Não sei se Gilmar Mendes tem alguma coisa a ver com isso. Sei que o presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD ligou para a governadora do Pará e pediu a ela que tomasse providências enérgicas contra o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra –. O “presidente” da empresa dita suprema corte tem negócios por lá em parceria com Daniel Dantas.
Sei também que o ministro Carlos Alberto Menezes “Direito” (cúmulo da esculhambação), funcionário qualificado da STF DANTAS INCORPORATION LTD e empregado de Gilmar Mendes no tal Instituto Brasiliense de Direito Público, desde os tempos de ministro – vá lá – do STJ – dito Superior Tribunal de Justiça – entrou na farra das passagens. As passagens em si existem em qualquer parlamento ou tribunal de qualquer país do mundo e se prestam a que parlamentares e juízes possam se movimentar no exercício de suas funções, ou para o melhor exercício dessas funções e, como gostam de dize, “em sendo necessário”.
O tal “Direito” – putzgrila é o fim – gostava de viajar de primeira classe, furar as filas de embarque em viagens para o exterior com a mulher, com toda a certeza no tal “em sendo necessário” e no regresso com a “missão cumprida” passava ao largo da Alfândega.
Tudo isso tem um nome segundo outro ministro Marco Aurélio Melo – liturgia –. A liturgia da tal suprema corte. Difere na forma, só na forma, na essência é a mesma coisa da liturgia do Comando Vermelho, ou do PCC. Aproxima-se da liturgia, por exemplo, de qualquer banco do mundo, ou laboratório especialista em produção de medicamentos contra gripes.
Nesse diapasão vivemos a temporada da gripe suína. Já tivemos aquela atribuída aos frangos e com certeza teremos a dos canários, dos urubus, a dos beija-flores, tudo na esteira dos cordeiros que William Bonner chama de Homer Simpson.
Corrida às farmácias. E a culpa é do México.
Com transformação do México em estado da federação norte-americana e o tal do NAFTA, tratado de livre comércio que envolve os EUA e o Canadá – o México repito é província, estado – os norte-americanos descobriram que poderiam despejar todos os dejetos industriais, químicos, nucleares, hospitalares no seu mais novo estado. Podiam criar um muro para evitar que mexicanos fossem lá perturbá-los e aproveitar alguns para serviços domésticos, ou funções outras que não aquelas compatíveis com os altos desígnios dos senhores do mundo.
Uma tal Smithfiel Foods mantém a 10 quilômetros da cidade de La Glória, um daqueles povoados onde ainda se toca La Malagueña uma criação de porcos das Granjas Carrol. Foi por ali nesse antro de progresso que se manifestaram pela primeira vez sintomas do que hoje com todas as letras se intimida como pandemia. E foi que um menino de 4 anos, Edgard Hernández contraiu o vírus. Vírus originário de suínos, os populares porcos, em ser humano, pelo menos em tese, mutações genéticas e pronto. Prato feito. Está na coluna de “decorrências previsíveis do progresso”
É só juntar as empresas do setor, os laboratórios que produzem os medicamentos para o combate a esse tipo de gripe e tirá-los da perspectiva de falência.
Uma boa verba publicitária e um ajuste com a Organização Mundial de Saúde, monitorada pelos grandes laboratórios e qualquer William Bonner da vida muda de expressão e assume ares de respeitabilidade e preocupação com o próximo – não tem a menor idéia do que seja isso, mas tem que representar – e coloca todos os cordeiros em fila indiana nem tanto na busca de proteção contra a tal gripe.
Fatura ainda a indústria de máscaras. Pandemia, tantos casos não sei onde, ameaça de morte de tantas pessoas e reflexo na economia, claro. As ações dos laboratórios GLAXO e ROCHE, ambos em baixa, disparam nas bolsas do mundo inteiro. Um médico que viveu semelhante situação na gripe aviária dá conta que passado o pânico forjado, montado, boa parte dos hospitais tiveram que jogar fora mais de 90% dos medicamentos estocados para o combate à gripe. Como não houve a tal pandemia, expirou a data de validade dos ditos medicamentos.
Um golpe desse porte nem Gilmar Mendes, ou Fernando Henrique Cardoso – apesar da familiaridade com porcos, ou porcarias, como a filha no Senado, recebendo sem trabalhar –.
É negócio de bilhões, de fazer inveja a qualquer quadrilha em qualquer canto do mundo.
Só não explicam que as tais Granjas Carroll produzem um milhão de porcos por ano e as fezes e urinas dos ditos são depositadas em tanques de oxidação, ao ar livre e ali vira uma espécie de moradia de moscas. Formam assim que nem nuvens de gafanhotos e depois vão se espalhando pelos quatro cantos dos quatro cantos do mundo.
Os moradores de La Glória uma cidade em nível inferior ao das granjas – solo –, recebe, de quebra, água poluída nos riachos e nos chamados lençóis freáticos. O subsolo está contaminado pelos tanques.
Denúncias? As mais diversas.
Providências. Paciência, alguém tem que pagar pelo “progresso”.
Nos EUA não querem saber das tais granjas. Os governos dos estados – esses com estrelas na bandeira do Tio Sam, o México ainda não alcançou esse galardão – da Virginia e da Carolina do Norte expulsaram a empresa de suas áreas que por conta do NAFTA, foram para o México em 1994. Atanásio Duran é o nome de um deputado que levou documentos desse fato ao Parlamento do extinto México – extinto como país livre e soberano.
Para ficar por aqui, sem considerar outras tantas questões, como a forma como os porcos são criados, a alimentação que recebem, hormônios, antibióticos, etc, tudo para estalar um lombo dourado e suculento no churrasco de domingo, ou do feriado, nos melhores restaurantes em criações de arte dos melhores chefes de cozinha, sem falar que a empresa mantém uma “fundação social” em La Glória, onde aplica uma miséria para disfarçar os crimes que comete.
Obama quando fala em Cuba, Venezuela, Bolívia, etc, fala em “esperamos gestos de boa vontade desses governos para conversarmos”. Quem disse que ele é negro no sentido histórico da palavra? Branco de olhos azuis.
Que gestos de boa vontade?
Pense bem. Um esforço assim de meia hora sem televisão. Que diferença tem o tratamento dispensado aos porcos em La Glória e aos humanos no resto do mundo pela indústria do progresso e dos avanços tecnológicos?
Entra aí a questão das pequenas propriedades rurais em que a criação de animais atende à demanda de cada uma das localidades e pessoas, lógico, mas não proporciona lucros fabulosos às grandes empresas à direita do deus MERCADO. Aí a reforma agrária é mal negócio. Para eles.
As gripes são reflexo do modelo, conseqüência do modelo – político e econômico – e uma especialista no assunto, Dona Miriam Leitão recebe para defender todas as porcarias necessárias aos porcos que comandam os “negócios” dos suínos animais.
É uma grande cadeia. Mas aquela onde deveriam estar os empresários do “progresso”, Gilmar Mendes, o tal “Direito” Daniel Dantas, todos à direita do deus MERCADO ou braços do esquema como a mídia, a grande mídia que vende a idéia de PANDEMIA.
Palavra trissílaba, mas com um efeito devastador para os cordeiros cá embaixo e altamente lucrativo por porcões lá de cima. Soa até assim que nem os Cavaleiros da Távola Redonda chegando para libertar o povo inglês oprimido e o diabo a quatro.
Só que isso é lenda, gostosa de se ler, de se ver, mas o tal “progresso” não. Não tem como um rei Artur arrancar a espada da pedra e Merlin preparar poções mágicas. Os laboratórios em associação com a agroindústria, o agro negócio, os bancos, as grandes corporações, a turma toda, empresários, latifundiários e banqueiros, sumiram com a espada, com a pedra, com tudo e tangem o rebanho de cordeiros no milagre da tecnologia, a tal televisão, entre nós com destaque para a REDE GLOBO e outras menores.
Ah! Tem um trem aí chamado peróxido de hidrogênio (água oxigenada), que mata qualquer vírus ou bactéria aeróbica. É só inalar. Oxiflower em um copo de água fervente, cobrir a cabeça, inalar o vapor e o vírus e liquidado. Pela manhã e à noite. Essa história que água oxigenada é só para tornar louras ou louros algumas mulheres e homens é conversa. Serve para outras coisas também.
E o vírus da gripe suína é muito mais fraco que alguns dos vírus de gripes que anualmente assolam as pessoas no mundo.
A velha fábula do lobo, no caso lobos e os cordeiros. Eles bebem a água limpa lá em cima e para devorarem os cá de baixo, dizem que quem bebe aqui embaixo está sujando a deles. Invertem até a lei da gravidade.
Culpa do Protógenes, do juiz De Sanctis, do MST. É possível que para uma averiguação in loco o ministro dito Direito viaje com a mulher na primeira classe para a eventualidade de qualquer ação na dita corte suprema por aqui em termos de gripe suína.
E tem um detalhe. A chancelaria do estado terrorista de Israel chamou o embaixador do Brasil naquele país criado em terras palestinas, para exigir explicações sobre a visita do presidente do Irã agora dia 6 de maio.
Deveríamos devolver o embaixador deles aqui. A palavra de ordem de Obama não é combater o terrorismo? Os caras assaltam, matam, torturam, estupram palestinos e ainda querem explicações da gente? Essa é a gripe nazi/sionista.
E nem pense que é brincadeira não, mas já criaram um game com o nome de swinefighter.com. Você mata os porcos voadores que rondam e ameaçam o planeta. O negócio consiste em aplicar injeções letais nos tais porcos. Mais ou menos como as injeções letais do tal “progresso” de fezes e urina de porcos.
Se o tal ministro “Direito” for o relator de algum caso relativo à gripe suína o parecer, ou relatório do tal ministro “Direito”, evidente, será OINC, OINC, OINC.
Como nos filmes de Miguel Aceves Mejia, cantando, eliminando bandidos e tudo em seu cavalo branco. Como te llamas? José. Bam, bum! Te llamavas. A diferença hoje é que as balas seriam de material extraído de pernis traseiros.
“Beijar teus lábios quisera/Malagueña minha amada...” Mas a máscara não deixa!
É o “progresso”.
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