sexta-feira, 20 de julho de 2012

Karaokê country - Laerte Braga


Laerte Braga

A guerra civil na Síria, como na Líbia, surgiu do nada. "Combustão espontânea" com auxílio de Israel e dos Estados Unidos armando mercenários e grupos contrários ao presidente Bashar Al Assad.

William Henry Oller Sr, de 70 anos, segundo o LOS ANGELES TIMES, atirou em seu próprio filho por não suportar ouvi-lo cantar músicas country no karaokê. Aconteceu em Shasta, na Califórnia. O filho estava em sua casa e o pai fora visitá-lo.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu não tomar nenhuma atitude em relação ao atentado que matou autoridades sírias no último fim de semana. Um massacre. O que torna possível inferir que o organismo só toma atitudes que sejam favoráveis a Israel e aos EUA, a despeito dos vetos da China e da Rússia na questão síria.
O presidente do Irã Mahamoud Ahmadinejad presenteou a Prefeitura do Rio de Janeiro com um monumento. Eduardo Paes, tucano de plantão no PMDB escondeu o monumento. Não quer que os grupos sionistas que hoje assumem o controle do Brasil criem problemas para sua tentativa de reeleição, principalmente com doações de campanha.
Bombeiros espanhóis posaram nus em protesto contra os cortes que atingem salários e condições de trabalho impostos pelo governo daquele país em cumprimento a determinação da Fuher Ângela Merkel. A Espanha vive um processo de desintegração e estudos das Nações Unidas mostram a perspectiva de guerras separatistas se acentuarem no país. Deixarem o campo do protesto para ir às vias de fato.
No Brasil Roseane Collor, ex-mulher de Fernando Collor deu uma entrevista ao programa de bizarrices que a GLOBO apresenta aos domingos, o FANTÁSTICO, para despejar um monte de bobagens e reclamar da pensão de 18 mil reais que recebe do marido. Pastora evangélica, está lutando na justiça por um aumento.
Foi a primeira vez que a GLOBO, maior rede nacional de tevê, se referiu a religiões afro como "magia negra", rendendo-se ao galope ensandecido de grupos neopentencostais que começam a se transformar na maior ameaça ao Brasil.
São financiados por governos estrangeiros, grandes bancos, corporações e latifúndio e trazem claro um projeto político para o País. Representam hoje quase um quarto da população religiosa brasileira e no andar da carruagem serão maioria em menos de 55 anos segundo estudos do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Será a hora das pessoas de bom senso construírem a arca para saírem dessa loucura primitiva e totalitária. Nada contra o fiel, a fé é direito de consciência de cada um, como o não ter fé. Tudo contra os homens do dízimo.
Um estalar de dedos de Dilma e todos os grandes pastores do País, dessas novas seitas, estariam presos por vários crimes. Um deles, deputado estadual no Espírito Santo, por exemplo, tentou estuprar uma servidora pública e agora, candidato a prefeito anda espalhando outdoors com versículos de Mateus.
Mateus não está aqui para desmentir, mas não tem nada com isso. Com certeza.
Enquanto na Grécia, na Espanha, em Portugal, em vários países mundo afora, legiões de trabalhadores marcham pelas ruas para salvar direitos, ampliar conquistas e evitar a estupidez capitalista recheada de armas nucleares, no Brasil fiéis fanatizados marcham de forma insana aos berros e urros de seus "líderes", pagando pelo menos 10% por um pequeno lugar no céu.
Estamos sendo vítimas de um ataque maciço de toneladas de catchup, mostarda e filmes pornôs (as tropas norte-americanas quando invadiram o Iraque promoveram farta distribuição desses filmes até que os próprios iraquianos aliados pediram que parassem. A intenção era quebrar a fé muçulmana com dupla penetração)
O jornalista Paulo Francis costumava dizer que as crianças nos EUA, hoje em quase todo o mundo, crescem matando monstros nos vídeos games. Ao atingir a idade adulta não têm a menor preocupação em jogar toneladas de bombas sobre "monstros" cá embaixo, pois enxergam apenas a tela do computador de bordo, tal e qual a tela dos vídeos games.
Não se tem hoje a menor noção da importância da cadeira na porta da casa, mesmo que seja para olhar o movimento, ou da janela até como fator de paquera.
O mundo toma contornos de transformação do ser humano/trabalhador em mero objeto no totalitarismo capitalista.
O retorno dos preconceitos é visível na "evangelização" capitalista. Em Israel negros começam a ser deportados e o país, segundo seus principais líderes, é "judeu e branco".
Está clara a cumplicidade de governos como o da Colômbia, o novo "presidente" do Paraguai e agora o banco HSBC com a lavagem de dinheiro e o tráfico de drogas. Elites econômicas são amorais. Uma das principais fontes de exportação de países como o Afeganistão e o Paquistão é a heroína. E boa parte é através de chefes militares norte-americanos. Assunto já tratado em filme feito em Hollywood.
Os avanços esbarram na obtusidade religiosa quando negam direitos de homossexuais, lésbicas, direito da mulher ao aborto, de ser dona do próprio corpo, quando retoma com força o preconceito racial em várias partes do mundo.
Isso significa luta. Lutar para uma alternativa diversa a essa que vem se desenhando pelo poder terrorista do conglomerado ISRAEL/ESTADOS UNIDOS TERRORISMO HUMANITÁRIO S/A.
A liberdade e os direitos humanos sumiram no campo de concentração de Guantánamo e no Ato Patriótico, um documento que, dado ao poder militar dos EUA, tem alcance mundial.
E não uma luta a ser travada dentro do mundo institucional. Esse comprime, soa como camisa de força, farsa.
É nas ruas, quarteirão a quarteirão, na consciência da realidade perversa e pérfida que estão nos impondo.
Quando ascendeu ao trono de Roma, o cardeal Giovanni Roncalli, o papa João XXIII, na encíclica MATER E MAGISTRA fala de direitos sociais, de direitos humanos e a certa altura afirma que esgotados os recursos pacíficos de luta, a luta armada é válida. João XXIII foi o antepenúltimo papa antes da Igreja de Roma, em franca decadência, cair nas mãos da organização terrorista OPUS DEI.
Cantar música country em sua própria casa, em seu karaokê pode significar um tiro de um pai descontente no país do hambúrguer, do catchup e da mostarda, o que chamam de american way life.
Não deve ser o que pensam os milhares de sírios mortos na aventura terrorista que ISRAEL/EUA TERRORISMO HUMANITÁRIO S/A praticam na Síria via mercenários.

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