James Holmes, um jovem, invadiu quatro salas de projeções num cinema numa cidade do estado do Colorado e munido de uma espingarda, um fuzil e uma pistola “Glock”, disparou a esmo matando pelo menos 12 pessoas e ferindo perto de 60, algumas das quais em estado grave.
O presidente Barack
Obama, pela enésima vez diante de tragédias assim reuniu a mídia e disse que
lamentava pelos mortos e feridos, apresentou seus pêsames à família, pediu a
proteção divina e disse que “nós nunca vamos entender isso”.
Milt Romney,
candidato republicano às eleições de novembro, tanto quanto Obama, disse mais ou
menos a mesma coisa e ambos fizeram caras de compungidos diante da dor de
familiares das vítimas. Os candidatos suspenderam os anúncios de suas campanhas
no estado.
As quatro salas
exibiam o filme BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS.
O fato aconteceu em
Aurora e o chefe de Polícia da cidade disse que na casa do atirador foram
encontradas armadilhas, dispositivos químicos e inflamáveis. O acusado vestia
uma armadura de aço, dos pés à cabeça e proteção contra bombas de gás
lacrimogêneo. No início desta
semana um pai foi visitar o filho, irritou-se com o fato dele estar cantando
músicas countries num karaokê, foi até o seu carro, muniu-se de uma pistola e
atirou no filho. William Henry Oller Sr, de 70 anos é o nome do pai, o fato
aconteceu em Shasta na Califórnia.
É claro que Obama
entende os motivos que geram tragédias como essa aos borbotões nos EUA. Milt
Romney, por outro lado, nem está aí para esse tipo de acontecimento. Quer saber
se tem alguém ao alcance para demitir e que possa gerar mais recursos em suas
contas bancárias nas Ilhas Cayman.Jung em seu “CHEGANDO
AO INCONSCIENTE” (O HOMEM E SEUS SÍMBOLOS, Ed. Nova Fronteira, 2002) ao falar
dos sonhos diz o seguinte – “quanto mais a consciência for influenciada por
preconceitos, erros, fantasias e anseios infantis, mais se dilata a fenda já
existente, até chegar-se a uma dissociação neurótica e a uma vida mais ou menos
artificial, em tudo distanciada dos instintos normais, da natureza e da
verdade”.O conceito de nação
pressupõe povo, língua comum, tradições e território, embora hoje sejam
reconhecidas como nações povos que tem língua, costumes e tradições comuns, caso
dos ciganos, dos próprios judeus antes de Israel e agora dos palestinos, depois
de Israel. O território não se torna fator imprescindível.
Em boa parte dos
casos se torna anseio.
Num dos mais
importantes livros sobre a sociedade contemporânea o francês Guy Débord, afirma
o seguinte – “a classe ideológica totalitária no poder, é o poder de um mundo
invertido: quanto mais forte ela é, mais afirma que não existe, e sua força
serve-lhe em primeiro lugar para afirmar sua existência. É modesta apenas nesse
ponto, pois sua inexistência oficial também deve coincidir com o nex plus ultra
do desenvolvimento histórico, que ao mesmo tempo seria devido a seu infalível
comando. Espalhada por toda parte, a burocracia deve ser a parte invisível à
consciência de modo que toda a vida social se torna demente. A organização
social da mentira absoluta decorre dessa contradição fundamental” (DÉDORD, Guy,
a SOCIEDADE DO ESPETÁCULO, Ed. Contraponto, 1997, 2ª impressão). possível comprar
uma Glock em qualquer casa de armas em qualquer cidade dos Estados Unidos. Basta
uma entidade e uma certidão negativa de crimes e pronto. Sem falar no comércio
clandestino. Cada militar que participa de missões de guerra tem o direito de
levar sua arma pessoal quando passa à reserva, ou dá baixa. fabricada por uma
empresa austríaca, tem três travas de segurança, é leve em relação a outras e
privativa de forças militares e policiais. A maior parte das polícias do mundo
usa a Glock. uando num dos filmes
do Superman o ator abre mão de seus poderes e liga-se a Lois Lane, a ameaça de
uma catástrofe o traz de volta à sua mansão num dos pólos da Terra onde ludibria
seus algozes. Salva a humanidade, é obrigado a fazer com Lois Lane esqueça o que
aconteceu e se veja novamente de posse de sua eterna virgindade. s roteiristas do
filme sabiam que o público reagiria a um Superman vivendo nos subúrbios de New
York ou qualquer cidade dos EUA, aparando grama, ajudando Lois em suas matérias
jornalísticas, enquanto o mundo capitalista estivesse enfrentando riscos
permanentes. criador do super
herói, na última edição da revista, renegou toda a ação do Superman e se
declarou indignado com seu país. No Brasil o máximo
que conseguimos foi Jerônimo o Herói do Sertão e hoje o Saci foi substituído
pela cabeça de abóbora do Haloween. Numa concessão de Walt Disney, tudo para
levar o País a entrar na 2ª Grande Guerra, foi criado o personagem Zé Carioca,
um papagaio esperto e safo, que se bem todas, mas não vai a lugar
nenhum. ssa cultura da
barbárie é exportada por essa corporação invisível, mas material e presente em
cada canto do mundo. Quem disse que os EUA são ainda uma nação? esde os tempos de
Ronald Reagan todo um delicado processo de transformação vem sendo construído e
George Bush - o filho – exatamente por ser um “moita”, deu foros definitivos à
corporação. Os controladores são grupos sionistas e essa sociedade “demente” é
produto disso”.
ISRAEL/EUA TERRORISMO
HUMANITÁRIO S/A.
As mesmas empresas
que receberam contratos de terceirização do governo dos EUA para recrutar,
treinar e armar mercenários na guerra contra a Líbia, apoiados por bombardeios
criminosos da OTAN – ORGANIZAÇÃO DO TRATADO ATLÂNTICO NORTE – atuam na Síria,
recebem contratos de reconstrução dos países destruídos e começam a ocupar o
Paraguai. São donas da Colômbia. No filme, normal,
típico filme de ação, CONSPIRAÇÃO, o ator Val Kilmer interpreta um ex-fuzileiro
que vai a busca de um amigo mexicano numa cidade distante e lá percebe que o
companheiro de tropa fora assassinado pelo grande empresário que fornece armas e
equipamentos para a destruição de outros países e depois assume os contratos de
reconstrução. “chefão”, cercado
do aparato policial, fala com freqüência em patriotismo, em sociedade americana
recuperando seus valores, sem “mestiços”. Mas explora a mão obra barata dos
mexicanos, humilha-os e quando necessário mata. Para dar mais explosão ao filme,
o personagem de Val Kilmer não tem uma parte da perna, perdeu-a em combate. No
filme, o “mocinho” derrota a todos e ainda termina com a mocinha. á noutro filme, esse
magistral, de Orson Welles, O PROCESSO, a obra de Franz Kafka, o personagem em
busca de justiça abre uma porta e entra numa sala da justiça onde perto de duas
mil máquinas de escrever batucam sem parar processos que nunca vão chegar a um
fim. ames Holmes é
produto desse meio demente que se espalha por todo o mundo. Como os traficantes
que assumiram o poder no Paraguai com a contribuição da brasileira – conselheira
de imigrantes - Marilene Sguarizi e o apoio disfarçado, invisível do governo
brasileiro na omissão e cumplicidade, no cinismo de falar o contrário. Prática
dos dois últimos governos, ligar a seta para um lado e virar para
outro.
Trecho da carta de
Marilene escrita aos brasileiros que moram no Paraguai:
A presidente Dilma
se dirige a comunidade Brasileira no Paraguay através de minha pessoa a fim de
transmitir "os bons ofícios do governo brasileiro para dar tranqüilidade no
sentido de que não haverá travas comercias e econômicas entre o Brasil e
Paraguay. O governo brasileiro fará todos os esforços para que os
´´Brasiguaios`` tenham a tranqüilidade te continuar trabalhando e de que não
terão prejuízos de nenhuma índole na situação política atual do Paraguai. A
mensagem dirigida aos senhores/as segue dizendo que a confiança entre os dois
povos não foi alterada, da mesma forma que o novo governo do Paraguai é
reconhecido pela sua legitimidade"
É a tal força
invisível. É o que Débord chama de SOCIEDADE DO ESPETÁCULO, é a barbárie numa
Glock, na mídia de mercado a serviço das elites, e na compensação idílica do
personagem do filme a A CONSPIRAÇÃO, sobre patriotismo. egundo o inglês
Samuel Johnson, “o último refúgio dos canalhas”. Ou seja, Obama sabe e não quer
saber e Milt Romney não quer ter a menor idéia, enquanto os negros em Israel são
deportados como eram os judeus nos campos de concentração de
Hitler. filme é o mesmo,
mudaram os figurantes, o tempo e se acrescentou à violência algo em torno de
cinco mil ogivas nucleares capazes de destruir o planeta cem vezes se necessário
for. ai a suástica, entra
a águia e a estrela de David. Já o HSBC lava o dinheiro dessa gente. E o dístico
in God we trust.
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