sexta-feira, 8 de maio de 2009
Meu Poeta - Barbet
Meu Poeta
Barbet
09/02/09
Deslizava suavemente
em paralelas traçadas,
Num ir e vir repetidos
muitas coisas colocava.
Eu o observava.
Seu olhar seguia perdido
por entre idéias vagas,
Mas derramava nas pautas
O que o coração abundava.
Não mais era dono de si,
A alma ali comandava!
O lápis abedecia servil
Ao belo senhor das palavras.
No peito um sentimento escondido,
traduzido pelos sentidos,
Pensado e refletido,
sua mão habilidosa ajeitava.
Num transe quase perfeito,
Sorria, chorava sem jeito,
Um sonho quase desfeito,
Se não fosse um pesadelo.
Por fim já satisfeito,
Revisava a escrita atento,
Percebendo que foi mais além,
do que pretendia a contento.
Meu poeta é assim mesmo,
Encanta por saber dar,
Ele se alimenta dos sonhos,
Para da realidade falar.
Ele adoça meus dias,
Enche de música minha vida,
Colore meus horizontes,
Faz-me sempre acreditar.
Meu poeta é assim mesmo.
Poema dedicado
* * *
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À minha querida poetisa
ResponderExcluirlhe ofereço a minha gratidão
desejando à ela,
que na sua vida
sempre lhe aconteça
tudo o que possa existir de bom.
Elio