Dispa-me!
Barbet
26 julho
2012
Em determinado
momento,
Não sei ao certo qual
será,
Encontrar-me-ei frágil e distraída,
Neste instante pode
vir.
Chega lento e seja
rápido,
Leva OS sabores que
me adoçam o dia,
Pega OS sonhos que
fantasio,
OS sons que me
encantam a vida.
Apaga das minhas
lembranças,
Todas as pessoas
fingidas,
As que me fizeram
sofrer,
E sobretudo as mais
queridas.
Tira do meu ser a
liberdade,
A vontade DA
igualdade e a
Possibilidade DA
fraternidade,
Joga tudo no
lixo.
Afasta da minha mente
Qualquer chance de te
repelir,
Torna-me dócil e
resignada,
Estagnada qual água
parada.
Tira-me a força de
vontade,
A bondade e a
compaixão,
Leva tudo para longe
de mim,
Onde não possa
alcançar mais não.
Leva contigo meus
livros,
Aquele Monte de
papéis de Carta
E as frases rimadas,
cantadas,
Surgidas do meu
quase nada.
Recolhe e apaga o
Sol,
A lua e as estrelas
do céu,
A cadência ritmada do
mar
E o Som do vento a
sibilar.
Suga-me todo o
sangue,
Aspira o ar que
respiro,
Desliga o meu
coração,
E mormente a
"inspiração".
Leva tudo, deixa
nada,
Se esqueci algo
lembra por mim,
Talvez assim eu tenha
Paz e
A alegria dos
distantes e frios,
"Homens
normais"
***
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