário corrupto e venal que assumiu o governo escorado em bestas/militares, a mando e a soldo de elites globalizadas e apátridas que se voltam para Washington e Wall Street.
Nossas elites econômicas, apátridas e corruptas, montadas num institucional falido, são semelhantes às elites de Honduras. E de qualquer país onde ventos de transformações políticas, econômicas e sociais soprem novas realidades.
Uma nação se constrói com a vontade de seu povo e a vontade do povo Hondurenho é o retorno de Manoel Zelaya ao poder. Não importa quanto o latifúndio, os bancos, as grandes empresas, paguem a Alexandre Garcia, Miriam Leitão, Arnaldo Jabor, FHC, José Serra.
Ou do que sejam capazes as bombas fabricadas pelo sionismo terrorista do estado de Israel.
O governo brasileiro não tem que aceitar imposições da Kátia de Abreu hondurenha, Roberto Michelleti (latifundiária e grande devedora do Banco do Brasil em créditos obtidos para a agricultura usados em campanha eleitoral) e tampouco submeter-se a um Conselho de Segurança controlado por Washington.
O Brasil é grande demais para submeter-se a esse tipo de chantagem e pressão.
Em Honduras acontece um experimento em torno de golpes de estado para a derrubada de governos populares. É esse o objetivo das bases militares na Colômbia e por isso que apostam em José Serra (como diz Ciro Gomes, “a alma do Serra é mais feia que o rosto”), para um retorno ao esquema de subserviência do governo FHC.
E nem é uma luta partidária. É de resistência e sobrevivência da dignidade de um povo, dos povos latino-americanos. Não é fazer um churrasco no sábado e no domingo bebendo a cerveja servida pela Cervejaria Casa Branca.
Refugiam-se, golpistas, em um patriotismo canalha. Nós o conhecemos em 1964, quando vivemos aqui o terror de uma ditadura militar.
O governo de Cuba promoveu hoje a integração de 12 mil crianças ao processo democrático popular que preside a ilha desde a vitória da revolução de Fidel Castro. É preciso meditar sobre isso, perceber o significado do fato. É diferente, bem diferente de colocar crianças rebolando à frente de um estereótipo de vida, Xuxa, qualquer que seja ela. Ou das receitas da especialista em fauna Ana Maria Braga
A vida é bem mais que isso. E o povo de Honduras está mostrando.
“O GOVERNO COM AS ARMAS E NÓS AQUI ENTERRANDO NOSSOS MORTOS” – O “GOLPE DEMOCRÁTICO” SEGUNDO ARNALDO JABOR - Laerte Braga
Angela Cristina Alvarez acompanhou todo o percurso da passeata que levou o caixão com o corpo de Wendy Elizabeth Ávila, de 24 anos, morta em conseqüência de complicações respiratórias provocadas por bombas de gás lacrimogêneo disparadas contra manifestantes desarmados em Tegucigalpa, Honduras.
Wendy era estudante de direito, asmática, segundo Angela Cristina Alvarez, indignada após o sepultamento da estudante a “situação está insuportável , o governo com as armas e nós aqui enterrando nossos mortos”.
Na opinião do comentarista Arnaldo Jabor, “especialista” em democracia e consultor do alto tucanato brasileiro, o que houve em Honduras foi um “golpe democrático”.
Já a rede GLOBO de um modo geral, por todos os seus jornalistas, veicula que as eleições irão resolver o grave quadro naquele país centro-americano gerado a partir da derrubada do presidente Manoel Zelaya.
Não diz que esse tipo de informação é difundida a partir de Washington, “os nossos amigos americanos” como costuma se referir a eles o apresentador do JORNAL NACIONAL William Bonner. E atende a interesses das elites hondurenhas. Depõem o presidente constitucional do país, convocam “eleições” entre eles mesmos e pronto. O “golpe é democrático”.
Por onde o velório passou, conforme noticiam agências de notícias de todo o mundo as pessoas saiam às portas e janelas de suas casas gritando e pedindo Justiça.
O governo de bestas/feras militares do país suspendeu as garantias constitucionais por 45 dias, ameaçou varrer a embaixada do Brasil do mapa e continua matando impune. Uma delegação da OEA (Organização dos Estados Americanos) foi impedida de entrar no país. A censura à imprensa foi imposta no pacote do estado de sítio.
Em Washington o presidente branco Barack Obama, disfarçado de negro e crente que preside alguma coisa, ainda não decidiu qual a marca de cerveja a ser servida esta semana na Cervejaria Casa Branca. Deve consultar o Conselho de Segurança da ONU e reforçar a presença de “libertadores” norte-americanos no Afeganistão.
A palavra final fica por conta do golpista Michelleti que, naturalmente, vai convidar Jabor e toda a equipe da GLOBO para visitar as “democráticas” ruas de Honduras. A base militar dos EUA por lá fornece os petiscos. A cerveja chega no mesmo vôo privado que levou bombas de fabricação israelense e com autorização do governo de Israel, para serem jogadas na embaixada do Brasil. De quebra uns agentes da CIA e outros do MOSSAD. Tipo assim treinamento de tiro ao alvo em civis desarmados.
Estarrecedor o poder do presidente golpista de Honduras. Encaçapa o bobo da corte Barack Obama, silencia a sempre falante secretária Hilary Clinton e seus dráculas fardados festejam com sangue de inocentes na base dos EUA em Tegucigalpa.
De quebra desmonta a ONU inteira.
Obama e Hilary são cúmplice silenciosos do golpe, fazem o jogo do não façam o que eu falo. O que falam não é para valer.
Deve ser, com certeza, culpa do Irã. Pelo menos o tucano e doublê de jornalista Clóvis Rossi pensa assim e assim se manifesta na FOLHA DE SÃO PAULO. Aquele jornal que chamou a ditadura militar de “ditabranda”.
A esse tipo de gente falta o mínimo de compromisso com a verdade. São porta-vozes da boçalidade, da falácia de latifundiários, empresários e banqueiros, vivem dentro do sistema FIESP/DASLU, versão paulista (São Paulo é um país vizinho que fala a mesma língua), especialistas em golpes os mais variados. Uns assim meio que olhos esbugalhados como Jabor e Bonner (catedrático em ranhuras em aeroportos e dossiês) e o outro em parecer sensato.
Wendy Elizabeth Ávila, a estudante morta por vampiros fardados do exército hondurenho, é um dos símbolos da dignidade que falta, por exemplo, a Kátia Abreu, senadora DEMocrata, latifundiária e especialista em pegar dinheiro público para plantar, mas usa para regar sua horta bancária.
O que o mundo assiste em Honduras é repulsivo. Ultrajante. E ainda falam em “democracia”. Em golpe democrático.
Wendy era estudante de direito, asmática, segundo Angela Cristina Alvarez, indignada após o sepultamento da estudante a “situação está insuportável , o governo com as armas e nós aqui enterrando nossos mortos”.
Na opinião do comentarista Arnaldo Jabor, “especialista” em democracia e consultor do alto tucanato brasileiro, o que houve em Honduras foi um “golpe democrático”.
Já a rede GLOBO de um modo geral, por todos os seus jornalistas, veicula que as eleições irão resolver o grave quadro naquele país centro-americano gerado a partir da derrubada do presidente Manoel Zelaya.
Não diz que esse tipo de informação é difundida a partir de Washington, “os nossos amigos americanos” como costuma se referir a eles o apresentador do JORNAL NACIONAL William Bonner. E atende a interesses das elites hondurenhas. Depõem o presidente constitucional do país, convocam “eleições” entre eles mesmos e pronto. O “golpe é democrático”.
Por onde o velório passou, conforme noticiam agências de notícias de todo o mundo as pessoas saiam às portas e janelas de suas casas gritando e pedindo Justiça.
O governo de bestas/feras militares do país suspendeu as garantias constitucionais por 45 dias, ameaçou varrer a embaixada do Brasil do mapa e continua matando impune. Uma delegação da OEA (Organização dos Estados Americanos) foi impedida de entrar no país. A censura à imprensa foi imposta no pacote do estado de sítio.
Em Washington o presidente branco Barack Obama, disfarçado de negro e crente que preside alguma coisa, ainda não decidiu qual a marca de cerveja a ser servida esta semana na Cervejaria Casa Branca. Deve consultar o Conselho de Segurança da ONU e reforçar a presença de “libertadores” norte-americanos no Afeganistão.
A palavra final fica por conta do golpista Michelleti que, naturalmente, vai convidar Jabor e toda a equipe da GLOBO para visitar as “democráticas” ruas de Honduras. A base militar dos EUA por lá fornece os petiscos. A cerveja chega no mesmo vôo privado que levou bombas de fabricação israelense e com autorização do governo de Israel, para serem jogadas na embaixada do Brasil. De quebra uns agentes da CIA e outros do MOSSAD. Tipo assim treinamento de tiro ao alvo em civis desarmados.
Estarrecedor o poder do presidente golpista de Honduras. Encaçapa o bobo da corte Barack Obama, silencia a sempre falante secretária Hilary Clinton e seus dráculas fardados festejam com sangue de inocentes na base dos EUA em Tegucigalpa.
De quebra desmonta a ONU inteira.
Obama e Hilary são cúmplice silenciosos do golpe, fazem o jogo do não façam o que eu falo. O que falam não é para valer.
Deve ser, com certeza, culpa do Irã. Pelo menos o tucano e doublê de jornalista Clóvis Rossi pensa assim e assim se manifesta na FOLHA DE SÃO PAULO. Aquele jornal que chamou a ditadura militar de “ditabranda”.
A esse tipo de gente falta o mínimo de compromisso com a verdade. São porta-vozes da boçalidade, da falácia de latifundiários, empresários e banqueiros, vivem dentro do sistema FIESP/DASLU, versão paulista (São Paulo é um país vizinho que fala a mesma língua), especialistas em golpes os mais variados. Uns assim meio que olhos esbugalhados como Jabor e Bonner (catedrático em ranhuras em aeroportos e dossiês) e o outro em parecer sensato.
Wendy Elizabeth Ávila, a estudante morta por vampiros fardados do exército hondurenho, é um dos símbolos da dignidade que falta, por exemplo, a Kátia Abreu, senadora DEMocrata, latifundiária e especialista em pegar dinheiro público para plantar, mas usa para regar sua horta bancária.
O que o mundo assiste em Honduras é repulsivo. Ultrajante. E ainda falam em “democracia”. Em golpe democrático.
[Carta O BERRO] 1964 - A Luta dos Marinheiros - dia 28 de setembrono Rio de Janeiro - Vanderley Caixe
ESTADO TERRORISTA DE ISRAEL FORNECE BOMBAS PARA O ATAQUE A EMBAIXADA BRASILEIRA EM HONDURAS - Laerte Braga
O holocausto não é um “privilégio” do povo judeu. Ao lado de judeus foram massacrados nos campos de concentração nazistas os negros, homossexuais e minorias outras.
O povo palestino vive um holocausto só que agora praticado por judeus/sionistas. O estado de Israel é um estado terrorista e esse desvio dos ideais do povo judeu foi previsto pelo físico Albert Einstein, judeu, numa carta publicada no final dos anos 40, pelo jornal THE NEW YORK TIMES. Einstein citava explicitamente Menachen Béguin, acusando-o de terrorista.
Nas prisões de Israel estão perto de mil cidadãos judeus processados ou por deserção (recusam-se às práticas terroristas do exército de Israel contra palestinos), ou por atos públicos de repúdio ao terrorismo sionista que governa Israel desde os primeiros momentos em 1948.
O MOSSAD, chamado serviço secreto de Israel não é um serviço de inteligência. É uma força militar para assassinatos, seqüestros, torturas e atua em todo o mundo em aberta e absoluta parceria com a CIA, seu similar norte-americano. É, portanto, uma organização terrorista.
No Brasil, especificamente, atua na chamada Tríplice Fronteira, onde moram centenas de milhares de árabes, inclusive palestinos. No governo FHC o presidente Clinton chegou a sugerir a presença de “terroristas” da Al Qaeda, fato mais tarde também citado pelo governo Bush, como justificativa para uma base militar dos EUA na região.
Os objetivos eram outros, como outros são os objetivos das bases militares na Colômbia.
As bombas atiradas contra a embaixada do Brasil em Honduras, Tegucigalpa, são de fabricação israelense, entraram no país em vôos clandestinos e a negociação entre o governo golpista de Michelleti e o governo de Israel com as empresas fabricantes foi conduzida por Yehuda Leitner, terrorista israelense que opera situações semelhantes em várias partes do mundo.
As empresas fabricantes são a ALFACOM e a INTERCOM. Ambas de capital norte-americano e israelense.
Há uma diferença entre o povo judeu e o governo terrorista de Israel. Ser judeu não significa ser terrorista, mas ser sionista sim e o governo israelense é sionista, tem as mesmas práticas dos nazistas de Hitler. Esse tipo de denúncia tem sido feito sistematicamente por intelectuais judeus, militantes e reflete a indignação que Einstein manifestou em sua carta ao THE NEW YORK TIMES há quase 70 anos.
O Estado de Israel é terrorista e o MOSSAD mera agência de seqüestradores, assassinos e torturadores.
Um repórter fotográfico da agência FRANCE PRESS relatou aos seus editores que várias das pessoas que se encontram na embaixada do Brasil em Honduras passaram mal em seguida ao lançamento de bombas israelenses contra o prédio e no interior do prédio.
O fotografo está dentro da área da legação brasileira.
Em Honduras acontece uma carnificina contra civis que se opõem ao golpe militar que derrubou o presidente Zelaya. O país está praticamente paralisado já que o povo não aceita a quartelada. Foi uma ação conjunta de elites hondurenhas, grupos econômicos norte-americanos com orquestração da embaixada dos EUA e presença ativa de militares norte-americanos (há uma base no país) e agentes do MOSSAD.
Agentes do MOSSAD fazem o que chamam de serviço sujo, tamanha a crueldade com que agem.
Transformar o holocausto em pretexto para práticas semelhantes e querer que as críticas ao sionismo sejam vistas como anti-semitismo é uma prática comum, historicamente comum. Apropriar-se de um fato e vestir-lhe a roupa que convém, dar-lhe a versão que desejam em função de interesses de grupos, de minorias.
O que está criando complicações para o terrorismo golpista em Honduras é a resistência pacífica do povo hondurenho. Não contavam que cidadãos e cidadãs fossem capazes de resistir com tamanha bravura à investida de bestas/feras travestidas de militares.
Um carro da embaixada do Brasil foi objeto de ataque de militares hondurenhos e todos os ocupantes submetidos a revista e constrangimentos, ontem, sexta-feira. Bombas sonoras israelenses estão instaladas à frente da embaixada, em funcionamento e operadas por agentes do MOSSAD encapuzados para não serem identificados em estreita colaboração do terrorismo sionistas de Israel com os golpistas.
Michelletti permanece no poder com a cumplicidade omissa dos EUA e a ação suja do governo de Israel.
A grande mídia brasileira subordinada a esses interesses está tentando de todas as formas confundir a opinião pública do País e desqualificar a ação do governo brasileiro. Há necessidade de mais firmeza mesmo que os EUA estejam fazendo de conta que não é com eles.
Obama é um embuste. Os militares da base norte-americana em Honduras agem sem se esconderem em ações conjuntas com os golpistas hondurenhos.
Dentro do próprio governo o ministro Celso Amorim tem sido hostilizado por conta de ministros ligados às elites brasileiras favoráveis ao golpe. É o resultado das alianças de Lula que, neste momento, se mostram muito mais pesadas e nocivas.
A luta pelo restabelecimento da democracia real em Honduras ultrapassa a simples volta do presidente Zelaya ao poder. É a própria dignidade latino-americana em jogo.
Elites e mídia brasileiras, como as hondurenhas, as chilenas, as argentinas, todas, são apátridas. E militares, em sua grande maioria, são meros agentes repressores desse tipo de terrorismo.
Democracia para eles é apenas um jogo de palavras para confundir e iludir a opinião pública.
Hoje pela manhã, em Honduras ocorreram várias manifestações pela volta da legalidade. À tarde uma grande marcha acontecerá em Tegucigalpa. Há cerca de 200 soldados terroristas/golpistas cercando a embaixada do Brasil e há notícias não confirmadas da chegada de um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil ao país. Já estaria na embaixada, onde médicos atendem às vítimas das bombas israelenses. Esses médicos ou furaram o bloqueio, ou já lá estavam, pois a Cruz Vermelha Internacional denunciou que o governo golpista não permitiu acesso de seus integrantes ao prédio da embaixada em claro desrespeito à legislação internacional.
O momento exige em função da dignidade nacional, apesar da GLOBO, da FOLHA DE SÃO PAULO, de VEJA, organizações ligadas a grupos estrangeiros e controladas por eles. Da reação de funcionários brasileiros do governo dos EUA, caso de José Serra. E das elites enclausuradas no castelo FIESP/DASLU, espécie de castelo dos dráculas do Brasil. Exige respostas claras, firmes e decididas do governo. Está claro que Obama está fritando Lula e o Brasil.
Ou somos uma nação soberana, ou somos um grande auditório da GLOBO. Com aquele monte de moças bonitas nas primeiras filas, contratadas para exibir pernas e fazer caras, nos aplausos dirigidos pelos donos.
É optar por enfrentar se afirmar ou jogar por terra esse momento que é ímpar na história do Brasil e da integração dos povos latino-americanos.
O povo palestino vive um holocausto só que agora praticado por judeus/sionistas. O estado de Israel é um estado terrorista e esse desvio dos ideais do povo judeu foi previsto pelo físico Albert Einstein, judeu, numa carta publicada no final dos anos 40, pelo jornal THE NEW YORK TIMES. Einstein citava explicitamente Menachen Béguin, acusando-o de terrorista.
Nas prisões de Israel estão perto de mil cidadãos judeus processados ou por deserção (recusam-se às práticas terroristas do exército de Israel contra palestinos), ou por atos públicos de repúdio ao terrorismo sionista que governa Israel desde os primeiros momentos em 1948.
O MOSSAD, chamado serviço secreto de Israel não é um serviço de inteligência. É uma força militar para assassinatos, seqüestros, torturas e atua em todo o mundo em aberta e absoluta parceria com a CIA, seu similar norte-americano. É, portanto, uma organização terrorista.
No Brasil, especificamente, atua na chamada Tríplice Fronteira, onde moram centenas de milhares de árabes, inclusive palestinos. No governo FHC o presidente Clinton chegou a sugerir a presença de “terroristas” da Al Qaeda, fato mais tarde também citado pelo governo Bush, como justificativa para uma base militar dos EUA na região.
Os objetivos eram outros, como outros são os objetivos das bases militares na Colômbia.
As bombas atiradas contra a embaixada do Brasil em Honduras, Tegucigalpa, são de fabricação israelense, entraram no país em vôos clandestinos e a negociação entre o governo golpista de Michelleti e o governo de Israel com as empresas fabricantes foi conduzida por Yehuda Leitner, terrorista israelense que opera situações semelhantes em várias partes do mundo.
As empresas fabricantes são a ALFACOM e a INTERCOM. Ambas de capital norte-americano e israelense.
Há uma diferença entre o povo judeu e o governo terrorista de Israel. Ser judeu não significa ser terrorista, mas ser sionista sim e o governo israelense é sionista, tem as mesmas práticas dos nazistas de Hitler. Esse tipo de denúncia tem sido feito sistematicamente por intelectuais judeus, militantes e reflete a indignação que Einstein manifestou em sua carta ao THE NEW YORK TIMES há quase 70 anos.
O Estado de Israel é terrorista e o MOSSAD mera agência de seqüestradores, assassinos e torturadores.
Um repórter fotográfico da agência FRANCE PRESS relatou aos seus editores que várias das pessoas que se encontram na embaixada do Brasil em Honduras passaram mal em seguida ao lançamento de bombas israelenses contra o prédio e no interior do prédio.
O fotografo está dentro da área da legação brasileira.
Em Honduras acontece uma carnificina contra civis que se opõem ao golpe militar que derrubou o presidente Zelaya. O país está praticamente paralisado já que o povo não aceita a quartelada. Foi uma ação conjunta de elites hondurenhas, grupos econômicos norte-americanos com orquestração da embaixada dos EUA e presença ativa de militares norte-americanos (há uma base no país) e agentes do MOSSAD.
Agentes do MOSSAD fazem o que chamam de serviço sujo, tamanha a crueldade com que agem.
Transformar o holocausto em pretexto para práticas semelhantes e querer que as críticas ao sionismo sejam vistas como anti-semitismo é uma prática comum, historicamente comum. Apropriar-se de um fato e vestir-lhe a roupa que convém, dar-lhe a versão que desejam em função de interesses de grupos, de minorias.
O que está criando complicações para o terrorismo golpista em Honduras é a resistência pacífica do povo hondurenho. Não contavam que cidadãos e cidadãs fossem capazes de resistir com tamanha bravura à investida de bestas/feras travestidas de militares.
Um carro da embaixada do Brasil foi objeto de ataque de militares hondurenhos e todos os ocupantes submetidos a revista e constrangimentos, ontem, sexta-feira. Bombas sonoras israelenses estão instaladas à frente da embaixada, em funcionamento e operadas por agentes do MOSSAD encapuzados para não serem identificados em estreita colaboração do terrorismo sionistas de Israel com os golpistas.
Michelletti permanece no poder com a cumplicidade omissa dos EUA e a ação suja do governo de Israel.
A grande mídia brasileira subordinada a esses interesses está tentando de todas as formas confundir a opinião pública do País e desqualificar a ação do governo brasileiro. Há necessidade de mais firmeza mesmo que os EUA estejam fazendo de conta que não é com eles.
Obama é um embuste. Os militares da base norte-americana em Honduras agem sem se esconderem em ações conjuntas com os golpistas hondurenhos.
Dentro do próprio governo o ministro Celso Amorim tem sido hostilizado por conta de ministros ligados às elites brasileiras favoráveis ao golpe. É o resultado das alianças de Lula que, neste momento, se mostram muito mais pesadas e nocivas.
A luta pelo restabelecimento da democracia real em Honduras ultrapassa a simples volta do presidente Zelaya ao poder. É a própria dignidade latino-americana em jogo.
Elites e mídia brasileiras, como as hondurenhas, as chilenas, as argentinas, todas, são apátridas. E militares, em sua grande maioria, são meros agentes repressores desse tipo de terrorismo.
Democracia para eles é apenas um jogo de palavras para confundir e iludir a opinião pública.
Hoje pela manhã, em Honduras ocorreram várias manifestações pela volta da legalidade. À tarde uma grande marcha acontecerá em Tegucigalpa. Há cerca de 200 soldados terroristas/golpistas cercando a embaixada do Brasil e há notícias não confirmadas da chegada de um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil ao país. Já estaria na embaixada, onde médicos atendem às vítimas das bombas israelenses. Esses médicos ou furaram o bloqueio, ou já lá estavam, pois a Cruz Vermelha Internacional denunciou que o governo golpista não permitiu acesso de seus integrantes ao prédio da embaixada em claro desrespeito à legislação internacional.
O momento exige em função da dignidade nacional, apesar da GLOBO, da FOLHA DE SÃO PAULO, de VEJA, organizações ligadas a grupos estrangeiros e controladas por eles. Da reação de funcionários brasileiros do governo dos EUA, caso de José Serra. E das elites enclausuradas no castelo FIESP/DASLU, espécie de castelo dos dráculas do Brasil. Exige respostas claras, firmes e decididas do governo. Está claro que Obama está fritando Lula e o Brasil.
Ou somos uma nação soberana, ou somos um grande auditório da GLOBO. Com aquele monte de moças bonitas nas primeiras filas, contratadas para exibir pernas e fazer caras, nos aplausos dirigidos pelos donos.
É optar por enfrentar se afirmar ou jogar por terra esse momento que é ímpar na história do Brasil e da integração dos povos latino-americanos.
JORNAIS, GENERAIS, A ONU - Laerte Braga
O jornal THE WASHINGTON POST defende em sua edição de hoje que eleições em novembro serão o caminho para solucionar a crise hondurenha. O jornal critica o presidente deposto por um golpe militar Manuel Zelaya, atribui a crise ao presidente da Venezuela Hugo Chávez e responsabiliza o Brasil por dar espaço, em sua embaixada, a que Zelaya “tente uma revolução populista”.
Ao sugerir eleições “livres” THE WASHINGTON POST sugere também que assim se legitime um ato de violência, o golpe militar. Nem Zelaya e nem seus partidários estarão participando do “processo eleitoral e democrático”.
O jornal usa a expressão “assalto à democracia” para definir o governo de Zelaya, nos moldes do que “fez Hugo Chávez”. Não se refere uma única vez ao golpe de estado tentado contra Chávez em 2002 e as sucessivas vitórias eleitorais do presidente venezuelano em plebiscitos, referendos e eleições localizadas e gerais.
Zelaya havia decidido consultar o povo de Honduras sobre um projeto de reforma constitucional que entre outras coisas permitiria a reeleição do presidente da República. Uma quarta urna para o povo dizer se aceitava discutir um projeto de reforma constitucional e qualquer que fossem as reformas, um referendo para que o povo as aprovasse ou não.
O grande temor dos norte-americanos e é isso que o THE WASHINGTON POST reflete, é exatamente a democracia. Ou seja, a manifestação da vontade popular de forma plena e absoluta.
No dia imediatamente anterior ao golpe militar que depôs Zelaya, o general comandante do exército hondurenho foi ao palácio dizer ao presidente que mesmo discordando do referendo, iria apoiar a legalidade constitucional, ou seja, o presidente como comandante supremo das forças armadas.
Numa manobra típica das elites podres que governam países como Honduras, a chamada corte suprema e o congresso aprovaram o processo de impedimento de Zelaya. Esgrimem, hoje, com a decisão como se legal fosse, mesmo que não tenha havido nenhum processo de impedimento, onde se pressupõe o direito de defesa, no mínimo.
Às quatro horas da manhã oficiais do exército hondurenho invadiram a casa de Zelaya, seqüestraram-no e num avião mandaram-no para a Costa Rica.
Todos esses fatos aconteceram com o conhecimento e a participação direta do embaixador dos EUA em Honduras, dos militares da base norte-americana em Honduras. O embaixador, curiosamente, é o mesmo que estava na Venezuela quando foi tentado o golpe contra Chávez.
O general que, na véspera, fora levar a Zelaya a decisão de respeitar a legalidade não apareceu para prendê-lo, mandou subalternos. É típico desse tipo de general. Não olham nos olhos, são traiçoeiros. E traidores sim, por que não?
Castello Branco, no Brasil, em 1964, às vésperas do golpe militar, era chefe do estado maior do exército e foi ao palácio Rio Negro, onde estava o presidente constitucional do País, João Goulart, prestar lealdade, falar do compromisso das forças armadas com a legalidade e entregou-lhe um documento que expressava o ponto de vista de alguns militares com o processo de reforma de base. Estava ali no documento a admissão da necessidade de tais reformas, inclusive, citada expressamente, a reforma agrária.
Foi o primeiro ditador do golpe. Era o oficial de ligação dos militares golpistas com o comandante militar designado para o Brasil, o general Vernon Walthers, seu amigo pessoal.
Augusto Pinochet sucedeu a Carlos Pratts no comando do exército do Chile. A indicação de Pinochet foi feita por Pratts ao presidente Salvador Allende, depois que Pinochet fez várias declarações públicas a favor da ordem constitucional, ou seja, do governo eleito pelo povo, o de Allende.
Allende foi miseravelmente traído por Pinochet e Pratts foi assassinado no exílio dentro do que conhecemos como Operação Condor. Ação coordenada de ditaduras militares na América do Sul, sobretudo no chamado Cone Sul contra seus adversários. JK e Jango também foram vítimas da Operação Condor (a FOLHA DE SÃO PAULO emprestava seus carros para o transporte dos que eram seqüestrados, presos, torturados, assassinados e por fim desovados como se atropelados tivessem sido).
Quem se der ao trabalho de ler o que o THE WASHINGTON POST escreveu, vai perceber que é o mesmo que escreve aqui O GLOBO, é a mesma opinião vendida pelos jornalistas Miriam Leitão e Alexandre Garcia e isso se reproduz em toda a grande mídia por vários países do mundo, na deliberada prática da mentira e da desinformação.
Não existe o menor respeito pelo cidadão. Mas o propósito de difundir a versão que convém aos que controlam o mundo. Ao gerente geral, que faz as vezes do garçom também. É na Cervejaria Casa Branca, ponto de encontro das várias “tribos” de Wall Street e que aqui se denominam FIESP/DASLU, tucanos, democratas, etc, etc, que se reúnem no fim do dia. FHC costuma aparecer por lá, todo fim do mês, dia do pagamento da Fundação Ford a seus funcionários.
Generais têm escrito páginas sombrias da história no mundo inteiro e particularmente na América Latina. O que chamam de lealdade costuma ser exatamente o contrário. O que chamam de bravura patriótica tem sido barbárie contra homens e mulheres indefesos, ou presos, submetidos a toda espécie de humilhações na prática consciente e sempre aprimorada da tortura. Guantánamo e as prisões iraquianas estão aí e não deixam dúvidas.
Os campos de refugiados palestinos, onde Israel massacra de forma impiedosa só não são vistos na grande mídia.
Dentre os generais, lógico, há exceções. Têm sido varridas pelos golpistas. Foi assim com Pratts no Chile, com Lott no Brasil, Juan José Torres na Bolívia e outros tantos. Há o exemplo extraordinário de Nguyen Von Giap no Vietnã.
A guerra global hoje tem um contorno decisivo para a formação/deformação do ser humano. O caráter de espetáculo. Virou um jogo de vídeo game. Se Uribe é ligado ao tráfico, foi eleito por traficantes e se as elites colombianas vivem do tráfico, importante é que apóiam as propostas democráticas, cristãs e ocidentais de Washington. Então, sete bases norte-americanas na Colombia. E um dado, o consumo de drogas entre soldados dos EUA é assustador segundo o próprio Departamento de Defesa.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma dessas aberrações da ordem mundial. Pode mais que a Assembléia Geral da organização. E pior. Cinco países têm direito a vetar uma resolução que tenha sido aprovada pela maioria (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã Bretanha). Quinze países integram o Conselho e esses cinco são membros permanentes.
O Conselho de Segurança da ONU está reunido para discutir a crise hondurenha, como chamam. O golpe em Honduras seria mais correto. Há uma proposta para condenar o governo dos generais e do títere Roberto Michelleti por violações dos direitos humanos.
O golpe foi condenado por todos os países do mundo, inclusive os EUA. Mas, da boca para a fora, no caso norte-americano. O golpe foi armado com a participação do embaixador em Honduras e dos militares da base em Tegucigalpa, ou nos arredores da capital.
Os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, foram os maiores vendedores de armas entre os anos de 1993 e 1997. Cuidam da paz mundial e o Conselho tem o direito de intervir em qualquer parte do mundo para garantir a tal paz.
Quando George Bush (eleito por uma fraude na votação confirmada pela suprema corte, aliás esse negócio de suprema corte está ficando danado) e resolveu invadir o Iraque, pediu o aval da ONU e do Conselho de Segurança. O veto à invasão fez com que o presidente terrorista tomasse a decisão de fazê-lo por conta e risco do seu governo, na mentira das armas químicas e biológicas, para apossar-se do petróleo iraquiano.
Como agora, com outras armas (José Serra, FHC, senadores e deputados tucanos e democratas, GLOBO, grande mídia como um todo) em relação ao petróleo descoberto pelo Brasil na camada do pré-sal.
O presidente dos Estados Unidos eleito como primeiro negro a chegar ao cargo, assim que tomou posse entrou numa cabine telefônica ao lado da Cervejaria Casa Branca, tirou a roupa de negro e surgiu no salão oval como o é. Branco em defesa dos interesses brancos. No que significa politicamente ser negro e no que significa politicamente ser branco.
Obama é uma fraude, uma impostura. Só um espertalhão montado num marketing característico da sociedade do espetáculo descrita por Débort.
Na “condenação” do golpe tomou atitudes paliativas, do tipo não pode mais ver televisão, mas pode massacrar o povo de Honduras.
A base militar dos EUA em Honduras é estratégica para o controle dos países da América Central, ainda mais agora, com governos independentes como o de El Salvador, Nicarágua e Guatemala, sem falar em Cuba.
Como as bases na Colômbia são decisivas para o controle da América do Sul, inclusive o do Brasil.
Se Uribe trafica, se Michelleti é gangster não tem importância, desde que sejam aliados dos interesses “cristãos, democráticos e ocidentais” da Cervejaria Casa Branca.
Bento XVI, através de seu cardeal, mantém o apoio ao golpe militar Honduras, como apoiou a tentativa de golpe contra Chávez. Já não se fazem mais papas como João XXIII e Paulo VI. O respaldo divino. Nessa hora não há briga com os quadrilheiros de Edir Macedo. O ex-pai de santo em Minas Gerais, Brasil, montado em fortuna extorquida a incautos coloca sua “igreja” a serviço do golpe.
São iguais. Bento XVI e Edir Macedo. Ou por outra. Diferem na sofisticação. Edir levanta o dedo mindinho quando toma café, o papa não, conhece regras de etiqueta. Aprendeu-as nas SS de Hitler quando integrava a juventude nazista.
O Conselho de Segurança não deve decidir nada que mude a realidade em Honduras. Se condenar as violações aos direitos humanos naquele país vai soar mais ou menos como “bata, mas não deixe marcas para não nos complicar”.
Apostam no tempo para consolidar a situação de golpe, realizar as tais eleições, excluir Zelaya do processo político e condenar o povo hondurenho a continuar escravo dos latifundiários, banqueiros e grandes empresários do país e dos EUA.
E manter a base para eventuais incursões em países ofereçam riscos a esses interesses, tudo em nome da tal democracia.
Há duas formas de viver. Uma é cair de quatro, virar general golpista, ou incorporar o espírito de latifundiários, empresários, banqueiros, ou aceitar ser um verme como Alexandre Garcia, ou Miriam Leitão. O michê compensa se vista a coisa por esse lado. E é como essa gente enxerga. A outra é lutar.
Honduras é a síntese de todas as aspirações de liberdade dos povos oprimidos do mundo. Trabalhadores da cidade, do campo. Não é uma questão de Lula ou não Lula, falo da participação brasileira.
É dignidade.
E vale lembrar Martin Luther King, um pastor norte-americano assassinado pelo modo de ser branco por lutar pelo sonho.
“Eu tenho um sonho. Um dia vou mergulhar dentro de mim e vou ser livre. E reconhecer o meu irmão”.
Ao sugerir eleições “livres” THE WASHINGTON POST sugere também que assim se legitime um ato de violência, o golpe militar. Nem Zelaya e nem seus partidários estarão participando do “processo eleitoral e democrático”.
O jornal usa a expressão “assalto à democracia” para definir o governo de Zelaya, nos moldes do que “fez Hugo Chávez”. Não se refere uma única vez ao golpe de estado tentado contra Chávez em 2002 e as sucessivas vitórias eleitorais do presidente venezuelano em plebiscitos, referendos e eleições localizadas e gerais.
Zelaya havia decidido consultar o povo de Honduras sobre um projeto de reforma constitucional que entre outras coisas permitiria a reeleição do presidente da República. Uma quarta urna para o povo dizer se aceitava discutir um projeto de reforma constitucional e qualquer que fossem as reformas, um referendo para que o povo as aprovasse ou não.
O grande temor dos norte-americanos e é isso que o THE WASHINGTON POST reflete, é exatamente a democracia. Ou seja, a manifestação da vontade popular de forma plena e absoluta.
No dia imediatamente anterior ao golpe militar que depôs Zelaya, o general comandante do exército hondurenho foi ao palácio dizer ao presidente que mesmo discordando do referendo, iria apoiar a legalidade constitucional, ou seja, o presidente como comandante supremo das forças armadas.
Numa manobra típica das elites podres que governam países como Honduras, a chamada corte suprema e o congresso aprovaram o processo de impedimento de Zelaya. Esgrimem, hoje, com a decisão como se legal fosse, mesmo que não tenha havido nenhum processo de impedimento, onde se pressupõe o direito de defesa, no mínimo.
Às quatro horas da manhã oficiais do exército hondurenho invadiram a casa de Zelaya, seqüestraram-no e num avião mandaram-no para a Costa Rica.
Todos esses fatos aconteceram com o conhecimento e a participação direta do embaixador dos EUA em Honduras, dos militares da base norte-americana em Honduras. O embaixador, curiosamente, é o mesmo que estava na Venezuela quando foi tentado o golpe contra Chávez.
O general que, na véspera, fora levar a Zelaya a decisão de respeitar a legalidade não apareceu para prendê-lo, mandou subalternos. É típico desse tipo de general. Não olham nos olhos, são traiçoeiros. E traidores sim, por que não?
Castello Branco, no Brasil, em 1964, às vésperas do golpe militar, era chefe do estado maior do exército e foi ao palácio Rio Negro, onde estava o presidente constitucional do País, João Goulart, prestar lealdade, falar do compromisso das forças armadas com a legalidade e entregou-lhe um documento que expressava o ponto de vista de alguns militares com o processo de reforma de base. Estava ali no documento a admissão da necessidade de tais reformas, inclusive, citada expressamente, a reforma agrária.
Foi o primeiro ditador do golpe. Era o oficial de ligação dos militares golpistas com o comandante militar designado para o Brasil, o general Vernon Walthers, seu amigo pessoal.
Augusto Pinochet sucedeu a Carlos Pratts no comando do exército do Chile. A indicação de Pinochet foi feita por Pratts ao presidente Salvador Allende, depois que Pinochet fez várias declarações públicas a favor da ordem constitucional, ou seja, do governo eleito pelo povo, o de Allende.
Allende foi miseravelmente traído por Pinochet e Pratts foi assassinado no exílio dentro do que conhecemos como Operação Condor. Ação coordenada de ditaduras militares na América do Sul, sobretudo no chamado Cone Sul contra seus adversários. JK e Jango também foram vítimas da Operação Condor (a FOLHA DE SÃO PAULO emprestava seus carros para o transporte dos que eram seqüestrados, presos, torturados, assassinados e por fim desovados como se atropelados tivessem sido).
Quem se der ao trabalho de ler o que o THE WASHINGTON POST escreveu, vai perceber que é o mesmo que escreve aqui O GLOBO, é a mesma opinião vendida pelos jornalistas Miriam Leitão e Alexandre Garcia e isso se reproduz em toda a grande mídia por vários países do mundo, na deliberada prática da mentira e da desinformação.
Não existe o menor respeito pelo cidadão. Mas o propósito de difundir a versão que convém aos que controlam o mundo. Ao gerente geral, que faz as vezes do garçom também. É na Cervejaria Casa Branca, ponto de encontro das várias “tribos” de Wall Street e que aqui se denominam FIESP/DASLU, tucanos, democratas, etc, etc, que se reúnem no fim do dia. FHC costuma aparecer por lá, todo fim do mês, dia do pagamento da Fundação Ford a seus funcionários.
Generais têm escrito páginas sombrias da história no mundo inteiro e particularmente na América Latina. O que chamam de lealdade costuma ser exatamente o contrário. O que chamam de bravura patriótica tem sido barbárie contra homens e mulheres indefesos, ou presos, submetidos a toda espécie de humilhações na prática consciente e sempre aprimorada da tortura. Guantánamo e as prisões iraquianas estão aí e não deixam dúvidas.
Os campos de refugiados palestinos, onde Israel massacra de forma impiedosa só não são vistos na grande mídia.
Dentre os generais, lógico, há exceções. Têm sido varridas pelos golpistas. Foi assim com Pratts no Chile, com Lott no Brasil, Juan José Torres na Bolívia e outros tantos. Há o exemplo extraordinário de Nguyen Von Giap no Vietnã.
A guerra global hoje tem um contorno decisivo para a formação/deformação do ser humano. O caráter de espetáculo. Virou um jogo de vídeo game. Se Uribe é ligado ao tráfico, foi eleito por traficantes e se as elites colombianas vivem do tráfico, importante é que apóiam as propostas democráticas, cristãs e ocidentais de Washington. Então, sete bases norte-americanas na Colombia. E um dado, o consumo de drogas entre soldados dos EUA é assustador segundo o próprio Departamento de Defesa.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma dessas aberrações da ordem mundial. Pode mais que a Assembléia Geral da organização. E pior. Cinco países têm direito a vetar uma resolução que tenha sido aprovada pela maioria (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã Bretanha). Quinze países integram o Conselho e esses cinco são membros permanentes.
O Conselho de Segurança da ONU está reunido para discutir a crise hondurenha, como chamam. O golpe em Honduras seria mais correto. Há uma proposta para condenar o governo dos generais e do títere Roberto Michelleti por violações dos direitos humanos.
O golpe foi condenado por todos os países do mundo, inclusive os EUA. Mas, da boca para a fora, no caso norte-americano. O golpe foi armado com a participação do embaixador em Honduras e dos militares da base em Tegucigalpa, ou nos arredores da capital.
Os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, foram os maiores vendedores de armas entre os anos de 1993 e 1997. Cuidam da paz mundial e o Conselho tem o direito de intervir em qualquer parte do mundo para garantir a tal paz.
Quando George Bush (eleito por uma fraude na votação confirmada pela suprema corte, aliás esse negócio de suprema corte está ficando danado) e resolveu invadir o Iraque, pediu o aval da ONU e do Conselho de Segurança. O veto à invasão fez com que o presidente terrorista tomasse a decisão de fazê-lo por conta e risco do seu governo, na mentira das armas químicas e biológicas, para apossar-se do petróleo iraquiano.
Como agora, com outras armas (José Serra, FHC, senadores e deputados tucanos e democratas, GLOBO, grande mídia como um todo) em relação ao petróleo descoberto pelo Brasil na camada do pré-sal.
O presidente dos Estados Unidos eleito como primeiro negro a chegar ao cargo, assim que tomou posse entrou numa cabine telefônica ao lado da Cervejaria Casa Branca, tirou a roupa de negro e surgiu no salão oval como o é. Branco em defesa dos interesses brancos. No que significa politicamente ser negro e no que significa politicamente ser branco.
Obama é uma fraude, uma impostura. Só um espertalhão montado num marketing característico da sociedade do espetáculo descrita por Débort.
Na “condenação” do golpe tomou atitudes paliativas, do tipo não pode mais ver televisão, mas pode massacrar o povo de Honduras.
A base militar dos EUA em Honduras é estratégica para o controle dos países da América Central, ainda mais agora, com governos independentes como o de El Salvador, Nicarágua e Guatemala, sem falar em Cuba.
Como as bases na Colômbia são decisivas para o controle da América do Sul, inclusive o do Brasil.
Se Uribe trafica, se Michelleti é gangster não tem importância, desde que sejam aliados dos interesses “cristãos, democráticos e ocidentais” da Cervejaria Casa Branca.
Bento XVI, através de seu cardeal, mantém o apoio ao golpe militar Honduras, como apoiou a tentativa de golpe contra Chávez. Já não se fazem mais papas como João XXIII e Paulo VI. O respaldo divino. Nessa hora não há briga com os quadrilheiros de Edir Macedo. O ex-pai de santo em Minas Gerais, Brasil, montado em fortuna extorquida a incautos coloca sua “igreja” a serviço do golpe.
São iguais. Bento XVI e Edir Macedo. Ou por outra. Diferem na sofisticação. Edir levanta o dedo mindinho quando toma café, o papa não, conhece regras de etiqueta. Aprendeu-as nas SS de Hitler quando integrava a juventude nazista.
O Conselho de Segurança não deve decidir nada que mude a realidade em Honduras. Se condenar as violações aos direitos humanos naquele país vai soar mais ou menos como “bata, mas não deixe marcas para não nos complicar”.
Apostam no tempo para consolidar a situação de golpe, realizar as tais eleições, excluir Zelaya do processo político e condenar o povo hondurenho a continuar escravo dos latifundiários, banqueiros e grandes empresários do país e dos EUA.
E manter a base para eventuais incursões em países ofereçam riscos a esses interesses, tudo em nome da tal democracia.
Há duas formas de viver. Uma é cair de quatro, virar general golpista, ou incorporar o espírito de latifundiários, empresários, banqueiros, ou aceitar ser um verme como Alexandre Garcia, ou Miriam Leitão. O michê compensa se vista a coisa por esse lado. E é como essa gente enxerga. A outra é lutar.
Honduras é a síntese de todas as aspirações de liberdade dos povos oprimidos do mundo. Trabalhadores da cidade, do campo. Não é uma questão de Lula ou não Lula, falo da participação brasileira.
É dignidade.
E vale lembrar Martin Luther King, um pastor norte-americano assassinado pelo modo de ser branco por lutar pelo sonho.
“Eu tenho um sonho. Um dia vou mergulhar dentro de mim e vou ser livre. E reconhecer o meu irmão”.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Brasil pressiona para Conselho da ONU ter papel ativo e condenar Honduras - Terra Sem Males
O Brasil apresenta nesta sexta-feira uma proposta para condenar o governo golpista em Honduras por violações no Conselho de Direitos Humanos da ONU, informa Luciana Coelho, correspondente da Folha em Genebra.O texto preliminar é sucinto e já tem o apoio dos países latino-americanos e caribenhos. "Segundo me disse a embaixadora brasileira aqui, Maria Nazareth Azevedo, a ideia agora é conseguir um consenso total para passar a resolução, que de maneira geral condena as violações cometidas após o golpe que pos Roberto Micheletti no poder no fim de junho", diz a jornalista. O Brasil apresenta nesta sexta-feira uma proposta para condenar o governo golpista em Honduras por violações no Conselho de Direitos Humanos da ONU, informa Luciana Coelho, correspondente da Folha em Genebra.O texto preliminar é sucinto e já tem o apoio dos países latino-americanos e caribenhos. "Segundo me disse a embaixadora brasileira aqui, Maria Nazareth Azevedo, a ideia agora é conseguir um consenso total para passar a resolução, que de maneira geral condena as violações cometidas após o golpe que pos Roberto Micheletti no poder no fim de junho", diz a jornalista.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
HONDURAS – O POVO NAS RUAS – EXÉRCITO (COM AGENTES NORTE-AMERICANOS E DE ISRAEL) SEQUESTRA, TORTURA, ESTUPRA E MATA – Laerte Braga
EMBAIXADA DO BRASIL GUARDADA POR HONDURENHOS
Sob ameaça de demissão servidores públicos hondurenhos foram obrigados pelo gangster Roberto Michelleti a sair às ruas para apoiar o governo golpista. Um tiro no pé. Mais de 150 mil pessoas, neste momento, marcham pelas ruas da capital Tegucigalpa em apoio à volta do presidente legítimo do país. Os manifestantes estão se dirigindo à embaixada do Brasil, onde está Manuel Zelaya e lá pretendem ficar até a volta do presidente constitucional.
Tropas do exército hondurenho assessoradas por agentes norte-americanos e de Israel estão seqüestrando, torturando, estuprando e matando pessoas. Os feridos são arrastados pelas ruas pelos militares. Nada disso arrefece o ânimo e a disposição dos manifestantes.
A RÁDIO GLOBO de Honduras, que não tem nada a ver com a quadrilha GLOBO do Brasil, transmite enquanto consegue (há forte censura imposta pelos golpistas).
A manifestação do povo hondurenho pode ser acompanhada ao vivo no relato acima.
Organizações populares estão denunciando o uso de armas químicas e biológicas fornecidas pelos EUA e Israel para os golpistas. A chamada grande mídia em países latino-americanos como o Brasil está sendo convocada por grupos empresariais que apóiam o golpe a não noticiar fatos favoráveis ao presidente legítimo de Honduras e a criticar a posição do governo brasileiro.
Foi o caso do jornal/quadrilha de Minas Gerais ESTADO DE MINAS. Matéria tentando distorcer e confundir os fatos e objeto de repúdio dos movimentos populares no estado.
A bestialidade dos militares hondurenhos só encontra paralelo nas forças repressivas do nazi/fascismo e das ditaduras militares das décadas de 60 e 70 na América Latina, inclusive no Brasil. Ou das práticas sionistas contra palestinos.
O secretário geral da OEA – ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS - declarou a jornalistas que o governo do Brasil tem total apoio da organização para garantir a integridade de sua embaixada e qualquer tentativa de violação do direito internacional que assegura o caráter de inviolabilidade de embaixadas estrangeiras seria desastrosa para o governo de militares assassinos, a soldo de interesses de banqueiros, empresários e latifundiários do país e dos EUA.
O presidente Barack Obama até o momento tenta passar batido sobre o assunto. Como o expediente na Cervejaria Casa Branca termina mais tarde, quando sai o último bêbado (nada contra bêbados), Obama deve estar atarefado no serviço de atender às várias mesas próximas ao salão oval. A dos grandes latifundiários, dos banqueiros, das empresas de armas, das petrolíferas, do esquema WALL STREET, aqui no Brasil conhecido como FIESP/DASLU. Ou tucano/DEMocrata.
O jornalista Alexandre Garcia, modelo da revista ELE E ELA nos tempos do governo Figueiredo não se pronunciou até agora, mas William Bonner já deve estar dando um jeito para ludibriar o que chama de Homer Simpson na edição de hoje do JORNAL NACIONAL.
Há mais de cem mortos desde a volta de Zelaya, ao contrário do que divulgam as bestas fardadas de Honduras e a grande mídia podre e corrompida em países como o Brasil.
Tudo indica que Obama, em nome da democracia deve mandar mais tropas ao Afeganistão.
A resistência hondurenha é símbolo da luta pela integração latino-americana.
Sob ameaça de demissão servidores públicos hondurenhos foram obrigados pelo gangster Roberto Michelleti a sair às ruas para apoiar o governo golpista. Um tiro no pé. Mais de 150 mil pessoas, neste momento, marcham pelas ruas da capital Tegucigalpa em apoio à volta do presidente legítimo do país. Os manifestantes estão se dirigindo à embaixada do Brasil, onde está Manuel Zelaya e lá pretendem ficar até a volta do presidente constitucional.
Tropas do exército hondurenho assessoradas por agentes norte-americanos e de Israel estão seqüestrando, torturando, estuprando e matando pessoas. Os feridos são arrastados pelas ruas pelos militares. Nada disso arrefece o ânimo e a disposição dos manifestantes.
A RÁDIO GLOBO de Honduras, que não tem nada a ver com a quadrilha GLOBO do Brasil, transmite enquanto consegue (há forte censura imposta pelos golpistas).
A manifestação do povo hondurenho pode ser acompanhada ao vivo no relato acima.
Organizações populares estão denunciando o uso de armas químicas e biológicas fornecidas pelos EUA e Israel para os golpistas. A chamada grande mídia em países latino-americanos como o Brasil está sendo convocada por grupos empresariais que apóiam o golpe a não noticiar fatos favoráveis ao presidente legítimo de Honduras e a criticar a posição do governo brasileiro.
Foi o caso do jornal/quadrilha de Minas Gerais ESTADO DE MINAS. Matéria tentando distorcer e confundir os fatos e objeto de repúdio dos movimentos populares no estado.
A bestialidade dos militares hondurenhos só encontra paralelo nas forças repressivas do nazi/fascismo e das ditaduras militares das décadas de 60 e 70 na América Latina, inclusive no Brasil. Ou das práticas sionistas contra palestinos.
O secretário geral da OEA – ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS - declarou a jornalistas que o governo do Brasil tem total apoio da organização para garantir a integridade de sua embaixada e qualquer tentativa de violação do direito internacional que assegura o caráter de inviolabilidade de embaixadas estrangeiras seria desastrosa para o governo de militares assassinos, a soldo de interesses de banqueiros, empresários e latifundiários do país e dos EUA.
O presidente Barack Obama até o momento tenta passar batido sobre o assunto. Como o expediente na Cervejaria Casa Branca termina mais tarde, quando sai o último bêbado (nada contra bêbados), Obama deve estar atarefado no serviço de atender às várias mesas próximas ao salão oval. A dos grandes latifundiários, dos banqueiros, das empresas de armas, das petrolíferas, do esquema WALL STREET, aqui no Brasil conhecido como FIESP/DASLU. Ou tucano/DEMocrata.
O jornalista Alexandre Garcia, modelo da revista ELE E ELA nos tempos do governo Figueiredo não se pronunciou até agora, mas William Bonner já deve estar dando um jeito para ludibriar o que chama de Homer Simpson na edição de hoje do JORNAL NACIONAL.
Há mais de cem mortos desde a volta de Zelaya, ao contrário do que divulgam as bestas fardadas de Honduras e a grande mídia podre e corrompida em países como o Brasil.
Tudo indica que Obama, em nome da democracia deve mandar mais tropas ao Afeganistão.
A resistência hondurenha é símbolo da luta pela integração latino-americana.
Um Trailler do filme " Uma Verdade Inconveniente" mostrando a possibilidade da consistência um discurso ambientalista global - Barbet
estrelado pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore.
Verdade Inconveniente é hoje um filme que as escolas utilizam para sensibilizar os alunos, de que é necessário tomar algumas decisões que podem mudar o Futuro.
Este documentário é um dos mais controversos por todo o Mundo, tendo críticas massivamente positivas, pelo empenho e motivação, e algumas críticas menos positivas, pelos descrentes no Aquecimento Global e suas consequências, e também por opositores de Al Gore afirmando que este usa-se do documentario (e, por conseguinte, da causa nobre) para a própria propaganda política. No entanto, Gore já faz isso desde a sua eleição para a Câmara de Deputados nos anos 70 e não por causa de sua derrota para Bush. Uma verdade inconveniente (An inconveniente truth, 2006) é o registro cinematográfico sobre essa faceta de Gore desconhecida do grande público.
[Carta O BERRO] Convidamos todos e todas para p articipar dos 2 Atos emMemória de Virgílio Gomes da Silva (Jonas) - Vanderley Caixe
Dia 28/09 às 16hs, será um ato em sua memória no Sindicato dos Químicos e dia 29/09 às 10hs um ATO POR JUSTIÇA no Ministério Público Federal, onde a família de Virgílio Gomes da Silva, o Sindicato dos Químicos e o Grupo Tortura Nunca Mais-SP protocolarão Ação Cível e Ação Criminal em respeito à luta da família e dos companheiros e companheiras, que neste 40 anos de assassinato e desaparecimento forçado, nunca deixaram de busca-lo e de exigir justiça para seus torturadores.
Nos manifestarmos em memória do Jonas é sinalizar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a sociedade não aceita outra atitude em relação à Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que o Conselho Federal da OAB protocolou sobre a Lei de Anistia, senão a de reconhecer que a Lei de Anistia não se aplica aos agentes públicos que praticaram prisões ilegais, torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados.
VAMOS EXERCER O DIREITO A MEMÓRIA E A VERDADE E EXIGIR JUSTIÇA CONTRA A IMPUNIDADE DE TORTURADORES, pois a impunidade do passado é uma das raízes, das arbitrariedades que acontecem hoje no Rio Grande do Sul, onde o movimento social tem sido perseguido, reprimido com violência, processado, cerceado em sua liberdade de manifestação com inúmeros militantes torturados pela Brigada Militar e outros assassinados, o último com um tiro pelas costas e procuradores que buscam apurar as denúncias são intimidados, chegando até ter caso de ameaça de morte para garantir a impunidade e a truculência de um governo estadual, que recorre às mesmas práticas da ditadura militar de 1964-1985.
Compareça, divulgue o ato em suas redes, convidando as pessoas de sua relação a virem manifestar-se também.
Enterrar Jonas e processar seus algozes é um direito do povo brasileiro.
Nos manifestarmos em memória do Jonas é sinalizar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a sociedade não aceita outra atitude em relação à Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que o Conselho Federal da OAB protocolou sobre a Lei de Anistia, senão a de reconhecer que a Lei de Anistia não se aplica aos agentes públicos que praticaram prisões ilegais, torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados.
VAMOS EXERCER O DIREITO A MEMÓRIA E A VERDADE E EXIGIR JUSTIÇA CONTRA A IMPUNIDADE DE TORTURADORES, pois a impunidade do passado é uma das raízes, das arbitrariedades que acontecem hoje no Rio Grande do Sul, onde o movimento social tem sido perseguido, reprimido com violência, processado, cerceado em sua liberdade de manifestação com inúmeros militantes torturados pela Brigada Militar e outros assassinados, o último com um tiro pelas costas e procuradores que buscam apurar as denúncias são intimidados, chegando até ter caso de ameaça de morte para garantir a impunidade e a truculência de um governo estadual, que recorre às mesmas práticas da ditadura militar de 1964-1985.
Compareça, divulgue o ato em suas redes, convidando as pessoas de sua relação a virem manifestar-se também.
Enterrar Jonas e processar seus algozes é um direito do povo brasileiro.
O PRIMEIRO REFÚGIO - Laerte Braga
Millôr Fernandes deu uma espécie de atualizada na frase do pensador inglês Samuel Johnson. O doutor Johnson, como é citado, afirmou que “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas”. Para Millôr, no Brasil, “é o primeiro”.
Uma das grandes preocupações jornalísticas do portal GLOBO é com o novo namorado da atriz Paola de Oliveira. Está lá no portal que a moça namora o ator Joaquim Lopes, ex de Taís Fersoza e que jantaram juntos num restaurante em “Miami” (Barra da Tijuca, versão brasileira). Tudo documentado, com foto e direito a “não comento nada agora”, disse a moça. Foram embora no carro de Paola.
Se isso não for o suficiente para você ficar bem informado e formado, tem abaixo um monte de indicações sobre a atriz. Lá, aqui não.
Vai daí que a turma está querendo vender a idéia que Zelaya é golpista e está complicando a vida do Brasil por ter se abrigado na embaixada de nosso País em Honduras.
Quem só está de passagem e não conhece Manoel Zelaya, o distinto, com vasto bigode, é presidente de Honduras, foi eleito pelo voto direto e deposto por militares, empresários, banqueiros, latifundiários, com direito a direção norte-americana. Não se trata de show da Broadway. É bala de verdade, nada de festim.
E muito menos de julgar o governo Zelaya. É democracia estúpido, pelo menos como vendem os norte-americanos na cervejaria Casa Branca, mas naquele negócio de a cerveja ser de segunda e o rótulo sugerir outra coisa.
Se Zelaya é bom ou ruim, é problema do povo hondurenho. E o povo hondurenho está nas ruas querendo a volta de seu presidente.
Miriam Leitão (não confundir com ET, está provado que a história dos rapazes panamenhos era chute e o ET apenas uma preguiça em adiantado estado de decomposição) acha que não. Que os hondurenhos estão entrando numa fria e que o governo brasileiro se lascou nessa.
Há uma expectativa sobre o presidente da Colômbia e seu terceiro mandato. Lá não foi bem compra de votos, como FHC aqui. Foi farta distribuição de coca de boa qualidade, além do vota ou morre.
Sete bases norte-americanas para a garantia dessa democracia.
Como não significa ser petista ou lulista (são diferentes, paralelas que se encontram no infinito) defender a decisão do governo brasileiro e a volta de Zelaya.
Dilema mesmo é o mesmo Millôr quem propõe. “entre um crente e um bêbado, ambos xiitas em suas preferências, com qual você fica?”
Como dizia o poeta Sílvio Machado, “nunca vi nenhuma boa idéia surgir em leiteria”.
E tem um detalhe de suma importância no processo não pense, veja a GLOBO. Paola foi posar para uma revista, entrou com uma roupa no estúdio, saiu com outra, o que levou os “especialistas” globais a concluírem que ao sair e além de tudo sorrindo, a moça fez “a alegria das fãs”. Sem contar que o tal Joaquim terminou com a tal Taís no aeroporto, retornando da lua de mel.
Sugiro dez bases norte-americanas e comando de general de quatro estrelas. Que tal ressuscitar Patton?
Numa enquete assim de bobeira, uma turma, negócio de um terço, acha que Paola é sexy, outro tanto menos um pouquinho que é talentosa e dezoito por cento que é “gente boa”.
Boca boa como dizem.
E tem mais. Está assim lá ó – “NOVO CASAL! PRISCILA NAMORA EX DE GRACYANNE BARBOSA” –. O detalhe revolucionário é o ponto de exclamação.
Os canais de filmes da chamada tevê fechada separam algumas preciosidades para as sextas-feiras, em tese dia de terror, gatos pretos, etc. Treze então é um delírio. Esta semana promete, um deles deve exibir em premiere “BOM DIA BRASIL!”. Direção de Boninho, com Miriam Leitão e Alexandre Garcia. Ana Maria Braga faz uma ponta esclarecendo esse negócio de fauna e flora.
Pedro Bial faz a apresentação dos heróis. Tem desde milhões de mortes por gripe suína e assim, sem querer aparecer, mas aparecendo, uma caixa de Tamiflu em cima da penteadeira da “atriz”, coisas do marketing, um negócio que antigamente tinha nome de jabá.
A crise então nem se fala. Quebradeira geral.
É o estilo ficção/terror. No final Miriam sai correndo mato a dentro fugindo das garras de Garcia.
E antes que tudo acabe, gritam em uníssono, com uma agência do Banco Itaú ao fundo, que José Serra salva (num quadro abraçado a Yeda Crusius) e que “Zelaya é golpista”.
E aí, the end.
Sérgio Porto, encerrando o jornal das dez da antiga tevê Excelsior, costumava dizer o seguinte: “encara a patroa cara, o filme que vem aí é uma droga. Por pior que seja a patroa tenha a certeza que é melhor, vai fundo”.
Levanta e desliga. Abre a janela e encara a realidade. Mas cuidado para não trombar com William Bonner contando a história dos quarenta anos do JORNAL NACIONAL. Se isso acontecer as crianças não dormem. Chame o bicho papão.
É tudo patriotismo, “GLOBO E VOCÊ”. Cuidado, porque tem FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, ESTADO DE SÃO PAULO, ÉPOCA, ESTADO DE MINAS, o escambau. Se tiver infográfico então, corra, o máximo que puder. Junte todas as forças e corra. Se parar e se meter a entender para depois explicar é caso perdido. Irrecuperável.
Lembra do Big Ben Bolt? Pois é, naquele pelo menos a página dos quadrinhos. E Mutt e Jeff? Se você não faz idéia do que era o Pafúncio, meu você não sabe nada.
Levanta e desliga.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
GOLPES E GOLPES - Laerte Braga
Se a atriz Juliana Paes sair às ruas vestida de onça, no dia seguinte todas as grandes boutiques, os magazines (se é que isso ainda existe) vão estar com o modelo igual nas vitrines e a preços estratosféricos, vendendo a ilusão de ser Juliana Paes para milhares de candidatas a globais.
Em uma semana o cidadão ou a cidadã normal e comum vão estar sem saber se sair às ruas exige uma espécie de proteção contra felinos ferozes. É só acompanhar o JORNAL NACIONAL, ou Alexandre Garcia na própria GLOBO, que as respostas vão estar lá. Se não quiser sair de onça, saia de tigressa. Mas cuidado, se for Miriam Leitão a explicar o “fenômeno”, faça tudo ao contrário. A moça não acerta nem script rolando no teleprompter.
Um monte de bebedores de cerveja vai estar aguardando, todos confiantes que a que desce redondo é mais eficaz para pegar onças. Outros acreditam nos efeitos da boa, ou que é a outra, aquela que recomenda a quem beber demais que vá de táxi. Isso tudo depois de uma sessão na academia, malhando e formando contornos adequados e segundo a ordem estética vigente para mercadoria de primeira classe, não tem importância se for bijuteria, a maioria é, só faz de conta que não.
No fim de noite tem a versão brasileira de David Leterman sob o apelido de Jô Soares. Como dizia Abelardo Barbosa, o Chacrinha, “tudo se copia”.
Alexandre Garcia serviu à ditadura no Gabinete Militar durante o governo do general João Figueiredo. Foi demitido em escândalo público, fartamente coberto pela imprensa, por assédio sexual.
Disse, hoje cedo, no BOM DIA BRASIL, primeira ordem do dia de Wall Street, que Manuel Zelaya, presidente eleito pelo voto popular de Honduras e deposto por militares, empresários e latifundiários em cumplicidade e com apoio dos norte-americanos, é golpista. Segundo Garcia, Zelaya intentava realizar um plebiscito para obter um novo mandato.
Fernando Henrique Cardoso, pilantra a serviço da Fundação Ford, “general” Anselmo, foi eleito presidente da República para cumprir um mandato de quatro anos como estabelecia a Constituição. A peso de ouro comprou senadores e deputados para votar a reeleição.
Qual o nome disso?
Zelaya ia convocar o povo de Honduras para decidir sobre um projeto de reformas constitucionais que incluía o direito de reeleger-se. O povo poderia dizer não. FHC sequer quis saber de povo, comprou deputados e senadores (não é muito difícil não, alguns como Eduardo Azeredo colocam até placa de “vende-se opinião e voto” a entrada de seus gabinetes). É comum entre tucanos e democratas. Quem tiver dúvidas é só procurar Roberto Freire que ele explica direitinho como fazer.
Zelaya foi deposto, a reação é do povo de Honduras. FHC vendeu o Brasil a preço de banana e ainda lava dinheiro da corrupção numa pirâmide que chama de “memorial FHC”.
Pior, quer que José Serra seu preposto, seja o próximo presidente. Ainda falta arrematar o processo de recolonização do Brasil.
Na hipótese de José Serra vir a ser eleito presidente em menos de dois anos inglês vira a língua oficial. E viramos estrela, uma a mais, na bandeira dos EUA.
Onde está o golpista?
O papel da mídia agora é o de desmoralizar Zelaya, por extensão o governo Lula, divulgar ao máximo as pesquisas montadas pelo IBOPE para dizer que Serra é o favorito e tudo vai ficar nos conformes (deles).
O fato acima, na foto, alguém acha que vai aparecer na GLOBO? Eles ainda falam português por lá, pois precisam ludibriar o Homer Simpson cá embaixo.
A tarefa de Alexandre Garcia agora não é de assediar ninguém no Gabinete Militar, mas a de inventar histórias para iludir e enganar o distinto telespectador com aquela cara de sujeito sério e paladino da ordem, da moral e dos bons costumes, sem falar, lógico, na democracia.
As forças armadas de Honduras estão usando também bombas fabricadas em Israel (onde mais?) que provocam distúrbios estomacais e levam as vítimas a necessitar de socorro urgente. Esse tipo de artefato usado por Israel para se “defender” dos palestinos enquanto lhes bate as carteiras e terras, está sendo empregado contra a embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
São os democratas, na versão de Alexandre Garcia.
A pergunta óbvia é única. Os caras acham que somos um bando de idiotas, o que você acha disso? Somos ou não? Vamos acreditar na GLOBO?
No papel que a GLOBO sempre cumpriu? Que VEJA. FOLHA DE SÃO PAULO, etc, etc, cumprem? Será que a empresa proprietária da FOLHA enviou carros para Honduras, como o fez no Brasil para o “transporte” de presos políticos a serem assassinados e depois, na versão oficial, apresentados como mortos por atropelamento?
Acorda cara, eles fazem isso porque apostam que conseguem fazer cada um de nós de bobo. E a bem da verdade tem feito. Boa parte.
Em uma semana o cidadão ou a cidadã normal e comum vão estar sem saber se sair às ruas exige uma espécie de proteção contra felinos ferozes. É só acompanhar o JORNAL NACIONAL, ou Alexandre Garcia na própria GLOBO, que as respostas vão estar lá. Se não quiser sair de onça, saia de tigressa. Mas cuidado, se for Miriam Leitão a explicar o “fenômeno”, faça tudo ao contrário. A moça não acerta nem script rolando no teleprompter.
Um monte de bebedores de cerveja vai estar aguardando, todos confiantes que a que desce redondo é mais eficaz para pegar onças. Outros acreditam nos efeitos da boa, ou que é a outra, aquela que recomenda a quem beber demais que vá de táxi. Isso tudo depois de uma sessão na academia, malhando e formando contornos adequados e segundo a ordem estética vigente para mercadoria de primeira classe, não tem importância se for bijuteria, a maioria é, só faz de conta que não.
No fim de noite tem a versão brasileira de David Leterman sob o apelido de Jô Soares. Como dizia Abelardo Barbosa, o Chacrinha, “tudo se copia”.
Alexandre Garcia serviu à ditadura no Gabinete Militar durante o governo do general João Figueiredo. Foi demitido em escândalo público, fartamente coberto pela imprensa, por assédio sexual.
Disse, hoje cedo, no BOM DIA BRASIL, primeira ordem do dia de Wall Street, que Manuel Zelaya, presidente eleito pelo voto popular de Honduras e deposto por militares, empresários e latifundiários em cumplicidade e com apoio dos norte-americanos, é golpista. Segundo Garcia, Zelaya intentava realizar um plebiscito para obter um novo mandato.
Fernando Henrique Cardoso, pilantra a serviço da Fundação Ford, “general” Anselmo, foi eleito presidente da República para cumprir um mandato de quatro anos como estabelecia a Constituição. A peso de ouro comprou senadores e deputados para votar a reeleição.
Qual o nome disso?
Zelaya ia convocar o povo de Honduras para decidir sobre um projeto de reformas constitucionais que incluía o direito de reeleger-se. O povo poderia dizer não. FHC sequer quis saber de povo, comprou deputados e senadores (não é muito difícil não, alguns como Eduardo Azeredo colocam até placa de “vende-se opinião e voto” a entrada de seus gabinetes). É comum entre tucanos e democratas. Quem tiver dúvidas é só procurar Roberto Freire que ele explica direitinho como fazer.
Zelaya foi deposto, a reação é do povo de Honduras. FHC vendeu o Brasil a preço de banana e ainda lava dinheiro da corrupção numa pirâmide que chama de “memorial FHC”.
Pior, quer que José Serra seu preposto, seja o próximo presidente. Ainda falta arrematar o processo de recolonização do Brasil.
Na hipótese de José Serra vir a ser eleito presidente em menos de dois anos inglês vira a língua oficial. E viramos estrela, uma a mais, na bandeira dos EUA.
Onde está o golpista?
O papel da mídia agora é o de desmoralizar Zelaya, por extensão o governo Lula, divulgar ao máximo as pesquisas montadas pelo IBOPE para dizer que Serra é o favorito e tudo vai ficar nos conformes (deles).
O fato acima, na foto, alguém acha que vai aparecer na GLOBO? Eles ainda falam português por lá, pois precisam ludibriar o Homer Simpson cá embaixo.
A tarefa de Alexandre Garcia agora não é de assediar ninguém no Gabinete Militar, mas a de inventar histórias para iludir e enganar o distinto telespectador com aquela cara de sujeito sério e paladino da ordem, da moral e dos bons costumes, sem falar, lógico, na democracia.
As forças armadas de Honduras estão usando também bombas fabricadas em Israel (onde mais?) que provocam distúrbios estomacais e levam as vítimas a necessitar de socorro urgente. Esse tipo de artefato usado por Israel para se “defender” dos palestinos enquanto lhes bate as carteiras e terras, está sendo empregado contra a embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
São os democratas, na versão de Alexandre Garcia.
A pergunta óbvia é única. Os caras acham que somos um bando de idiotas, o que você acha disso? Somos ou não? Vamos acreditar na GLOBO?
No papel que a GLOBO sempre cumpriu? Que VEJA. FOLHA DE SÃO PAULO, etc, etc, cumprem? Será que a empresa proprietária da FOLHA enviou carros para Honduras, como o fez no Brasil para o “transporte” de presos políticos a serem assassinados e depois, na versão oficial, apresentados como mortos por atropelamento?
Acorda cara, eles fazem isso porque apostam que conseguem fazer cada um de nós de bobo. E a bem da verdade tem feito. Boa parte.
CA RTOLA 101 ANOS PARA QUE SERVE UNIVERSIDADE? - Bismarck Frota de Xerez
o que tem os 101 anos do Cartola dia 1 de outubro próximo com universidade?
ambos produzem cultura, saberes, como as Escolas de Samba, os Maracatus, Reisados, Festas do Divino, etc.
Se a função ENSINO fosse a mais importante não precisariamos de uma ESTRUTURA UNIVERSITARIA.
Bastava fazer como as publicas e privadas de segunda linha, um monte de predios, de departamenteos, de cursos que NÃO SE FALAM.
CONCEPÇÃO ESTÁTICA, a cultura está feita, basta TRANSMITI-LA.
Música é aquela que os brancos, loiros, de olhos azuis fizeram na Europa.
Uma batida de violão ou viola, uma cuica que mais parece um cachorro latindo, uma determinada harmonia desenvolvida pelo "vulgo", uma divisão dos compassos, saida da interpretação de Elis Regina ou de Cartola..... nós ARROGANTES ACADEMICOS não prestamos atenção.
Assim como entre nós não dialogamos, assim como nossos departamentos de Letras não dialogam, o exemplo poderia ser uma area qualquer, MUITO MENOS DIALOGAMOS COM A SOCIEDADE.
Assim como somos reprodutores de conhecimentos já produzidos pelos povos que TÊM auto-estima, NÓS não dialogamos com a Sociedade que nos mantem, nos sustenta, nos paga, que é nossa patroa. REPRODUZIMOS O COMPORTAMENTO DA ELITE QUE CRITICAMOS, uns de nós, nascidos na Elite, porque fica bem cuspir no prato onde nos alimentamos, os sem berço, porque têm dor de cotovelo. Mesmo obtendo PhD na USP não perdem o jeito xinfrim, mesmo ganhando um otimo salario, então o negocio é detratar as uvas que cobiçamos. Apesar da nossa origem já não somos Povo, nem gostamos do Povo. Só quando cansados da mascara, precisamos soltar a mascara. Falar alto, rir como onde nascemos.
Assim o poeta e compositor Cartola nunca foi convidado para entrar na Academia Brasileira de Letras, mas o general da Junta Militar é imortal , o ditador de trinta, e quantos mais, também.
São duas Sociedades que caminham em paralelo.
Mas houve um momento que Elite e Povo se encontraram no ZiCartola.
A Elite se encontrou, NÃO A ACADEMIA.
A Academia não está voltada para a Realidade brasileira, que sustenta seus empregados academicos, que se imaginam
acima da Sociedade.
No dia que dermos AUTONOMIA será a assinatura do DIVORCIO. por enquanto é um mal casamento, mas como pagamos pensão alimenticia, nos encontramos, nos esbarramos.
Já corrigimos os salarios, pagamos Dedicação Exclusiva, mas PESQUISA QUE É BOM PARA A SOCIEDADE, NÃO VEM.
EXTENSÃO virou caça níquel .
Cadê o DIALOGO com a Sociedade que também produz e transmite conhecimento?
Fora da grade curricular não se discute, não se estudam poetas populares como Cartola.
Centenários de pessoas NÃO CANONIZADAS PELA ACADEMIA não fazem parte do Calendário Academico.
Não faz parte do DIALOGO com a Sociedade que sustenta as universidade publicas e privadas.
ambos produzem cultura, saberes, como as Escolas de Samba, os Maracatus, Reisados, Festas do Divino, etc.
Se a função ENSINO fosse a mais importante não precisariamos de uma ESTRUTURA UNIVERSITARIA.
Bastava fazer como as publicas e privadas de segunda linha, um monte de predios, de departamenteos, de cursos que NÃO SE FALAM.
CONCEPÇÃO ESTÁTICA, a cultura está feita, basta TRANSMITI-LA.
Música é aquela que os brancos, loiros, de olhos azuis fizeram na Europa.
Uma batida de violão ou viola, uma cuica que mais parece um cachorro latindo, uma determinada harmonia desenvolvida pelo "vulgo", uma divisão dos compassos, saida da interpretação de Elis Regina ou de Cartola..... nós ARROGANTES ACADEMICOS não prestamos atenção.
Assim como entre nós não dialogamos, assim como nossos departamentos de Letras não dialogam, o exemplo poderia ser uma area qualquer, MUITO MENOS DIALOGAMOS COM A SOCIEDADE.
Assim como somos reprodutores de conhecimentos já produzidos pelos povos que TÊM auto-estima, NÓS não dialogamos com a Sociedade que nos mantem, nos sustenta, nos paga, que é nossa patroa. REPRODUZIMOS O COMPORTAMENTO DA ELITE QUE CRITICAMOS, uns de nós, nascidos na Elite, porque fica bem cuspir no prato onde nos alimentamos, os sem berço, porque têm dor de cotovelo. Mesmo obtendo PhD na USP não perdem o jeito xinfrim, mesmo ganhando um otimo salario, então o negocio é detratar as uvas que cobiçamos. Apesar da nossa origem já não somos Povo, nem gostamos do Povo. Só quando cansados da mascara, precisamos soltar a mascara. Falar alto, rir como onde nascemos.
Assim o poeta e compositor Cartola nunca foi convidado para entrar na Academia Brasileira de Letras, mas o general da Junta Militar é imortal , o ditador de trinta, e quantos mais, também.
São duas Sociedades que caminham em paralelo.
Mas houve um momento que Elite e Povo se encontraram no ZiCartola.
A Elite se encontrou, NÃO A ACADEMIA.
A Academia não está voltada para a Realidade brasileira, que sustenta seus empregados academicos, que se imaginam
acima da Sociedade.
No dia que dermos AUTONOMIA será a assinatura do DIVORCIO. por enquanto é um mal casamento, mas como pagamos pensão alimenticia, nos encontramos, nos esbarramos.
Já corrigimos os salarios, pagamos Dedicação Exclusiva, mas PESQUISA QUE É BOM PARA A SOCIEDADE, NÃO VEM.
EXTENSÃO virou caça níquel .
Cadê o DIALOGO com a Sociedade que também produz e transmite conhecimento?
Fora da grade curricular não se discute, não se estudam poetas populares como Cartola.
Centenários de pessoas NÃO CANONIZADAS PELA ACADEMIA não fazem parte do Calendário Academico.
Não faz parte do DIALOGO com a Sociedade que sustenta as universidade publicas e privadas.
BRASILEIROS GO HOME! - Laerte Braga
À porta da cervejaria Casa Branca, localizada em Washington DC, há uma nova tabuleta. “Brasileiros go home! O branco que gerencia o “negócio”, fantasiado de negro e que atende pelo nome de Barack Obama, não quer nativos do Brasil por perto depois que a farsa da “luta pela democracia” e “por uma nova América” esbarrou na presença do presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya na embaixada do Brasil em Tegucigalpa e frustrou toda a brincadeirinha de eleições livres em novembro.
O jornalista Paulo Francis, anos atrás, analisando os métodos de campanha política nos Estados Unidos, discorrendo sobre marqueteiros, pesquisadores, formuladores de verdades incontestáveis, tratou desde meias soquetes como ponto negativo (não aparecem bem na televisão “e esse é um povo conduzido pela televisão”) até chegar à conclusão que queria.
Hilary Clinton jamais seria presidente, isso dito há anos, porque não havia aderido às calcinhas modelo biquíni, ainda usava “calçolas”, expressão do próprio Francis. Quando aparecia com terninhos as marcas visíveis eram as das calçolas e não aquelas que realçam e dão forma desejável ao bumbum.
É mais ou menos o que existe dentro do cérebro do americano médio. Daí para pior. Desde preconceitos e arrogâncias estúpidas, àquele negócio de jogo de pólo, ou sei lá o que, em que o objetivo é quebrar a cabeça do outro. E antes de começar alguém canta o hino nacional.
Dois cães ferozes fardados de militares latino-americanos (há um rodízio, os agraciados agora são os hondurenhos, em seguida os colombianos), guardam a porta para impedir que brasileiros se aproximem.
Mais ou menos como nos tempos em que havia dois banheiros em cada restaurante. Um para negros e outro para brancos. Ou que negros sequer podiam entrar em determinados restaurantes.
Obama está olhando para o outro lado no caso de Honduras e com certeza sabe que Lula não é o cara, pelo menos nos termos em que imaginou e desejava.
O pulo do gato no caso da pequena Honduras é que ao entrar no país e abrigar-se na embaixada do Brasil Zelaya frustrou a consumação do golpe, marcada para as eleições livres e democráticas de novembro.
Aqui no Brasil Miriam Leitão deu um chilique digno de qualquer estrela de quinta categoria de Hollywood por ter percebido o sentido real do fato. Mesa posta, iguarias democráticas sendo preparadas na cozinha da cervejaria e, de repente, um molho desanda por conta da resistência do próprio presidente e do povo hondurenho.
Militares hondurenhos estão prendendo, saqueando casas, torturando, estuprando mulheres, matando e cerceando qualquer tipo de liberdade em nome do “patriotismo” e das contas bancárias regadas a dólares dos que controlam as cordas do golpe.
Transformando um país de um povo de extraordinário valor num imenso campo de concentração. Os regentes dessa barbárie? O homem da cervejaria, seu embaixador em Tegucigalpa e os militares da base de treinamento de boçais padrão Dan Mitrione, bem ao estilo das décadas de 60/70 do século passado.
Pode ser até difícil pronunciar Tegucigalpa. Mas é bem fácil perceber a coragem e a determinação de hondurenhos. Recusam o rótulo de Homer Simpson.
Não é uma luta hondurenha, é uma luta latino-americana.
É hora de completar o trabalho e retirar os soldados brasileiros do Haiti, outro país esmagado e violentado em sua soberania nos “arrastões democráticos” que norte-americanos promovem mundo afora.
E é o momento de perceber aqui, no Brasil, quem é quem nesse processo de sobrevivência de uma nação como tal.
O dilema é simples. Nem é dá ou desce. Ou caminhamos o caminho da história dos povos livres, da classe trabalhadora (cidade e campo), ou ficamos do lado de fora da cervejaria esperando a hora que as sobras são atiradas aos miseráveis.
E miseráveis em todos os sentidos. O que é bem pior.
O facínora que governa Honduras a partir de um golpe planejado e organizado na cervejaria, dirigido pelo gerente da filial Honduras, com a participação de elites podres (todas as elites econômicas são podres, não há exceção) e dos cães de guarda da “honra nacional”, mas a de Washington, quer conversar.
Conversar o que?
Todo bandido quando se vê diante da perspectiva de uma fria, cercado por todos os lados que conversar. Objetivo? Garantir a própria pele.
E as peles dos presos, torturados, das mulheres estupradas, dos assassinados?
Para que se tenha uma idéia, ou pelo menos se procure ter, da importância do fator Honduras para o Brasil e toda a América Latina é só acompanhar a reação dos funcionários brasileiros da cervejaria Casa Branca. Uns se calam para não passar recibo de golpistas (caso do governador Serra), outros estrebucham indignidade “patriótica”, senador Artur Virgilio, ou a mídia podre, temerosos que o dinheiroduto desse “patriotismo” seque.
Os caras por aqui nem dormem com medo do pré-sal não vir a ser entregue ao dono da cervejaria.
Lamprea e Láfer já fizeram saber a Washington que se conseguirem ganhar em 2010 (Serra ou Aécio) tiram tudo no aeroporto de New York. Miriam Leitão antes de se manifestar recebeu um aviso que em nome da estética não precisa ir a tanto.
Compreender que Honduras é a síntese de toda a América Latina é fundamental para que não tenhamos, num futuro breve, visível a olho nu, que ficar esperando as sobras e carregando as caixas de cerveja pela porta dos fundos. Se o cara tiver uma dessas moedas que não valem nada, ele dá pra gente tomar uma.
Mas bem longe da dele.
A fingida indiferença com que os donos do mundo tratam o caso de Honduras, no momento em que acontece mais uma Assembléia Geral das Nações Unidas, mostra o fracasso do modelo político e econômico que nos vendem como se fosse o paraíso.
Vale para todas as nações do mundo. Pelo menos as que aspiram ser nações. Do contrário não seremos senão entregadores de cerveja. E pela porta dos fundos, pois na da frente vai estar a placa “brasileiros go home!”.
Nem a tal que desce redondo é nossa mais. Imagine a que desce quadrada.
As bestas que deram o golpe em Honduras, confiantes na impunidade, pois contam com o apoio da cervejaria Casa Branca, estão atirando bombas químicas nas imediações da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, com o objetivo de intoxicar as pessoas que lá estão, forçá-las a sair para buscar socorros médicos e assim prender Zelaya. As bombas afetam diretamente o sistema digestivo das pessoas.
Somos o que? Um país de bananas?
O jornalista Paulo Francis, anos atrás, analisando os métodos de campanha política nos Estados Unidos, discorrendo sobre marqueteiros, pesquisadores, formuladores de verdades incontestáveis, tratou desde meias soquetes como ponto negativo (não aparecem bem na televisão “e esse é um povo conduzido pela televisão”) até chegar à conclusão que queria.
Hilary Clinton jamais seria presidente, isso dito há anos, porque não havia aderido às calcinhas modelo biquíni, ainda usava “calçolas”, expressão do próprio Francis. Quando aparecia com terninhos as marcas visíveis eram as das calçolas e não aquelas que realçam e dão forma desejável ao bumbum.
É mais ou menos o que existe dentro do cérebro do americano médio. Daí para pior. Desde preconceitos e arrogâncias estúpidas, àquele negócio de jogo de pólo, ou sei lá o que, em que o objetivo é quebrar a cabeça do outro. E antes de começar alguém canta o hino nacional.
Dois cães ferozes fardados de militares latino-americanos (há um rodízio, os agraciados agora são os hondurenhos, em seguida os colombianos), guardam a porta para impedir que brasileiros se aproximem.
Mais ou menos como nos tempos em que havia dois banheiros em cada restaurante. Um para negros e outro para brancos. Ou que negros sequer podiam entrar em determinados restaurantes.
Obama está olhando para o outro lado no caso de Honduras e com certeza sabe que Lula não é o cara, pelo menos nos termos em que imaginou e desejava.
O pulo do gato no caso da pequena Honduras é que ao entrar no país e abrigar-se na embaixada do Brasil Zelaya frustrou a consumação do golpe, marcada para as eleições livres e democráticas de novembro.
Aqui no Brasil Miriam Leitão deu um chilique digno de qualquer estrela de quinta categoria de Hollywood por ter percebido o sentido real do fato. Mesa posta, iguarias democráticas sendo preparadas na cozinha da cervejaria e, de repente, um molho desanda por conta da resistência do próprio presidente e do povo hondurenho.
Militares hondurenhos estão prendendo, saqueando casas, torturando, estuprando mulheres, matando e cerceando qualquer tipo de liberdade em nome do “patriotismo” e das contas bancárias regadas a dólares dos que controlam as cordas do golpe.
Transformando um país de um povo de extraordinário valor num imenso campo de concentração. Os regentes dessa barbárie? O homem da cervejaria, seu embaixador em Tegucigalpa e os militares da base de treinamento de boçais padrão Dan Mitrione, bem ao estilo das décadas de 60/70 do século passado.
Pode ser até difícil pronunciar Tegucigalpa. Mas é bem fácil perceber a coragem e a determinação de hondurenhos. Recusam o rótulo de Homer Simpson.
Não é uma luta hondurenha, é uma luta latino-americana.
É hora de completar o trabalho e retirar os soldados brasileiros do Haiti, outro país esmagado e violentado em sua soberania nos “arrastões democráticos” que norte-americanos promovem mundo afora.
E é o momento de perceber aqui, no Brasil, quem é quem nesse processo de sobrevivência de uma nação como tal.
O dilema é simples. Nem é dá ou desce. Ou caminhamos o caminho da história dos povos livres, da classe trabalhadora (cidade e campo), ou ficamos do lado de fora da cervejaria esperando a hora que as sobras são atiradas aos miseráveis.
E miseráveis em todos os sentidos. O que é bem pior.
O facínora que governa Honduras a partir de um golpe planejado e organizado na cervejaria, dirigido pelo gerente da filial Honduras, com a participação de elites podres (todas as elites econômicas são podres, não há exceção) e dos cães de guarda da “honra nacional”, mas a de Washington, quer conversar.
Conversar o que?
Todo bandido quando se vê diante da perspectiva de uma fria, cercado por todos os lados que conversar. Objetivo? Garantir a própria pele.
E as peles dos presos, torturados, das mulheres estupradas, dos assassinados?
Para que se tenha uma idéia, ou pelo menos se procure ter, da importância do fator Honduras para o Brasil e toda a América Latina é só acompanhar a reação dos funcionários brasileiros da cervejaria Casa Branca. Uns se calam para não passar recibo de golpistas (caso do governador Serra), outros estrebucham indignidade “patriótica”, senador Artur Virgilio, ou a mídia podre, temerosos que o dinheiroduto desse “patriotismo” seque.
Os caras por aqui nem dormem com medo do pré-sal não vir a ser entregue ao dono da cervejaria.
Lamprea e Láfer já fizeram saber a Washington que se conseguirem ganhar em 2010 (Serra ou Aécio) tiram tudo no aeroporto de New York. Miriam Leitão antes de se manifestar recebeu um aviso que em nome da estética não precisa ir a tanto.
Compreender que Honduras é a síntese de toda a América Latina é fundamental para que não tenhamos, num futuro breve, visível a olho nu, que ficar esperando as sobras e carregando as caixas de cerveja pela porta dos fundos. Se o cara tiver uma dessas moedas que não valem nada, ele dá pra gente tomar uma.
Mas bem longe da dele.
A fingida indiferença com que os donos do mundo tratam o caso de Honduras, no momento em que acontece mais uma Assembléia Geral das Nações Unidas, mostra o fracasso do modelo político e econômico que nos vendem como se fosse o paraíso.
Vale para todas as nações do mundo. Pelo menos as que aspiram ser nações. Do contrário não seremos senão entregadores de cerveja. E pela porta dos fundos, pois na da frente vai estar a placa “brasileiros go home!”.
Nem a tal que desce redondo é nossa mais. Imagine a que desce quadrada.
As bestas que deram o golpe em Honduras, confiantes na impunidade, pois contam com o apoio da cervejaria Casa Branca, estão atirando bombas químicas nas imediações da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, com o objetivo de intoxicar as pessoas que lá estão, forçá-las a sair para buscar socorros médicos e assim prender Zelaya. As bombas afetam diretamente o sistema digestivo das pessoas.
Somos o que? Um país de bananas?
Assinar:
Postagens (Atom)