O governo dos EUA valeu-se da mesma e falsa acusação da presença de armas
químicas e biológicas à época da guerra do Iraque, para "advertir" a Síria sobre
"graves conseqüências" caso use esse tipo de armamento contra os
rebeldes.
A Síria, além do Irã, no Oriente Médio, é o único país árabe a
não aceitar a tutela de Israel, ou as políticas norte-americanas para o Oriente
Médio. O Egito, por exemplo, após a longa ditadura de Osni Mubarak, vive o
simulacro de democracia controlada por forças armadas sob o comando de
Washington.
A democracia pode tudo desde que os militares aceitem ou
concordem. Militares egípcios batem continência para militares de Israel. E
fazem curvaturas.
É grande o número de veteranos de guerras nos EUA que
sofrem de doenças provocadas pelo uso de balas de urânio empobrecido. As
florestas do Vietnã foram devastadas pelo agente laranja através de bombas de
napalm. O agente laranja é servido à mesa dos brasileiros e povos de quase todo
o mundo no tal "milagre" do transgênico.
A Síria é a bola da vez,
qualquer um sabe e só não caiu ainda graças aos vetos russo e chinês a qualquer
ação militar contra aquele país. Caso contrário os aviões "libertadores" da OTAN
(Organização do Tratado Atlântico Norte) já teriam destruído o país em nome dos
direitos humanos.
O que o mundo assiste hoje, a realidade da
globalização, do neoliberalismo, é apenas guerra de máfias nos velhos moldes do
que acontecia em Chicago e outras cidades dos EUA.
Disputa de
ponto.
A quadrilha mais forte e melhor preparada leva.
Cinco mil
ogivas nucleares são um argumento suficiente para dissuadir muitos governos de
resistência ao avanço do complexo militar, financeiro e empresarial que vai
subjugando o mundo e criando uma era de terror ou sob o rótulo de democracia, ou
através de ditaduras como em outros tempos e tempos atuais, caso da Arábia
Saudita.
Os milhares de sírios mortos pagam o preço da disputa de ponto.
O complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO HUMANITÁRIO S/A quer a Síria. Explorar os
"negócios" na Síria e permitir o avanço de Israel sobre o que sobra de terras
palestinas, esmagando um povo num dos genocídios mais cruéis de toda a história
da humanidade, semelhante àquele que matou milhões de judeus em campos de
concentração do nazismo.
Ressurge sob a efígie de David e se chama
sionismo.
Num dado momento, a limpeza étnica começa a expulsar judeus
negros de Israel pelo simples fato de serem negros. Um deputado ao tentar
justificar no parlamento daquele país a necessidade de expulsar os negros
afirmou que o "estado judeu" é um "estado branco". Hitler terá se posto em
sentido, onde quer que esteja, estendido a mão direita e gritado Herr
David!
Ou Herr Netanyahu.
As quase 360 ogivas nucleares que Israel
dispõe, as guerras civis que destroçam países africanos não têm a menor
importância na disputa do ponto Síria para os senhores do terror
capitalista.
Obama foi flagrado pela câmera beija, um espetáculo
norte-americano, recheado de cachorro quente com catchup e mostarda, que obriga
o espectador de um jogo de basquete a beijar sua mulher, ou a mulher com quem
estiver.
É ano de campanha eleitoral.
Segundo os republicanos
Obama é socialista. Imagino o que serão os republicanos.
Sírios são
detalhes para os interesses do capitalismo internacional. O Iraque está
destruído até hoje por conta das tais armas químicas e biológicas que não
existiam, mas saciavam o apetite da indústria petrolífera do Texas (George Bush
era o presidente) e a Líbia voltou ao estado tribal.
É o que pensa e
disse o deputado de Israel que afirmou que "negros são dispensáveis em nosso
país, que é branco e judeu".
"Expulsa já" é o nome do
movimento.
Como o muro em terras palestinas que mantém o domínio/saque de
Israel sobre a água na região. Ou o que mantém mexicanos à distância na
fronteira com os EUA.
"Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos
Estados Unidos". Frase de Lázaro Cárdenas o último presidente não gerente
daquele país.
Onde entra o Brasil nisso?
A Amazônia é hoje parte
do Plano Grande Colômbia e vai sendo desnacionalizada sistemática e
gradativamente por corporações do terror capitalista através do eufemismo,
digamos assim, ONGs. O avanço de estrangeiros sobre terras no Brasil e empresas
brasileiras é estarrecedor. O acordo de livre comércio firmado por Lula com
Israel abriu os portos do País ao domínio sionista.
O golpe no Paraguai,
conseqüência das idas e vindas da política externa de Dilma, da absoluta falta
de preparo da presidente para exercer o cargo, assegura o controle da tríplice
fronteira pelos EUA através de uma única base, pois hoje operam com drones
(aviões não tripulados). Um só operador monitora cinco drones num eventual
ataque. Não há necessidade de soldados.
A União Européia se desmilingua
no nazismo ressurreto na Alemanha via bancos, grandes corporações, tal e qual
aconteceu nos tempos de Hitler. Trabalhadores são jogados às feras nas políticas
econômicas de países como Espanha, Portugal, Itália, Grécia, no afã de sustentar
todo esse modelo.
As armas químicas e biológicas que a Síria não tem, ou
se tem não usa contra os rebeldes (autores de massacres inomináveis que a mídia
podre atribui ao governo) resultam apenas da consciência que há necessidade de
instrumentos de defesa que garantam a soberania de países que pretendem
continuar independentes.
É simples entender isso, é só atentar para a
proposta do presidente Mahamoud Ahmadinejad do Irã - "energia nuclear para
todos, bombas nucleares para nenhum".
Isso não saiu e nem vai sair na
GLOBO. A grande preocupação da líder da mídia de mercado no Brasil são os baixos
índices de audiência de Fátima Bernardes.
Nada além disso.
Armas
químicas e biológicas são o veneno servido pelo capitalismo aos povos do mundo e
o pretexto para a barbárie que vai se instalando por todos os cantos.
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