sábado, 8 de agosto de 2009

OS ÓRFÃOS DO LULA - Bismarck Frota de Xerez

resumo (12 Mensagens)
1.1. Re: Fwd: PT de Fernando Collor De: Nixon Marques
1.2. Re: Fwd: PT de Fernando Collor De: joaquimpio
1.3. Re: Fwd: PT de Fernando Collor De: Helio Mairata
1.4. Re: Fwd: PT de Fernando Collor De: Nixon Marques
1.5. Re: Fwd: PT de Fernando Collor De: Rogerio de Oliveira
1.6. Re: Fwd: PT de Fernando Collor De: J. Ricardo Oliveira
2.1. novos tempos De: Geraldo Tardelli
2.2. Re: novos tempos De: J. Ricardo Oliveira
2.3. Res: [T L] novos tempos De: Geraldo Tardelli
2.4. Re: novos tempos De: joaquim Pacheco Lima
3. Enc: Stars at the Galactic Center De: Geraldo Tardelli
4. [Henrique Pejoteiro! - blog] - Saudaçoes PJoteiras!!! De: Henrique Manoel (PeJoteiro)


Teologia & Libertação

1.1. Re: Fwd: PT de Fernando Collor
Enviado por: "Nixon Marques" nmarques.baixo@gmail.com nmarques.baixo
Qui, 6 de Ago de 2009 11:49 am


"PSOL que se alia ao DEM para combater o Lula..."

Olha... A coisa ñ é bem por aí ñ...

Oposição ao governo é uma coisa q se faz tanto à esquerda, qto à direita...
São 2 críticas ao governo completamente diferentes, as feitas pelo DEM +
amiguinhos, e pelo PSOL + PSTU e todos os demais Vermelhões (ñ estou sendo
pejorativo... Ñ me interpretem mal, caso alguém seja de algum do partidos
citados...).

Há de se distinguir q as críticas da direita são pra atrapalhar mesmo, pra
impedir a governabilidade... Pura água no chopp. Bem diferente da esquerda.

Aogra, qto a situação atual do Senado, ñ tem o q fzr! Se é q se pode chamar
o fato destes partidos assinarem documentos distintos pedindo abertura de
investigações sobre Sarney de aliança, essa é uma aliança mto bem vinda, e q
ñ tem nada de combate ao governo, quem dirá combate ao Lula!

*ps.: Ñ sou de nenhum partido. Nem quis defender (ou atacar) nenhum partido.
Aproveito e encejo pra dizer q, vendo como sofreram os mais velhos,
apostando no PT e depois levando punhalada, é que nem me empolgo com o
PSOL...*

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Mensagens neste tópico (9)
1.2. Re: Fwd: PT de Fernando Collor
Enviado por: "joaquimpio" joaquimpio@yahoo.com.br joaquimpio
Qui, 6 de Ago de 2009 2:16 pm


Mas Nixo Marques,
No embate: PT x PSDB, ou Governo Lula x Oposição.

Vamos a realidade dos fatos na conjuntura política,
Quais são os objetivos da direita? Sabemos - impedir a governabilidade, destruir e encerrar um ciclo e retomar o ciclo neoliberal, privatizante. As consequências de tal ato, já experimentamos. Será que 'vale apenas ver de novo'.

Que o governo Lula tem limites é notório, mas também tem avanços. Poderia fazer, poderia para alguns, como eu, mas para outros, estudando a realidade da estrutura política dos 87% dos municípios brasileiros, dizem que é dificil e a mudança e processual.
Quando o Psol e PSTU fazem ações paripassum as da direita está fortalecendo os 'objetivos, e interesses' da direita. E não adianta tergiversar, dizer que não são estes o objetivos da oposição da esquerda. Mas o resultado é o mesmo.
Será que o front de combate da oposição de esquerda não poderia ser outro.

Militei muitos anos no MST, desde a sua origem, década de 80, nos assentamentos haviam muitas divergências, mas no confronto com o latifundiário todos, digo a maioria, lutavam conjuntamente. Os líderes promoviam ações/diálogos com capatazes de fazenda para fortalecer a luta pela reforma agrária. E rídiculo a postura de 'falsos líderes' que aliavam aos fazendeiros latifundiários, devido divergência a postura, atitudes, relações de poderes entre os líderes.

O princípio fundamental é: tal agir histórico irá contribuir na DEFESA DA VIDA ou Impulsionar a MORTE?
Joaquim
Em teologia_da_Libertacao@yahoogrupos.com.br, Nixon Marques escreveu
"PSOL que se alia ao DEM para combater o Lula..."

Olha... A coisa ñ é bem por aí ñ...

Oposição ao governo é uma coisa q se faz tanto à esquerda, qto à direita...
São 2 críticas ao governo completamente diferentes, as feitas pelo DEM +
amiguinhos, e pelo PSOL + PSTU e todos os demais Vermelhões (ñ estou sendo
pejorativo... Ñ me interpretem mal, caso alguém seja de algum do partidos
citados...).

Há de se distinguir q as críticas da direita são pra atrapalhar mesmo, pra
impedir a governabilidade... Pura água no chopp. Bem diferente da esquerda.

Aogra, qto a situação atual do Senado, ñ tem o q fzr! Se é q se pode chamar
o fato destes partidos assinarem documentos distintos pedindo abertura de
investigações sobre Sarney de aliança, essa é uma aliança mto bem vinda, e q
ñ tem nada de combate ao governo, quem dirá combate ao Lula!
*ps.: Ñ sou de nenhum partido. Nem quis defender (ou atacar) nenhum partido.
Aproveito e encejo pra dizer q, vendo como sofreram os mais velhos,
apostando no PT e depois levando punhalada, é que nem me empolgo com o
PSOL...*

1.3. Re: Fwd: PT de Fernando Collor
Enviado por: "Helio Mairata" heliomai@yahoo.com.br heliomai
Qui, 6 de Ago de 2009 2:18 pm

Uma coisa correta no Nixon (e no Zeh): não esperem nunca dos políticos nada de sincero em prol do povo. Todos querem é o Poder.
Uma coisa errada e como decorrência disso: as críticas dos dois lados são a mesma coisa, todos qurem é o Poder.
Como diziz o finado ACM sobre o Parlamento: "Aqui não há noviças".
Depois quando chegam lá, de uma ou outra maneira podem com o povo. Ou do tipo fascista; ou do tipo neoliberal; ou do tipo Nomenklatura do socialismo que caiu: ou de sua forma facista como no Cambodja de Pol Pot.
Por isso, vamos participar do partido que institucionalmente não existe e nem deve ser instituição: o PAC - Partido Anarquista Cristão.
E lutar no terceiro setor, na economia solidária, nas CEBs, nas organizações populares.
E aí que se forma o reino de Deus.

--- Em qui, 6/8/09, Nixon Marques escreveu:

De: Nixon Marques
Assunto: Re: [T L] Fwd: PT de Fernando Collor
Para: teologia_da_Libertacao@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009, 11:48

"PSOL que se alia ao DEM para combater o Lula..."

Olha... A coisa ñ é bem por aí ñ...

Oposição ao governo é uma coisa q se faz tanto à esquerda, qto à direita... São 2 críticas ao governo completamente diferentes, as feitas pelo DEM + amiguinhos, e pelo PSOL + PSTU e todos os demais Vermelhões (ñ estou sendo pejorativo.. . Ñ me interpretem mal, caso alguém seja de algum do partidos citados...).


Há de se distinguir q as críticas da direita são pra atrapalhar mesmo, pra impedir a governabilidade. .. Pura água no chopp. Bem diferente da esquerda.

Aogra, qto a situação atual do Senado, ñ tem o q fzr! Se é q se pode chamar o fato destes partidos assinarem documentos distintos pedindo abertura de investigações sobre Sarney de aliança, essa é uma aliança mto bem vinda, e q ñ tem nada de combate ao governo, quem dirá combate ao Lula!

ps.: Ñ sou de nenhum partido. Nem quis defender (ou atacar) nenhum partido. Aproveito e encejo pra dizer q, vendo como sofreram os mais velhos, apostando no PT e depois levando punhalada, é que nem me empolgo com o PSOL...

1.4. Re: Fwd: PT de Fernando Collor
Enviado por: "Nixon Marques" nmarques.baixo@gmail.com nmarques.baixo
Qui, 6 de Ago de 2009 2:44 pm


Concordo com vc tbm, Joaquim.

Ñ esqueço os avanços do governo Lula. Se é ruim com ele, pior sem ele (e
voltarmos às mãos dos liberais)!!!
Apesar das inúmeras críticas q tenho a fzr, posso parafrasear nosso
presidente e dizer q "nunca antes da história desse país" (ou pelo menos nos
25 anos de vida q tenho...) vi governo melhor.

Acontece q a oposição à Esquerda esperam q o governo seja de uma esquerda de
mesma orientaçao à deles! Nos moldes de velhas cartilhas... (PSOL nem
tanto... Mas PSTU sim). E para estas esquerdas, tudo q está a sua direita é
DIREITA e pronto! Ñ reconhecem os avanços da "Social Democracia Mambembe
nem-lá-nem-cá" do PT (termo meu... hehehe).

1.5. Re: Fwd: PT de Fernando Collor
Enviado por: "Rogerio de Oliveira" rogeroli@uol.com.br roger0773
Qui, 6 de Ago de 2009 7:41 pm


A que custo, Nixon?

Não sei se concordo que, para melhorar a distribuição de renda, o executivo banque com mensalões e mensalinhos o legislativo...

Não sei se para tentar ganhar a eleição em SP, o PT do Genuino tenha que se aliar ao Maluf num segundo turno contra o Alckimin...

De verdade, acho que estou entre aqueles que não estão a enxergar nenhuma alternativa.

Rogerio

----- Original Message -----
From: Nixon Marques
To: teologia_da_Libertacao@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 06, 2009 2:42 PM
Subject: Re: [T L] Fwd: PT de Fernando Collor

Concordo com vc tbm, Joaquim.

Ñ esqueço os avanços do governo Lula. Se é ruim com ele, pior sem ele (e voltarmos às mãos dos liberais)!!!
Apesar das inúmeras críticas q tenho a fzr, posso parafrasear nosso presidente e dizer q "nunca antes da história desse país" (ou pelo menos nos 25 anos de vida q tenho...) vi governo melhor.

Acontece q a oposição à Esquerda esperam q o governo seja de uma esquerda de mesma orientaçao à deles! Nos moldes de velhas cartilhas... (PSOL nem tanto... Mas PSTU sim). E para estas esquerdas, tudo q está a sua direita é DIREITA e pronto! Ñ reconhecem os avanços da "Social Democracia Mambembe nem-lá-nem-cá" do PT (termo meu... hehehe).

1.6. Re: Fwd: PT de Fernando Collor
Enviado por: "J. Ricardo Oliveira" jricoliveira.novo@gmail.com jricoliveira
Sex, 7 de Ago de 2009 8:31 am


Alternativa, alguém falou em alternativa ?
Me mostrem pelo amor de Deus!
Eu sinceramente concordo que o governo Lula é o melhor governo que o povo
teve
neste país desde que me entendo por gente e isso pode chegar perto de 60
anos.
Mas tenho dúvida se o preço não está sendo muito alto.
Mas daí a aceitar uniões estratégicas e alianças com Sarney, Collor, Renan,
só tá faltando o filhotinho de ACM... E olha que se mudar de roupa digo de
partudo emplaca.
Se com o Duduzinho PaEs que não é da Paz ficou tudo certinho, como se ele
nunca tivesse dito cobas, lagartos, rinocerontes e outros bichos mais sobre
a moral e a familia do Lula.
Perdoem, pode até ser que seja a senilidde chegando a passos largos mas só
consigo ver LAMA.
TÔ com o meu amigo Helio, a luta é no PAC mesmo.
E volto a bater na mesma tecla não enham me diozer que o perigo é o neo
liberalismo fernandohenriquiano, porque a bem da verdade ele não saiu um
segundo de cena. Ou alguém vai querer me convencer de que
o Meireles não é a direita travestida de esquerda mandando em tudo?
So lamento não ter como cobrar cada centavo de noites em claro de dias de
trabalho numa militância por um pais melhor.
Não valeu a pena, fui iludido.
Zeh

2009/8/6 Rogerio de Oliveira
A que custo, Nixon?
Não sei se concordo que, para melhorar a distribuição de renda, o executivo
banque com mensalões e mensalinhos o legislativo...
Não sei se para tentar ganhar a eleição em SP, o PT do Genuino tenha que se
aliar ao Maluf num segundo turno contra o Alckimin...
De verdade, acho que estou entre aqueles que não estão a enxergar nenhuma
alternativa.

Rogerio
----- Original Message -----
*From:* Nixon Marques
*To:* teologia_da_Libertacao@yahoogrupos.com.br
*Sent:* Thursday, August 06, 2009 2:42 PM
*Subject:* Re: [T L] Fwd: PT de Fernando Collor

Concordo com vc tbm, Joaquim.
Ñ esqueço os avanços do governo Lula. Se é ruim com ele, pior sem ele (e
voltarmos às mãos dos liberais)!!!
Apesar das inúmeras críticas q tenho a fzr, posso parafrasear nosso
presidente e dizer q "nunca antes da história desse país" (ou pelo menos nos
25 anos de vida q tenho...) vi governo melhor.
Acontece q a oposição à Esquerda esperam q o governo seja de uma esquerda
de mesma orientaçao à deles! Nos moldes de velhas cartilhas... (PSOL nem
tanto... Mas PSTU sim). E para estas esquerdas, tudo q está a sua direita é
DIREITA e pronto! Ñ reconhecem os avanços da "Social Democracia Mambembe
nem-lá-nem-cá" do PT (termo meu... hehehe).

2.1. novos tempos
Enviado por: "Geraldo Tardelli" gmajtar@yahoo.com.br gmajtar
Qui, 6 de Ago de 2009 11:58 am


Texto publicado terça, dia 4 de agosto de 2009
Notícias
Sindicatos compram manifestantes em Brasília
Por Rodrigo Haidar e Filipe Coutinho
Sindicalistas de Brasília inventaram um método prático, econômico e seguro de fazer protestos e promover manifestações sem precisar deslocar manifestantes do resto do país ou de convencer ninguém sobre a causa a ser defendida. Para isso, criaram o manifestante profissional. Com R$ 40 por cabeça, é possível reunir até duas mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, para defender ou atacar qualquer coisa, tomar partido contra ou favor de qualquer um.
Uma das maiores especialistas no novo método de manifestação sob encomenda é a Nova Central Sindical. Por R$ 80 mil, a nova entidade conseguiu, em duas oportunidades, mobilizar pessoas por algumas horas em defesa de "suas causas". Tudo pago com notas de R$ 20. Encomendas de manifestantes podem ser feitas com tranquilidade e sem qualquer relutância pelo telefone, por qualquer pessoa. Além dos manifestantes, a organização fornece todo o know-how da manifestação.
Em seu site, a Nova Central Sindical diz que representa sete confederações, 136 federações, três mil sindicatos e quase 12 milhões de trabalhadores em todo o país. Mesmo assim, precisou recorrer ao aluguel de manifestantes, em parceira com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), uma das associadas. Como diz o nome, a Nova Central se propõe a fazer um sindicalismo diferente - de fato, está conseguindo. Faz sindicalismo sem sindicalistas.
Para saber mais sobre os protestos de fachada, a revista Consultor Jurídico ligou para a Contratuh para pedir dicas de como fazer um bom barulho e parar o trânsito em frente ao Congresso Nacional. O repórter afirmou que gostaria de fazer um "Fora Sarney" na volta do recesso parlamentar. Ou seja, protesto sem qualquer qualquer relação com o trabalhismo.
Sem se identificar como jornalista, a reportagem da ConJur foi apresentada a uma mini indústria de aluguel de manifestantes. "O que posso dizer pela vivência sindical é que, quando você está fazendo uma passeata, você contrata pessoas para fazer. Se quer 600, 800 ou mil pessoas, você paga essas pessoas. Porque fica muito caro trazer dirigente sindical do Brasil inteiro", explicou Otton Bendixen, um dos funcionários da Contratuh (clique aqui para ler a gravação da conversa).
Na mesma ligação, Rogério Soares Dias, outro funcionário da Contratuh, diz que a entidade sempre terceiriza as manifestações com Sandra Ribeiro, responsável por conseguir as pessoas na periferia de Brasília. "A Sandra é a pessoa que, toda vez que a gente vai fazer alguma manifestação em Brasília, arruma essas pessoas", afirma. E completa: "Ela presta serviço para a gente há muito tempo. É de confiança, garantido mesmo. Não precisa se preocupar". Rogério Dias oferece, inclusive, o e-mail da secretaria da Contratuh para tratar dos preços e passar os contatos de Sandra (clique aqui para ler a gravação da conversa).
Sandra é uma cidadã comum, que mora na região mais violenta de Planaltina, a 32 km da Praça dos Três Poderes. De uns anos para cá, ela uniu o útil ao agradável e virou recrutadora de sindicalistas postiços. Assim, ela consegue levantar uns trocados para si mesma e para outros desempregados da vizinhança e, de quebra, ajuda a vitaminar o anêmico engajamento sindical brasileiro. Na capital do país, sindicalistas preferem contratar massas de desempregados para reivindicar em nome dos trabalhadores que, entre outras coisas, querem legalizar os bingos e reduzir as horas de trabalho (clique aqui para ler trecho da conversa do repórter com Sandra).
A ConJur ligou para a Nova Central Sindical para confirmar a história. Bruno Maciel diz, com tranquila naturalidade, que é assim mesmo que se faz sindicalismo na Nova Central. "Já fizemos trabalhos (com Sandra) diversas vezes, já contratamos de 50 a 800 pessoas. Tudo em paz", diz. "Fique tranquilo, pode ir na confiança que ela é gente nossa" (clique aqui para ler a gravação da conversa).
A relação da Contratuh com a Nova Central é umbilical. O presidente da Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, também é o secretário-geral da central. Segundo Sandra, as duas entidades "trabalham juntas", na hora de contratar manifestantes. Ela, aliás, chama Moacyr de "meu chefe". Não por coincidência, foi Moacyr quem respondeu à reportagem da ConJur, em nome das duas entidades.
O presidente da Contratuh e secretário-geral da Nova Central confirmou que as entidades, sim, compram manifestantes. A justificativa de Moacyr é uma velha desculpa para esse tipo de prática indesculpável: todo mundo faz. "Você tem que pegar também a CUT, a Força Sindical, você está sendo parcial e não foi no lugar certo (para descobrir). Todos as entidades sindicais e partidos políticos fazem isso", disse.
A ConJur perguntou ainda se o sindicalista achava ético pagar manifestante e como as entidades fizeram para sacar mais de R$ 80 mil. A resposta foi a mesma. "Isso é um negócio interno nosso. Não tem nenhum interesse de vir a público", disse. "Interessa para a categoria a atividade que a gente faz. Os meios, as pessoas que vêm, isso é uma coisa interna". Por fim, Moacyr disse que a ConJur "não está autorizada a dar qualquer tipo de informação referente à Contratuh e à Nova Central".
Folha de pagamento
Pela tabela de preços sindical, cada manifestante custa R$ 40 por meio período. Se a negociação for bem feita, é possível esticar a jornada de trabalho pelo mesmo preço. Os ônibus, para 45 pessoas, custam R$ 350 cada. Há também um coordenador por ônibus, que recebe o dobro de um manifestante. Ou seja, numa matemática simples, 800 manifestantes, quantidade contratada pelas entidades, custam mais de R$ 40 mil. E isso não aconteceu uma vez só.
Segundo Sandra, o dinheiro é pago em envelopes grampeados, com duas notas de R$ 20 a serem distribuídas aos coordenadores e manifestantes nos ônibus. "A gente resolve assim, já vem grampeado. A gente não tem tempo de ficar contando, é muito corrido", explica. Vale lembrar que as informações são de Sandra, chamada por funcionários das duas entidades de "gente nossa e de confiança".
Na 5ª Marcha dos Trabalhadores, 35 mil pessoas - segundo as centrais - lotaram a Esplanada dos Ministérios em dezembro. No evento, Moacyr, em bom sotaque paranaense, se disse "emocionado" com a presença de tanta gente. Dos milhares de manifestantes, Moacyr pagou com dinheiro da Contratuh para pelo menos 800 pessoas fazerem volume e caminharem dez quilômetros debaixo de chuva, com camisetas das duas entidades.
Sandra também citou nominalmente uma passeata a favor da legalização dos bingos, em 2007. Segundo Sandra, as duas entidades contrataram 800 pessoas para protestar em nome dos sindicalistas.
Orçamento
Criada no ano de 2005, a Nova Central Sindical se classifica como uma entidade que nasceu da "luta por uma alternativa independente, classista e em defesa da unicidade". Nesse ano, a Nova Central receberá, no total, R$ 7,5 milhões do imposto sindical, contribuição obrigatória descontada do bolso do trabalhador.
Além disso, a central cobra mensalidades de R$ 75 a R$ 1.500 dos sindicatos. O valor varia coforme o número de filiados. Em relação às confederações, como é o caso da Contratuh, a Nova Central não cobra conforme o número de trabalhadores. Cobra-se de acordo com a quantidade de delegados a que têm direito. A confederação com dez delegados tem de pagar mensalmente R$ 2 mil, enquanto a que tem direito a 40 delegados paga R$ 6 mil. Com todo esse dinheiro, a Nova Central prefere pagar manifestantes, em vez de mobilizar trabalhadores em defesa de suas idéias.

2.2. Re: novos tempos
Enviado por: "J. Ricardo Oliveira" jricoliveira.novo@gmail.com jricoliveira
Qui, 6 de Ago de 2009 12:23 pm


Me desculpem:
A velhice é uma merda !

Eu preferiria não viver para estar vendo todos esses absurdos.
Eu acreditei um dia.
Essa sensação de ser um perfeito idiota é terrivel, nem meu terapeuta
com quem faço reciclagens periodicas, por conta da necessidade da minha
profissão,
está dando conta.
SOCORRO !!!
Parem o mundo eu quero descer !

Zeh

2009/8/6 Geraldo Tardelli

Texto publicado terça, dia 4 de agosto de 2009
Notícias
Sindicatos compram manifestantes em Brasília [image: Ver autores]Por
Rodrigo Haidar e Filipe Coutinho

[image: Diskgent - motoboy - maior - Spacca]Sindicalistas de Brasília
inventaram um método prático, econômico e seguro de fazer protestos e
promover manifestações sem precisar deslocar manifestantes do resto do país
ou de convencer ninguém sobre a causa a ser defendida. Para isso, criaram o
manifestante profissional. Com R$ 40 por cabeça, é possível reunir até duas
mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, para defender ou atacar qualquer
coisa, tomar partido contra ou favor de qualquer um.

Uma das maiores especialistas no novo método de manifestação sob encomenda
é a Nova Central Sindical. Por R$ 80 mil, a nova entidade conseguiu, em duas
oportunidades, mobilizar pessoas por algumas horas em defesa de “suas
causas”. Tudo pago com notas de R$ 20. Encomendas de manifestantes podem ser
feitas com tranquilidade e sem qualquer relutância pelo telefone, por
qualquer pessoa. Além dos manifestantes, a organização fornece todo o
know-how da manifestação.
Em seu site, a Nova Central Sindical diz que representa sete confederações,
136 federações, três mil sindicatos e quase 12 milhões de trabalhadores em
todo o país. Mesmo assim, precisou recorrer ao aluguel de manifestantes, em
parceira com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e
Hospitalidade (Contratuh), uma das associadas. Como diz o nome, a Nova
Central se propõe a fazer um sindicalismo diferente — de fato, está
conseguindo. Faz sindicalismo sem sindicalistas.

Para saber mais sobre os protestos de fachada, a revista *Consultor
Jurídico* ligou para a Contratuh para pedir dicas de como fazer um bom
barulho e parar o trânsito em frente ao Congresso Nacional. O repórter
afirmou que gostaria de fazer um “Fora Sarney” na volta do recesso
parlamentar. Ou seja, protesto sem qualquer qualquer relação com o
trabalhismo.

Sem se identificar como jornalista, a reportagem da *ConJur* foi
apresentada a uma mini indústria de aluguel de manifestantes. “O que posso
dizer pela vivência sindical é que, quando você está fazendo uma passeata,
você contrata pessoas para fazer. Se quer 600, 800 ou mil pessoas, você paga
essas pessoas. Porque fica muito caro trazer dirigente sindical do Brasil
inteiro”, explicou Otton Bendixen, um dos funcionários da Contratuh (clique
aqui para ler a
gravação da conversa).
Na mesma ligação, Rogério Soares Dias, outro funcionário da Contratuh, diz
que a entidade sempre terceiriza as manifestações com Sandra Ribeiro,
responsável por conseguir as pessoas na periferia de Brasília. “A Sandra é a
pessoa que, toda vez que a gente vai fazer alguma manifestação em Brasília,
arruma essas pessoas”, afirma. E completa: “Ela presta serviço para a gente
há muito tempo. É de confiança, garantido mesmo. Não precisa se preocupar”.
Rogério Dias oferece, inclusive, o e-mail da secretaria da Contratuh para
tratar dos preços e passar os contatos de Sandra (clique aquipara ler a gravação da conversa).
Sandra é uma cidadã comum, que mora na região mais violenta de Planaltina,
a 32 km da Praça dos Três Poderes. De uns anos para cá, ela uniu o útil ao
agradável e virou recrutadora de sindicalistas postiços. Assim, ela consegue
levantar uns trocados para si mesma e para outros desempregados da
vizinhança e, de quebra, ajuda a vitaminar o anêmico engajamento sindical
brasileiro. Na capital do país, sindicalistas preferem contratar massas de desempregados para reivindicar em nome dos trabalhadores que, entre outras
coisas, querem legalizar os bingos e reduzir as horas de trabalho (clique
aqui para ler trecho
da conversa do repórter com Sandra).
A *ConJur* ligou para a Nova Central Sindical para confirmar a história.
Bruno Maciel diz, com tranquila naturalidade, que é assim mesmo que se faz
sindicalismo na Nova Central. “Já fizemos trabalhos (com Sandra) diversas
vezes, já contratamos de 50 a 800 pessoas. Tudo em paz”, diz. “Fique
tranquilo, pode ir na confiança que ela é gente nossa” (clique aquipara ler a gravação da conversa).

A relação da Contratuh com a Nova Central é umbilical. O presidente da
Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, também é o secretário-geral da
central. Segundo Sandra, as duas entidades “trabalham juntas”, na hora de
contratar manifestantes. Ela, aliás, chama Moacyr de “meu chefe”. Não por
coincidência, foi Moacyr quem respondeu à reportagem da *ConJur*, em nome
das duas entidades.

O presidente da Contratuh e secretário-geral da Nova Central confirmou que
as entidades, sim, compram manifestantes. A justificativa de Moacyr é uma
velha desculpa para esse tipo de prática indesculpável: todo mundo faz.
“Você tem que pegar também a CUT, a Força Sindical, você está sendo parcial
e não foi no lugar certo (para descobrir). Todos as entidades sindicais e
partidos políticos fazem isso”, disse.

A *ConJur* perguntou ainda se o sindicalista achava ético pagar
manifestante e como as entidades fizeram para sacar mais de R$ 80 mil. A
resposta foi a mesma. “Isso é um negócio interno nosso. Não tem nenhum
interesse de vir a público”, disse. “Interessa para a categoria a atividade
que a gente faz. Os meios, as pessoas que vêm, isso é uma coisa interna”.
Por fim, Moacyr disse que a ConJur “não está autorizada a dar qualquer tipo
de informação referente à Contratuh e à Nova Central”.
*Folha de pagamento
*Pela tabela de preços sindical, cada manifestante custa R$ 40 por meio
período. Se a negociação for bem feita, é possível esticar a jornada de
trabalho pelo mesmo preço. Os ônibus, para 45 pessoas, custam R$ 350 cada.
Há também um coordenador por ônibus, que recebe o dobro de um manifestante.
Ou seja, numa matemática simples, 800 manifestantes, quantidade contratada
pelas entidades, custam mais de R$ 40 mil. E isso não aconteceu uma vez só.

Segundo Sandra, o dinheiro é pago em envelopes grampeados, com duas notas
de R$ 20 a serem distribuídas aos coordenadores e manifestantes nos ônibus.
“A gente resolve assim, já vem grampeado. A gente não tem tempo de ficar
contando, é muito corrido”, explica. Vale lembrar que as informações são de
Sandra, chamada por funcionários das duas entidades de “gente nossa e de
confiança”.
Na 5ª Marcha dos Trabalhadores, 35 mil pessoas — segundo as centrais —
lotaram a Esplanada dos Ministérios em dezembro. No evento, Moacyr, em bom
sotaque paranaense, se disse “emocionado” com a presença de tanta gente. Dos
milhares de manifestantes, Moacyr pagou com dinheiro da Contratuh para pelo
menos 800 pessoas fazerem volume e caminharem dez quilômetros debaixo de
chuva, com camisetas das duas entidades.

Sandra também citou nominalmente uma passeata a favor da legalização dos
bingos, em 2007. Segundo Sandra, as duas entidades contrataram 800 pessoas
para protestar em nome dos sindicalistas.
*Orçamento*
Criada no ano de 2005, a Nova Central Sindical se classifica como uma
entidade que nasceu da “luta por uma alternativa independente, classista e
em defesa da unicidade”. Nesse ano, a Nova Central receberá, no total, R$
7,5 milhões do imposto sindical, contribuição obrigatória descontada do
bolso do trabalhador.
Além disso, a central cobra mensalidades de R$ 75 a R$ 1.500 dos
sindicatos. O valor varia coforme o número de filiados. Em relação às
confederações, como é o caso da Contratuh, a Nova Central não cobra conforme
o número de trabalhadores. Cobra-se de acordo com a quantidade de delegados
a que têm direito. A confederação com dez delegados tem de pagar mensalmente
R$ 2 mil, enquanto a que tem direito a 40 delegados paga R$ 6 mil. Com todo
esse dinheiro, a Nova Central prefere pagar manifestantes, em vez de
mobilizar trabalhadores em defesa de suas idéias.

2.3. Res: [T L] novos tempos
Enviado por: "Geraldo Tardelli" gmajtar@yahoo.com.br gmajtar
Qui, 6 de Ago de 2009 12:35 pm


Zeh;

não quero te piorar, mas vou...

Trabalho no centro de São Paulo.

TEm um hotel 5 estrelas aqui perto. Eldorado Boulevard.

Adivinha onde os delegados da CUT ficaram hospedados para participar do 10 Congresso da Cut?

Quem pagou esperava o quê? Dar um conforto aos delegados pelo esforço ou a pura cooptação?

Abs;

Geraldo Majela

________________________________
De: J. Ricardo Oliveira
Para: teologia_da_Libertacao@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009 12:22:12
Assunto: Re: [T L] novos tempos


Me desculpem:
A velhice é uma merda !

Eu preferiria não viver para estar vendo todos esses absurdos.
Eu acreditei um dia.
Essa sensação de ser um perfeito idiota é terrivel, nem meu terapeuta
com quem faço reciclagens periodicas, por conta da necessidade da minha profissão,
está dando conta.
SOCORRO !!!
Parem o mundo eu quero descer !

Zeh


2009/8/6 Geraldo Tardelli

>Texto publicado terça, dia 4 de agosto de 2009
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>Sindicatos compram manifestantes em Brasília
>Por Rodrigo Haidar e Filipe Coutinho
>Sindicalistas de Brasília inventaram um método prático, econômico e seguro de fazer protestos e promover manifestações sem precisar deslocar manifestantes do resto do país ou de convencer ninguém sobre a causa a ser defendida. Para isso, criaram o manifestante profissional. Com R$ 40 por cabeça, é possível reunir até duas mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, para defender ou atacar qualquer coisa, tomar partido contra ou favor de qualquer um.
>Uma das maiores especialistas no novo método de manifestação sob encomenda é a Nova Central Sindical. Por R$ 80 mil, a nova entidade conseguiu, em duas oportunidades, mobilizar pessoas por algumas horas em defesa de "suas causas". Tudo pago com notas de R$ 20. Encomendas de manifestantes podem ser feitas com tranquilidade e sem qualquer relutância pelo telefone, por qualquer pessoa. Além dos manifestantes, a organização fornece todo o know-how da manifestação.
>Em seu site, a Nova Central Sindical diz que representa sete confederações, 136 federações, três mil sindicatos e quase 12 milhões de trabalhadores em todo o país. Mesmo assim, precisou recorrer ao aluguel de manifestantes, em parceira com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), uma das associadas. Como diz o nome, a Nova Central se propõe a fazer um sindicalismo diferente - de fato, está conseguindo. Faz sindicalismo sem sindicalistas.
>Para saber mais sobre os protestos de fachada, a revista Consultor Jurídico ligou para a Contratuh para pedir dicas de como fazer um bom barulho e parar o trânsito em frente ao Congresso Nacional. O repórter afirmou que gostaria de fazer um "Fora Sarney" na volta do recesso parlamentar. Ou seja, protesto sem qualquer qualquer relação com o trabalhismo.
>Sem se identificar como jornalista, a reportagem da ConJur foi apresentada a uma mini indústria de aluguel de manifestantes. "O que posso dizer pela vivência sindical é que, quando você está fazendo uma passeata, você contrata pessoas para fazer. Se quer 600, 800 ou mil pessoas, você paga essas pessoas. Porque fica muito caro trazer dirigente sindical do Brasil inteiro", explicou Otton Bendixen, um dos funcionários da Contratuh (clique aqui para ler a gravação da conversa).
>Na mesma ligação, Rogério Soares Dias, outro funcionário da Contratuh, diz que a entidade sempre terceiriza as manifestações com Sandra Ribeiro, responsável por conseguir as pessoas na periferia de Brasília. "A Sandra é a pessoa que, toda vez que a gente vai fazer alguma manifestação em Brasília, arruma essas pessoas", afirma. E completa: "Ela presta serviço para a gente há muito tempo. É de confiança, garantido mesmo. Não precisa se preocupar". Rogério Dias oferece, inclusive, o e-mail da secretaria da Contratuh para tratar dos preços e passar os contatos de Sandra (clique aqui para ler a gravação da conversa).
>Sandra é uma cidadã comum, que mora na região mais violenta de Planaltina, a 32 km da Praça dos Três Poderes. De uns anos para cá, ela uniu o útil ao agradável e virou recrutadora de sindicalistas postiços. Assim, ela consegue levantar uns trocados para si mesma e para outros desempregados da vizinhança e, de quebra, ajuda a vitaminar o anêmico engajamento sindical brasileiro. Na capital do país, sindicalistas preferem contratar massas de desempregados para reivindicar em nome dos trabalhadores que, entre outras coisas, querem legalizar os bingos e reduzir as horas de trabalho (clique aqui para ler trecho da conversa do repórter com Sandra).
>A ConJur ligou para a Nova Central Sindical para confirmar a história. Bruno Maciel diz, com tranquila naturalidade, que é assim mesmo que se faz sindicalismo na Nova Central. "Já fizemos trabalhos (com Sandra) diversas vezes, já contratamos de 50 a 800 pessoas. Tudo em paz", diz. "Fique tranquilo, pode ir na confiança que ela é gente nossa" (clique aqui para ler a gravação da conversa).
>A relação da Contratuh com a Nova Central é umbilical. O presidente da Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, também é o secretário-geral da central. Segundo Sandra, as duas entidades "trabalham juntas", na hora de contratar manifestantes. Ela, aliás, chama Moacyr de "meu chefe". Não por coincidência, foi Moacyr quem respondeu à reportagem da ConJur, em nome das duas entidades.
>O presidente da Contratuh e secretário-geral da Nova Central confirmou que as entidades, sim, compram manifestantes. A justificativa de Moacyr é uma velha desculpa para esse tipo de prática indesculpável: todo mundo faz. "Você tem que pegar também a CUT, a Força Sindical, você está sendo parcial e não foi no lugar certo (para descobrir). Todos as entidades sindicais e partidos políticos fazem isso", disse.
>A ConJur perguntou ainda se o sindicalista achava ético pagar manifestante e como as entidades fizeram para sacar mais de R$ 80 mil. A resposta foi a mesma. "Isso é um negócio interno nosso. Não tem nenhum interesse de vir a público", disse. "Interessa para a categoria a atividade que a gente faz. Os meios, as pessoas que vêm, isso é uma coisa interna". Por fim, Moacyr disse que a ConJur "não está autorizada a dar qualquer tipo de informação referente à Contratuh e à Nova Central".
>Folha de pagamento
>Pela tabela de preços sindical, cada manifestante custa R$ 40 por meio período. Se a negociação for bem feita, é possível esticar a jornada de trabalho pelo mesmo preço. Os ônibus, para 45 pessoas, custam R$ 350 cada. Há também um coordenador por ônibus, que recebe o dobro de um manifestante. Ou seja, numa matemática simples, 800 manifestantes, quantidade contratada pelas entidades, custam mais de R$ 40 mil. E isso não aconteceu uma vez só.
>Segundo Sandra, o dinheiro é pago em envelopes grampeados, com duas notas de R$ 20 a serem distribuídas aos coordenadores e manifestantes nos ônibus. "A gente resolve assim, já vem grampeado. A gente não tem tempo de ficar contando, é muito corrido", explica. Vale lembrar que as informações são de Sandra, chamada por funcionários das duas entidades de "gente nossa e de confiança".
>Na 5ª Marcha dos Trabalhadores, 35 mil pessoas - segundo as centrais - lotaram a Esplanada dos Ministérios em dezembro. No evento, Moacyr, em bom sotaque paranaense, se disse "emocionado" com a presença de tanta gente. Dos milhares de manifestantes, Moacyr pagou com dinheiro da Contratuh para pelo menos 800 pessoas fazerem volume e caminharem dez quilômetros debaixo de chuva, com camisetas das duas entidades.
>Sandra também citou nominalmente uma passeata a favor da legalização dos bingos, em 2007. Segundo Sandra, as duas entidades contrataram 800 pessoas para protestar em nome dos sindicalistas.
>Orçamento
>Criada no ano de 2005, a Nova Central Sindical se classifica como uma entidade que nasceu da "luta por uma alternativa independente, classista e em defesa da unicidade". Nesse ano, a Nova Central receberá, no total, R$ 7,5 milhões do imposto sindical, contribuição obrigatória descontada do bolso do trabalhador.
>Além disso, a central cobra mensalidades de R$ 75 a R$ 1.500 dos sindicatos. O valor varia coforme o número de filiados. Em relação às confederações, como é o caso da Contratuh, a Nova Central não cobra conforme o número de trabalhadores. Cobra-se de acordo com a quantidade de delegados a que têm direito. A confederação com dez delegados tem de pagar mensalmente R$ 2 mil, enquanto a que tem direito a 40 delegados paga R$ 6 mil. Com todo esse dinheiro, a Nova Central prefere pagar manifestantes, em vez de mobilizar trabalhadores em defesa de suas idéias.

2.4. Re: novos tempos
Enviado por: "joaquim Pacheco Lima" joaquimpio@yahoo.com.br joaquimpio
Qui, 6 de Ago de 2009 1:29 pm


Penso que vivemos tempos de novos paradigmas - modelos interpretativos da vida, um deles é o UTILITARISMO.
.
De: J. Ricardo Oliveira
Assunto: Re: [T L] novos tempos
Para: teologia_da_Libertacao@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009, 12:22



Me desculpem:
A velhice é uma merda !

Eu preferiria não viver para estar vendo todos esses absurdos.
Eu acreditei um dia.
Essa sensação de ser um perfeito idiota é terrivel, nem meu terapeuta
com quem faço reciclagens periodicas, por conta da necessidade da minha profissão,
está dando conta.
SOCORRO !!!
Parem o mundo eu quero descer !

Zeh



2009/8/6 Geraldo Tardelli

Texto publicado terça, dia 4 de agosto de 2009

Notícias

Sindicatos compram manifestantes em Brasília
Por Rodrigo Haidar e Filipe Coutinho

Sindicalistas de Brasília inventaram um método prático, econômico e seguro de fazer protestos e promover manifestações sem precisar deslocar manifestantes do resto do país ou de convencer ninguém sobre a causa a ser defendida. Para isso, criaram o manifestante profissional. Com R$ 40 por cabeça, é possível reunir até duas mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, para defender ou atacar qualquer coisa, tomar partido contra ou favor de qualquer um.
Uma das maiores especialistas no novo método de manifestação sob encomenda é a Nova Central Sindical. Por R$ 80 mil, a nova entidade conseguiu, em duas oportunidades, mobilizar pessoas por algumas horas em defesa de "suas causas". Tudo pago com notas de R$ 20. Encomendas de manifestantes podem ser feitas com tranquilidade e sem qualquer relutância pelo telefone, por qualquer pessoa. Além dos manifestantes, a organização fornece todo o know-how da manifestação.
Em seu site, a Nova Central Sindical diz que representa sete confederações, 136 federações, três mil sindicatos e quase 12 milhões de trabalhadores em todo o país. Mesmo assim, precisou recorrer ao aluguel de manifestantes, em parceira com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), uma das associadas. Como diz o nome, a Nova Central se propõe a fazer um sindicalismo diferente - de fato, está conseguindo. Faz sindicalismo sem sindicalistas.
Para saber mais sobre os protestos de fachada, a revista Consultor Jurídico ligou para a Contratuh para pedir dicas de como fazer um bom barulho e parar o trânsito em frente ao Congresso Nacional. O repórter afirmou que gostaria de fazer um "Fora Sarney" na volta do recesso parlamentar. Ou seja, protesto sem qualquer qualquer relação com o trabalhismo.
Sem se identificar como jornalista, a reportagem da ConJur foi apresentada a uma mini indústria de aluguel de manifestantes. "O que posso dizer pela vivência sindical é que, quando você está fazendo uma passeata, você contrata pessoas para fazer. Se quer 600, 800 ou mil pessoas, você paga essas pessoas. Porque fica muito caro trazer dirigente sindical do Brasil inteiro", explicou Otton Bendixen, um dos funcionários da Contratuh (clique aqui para ler a gravação da conversa).
Na mesma ligação, Rogério Soares Dias, outro funcionário da Contratuh, diz que a entidade sempre terceiriza as manifestações com Sandra Ribeiro, responsável por conseguir as pessoas na periferia de Brasília. "A Sandra é a pessoa que, toda vez que a gente vai fazer alguma manifestação em Brasília, arruma essas pessoas", afirma. E completa: "Ela presta serviço para a gente há muito tempo. É de confiança, garantido mesmo. Não precisa se preocupar". Rogério Dias oferece, inclusive, o e-mail da secretaria da Contratuh para tratar dos preços e passar os contatos de Sandra (clique aqui para ler a gravação da conversa).
Sandra é uma cidadã comum, que mora na região mais violenta de Planaltina, a 32 km da Praça dos Três Poderes. De uns anos para cá, ela uniu o útil ao agradável e virou recrutadora de sindicalistas postiços. Assim, ela consegue levantar uns trocados para si mesma e para outros desempregados da vizinhança e, de quebra, ajuda a vitaminar o anêmico engajamento sindical brasileiro. Na capital do país, sindicalistas preferem contratar massas de desempregados para reivindicar em nome dos trabalhadores que, entre outras coisas, querem legalizar os bingos e reduzir as horas de trabalho (clique aqui para ler trecho da conversa do repórter com Sandra).
A ConJur ligou para a Nova Central Sindical para confirmar a história. Bruno Maciel diz, com tranquila naturalidade, que é assim mesmo que se faz sindicalismo na Nova Central. "Já fizemos trabalhos (com Sandra) diversas vezes, já contratamos de 50 a 800 pessoas. Tudo em paz", diz. "Fique tranquilo, pode ir na confiança que ela é gente nossa" (clique aqui para ler a gravação da conversa).
A relação da Contratuh com a Nova Central é umbilical. O presidente da Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, também é o secretário-geral da central. Segundo Sandra, as duas entidades "trabalham juntas", na hora de contratar manifestantes. Ela, aliás, chama Moacyr de "meu chefe". Não por coincidência, foi Moacyr quem respondeu à reportagem da ConJur, em nome das duas entidades.
O presidente da Contratuh e secretário-geral da Nova Central confirmou que as entidades, sim, compram manifestantes. A justificativa de Moacyr é uma velha desculpa para esse tipo de prática indesculpável: todo mundo faz. "Você tem que pegar também a CUT, a Força Sindical, você está sendo parcial e não foi no lugar certo (para descobrir). Todos as entidades sindicais e partidos políticos fazem isso", disse.
A ConJur perguntou ainda se o sindicalista achava ético pagar manifestante e como as entidades fizeram para sacar mais de R$ 80 mil. A resposta foi a mesma. "Isso é um negócio interno nosso. Não tem nenhum interesse de vir a público", disse. "Interessa para a categoria a atividade que a gente faz. Os meios, as pessoas que vêm, isso é uma coisa interna". Por fim, Moacyr disse que a ConJur "não está autorizada a dar qualquer tipo de informação referente à Contratuh e à Nova Central".
Folha de pagamento
Pela tabela de preços sindical, cada manifestante custa R$ 40 por meio período. Se a negociação for bem feita, é possível esticar a jornada de trabalho pelo mesmo preço. Os ônibus, para 45 pessoas, custam R$ 350 cada. Há também um coordenador por ônibus, que recebe o dobro de um manifestante. Ou seja, numa matemática simples, 800 manifestantes, quantidade contratada pelas entidades, custam mais de R$ 40 mil. E isso não aconteceu uma vez só.
Segundo Sandra, o dinheiro é pago em envelopes grampeados, com duas notas de R$ 20 a serem distribuídas aos coordenadores e manifestantes nos ônibus. "A gente resolve assim, já vem grampeado. A gente não tem tempo de ficar contando, é muito corrido", explica. Vale lembrar que as informações são de Sandra, chamada por funcionários das duas entidades de "gente nossa e de confiança".
Na 5ª Marcha dos Trabalhadores, 35 mil pessoas - segundo as centrais - lotaram a Esplanada dos Ministérios em dezembro. No evento, Moacyr, em bom sotaque paranaense, se disse "emocionado" com a presença de tanta gente. Dos milhares de manifestantes, Moacyr pagou com dinheiro da Contratuh para pelo menos 800 pessoas fazerem volume e caminharem dez quilômetros debaixo de chuva, com camisetas das duas entidades.
Sandra também citou nominalmente uma passeata a favor da legalização dos bingos, em 2007. Segundo Sandra, as duas entidades contrataram 800 pessoas para protestar em nome dos sindicalistas.
Orçamento
Criada no ano de 2005, a Nova Central Sindical se classifica como uma entidade que nasceu da "luta por uma alternativa independente, classista e em defesa da unicidade". Nesse ano, a Nova Central receberá, no total, R$ 7,5 milhões do imposto sindical, contribuição obrigatória descontada do bolso do trabalhador.
Além disso, a central cobra mensalidades de R$ 75 a R$ 1.500 dos sindicatos. O valor varia coforme o número de filiados. Em relação às confederações, como é o caso da Contratuh, a Nova Central não cobra conforme o número de trabalhadores. Cobra-se de acordo com a quantidade de delegados a que têm direito. A confederação com dez delegados tem de pagar mensalmente R$ 2 mil, enquanto a que tem direito a 40 delegados paga R$ 6 mil. Com todo esse dinheiro, a Nova Central prefere pagar manifestantes, em vez de mobilizar trabalhadores em defesa de suas idéias.

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3. Enc: Stars at the Galactic Center
Enviado por: "Geraldo Tardelli" gmajtar@yahoo.com.br gmajtar
Qui, 6 de Ago de 2009 12:14 pm


O acaso tem senso estético?

abs

Geraldo Majela

Stars at the Galactic Center
Wed, 05 Aug 2009 23:00:00 -0500
The center of our Milky Way Galaxy is hidden from the prying eyes of optical telescopes by clouds of obscuring dust and gas. But, in this stunning vista,...
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Mensagens neste tópico (1)
4. [Henrique Pejoteiro! - blog] - Saudaçoes PJoteiras!!!
Enviado por: "Henrique Manoel (PeJoteiro)" hre_pejoteiro@yahoo.com.br hre_pejoteiro
Qui, 6 de Ago de 2009 4:31 pm


Olá companheiros e companheiras!!!
Saudações PJoteiras!!!
...
Venho por meio deste, solicitar que os/as amigos/as VOTEM na indicação que recebemos do topblog!
...Estamos entre os 100 primeiros na classificação geral, nototal há 72.756 blogs inscritos!...
(www.henriquepejoteiro.blogspot.com)
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--â–º** A Votação de júri popular vai até o dia 11/08/09!!! **â—„--
...
Estamos na categoria cultura!!!
Contamos com seu voto!!!...
...
Ajude a divulgar, nem tanto pela votação, mas principalmente pelos materiais disponíveis, pois pode vir ajudar na formação de grupos de jovens...
Divulgue os materiais e postagens!!! (rsrs)
...
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Obs.:
- Desculpe-me se por acaso esta mensagem possa vir a causar transtorno, não tenho intenção de agir como spammers (acho que é esse o termo! rs)... Quero ajudar a divulgar nossa PJ!!! ...
"Que chegue em todo canto a nossa voz"...
- Ah! Aproveito e convido-os à visitarem a página "Links Pejoteiros", lá tem a recomendação de outros blogs pejoteiros muito do bacana!!!


Forte Abraço e Força na Luta!!!...

Henrique Manoel
... PAZ E BEM ...
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E-mail: hre_pejoteiro@yahoo.com.br

UTOPIA

"Ela está no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a Utopia? Serve para isso: para CAMINHAR."
Eduardo Galeano.

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