A religiosidade é o principal elemento que une os indigenas e suas nações . Suas preces ao Deus de Todas as Nações, o Grande Espirito,
não são para pedir vida eterna ou milagres, nem para não ficarem doentes, pois sabem que isso é impossível, mas que a doença, quando vier, não seja grave.
Eles não se importam com o futuro, pois este a Deus pertence.
Não se importam com o passado porque este não voltará
Não se preocupam em deixar herança para os filhos, pois assim como o Grande Espirito lhes alimentou e proveu todas as necessidades, da mesma forma fará com seus filhos.
Eles conversam com Deus face a face, diuturnamente dele recebem instruçoes através do farfalhar das folhas das árvores, do coachar dos sapos, do miado da onça pintada, do zumbir do vento contra a montanha, do canto do uirapuru.
O Deus de Todas as Nações é um Deus poderoso que não precisa de escrituras inspiradas e nem de profetas para transmitir seus mandamentos. O Deus de Todas as Nações fala com seus filhos sem qualquer burocracia/,sem intermediários. Ele não habita igrejas e nem autoriza pastoes a cobrarem dizimos e ofertas ( o paje trabalha como qualquer guerreiro).
As religiões dos homens civilizados precisam aprender muito com os nossos indigenas da Amazonia, de modo especial com os indios galibis, que viveram doze mil anos sem cometerem um único pecado, um unico crime , uma única guera contra vizinhos . ( a guerra contra os kalipurs foi na realiade um esporte, até agora é esta a versão que adoto )
Pensemos nisto
Ir. Alberto
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